Meu primo do Interior #14

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 2877 palavras
Data: 25/02/2013 21:58:12

- Gabriel, espera aí cara. Conversa comigo...

- Você é muito impertinente garoto.

Vesti minha cueca e desci em direção a cozinha afim de beber água e me recuperar. Ao colocar meu pé nos primeiros degraus da escada, ouvi uma movimentação na sala: meu pai e sua esposa estavam dançado lentamente agarrados sem nenhuma música ao fundo. Eles estavam se recuperando do todo o turbilhão de emoções e informações que receberam. Me sentei na escada e fiquei assistindo aos dois lá. Eles se olhavam e sorriam, logo depois meu pai chorava e ela o consolava. Algum tempo atrás, eu não suportaria ver meu pai com outra mulher a não ser minha mãe, achava que aquilo seria uma traição, mas com o tempo aceitei, pois, ela o faz muito feliz. Voltei para meu quarto e me deparei com Enzo sentado na cama olhando para a porta me esperando voltar. Ele tentou falar alguma coisa, mas confesso não prestar atenção e não entender. Apenas peguei meu shorts, vesti e desci silenciosamente as escadas novamente. Meu pai estava na cozinha com sua mulher, então passei despercebido pela porta. Subi para o topo do prédio, e fiquei novamente a olhar o movimento. Cansado de relembrar, e olhar tudo ao redor, me sentei em cima da saída das escadas. Raramente alguém me acharia ali em cima, pois, quem irá olhar para trás e para cima assim que sai das escadas ? Ali sentado próximo das antenas fiquei rindo de tudo, o sexo, o shopping, o quase acidente, o incidente com meu tio até que ouvi um barulho na porta:

- Vem, vem - risos - aqui ninguém vai nos ver ...

- Você tá gostosa Mari. Ta demais !

- Me beija, me beija ...

- Claro, vem cá.

Eram dois adolescentes na puberdade loucos para transarem pela primeira vez. Eu sei que era errado, mas fiquei ali em cima sem me pronunciar assistindo o amadorismo de ambos. O garoto tremia mais que ela, e estava com vergonha em estar excitado. Era ilário vê-los ali; estavam colocando um pouco de animação na minha tarde conturbada.

- Não coloca a língua tão no fundo - disse a garota já de sutiã e calcinha.

- Claro amor, desculpa - o garoto começou a desabotoar seu shorts, mas parecia que tinha emperrado o botão e ele forçava para tentar abrir.

- Ei ei ei, esperem ai garotos ! - disse Enzo ao entrar sorrindo.

- Ah Não Enzo ! Logo na melhor parte ? - Gritei rindo bastante ...

Os dois garotos que já estavam envergonhados com a presença de Enzo, se surpreenderam ainda mais ao me ver no alto os observando e nada responderam, apenas ficaram muito envergonhados tentando se vestir.

- Não liga pra gente não - disse Enzo - agente vai namorar ali em cima e vocês fiquem a vontade aqui ...

- Vem amor ! - gritei.

Assim que Enzo virou as costas, os dois saíram correndo envergonhados e eu caí na gargalhada.

- Credo Gabriel, você ia ficar assistindo os dois transarem ?

- Estava divertido, aliás como me achou aqui ?

- Seu pai me disse que você sempre vem aqui. Você me ajuda a subir ?

- Me dê sua mão...

- Essa cidade é grande !

- É Enzo...

- Posso ? - disse ele ao sinalizar que se deitaria ao meu lado.

- Claro, vem cá...

- Me desculpa Gabriel, eu vou ser mais paciente. Fico te pressionando, ainda mais porquê o dia foi longo e eu nem me importei...

- Tá tudo bem Enzo - interrompi - uma hora ou outra eu ia ter que te contar.

- Mas não precisa me contar agora Gabriel, só se você quiser e quando você quiser... Eu prometo respeitar o seu tempo e ...

- Eu quero te contar Enzo - interrompi novamente - já te disse ...

- Tá tudo bem ?

- Claro que está tudo !

- Então me diz, que garoto é esse.

- O nome dele era André. Minha primeira paixão...

- E ? Continua ...

- Espera cara, não ta vendo que eu estou me esforçando ?

- Me desculpa, agora continua ...

- Você não tem jeito mesmo hein ?!

- Eu não disse nada ...

- Então tá, como eu ia dizendo, Ele foi a minha primeira paixão.

- E como é que vocês se conheceram ?

- Bom, eu tinha acabado de me mudar de uma escola para outra. Me mudei pra uma sala em que eu era o único estranho, todos se conheciam menos eu. No meu primeiro dia, eu vi ele: o garoto mais bonito da escola, o mais popular. Ele chegou na porta da sala sendo seguido por diversas garotas e seus amigos. E eu o olhei, assim como ele. Ele então foi se sentar e durante o caminho até sua carteira permaneceu me olhando.

- Foi assim ? A primeira vista ?

- Mais ou menos, pois, durante semanas ele nem dirigiu o olhar para mim e eu passei a odiar ele. Ele era o tipo de garoto bagunceiro sabe ? Daqueles que zoavam e caçoavam de todos, ele não tinha limites e eu passei a ignorar ele. Durante meses sem nunca falar com ele, minha única lembrança de que ele existia era durante a chamada.

- Sei, sei ...

- Até que em um Belo dia chuvoso, a sala estava bastante vazia, e os amigos dele tinham faltado. Ele veio então e se sentou ao meu lado. Neste único dia, conversamos a aula toda e não produzimos nada. Era impressionante como agente conversava e o assunto não acabava. Parecia que agente se conhecia a um bom tempo. Nós eramos bastante diferentes, em questão de gosto, e etc, mas estávamos nos dando muito bem. Infelizmente o dia passou voando, e fui embora no caminho chutando pedrinhas de felicidade. Eu voltava à pé e o caminho foi demorado. Eu não conseguia me afastar da escola, e só consegui ir embora ao vê-lo desaparecer no horizonte.

- Nossa, porque eu estou com tanto ciúmes ?

- Você quer que eu pare ?

- Não ! Agora continua...

- Tá bem, é... Onde eu estava ?

- Na parte em que...

- Lembrei - interrompi - No outro dia eu cheguei ansioso na escola, eu não tinha nem conseguido dormir pensando nele e não aguentava de saudade. Eu sabia que eu gostava de garotos naquela idade, mas nunca tinha ficado com um. Quando eu cheguei na escola, eu fiquei o procurando, e quando eu o vi entrando na sala e fui cumprimenta-lo ele fingiu que nem me conhecia. Me sentei na minha mesa e fiquei muito desapontado. Por varias vezes eu segurei o choro até de fato ir ao banheiro e desabar. Depois de cerca de vinte minutos no banheiro, mandaram alguém atrás de mim para ver se eu estava bem, e para minha surpresa ele quem tinha vindo: " Você está bem Gabriel ?" respondi para ele "Estou sim, era só um mal estar"... Ele então me esperou no lado de fora do banheiro e assim que eu saí, ele segurou meu pulso e falou que tinha ficado preocupado. Me soltei dele educadamente, bati minha mão no seu ombro e fui embora.

- E aí cara, o que aconteceu ?

- O que aconteceu ? Eu resolvi ignorar ele, e assim foi até o meio do ano. Eu já estava esquecendo ele quando ele se sentou atrás de mim e ficou puxando assunto. Desta vez ele tinha trocado os amigos dele pra ficar comigo conversando, o que gerou raiva dos amigos dele comigo. No Recreio, ele tinha ido ao banheiro quando os amigos dele se aproximaram e começaram a me bater, eram três e eu nunca fui de briga, mas, acabei batendo bastante neles sem saber o porque. André veio correndo e separou todos nós. Brigou com seus amigos inclusive e perguntava se eu estava bem. Fomos todos a Secretaria, e fomos todos suspensos. Eu não avisei meu pai sobre a briga, tão pouco sobre a suspensão. Ele me levava para a escola, e eu ia visitar minha mãe no cemitério. Durante os dois dias de suspensão eu ficava conversando durante todo o horário de aula com ela. Depois da suspensão, no primeiro dia de aula ele se sentou perto de mim novamente, e estudamos juntos. Eu agia normalmente perto dele, gostava muito da presença dele e não faria nada que o fizesse se afastar de mim. Eu pensava que eu era o problemático e que esses meus pensamentos eram loucura, e que entre agente ia ser apenas uma grande amizade. Eu realmente achava isto, sem malícia alguma.

- Você detalha muito Gabriel !

- Você pediu para eu contar, agora escuta ué !

- Continua amor - Enzo me abraçou mais forte neste momento.

- Eu acho que já deu Enzo. Acho que não quero mais contar ...

- Ah cara, que pena, mas tudo bem então.

- Quer saber, agora eu vou até final ...

- Assim que se diz, agora diga ...

- Ta certo. Teve um dia que foi marcado um trabalho em grupo e nós dois resolvemos fazer em dupla. Ficou combinado de eu ir na casa dele para fazermos juntos e assim procedeu. Meu pai me levou na casa dele, e ele estava sozinho em casa. A mãe dele tinha ido ao mercado comprar algumas coisas para fazer alguns sanduíches. Assim que apertei a campainha, ele abriu pelo interfone e eu entrei sozinho até a porta da sala. Quando ele abriu a porta, eu comecei a espirrar. Ele tinha passado muito perfume, e meu nariz coçava muito com aquilo. Começamos a fazer o trabalho e terminamos em cerca de meia hora. Depois de terminar, fomos pro quarto dele jogar vídeo game. Eu estava perdendo feio, e ele jogava de modo mais fácil para que eu pudesse vencê-lo. Logo a mãe dele levou alguns sanduíches e suco para nós, que comemos fazendo algazarra. A hora estava passando e eu tinha que ir embora. Meu pai ligou na casa de André e disse que me pegaria em meia hora, e neste momento ficamos no quarto ainda jogando. Eu já estava triste por ter que ir embora e resolvi dizer algo pra ele: " André, você é meu único amigo, sabia ? " ele então respondeu, " Sério ? E você é meu melhor amigo !" depois de ficar bastante constrangido com o depoimento de André, falei pra ele para descermos e esperar pelo meu pai. Quando eu me levantei, ele se levantou em seguida me pegou na mão e eu olhei para ele. Ele estava com os olhos fechados, muito forte, e disse para eu esperar um pouco, também de olhos fechados. Soltei minha mão da dele, e fiquei o olhando meio assustado. Ele então ficou envergonhado e me pediu desculpas e me chamou para descer para esperar meu pai. Eu tomei coragem então e disse pra ele que gostava dele, e ele se surpreendeu bastante.

- Vocês se beijaram ?

- Sim, foi meu primeiro beijo com um garoto. Nunca vou me esquecer daquilo.

- Ai ai ai ...

- Não precisa ficar com ciúmes cara, eu tinha dezesseis anos !

- Continua Gabriel, Continua...

- Ah, não aconteceu muita coisa, agente se beijou e logo em seguida nos olhamos envergonhados um para o outro. Desci correndo as escadas, me despedi da mãe dele correndo também e fui pro carro do meu pai que estava bozinando lá fora. Eu ainda pude ver ele dando tchau da janela do quarto dele, e por pouco não consegui disfarçar com meu pai... Não consegui dormir nada, e no outro dia na escola, lá estava ele, sentado logo atrás de mim me esperando entrar. Tentamos disfarçar os olhares, e ficamos a aula inteira conversando por bilhetes. No Recreio íamos escondidos na sala do zelador e nos beijávamos, e foi num desses beijos que ele disse que me amava. Eu me emocionei pra caramba quando ouvi ele dizer aquilo Enzo, e ele também acredita ? - neste momento, lágrimas saíram de meus olhos.

- Continua Gabriel, me conte ...

- hunpf, eu também disse que amava ele naquele momento e ficamos curtindo nós dois lá dentro. Os dias foram se passando, e agente estava cada vez mais próximo. Tínhamos marcado de ir no cinema juntos, e combinamos de não fazer nada em públicos. Íamos assistir o filme "Os Fugitivos" que era uma estreia na época. Ele tinha ganhando um celular novo do pai dele, e estava me ligando para que eu olhasse para o outro lado da rua para vê-lo. Ele estava lindo. Muito bem vestido, e ele estava fazendo academia então seus primeiros músculos estavam aparecendo - comecei a chorar.

- Gabriel, tá tudo bem, não precisa me contar mais ...

- Não cara, eu vou contar. Eu vou até o fim agora - enchuguei minhas lágrimas e respirei bem fundo.

- E-eele era tão novo Enzo. Agente não viveu nada.

- Tá bom cara, já chega deste assunto.

- Não Enzo. Eu preciso, nunca contei isto para ninguém, eu preciso deste desabafo.

- Mas Gabriel ... - Enzo me abraçou forte e deixou eu prosseguir.

- Ele atravessou a rua Enzo, muito cuidadosamente ... Mas ... Aquele carro ... Aquele carro Enzo, bateu em outro carro, e este mesmo carro, foi na direção da calçada bem onde o André estava. Ele já tinha atravessado, já estava chegando pra perto de mim, agente ia assistir o filme cara, e depois viver normalmente. Aquele carro... Aquele carro... A droga daquele carro tirou ele de mim, sem mais nem menos. E eu vi tudo e não pude fazer nada. Eu me aproximei dele e ele estava agonizando no chão... As pernas dele Enzo, as pernas dele estavam quebradas, os ossos... Estavam reviradas, tortas ... O ouvido dele sangrava muito e... Eu não consegui chorar. Eu pensei que ...

- Gabriel, pra mim já deu. Eu...

- Eu pensei que aquilo era um pesadelo, eu mexia no corpo dele e ele tremia muito. Eu não consegui me despedir dele, ele ... Ele morreu no meu colo cara, olhando pra mim, os olhos dele estavam cheios de lágrimas, ele estava ensanguentado... Ele ... Ele morreu me segurando, me segurando os braços, apertando forte mesmo. Eu abracei ele ali no chão cara, e o corpo dele desprendeu dos membros inferiores. Muita gente fez uma roda em torno de mim, e eu não conseguia chorar cara, eu não consegui...

- Gabriel, eu não sabia !

- Ele foi sumindo, as mãos dele se soltaram de mim, e ele ficou pálido... Eu me levantei do chão repleto de sangue dele, e comecei a olhar em volta, e ninguém me ajudou. Eles só ficavam me olhando com cara de pena. O meu amigo estava morto ali no chão e nenhum filha da puta de bombeiro tinha chegado. Eu olhei em volta e vi o motorista caído no chão próximo do carro, e eu peguei o macaco do carro dele, e bati nele, eu queria matar ele... Eu quase desfigurei o rosto dele quando alguém me segura. Eu me soltei dos braços daquele homem e me sentei do lado de André. Eu coloquei a cabeça dele no meu colo, e fiquei acariciando a cabeça dele. Tinha um buraco na cabeça dele Enzo, um buraco... Os bombeiros demoraram pra chegar e eu não deixei eles pegarem o André. As pessoas em volta ficaram me olhando, como se estivessem esperando eu chorar, mas eu não conseguia ...

- Para Gabriel, você ta chorando muito, não dá nem pra entender o que você diz...

- Eu devo essas lágrimas pra ele Enzo, é o mínimo... Eu fui na ambulância com o André, ou melhor, com as partes dele... No hospital eu fui espancado pelo pai dele sendo acusado pela culpa, e depois fui expulso do hospital por ele. Eu não pude ir no enterro, não pude ir no velório, eu não sei pra qual cemitério ele foi, eu não sei nada ... Eu desaprendi tudo depois que ele se foi. Eu fugi de casa, e procurei por todos os cemitérios, lápide por lápide o nome dele, mas sem sucesso algum. Eu deixei de acreditar em Deus quando ele se foi. Deus não ficou do meu lado, apenas complicou ainda mais as coisas... Eu não me despedi dele Enzo, eu não ...

- Eu tô aqui agora Gabriel...

- Eu não tenho nada dele, não tenho foto, carta, nada, apenas lembranças. Eu não quero esquecer jamais dele. Ah ! Eu tenho sim uma coisa dele. Eu guardo até hoje as entradas pra aquela droga de filme que eu não tive coragem de assistir até hoje ! 19 de junho de 2010, foi capa de jornal em Goiânia. Não consegui ler a matéria que segundo muitos foi emocionante. Diz que o jornalista me cita na matéria, como um delinquente que tentou matar o motorista, mas eu não ligo, eu fiz aquilo por impulso. Fui preso em um abrigo para infratores, reprovei na escola e perdi metade de mim. Como Deus, um ser tão justo, poder tirar um garoto que eu convivi seis meses, namorei nem por duas semanas assim, tão derrepente ? Eu não pude dizer adeus pra ele Enzo, não pude.

- Você já tentou procurar os pais dele ?

- Eles me acham culpado, me odeiam, se mudaram de casa e eu não sei onde eles estão... Eu só queria poder ver o túmulo dele cara, só saber que ele esta ali em baixo, perto de mim...

- Chega Gabriel, eu não consigo ouvir mais nada ! Não quero mais chorar, e nao quero te ver chorando. Eu sei que você ainda ama ele, mas ele me mandou aqui, pra te proteger, pra te amparar, pra cuidar de você. E é isso que eu vou fazer, me abraça Gabriel, me abraça forte !

Nota ao Leitor: infelizmente tive a necessidade de escrever isto, e peço desculpa a todos pela a demora para postagem, foi bastante difícil escrever e por três vezes desisti de escrever. Finalmente aí está o texto, sem alguns detalhes dolorosos demais para mim, e bastante resumido, então não liguem para eventuais erros gramaticais, pois nao tive coragem de revisar o texto.

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Comentários

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Cara esse capítulo é muito triste, ele deveria ter despedido dele. Mano eu tô chocada

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Gabriel, amei seu conto! Caso você queira, pode me passar teu email? Sei que sou um bobo, e essa última parte me fez chorar. Teu conto me prendeu tanto, que hoje, todos lá embaixo comemorando meu aniversário e eu aqui em cima lendo teu conto.

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Tu me fez chorar... O conto está fantástico, sem palavras.

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Simplesmente Genial e emocionante. Chorei muito mesmo

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Perfeito e muito triste ao mesmo tempo cara...

Fiquei aqui lendo, estático, sem reação alguma, mas entendo um pouco da sua dor, pois perdi minha mãe de forma súbita também, é como se perdessemos o chão sob nossos pés, mas temos que tocar a vida pra frente, espero que vc fique bem depois desse desabafo e sempre tenha alguém velando por ti, como sei que as nossas mães faem por nós!

Grande abraço, meu caro!

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descobri o conto e ñ consegui mais parar de ler.Extremamente emocionante.Só comento os contos que realmente gosto,então............bjs qtnho.

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minha nossa...sem ter o q dizer a tu!!! mais foi lindo o q o enzo te disse!!! :) .. vc escreve muito bem, e me sentiria honrrado se um dia o veneravel escritor me de-se a honrra de conhece-lo!! :)

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Coitados dos meninos, acho que eles nunca mais tentaram sequissu em locais públicos kkkkkkkkkkk. Também não consegui segurar as lágrimas, certeza que com essa perda Enzo veio pra te ajudar, te amar, te encher a paciência, agradeço por ter dividido algo tão difícil da sua vida. Enzo poderia ficar bravo por querer lembrar do André, porém ele foi muito compreensivo. André partiu feliz por ter perdido o medo de te amar quando trocou a bagunça para ficar perto de você. Nem preciso dizer que sua história é muito gosta de ler,um abraço de tamanduá ;) <Everywhere I'm looking now/ I'm surrounded by your embrace/ André I can see your halo/ You know you're my saving grace/You're everything I need and more/ It's written all over your face/ André I can feel your halo/ Pray it won't fade away/ I can feel your... Oh, Can see your.... HALOOOOOO!>

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Nossa cara, eu chorei aqui, não imagino a dor que vc sentiu e sente com isso, mas agora vc tem o Enzo que Deus colocou na tua vida substituindo o André, não quero que vc esqueça disso, mas as melhores lembranças de vcs dois só vc tem e sabe o valor que elas tem em sua vida. Essa sua história é muito linda e emocionante :') Muita força aí cara! :)

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Parabens excelente to emocionado aqui,ótima escrita

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Kraca vei fffoi ttenso n tteve como nao chorar

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Nossa, cara.... Fiquei sem palavras! Estou com lágrimas nos olhos. Você se superou, parabéns pela força que alcançou para relatar esse dia fatídico... Ganhou meu respeito, e se antes eu já gostava do seu conto, agora o amo! Obrigado pelo excelente texto! Força, irmão.

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