Nós também podemos (4)

Um conto erótico de dani do fe (danidando)
Categoria: Homossexual
Contém 1034 palavras
Data: 14/02/2013 22:14:18

Depois de aquilo se ter repetido algumas vezes e já estarmos completamente acostumados, Fê propôs que passássemos a tomar banho juntos, já que era tão incômodo termos que falar alto para superar o barulho da água e o abafamento do vidro do box.

A princípio relutei um pouco para ficar nu junto com ele, porque meu pau era consideravelmente menor. Aquilo me fazia sentir um pouco inseguro e envergonhado. Mas aquela sensação logo passou, quando vi que, ao olhar para o meu pinto, Fê tinha nos lábios um sorriso satisfeito que eu presumia ser igual ao meu quando via o dele.

Nos nossos banhos em conjunto, nós ensaboávamos o corpo um do outro, sem preocupações. Para nós aquilo parecia muito natural e certo. Diversas vezes nossos paus e bundas se tocavam e esbarravam um no outro, e em nenhum momento nos culpávamos por aqueles que eram acidentes inevitáveis.

Ao final da lavagem, nos secávamos juntos, eventualmente até compartilhando a mesma toalha. Depois íamos para a frente do espelho para pentear nossos cabelos e perfumar nossos corpos. Naquele momento, sentíamos que era aceitável que nossos beijos e abraços resultassem no contato das nossas partes íntimas, porque afinal era necessário estarmos pelados durante aquelas tarefas. Mas depois de as termos concluído, aquilo passava a ser inapropriado, e portanto íamos prontamente vestir nossas cuecas. A partir de um certo ponto, começamos a usar creme hidratante após o banho, o que prolongou um pouco aquele período de nudez compartilhada. Assim como estávamos acostumados a fazer com o protetor solar, também com o hidratante era tarefa do amigo passar nas costas do outro. Porém, diferente do protetor solar, que passávamos enquanto estávamos de sunga, o hidratante era aplicado sobre nossos corpos totalmente nus, e por isso, os nossos bumbuns passaram a ser alvo dos nossos afagos.

Um belo e ensolarado dia, estávamos a sós na minha casa, eu e Fê. Resolvemos pegar sol na beira da piscina, e quem sabe até nadar um pouco. Enquanto passava protetor nas minhas costas, ele propôs que a gente tomasse sol sem roupa. Antes que eu me decidisse, ele arriou de um puxão só a minha sunga e logo pôs-se a lambuzar as bandas de meu bumbum com creme. Aquela nudez ao ar livre me preocupava um pouco, mas em vão, já que o muro da minha casa era alto, o que tornava improvável que alguém nos visse.

Depois que passei protetor nas costas e na bundinha arrebitada de Fê, a gente se deitou para tomar banho de sol. Lado a lado, com nossos paus duros e em riste, ficamos de mãos dadas e conversamos por horas. Minha mente se distraía constantemente do assunto que a gente debatia, por causa da visão tão arrebatadora de seu pênis.

Desde aquele dia, ganhamos mais uma situação em que considerávamos aceitável estar nus: os banhos de sol. Estes passaram a ser bastante frequentes. Pelo que pude perceber, Fê tinha uma forte tendência exibicionista, e gostava muito de tirar a roupa ao ar livre.

Passamos a fazê-lo sempre que possível, ou seja, sempre que estávamos a sós em uma de nossas casas. Porém, se a minha mãe ou a dele estivesse presente, voltávamos aos nossos habituais carinhos de portas fechadas no quarto. Vestindo peças íntimas, é claro.

Determinada vez, quando estávamos peladinhos na beira da piscina, Fê me perguntou como eu beijava as meninas. Pedi que ele esclarecesse a pergunta, ao que ele explicou que talvez ele estivesse fracassando em excitar sua namorada o suficiente para o sexo, o que explicaria sua relutância. Talvez se ele aprendesse a beijar de uma forma mais avassaladora, ela pudesse liberar a xoxotinha.

Disse-lhe que eu não achava meu beijo nada especial, mas me dispus a lhe ajudar. A princípio, pensei que ele queria tirar dúvidas fazendo perguntas. Logo vi que ele queria na verdade uma demonstração prática.

Deitamos de ladinho, um de frente para o outro, e iniciamos trocando selinhos comportados como estávamos habituados a fazer. Logo nossas bocas se abriram e nós começamos a nos beijar de língua. Passamos por um momento de estranheza inicial que logo foi superado, e nosso beijo ficou bem natural e gostoso. De olhos bem fechados, entrei como que num transe parcial, onde eu não lembrava quem eu estava beijando por alguns instantes, o que fez com que eu me soltasse e esquecesse minhas reservas e inibições quanto àquele ato que estava perigosamente próximo de algo homossexual. Mas eu sabia que não o era. Tratava-se apenas de um amigo ajudando ao outro.

Deitados daquele jeito, de lado, nossos cacetes se esbarravam constantemente. Instintivamente eu mudei de posição, deitando em cima de Fê, assim como eu fazia ao beijar qualquer garota estando deitado. Sem jamais interromper nosso beijo, fomos mudando as posições dos nossos quadris de forma a acomodarmos confortavelmente nossos paus, que estavam agora pressionados um contra o outro. Ergui ligeiramente meus quadris, de forma a não por muito peso sobre sua área pubiana, mas ainda assim mantendo o contato. As pernas dele estavam entre as minhas, e meus joelhos tocavam o chão.

Fui surpreendido pela repentina pegada na minha bunda. Cada mão em cada banda, apalpando com firmeza, como eu nunca tinha sentido antes. Aquele susto me fez abrir os olhos, mas não parei de beijá-lo nem um instante. Vi que ele continuava de olhos fechados, totalmente concentrado, provavelmente imaginando que estivesse com sua namorada. Fechei meus olhos e novamente me perdi em sua boca.

Eu estava tão dominado por aquele beijo que nem por um segundo sequer eu parei para refletir sobre o perigo daquela situação. Lá estávamos nós, dois garotos completamente nus ao ar livre, se beijando e se acariciando. E de nós dois, a minha posição era a mais comprometedora. Com minhas pernas abertas, meus quadris suspensos e as mãos de Fê separando as bandas do meu bumbum, eu sentia que meu cuzinho estava totalmente à mostra.

Paramos para recobrar o fôlego depois de vários minutos. Conversamos sobre os aspectos práticos daquela nossa experiência. Chegamos à conclusão de que se tratava de algo difícil de se aprender ou ensinar com palavras, e que deveríamos repetir aquilo muitas vezes mais. Estavam fundadas as bases de mais uma intimidade na nossa amizade.

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