OVERDOSE - Parte 26

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1397 palavras
Data: 27/02/2013 14:17:40

Gente, eu quero deixar bem claro que ambos se amam, e mesmo longe um do outro, esse amor continua em seus corações. Se eles vão ficar juntos, é só aguardar e ver no que vai dar. Mas quero ressaltar que, mesmo o final não sendo o esperado por vocês, ele já estava em minha cabeça desde o inicio, e vocês irão entender a minha proposta. Não estou adiantando nada, e tão pouco criando expectativas. O tal segredo vai vim à tona. Aguardem! Agradeço sempre a todos vocês pelos comentários. Mil beijos meus lindos e lindas.

BOA LEITURA...

- Eu preciso voltar ao Brasil e resolver umas coisas. Ainda não sei quando, mas não queria ir sozinho. – disse Guilherme.

- Se você quiser... Eu te faço companhia. Mas eu queria ir numa condição melhor.

- Como assim? – o Gui se virou pra ele.

- Quero viajar com você para o Brasil, na condição de seu namorado. Você aceita namorar comigo?

O pedido que ele fez, causou certo impacto no Guilherme. Ele sabia que o David era um homem muito especial, mas não nutria por ele um sentimento de amor. Era um gostar gostoso, uma atração que talvez ficasse só na coisa física mesmo.

- David, eu... Acho melhor ficarmos como estamos. Eu prometi pra mim mesmo que não me envolveria mais em relacionamentos longos e sérios. Não quero ser cobrado, e nem obrigado a dar satisfações dos meus passos e da minha vida. Me desculpa, mais...

Antes mesmo que ele concluísse, o outro foi mais rápido.

- Eu não quero te cobrar nada. Só quero estar perto de você. Por favor... Eu aceito todas as suas condições, mas namora comigo.

- Mas não se trata de condições... Para haver um namoro, é preciso existir um sentimento forte pra isso.

- Eu sei. Mas me deixa tentar. Me deixa cuidar de você... Se caso enjoar de mim, é só falar, que eu te deixo em paz.

- Você é insistente hein? – ele riu. – Tá bom! Eu aceito namorar contigo.

Eles deram um abraço e o Guilherme ficou pensando: Eu espero estar fazendo a coisa certa.

- Andrey! Andrey! – berrava a mãe dele, da sala.

- Oi mãe.

- Olha quem veio te ver.

Ele ficou surpreso. Era a Alice, com o seu filho no colo. O bebê já tinha seis meses de vida, e aquela era a primeira vez que ele via a criança.

- Oi Alice. Entra.

- Ôôôô... Como ele é uma gracinha. – dizia a dona Francisca, bajulando o garotinho. – eu vou deixar vocês a sós.

Ela saiu, e ele pediu para que Alice se sentasse. No inicio pintou um silêncio entre eles, mas logo o Andrey pronunciou algumas palavras.

- O que você veio fazer aqui?

- Eu... Bom, eu vim aqui te pedir perdão Andrey. Depois que eu virei mãe, me sinto mais madura, mais mulher... E me sentir na obrigação de vim até aqui, me desculpar por tudo que te fiz.

Andrey olhava dentro dos olhos dela, e via uma sinceridade que ele nunca tinha visto antes, nem mesmo quando ambos namoravam.

- Não há o que perdoar Alice. Eu já esqueci o passado.

- Eu menti pra você Andrey. Não quero que você tenha uma má impressão de mim.

- Mas eu não guardo mágoa alguma. Se é para você ficar tranqüila... Eu te perdôo.

Ela lançou um largo sorriso pra ele, e o beijou no rosto. A Alice era outra pessoa. Mudou-se para casa de uma tia no interior do Rio, onde o custo de vida é mais barato, e decidiu criar o seu filho sem pai, já que este não se importava com o filho. Os pais dela acabou aceitando a criança, e mandavam uma ajuda de custo mensal para ela.

- Posso pegá-lo no colo? – pediu ele, meio sem jeito.

- Claro que pode. – ela lhe deu o bebê.

- Ele é lindo Alice. Parece muito com você. Qual é o nome dele?

- Joaquim. Era o nome do meu avô.

- Que rapazinho mais lindo. – ele brincava com ele, fazendo-o dar um sorriso gostoso e inocente.

Eles ficaram conversando até altas horas. Andrey ficou feliz por ela estar bem.

- E o seu...

- Nós terminamos. Ele respondeu seco.

- Mas vocês dois eram tão felizes juntos.

- Pois é. Hoje ele mora nos Estados Unidos. – quando ele disse aquilo, sentiu uma pontada no coração. Já fazia tempo que não o via, e ainda sim, seu coração continuava o amando. Alice logo percebeu a tristeza em seu olhar.

- Você o ama muito não é mesmo?

- Sim Alice. Acho que vou amá-lo para o resto da vida. Nunca esperava sentir isso por alguém, mas não consigo parar de pensar nele.

Nesse momento o Andrey desabou no choro. Por mais que quisesse esconder, ele estava acabado por dentro, pela falta que o seu amor lhe fazia. Poderia passar mil anos, mas ele continuaria sentindo falta dele.

Ela o abraçou, confortando ele. Ficaram conversando por mais um pouco, até Alice se despedir.

- Obrigado por tudo Andrey. E se o ama tanto, lute por ele. Se tiver que perdoá-lo por alguma coisa, então faça! Mas não sofra mais. Vai à luta pela sua felicidade.

- Eu que te agradeço por tudo. Pode deixar Alice. Cuida-se viu? – ele beijou a testa do bebê, deu um beijo no rosto dela e a mesma partiu dali.

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- Você não vai escapar. Você não vai escapar. – o Bernardo andava de um lado para o outro no quarto, repetindo aquelas palavras. – Eu fiz de tudo para ter você, e é assim que me retribui? E o que sentia por mim na adolescência? Eu sei que este amor está guardado em seu coração e você vai voltar e ficar comigo. Eu sei disso.

Ele parecia um maluco transtornado, falando sozinho. Estava enlouquecido com a ausência do Guilherme. A sua obsessão por ele, estava ficando fora de controle.

- Eu vou te esperar meu amor. Vou esperar o tempo que for preciso.

Enquanto isso na casa da Lívia...

- Poxa Dinho, eu queria tanto que o meu amigo viesse a minha festa.

- Mas se ele não puder vim, aposto que vai te ligar. Ele nunca esqueceu.

- Eu sinto tanta falta dele. – disse ela meio triste.

- Eu também. Mal posso esperar para o dia da sua volta e poder abraçá-lo de novo.

- Amigo... Será na semana que vem. Na sexta-feira. Eu só chamei algumas pessoas da faculdade.

- Se precisar de ajuda, é só avisar. Ah! Você falou com o Andrey?

- Sim. A princípio eu não ia chamar ele não, mas gosto muito dele, mesmo sabendo que foi tão burro em deixar o meu Gui. Ele confirmou que vem.

Ela estava empolgada com a sua festa de aniversário. Todos os anos, a Lívia reunia os seus amigos em sua casa, para dar aquela festa especial.

- Sabe qual vai ser a minha surpresa para este ano? –dizia ela toda empolgada.

- Me conta!

- Vou contratar um Gogo Boy e uma Gogo Girls.

- Uau! Arrasou bonita! Vou ficar louco na sua festa. – disse ele rindo.

- Beijo amigo, mais tarde nos falamos.

- Beijo gata!

*******************************************************

Enquanto isso em Nova York, Guilherme saía com a tia para irem ao Shopping.

- Você tem certeza que a Lívia vai gostar desse presente?

- Absoluta querido! Eu queria estar lá para vê a cara dela de surpresa quando lhe vê.

- É só vim comigo tia.

- Não meu bem. Eu preciso ficar e resolver algumas coisas... E sem falar que meu bofe americano quer fazer uma viagem comigo.

- Hummmm... Bofe americano é? A senhora não dá ponto sem nó hein dona Paula?

- E eu sou boba? É ruim hein? Tenho mais é que aproveitar mesmo. Depois que eu ficar uma velha caquética, não darei mais conta do recado. Se bem que, mesmo quando eu estiver com oitenta anos, ainda estarei transando.

- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... A senhora é louquinha.

- Você não contou nem mesmo para sua mãe.

- Não tia. Quero fazer surpresa a todos. Vou chegar bem no dia da festa da minha amiga, e o David vai comigo.

- Jura? A coisa está seria mesmo hein?

- Ele é um rapaz bacana tia.

- E o outro? Você já esqueceu?

- O Andrey já é passado. – ele não disse aquilo com total convicção, pois ele sabia que no fundo, ainda o amava muito.

Como será este reencontro entre o Guilherme e o Andrey, depois de tanto tempo? Agora ele está mais maduro e num novo relacionamento. Qual será a reação do ex, quando vê-lo de surpresa com outro? E o Bernardo? Como vai receber a notícia?

Continuem lendo o conto...

CONTINUA...

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Comentários

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Estou gostando do rumo da história, antes eu não ia muito com a cara do Gui, mas agora estou adorando ele, virou um homem de verdade. Me decepcionei com o Andrey, achei ele bundão demais e o Gui merece alguem que o proteja, que cuide, goste dele. Confio em você e sei que vai dar uma reviravolta nessa história. Grande abraço.

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Quanta coisa pra acontecer... Parabéns pelo conto. Está mantendo o suspense sem ficar cansativo. É 10.

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Nossa não quero perde por nada o proximo capitúlo.

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mais um excelente capítulo,só nos resta aguardar!!!!

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ansiosissima pela continuação, 10

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Não sei sou uma pessoa um tanto quanto orgulhosa, no lugar do Gui acho que jamais perdoaria o Andrey, se bem que orgulho não trás felicidade, mas espero que o Andrey sofra bastante, o Gui também, pois ainda ama o Andrey, mas quero ver sangue e tripas em relação ao Bernardo.

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Eita que a surpresa não vai ser so pra livia não.10

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Acho que uma boa estória e admirável. Tem que ter um final não esperado. Se a estória tem um final previsível, que já sabemos como vai terminar. Não faz sentindo acompanhar e nem dar prazer de ler. Andrey e Gui ainda se amam. Mas não sei se ficarão juntos. Agora com o David... Fica tudo mais difícil. Ansioso pelo reencontro. Continua.

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Muito ansioso pelo próximo capitulo.

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