Paixão Rebelde 4

Um conto erótico de Alester
Categoria: Homossexual
Contém 1235 palavras
Data: 31/03/2013 19:00:01
Assuntos: Gay, Homossexual

- Vai vir para o seu tour ou quer que eu te leve no colo?

Dei um sorriso torto, e andei até ele. O meu plano para o reabilitar começa agora.

Ele continua parado por um estante apenas para que o alcance. Não sei o porq mas estar com ele me fazia lembrar como era estar com o Leandro. Eu sei isso com toda a certeza e estranho. Mas era como se ele me passasse tranquilidade e honestidade. Sei lá talvez seja apenas saudades de sexo.

- Então eu sou Pedro Albuquerque e...

- Pode ir parando. Eu disse que te acompanharia em esse "tour" mas não falei que queria conversas com você.

Legal educação nível zero. Tá que eu não podia ser os melhores dos caras mas me tratar com tanta falta de respeito também não da.

- Respeito mandou lembranças né. Disse olho torto pra ele.

- Quer saber que se foda. Disse isso e virou-se e foi embora. Legal minha idéia de tentar "reabilitar" esse ogro não vai ser tão fácil assim.

- Volta aqui garoto. Você esqueceu do que o diretor falou?

Era como se eu estivesse falando com uma porta. Tanto pela educação tanto pela falta de atenção.

Tive que me virar pra achar minha sala que só depois de trocentas tentativas que eu encontrei. O primeiro hora de cinco, O Deus me ajude, era de física, odeio isso, e pra ajudar o professor tinha cara de que comeu limão. Não queria me deixar entrar você acredita.

- Professor eu estava na sala do diretor e eu sou aluno novo. Já estava perdendo a paciência com aquela múmia paralítico. Infantil? Talvez.

Talvez esse cara seja a múmia que o Felipe tenha me falado.

Depois de quase cinco minutos explicando para aquela criatura grotesca com cara de ronaldinho gaúcho misturado com Toni Ramos consegui entrar na sala.

A sala era um grande quadrado branco com duas janelas com vidros escuros, talvez por causa do sol, e pessoas. A pessoas eram normais e todas me olhavam como se eu fosse um bicho. Talvez fosse, o novo bichinho de estimação para aquelas pessoas. Tentava encontrar cadeiras vagas na frente porq não sou muito fã de fundão. Não encontrei. A única vaga e uma na penúltima cadeira. Legal. Além de chegar no meu do ano, atrasado no primeiro dia de aula, vou ter que sentar com toda a certeza entre idiotas. Obrigado senhor.

Caminhei sem olhar muito para as pessoas. Sentei-me e tirei meus materiais. Comecei a ouvir a múmia quero dizer o meu querido professor de física cuja voz me dava um sono incrível. Vocês devem está estranhando já que as pessoas falam tão bem de mim e das minhas notas. Gente era o meu primeiro dia de aula com pessoas totalmente estranhas, em uma cidade estranha, com um clima estranho, em uma escola estranha, com garotos estranhos mas super sexy's. O nada a ver o que eu disse acima. Esquecem.

- Olha só digo uma coisa se o capitão Jigglypuff (olhem no google) te pegar dormindo na aula dele acho melhor você mudar de escola, ou melhor de estado.

Levantei a minha cabeça um pouco apenas o suficiente para pode ver o rosto, e que rosto, de Felipe na carteira a minha frente.

- Não sabia que você era da minha sala. Porq não disse antes a gente poderia ter vindo juntos. Disse com aquele sorriso de derreter até o coração de Cruela.

- Não sabia que você também era do segunda ano. Você tem uma cara de maduro.

- E por acaso eu sou fruta pra está madura. Ele disse num tom tão engraçado que nem levei pro lado da resposta que ele me deu, limitei-me apenas a sorrir.

- Seu sorriso é lindo.

Deu para reparar que ele disse que foi sem querer. Mas bastou apenas aquilo pra de deixar vermelho.

- Quero dizer seus lábios não lindo... quero dizer convidativos quero dizer... esquece o que eu disse. E se virou.

Ele ficou tão fofo com vergonha que até daria um beijo nele. Beijo? Pedro, Pedro você está me saindo mais puta do que imagina.

O restante da aula passou direto. Como a escola é dividida do alas, hoje eu só teria de ciências.

No recreio como não conhecia ninguém limitei-me a andar com Felipe que não é em nada ruim. Ele me contou mais sobre ele. Fiquei sabendo que ele tinha 16 anos, era de câncer, que fazia aniversário um mês antes de mim, era filho único, gostava de filme de terror, sua mãe era advogada, não me falou do pai, também não perguntei. Gostava de rock e sua cor preferida é preto, quer ser médico pediatra.

Depois dele me entregar o sua biografia sentamos na fonte. Não estava com fome e ele disse que também não estava. Não tinha muitas pessoas no local, talvez estivessem no refeitório.

- Mas então como está sendo o seu primeiro dia de aula?

-Sério? Uma bosta.

- Eu sei que minha compania não é das melhores mas também não precisa esculachar.

-Kkk não é por isso. É pelo que aconteceu hoje cedo na sala do diretor.

- O o que aconteceu para te deixar tão assim como você estar?

Ri do que ele falou.

- Nossa você tem tanto talento para me descrever Kkk. Mas agora é sério depois que você foi embora. Eu entrei na sala do diretor e depois do uma blá blá blá e me pediu pra poder ajudar um cara a se comportar melhor.

- Olha eu sei que não sou muito comportado mais também não precisa de tanto. Kkkkk

- Kkk mais não é você esse cara. Disse com ironia. Ele se chama Daniel. E anda com um povo mal encarado.

Nesse momento a feição de fofo e engraçado de Felipe se transformou em raiva e ódio.

- Ele não pode fazer isso com você. Já não basta o que aconteceu da última vez. Pedro promete pra mim que você não vai fazer isso. Promete!

- Você está louco Felipe eu já concordei com isso. E também o que você quis dizer com isso já aconteceu?

- Pedro eu estou falando sério não faz isso. Esquece isso por favor. Fala pro diretor que não vai dar e que você não quer se envolver com essa cara. Por favor. Por mim.

Não sabia o que dizer simplesmente disse que não dava pra voltar atrás a menos que o direto falasse. Ele me disse que irá conversar com o direto e que eu não irei fazer nada.

Achei estranho, muito estranho na verdade. Mas dei de ombros. No fim do recreio. Voltamos pra sala. O Felipe ainda estava falando como o Daniel é ruim e mal e blá blá blá.

No final das aulas reparei como o dia foi cansativo. O Felipe se ofereceu para me levar embora só que não aceitei já que minha mãe iria me buscar. Então ele ficou comigo até que ela chegasse. Quando ela chegou ele se despediu com um abraço. Eu ofereci carona mas ele não aceitou dizendo que seu pai já estava pra chegar. No carro.

- Filho me explica tudo. Que gato de menino é esse.

É. Já até estava com saudade da minha mãe.

\o/

Ei galera. Desculpe mesmo por não ter postado antes e que eu tive um relapso de criatividade esse mês e até pensei em abandonar a história só que pensei bem e acho melhor não. Espero que estejam gostando. Talvez amanhã eu poste a continuação. Obrigado pela leitura.

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Comentários

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Nem ouse desistir! Está perfeita. Encare como um desafio. Nós que estamos acompanhando estamos amando sua história. Esperando pela continuação. Abração!

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nem acredito q li q voce ia desistir do conto,nem apau entendeu?na melhor parte da historia vc para ta louco?pode continuar q eu vou ler eim?hehe nao faz q nem um daqui q escreveu 2 capitulos de o orfanato de linton e sumiu e excluiu a historia,ate hoje sinto falta dela n10 pra vc

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Pode deixar White. Vou desistir não. Esse povo não criatividade o suficiente pra escrever um história fica de palhaçada com as dos outros. A e aliás White eu sou louco pela sua história de verdade.

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