Segredo de um estranho- parte 4

Um conto erótico de Luizinho
Categoria: Homossexual
Contém 1797 palavras
Data: 03/02/2013 01:49:16

GENTE PARA QUEM NÃO ME CONHECE SOU O MESMO AUTOR DO CONTO "O ÓRFÃO" ENTÃO QUEM ACOMPANHA O MEU CONTO LÁ, LEIAM ESSE TAMBÉM, BJS A TODO E VOTEM E COMENTEM MUITO.

-O que vai ser divertido? – alguém estava na porta da sala, fazendo que eu e minha prima olhássemos ao mesmo tempo.

Era o Douglas, que graça a Deus estava vestido com uma camiseta polo meia larga e uma calça jeans.

-Nada que é do seu interesse- Gritou minha prima nervosa.

Não entendia o porquê, ele não tinha perguntando nada de mais.

-É uma festa para os calouros. - falei calmo, olhando para ele, o que deixou minha prima mais irritada ainda.

-Não precisa dar explicação nenhuma para ele, Luizinho.

-Bem acida essa minha irmãzinha em. – Ele falou com um sorriso glorioso na boca, o que fez minha prima solta uma bufada de ódio.

- O que você quer?- ela falou tentando se acalmar.

-Calma maninha, quero leva o nosso priminho para comer, a mamãe deixou.

Eu olhei para Sofia, pedido ajudar.

-Ele só vai se ele quiser. – Ela fala tentando me defender.

Então ele olhou para mim e com muita calma ele falou.

-Se quer almoçar na companhia do seu primo?

Não tinha como eu fala não, automaticamente falei sim. Ele deu uma olhada gloriosa para sua irmã, que olhou revoltada para mim e foi para seu quarto, mas antes falou.

-Cuidado com esse ai, ele costuma tira o coro, para depois secar.

O Douglas só deu uma piscada para ela. Eu estava serio, muito corado.

-Pronto, agora podemos ir? Lembra-se de que eu te falei que queria conversar.

- Sim... Mas deixo trocar de roupa. - falei me virando para ir para meu quarto, mas ele me parou antes.

- Não, está ótimo assim, e eu to morrendo de fome, vamos.

Ele era muito mandão, isso já dava para perceber. Fechei a cara e fui com ele.

Quando entramos no carro, o clima era tenso, mas ele permanecia com a mesma expressão de sempre. Como ele conseguia ser lindo daquele jeito, e o seu modo de ser ainda o deixava melhor. Puts, por que eu pensava assim dele, queria sentir ódio, ou algum sentimento contrario.

-Então tem uma festa para você ir já?

Ele falou olhando para o transito e quebrado o silencio.

-Sim, tenho que me enturmar.

Falei dando um sorriso, e ele franziu e testa.

-Bom, a onde vai ser?

Falei o local, que já tinha decorado.

-Como foi seu primeiro dia de aula?

Eu estava surpreso pelas perguntas deles, estava tentando puxar conversa, mas achei estranho o seu modo. Não era o jeito dele, ser simpático.

-A foi bem, apenas trombei em um bebedor de água e cair na frente da metade da faculdade.

Nessa hora ele olhou para mim serio.

-Você se machucou?

-Não.

E sua expressão mudou e ele começou a rir, muito alto, sua risada era um som estranho, não era ruim, mas estranho.

Eu estava serio e o fuzilei ele com os olhos, mas não demorou muito tempo e o riso dele me contagio, e ri junto.

-Pronto, chegamos.

Ele parou o carro na frente de um restaurante, o cheiro encheu meu nariz, e me deu água na boca.

Descemos e formos sentar em uma mesa. Fizemos o pedido, e rápido chegou a comida, o cheiro era tão bom quanto o conteúdo. Comi demais e ele também.

-Nossa, nem sei se consigo levantar de tanto que eu comi- eu falo limpado os lábios com o guardanapo.

Ele riu da situação, estava diferente, gostava do jeito dele assim. Parecia outra pessoa.

-Vai engordar, depois quero ver para arrumar uma namorava.

-Você faz academia?

Pergunta boba, claro que ele fazia. Mas era estranho fala de mulher com ele.

-Sim, 4 vezes por semana.

-Queria fazer também- Falei com um pouco de timidez.

-Ok, amanha a tarde se prepare que eu vou te levar lá.

Ele deu uma piscada, o que me deixou corado, e tentei desvia o assunto. Olhei para ele e falei.

-Me fale um medo seu?

Ele me olhou de surpresa e rebateu?

-Medo? Não, me fale um medo seu.

-Eu perguntei primeiro.

Ele me olhou de canto de olhos e falou.

-Só falo o meu se você fala um seu.

-Ok, tenho medo de água.

Ele riu alto, e falou.

-Como assim água? Se não toma banho?

-Claro que eu tomo banho, to falando de rio, piscina, mar.

-Por quê?

-Trauma de infância, me afoguei em um rio quando era pequeno.

-E quem te salvou?

-Um pai de um amigo meu. Agora fala o seu.

-Eu tenho medo de mim mesmo.

Ele falou com receio. Eu olhei curioso para ele.

-Como assim?

-Tenho medo do que eu posso fazer com as pessoas, posso ser perigoso.

-Vishi, você é então um o vilão.

-Posso ser.

Ele falou serio, e não disse mais nada.

Pedimos a sobremesa e perguntei.

-Posso te fazer uma pergunta?

Ele franziu o cenho e disse sim.

-Por que você é tão diferente lá na sua casa.

Ele ficou com uma cara seria, parecia que estava tentando achar algumas palavras, mas sabia que eu tinha indo longe demais.

-Acho que é um modo de defesa.

-Você tem que se defender de que? Eles parecem ser muito bons.

-Vamos parar com essa conversa, não gosto de falar nisso.

Ele falou olhando para seu copo de doce, ele estava magoado, e eu fui burro o suficiente para deixa-lo assim.

-Bom, vou pagar a conta, me espera lá no carro.

Ele sempre controlador, eu foi para onde ele mandou. Ainda me perguntando o por que dele não gostar da sua família. Eu gostava do Douglas brincalhão, divertido, sorridente. Era muito melhor que aquele que eu conhecia de primeira.

Ele chegou, mas tinha voltado a ser o Douglas irritante, eu tinha conseguindo estragar o dia, eu era muito idiota.

A viagem de volta para casa, ambos ficamos em silencio. Eu estava aborrecido, chegamos e fui direto para o meu quarto, sem olhar para ele.

Arrumei-me para a festa, decidi esquecer o Douglas, alias não era nem para ta pensando nele. Olhei-me no espelho e vi que estava razoável. Nunca me achei feio, mas não era um Deus grego como o... Não podia pensar no Douglas, não.

-Vamos? – minha prima entrou no quarto me dando um susto.

Ela parou na porta e ficou me olhando e falou.

-Nossa priminho, se eu soubesse que era tão lindo, eu largava o Ricardo e ficava com você.

-Ricardo?- Eu olhei assustado para ela, devia ser o seu namorado, mas ela nunca tinha me falando dele.

-É meu namorado, eu não te falei por que minha família não sabe dele.

Ela falou olhando para o chão, aquela família era diferente.

-Entendo, mas por quê?

-Minha mãe fala que ele é mal influencia.

-Ele é?

-Não, minha mãe que não confia nós meninos, só por que ele não estuda e é pobre.

-Ela falou isso?

-Não, mas ela já falou que quer que eu case com um rico, e de boa família.

-Que século sua mãe está?

-Vai fala isso para ela.

-Ela tem que deixar você decidir a sua vida, não vai ser ela que vai casar com ele.

Sofia não falou nada, só ficava olhando para o pé.

-Vamos? O Ricardo vai está lá?

-Sim.

-Então vou conhecer ele.

Demos um abraço, ela já era uma grande amiga.

No caminho pensei de novo no Douglas, por que ele era tão misterioso assim? Qual era o segredo dele? Sentia mal por isso.

-Chegamos, algum problema Luizinho?

Olhei rápido para ela e mudei a cara, me coloquei em postura e sair do carro.

-Claro que não, que venha a festa.

-Vou te apresentar as minhas amigas.

-Eba!

Nós rimos e eu vi a festa, era uma casa grande, nós iríamos ficar no jardim, estava bem iluminado. Tinha musica eletrônica tocado, tinha um monte de gente de roupa de banho. Foi ai que vi a piscina, me deu um arrepio. Mas olhei para outro lugar para me distrai, tinha muitas gatinhas, sim era isso que eu precisava.

-Olha o calouro, que bom que você veio.

O Eduardo apareceu e minha prima falou.

-Luizinho vou atrás do Ricardo, quer ir junto?

-Não, eu vou ficar bem.

Falei e dei uma piscada para ela, olhei para o Eduardo e disse.

-Vamos festar.

-Bom, mas primeiro deixo te apresentar para os veteranos.

Eu conheci quase que a festa toda, estava muito boa. O Eduardo me parecia um bom amigo, ai que estávamos perto da piscina e uma menina veio falar comigo.

-Oi moço.

Nessa hora os meninos que eu estava conversando me deixou a sós com ela.

Ela era bonita, tinha os cabelos castanhos, olhos pretos, um pouco baixinha e tinha um corpo bonito, seu nome era Monique. Conversa vem e tal, eu chego mais perto e peço um beijo, ela deu uma risadinha e deu sinal verde, fiquei com ela. Mas o que me assustou muito que quando fechei os olhos veio a imagem do Douglas. Puta que pariu, eu beijando uma menina e pesando em um idiota, e ainda do mais era homem.

Mas alguém me pegou na minha cintura e me puxou com força, não era a Monique, alguém estava me levando no colo.

Quando eu percebo tinha uns três caras me levando para um lugar, no meu redor varias pessoas ficava dando risadinha. E ouvi alguns gritos falando – joga, joga.

-Pega o celular e os documento dele, se não vai molhar.

Alguém fala e sinto o meu bolso invadido e tirando tudo. Mas espera, como assim molhar? A não, não podia ser, eles iam me jogar na piscina. Na hora eu entro em desespero, começo a gritar, me contorci para me livrar deles, mas eles eram forte demais.

-Me solta, eu não quero, me solta.

Eu vir que um deles era o Eduardo, ele estava rindo da minha cara de desespero.

-Por favor, me solta, não, eu não...

Era tarde demais, sou jogado com violência na água, sinto meu corpo entrar em contato com aquela água gelada, todos

meus nervos entraram em ação. Eu consegui ficar na superfície por pouco tempo, me rebati e pedir socorro. Mas meu corpo pesou, e fui para o fundo. Sentia o gosto na água com cloro, entrando pela minha boca, nariz, e indo para meu pulmão, sabia que aquilo era meu fim.

Abri os olhos e via o azul esverdeado na água, ela estava em tudo que era lugar. Vi meu pai me dando sua mão, ele estava com minha mãe, e eu estava indo em sua direção. Quando sentir meu corpo indo para superfície, alguém estava me puxando. Olhei e vi aquele rosto perfeito que eu tanto tentava esquecer, mas minha visão ficou escura e sentir eu estava morrendo.

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Luizinho 2 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

O personagem principal podia ter um nome melhor do que Luiz, no outro conto ficou muito bom Felipe, mas Luis? E pra piorar Luisinho? Enfim se sabe que eu sou fãn do seus contos, e minhas criticas não e pra dizer que seu conto e ruim, as minhas criticas e só minha opnião, pois seu conto é perfeito. Nota 10.

0 0
Foto de perfil genérica

To gostando bastante... Continua, muito bom. Nota 10

0 0
Foto de perfil genérica

Comecei a ler hj e ja virei um grande fã seu.

Tenho certeza que o douglas tem um segredo e espero que o luizinho descubra e o ajudo.

Por favor continue logo grande abço.

0 0
Foto de perfil genérica

Se era a visão do paraíso, só podia ser o Douglas que ele proprio tem medo dele, e uma coisa que eu percebi e que o Luizinho gosta de adrenalina, já que parece que ele esta despostoca descobrir o passado do Douglas.

0 0
Foto de perfil genérica

Começei a ler sua serie hj , e ja virei fan dela . Teus contos sao muito bons nota 10

0 0
Foto de perfil genérica

maravilhoso como sempre não demora por favor.10

0 0
Foto de perfil genérica

Estou acompanhando tua série, começo a gostar dela! Continua. Nota 10

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom, continua! Espero que não demore, se não fico ansioso! Kkkk

0 0
Foto de perfil genérica

viajei aki, muito bom

Parabéns!

0 0

Listas em que este conto está presente

romances
contos em forma de romances