Homens na montanha 1

Um conto erótico de Homem Sério
Categoria: Homossexual
Contém 1345 palavras
Data: 16/01/2013 17:02:54

Serra do Cipó é um desses lugares, que a natureza, foi muito generosa. Pelas montanhas passam rios, que formam pequenos poços, tem lagos, as cachoeiras, seus paredões, sua vegetação e sua fauna.

Lá tem um turismo constante e é ai que entramos eu e minha família. Meu nome é João Antonio Jr., meu pai tem terras por lá. Desviamos nossas atividades comerciais para o turismo, antes meu pai criava gado, pouca coisa. Na verdade, erámos da roça, mas nossa família é grande, somos 8 filhos, 5 irmãs e 3 irmãos. Eu sou o mais novo dos homens, hoje em dia tenho 32 anos.

Moro numa cidade próxima, mas passo a maior parte do tempo, nas terras da minha família. Já morei em Belo Horizonte, estudei e Conceição do Mato Dentro. Eu fui quem mais incentivou meu pai a investir na área de turismo, na época estava aprendendo e praticando escalada e rapel, fiz muitos amigos. Virei guia na região, casei com 25 anos, e com 29 sofri uma queda e quebrei o fêmur , fiquei um tempão de recuperação, e como todos da minha família, não gostavam das minhas atividades, resolvi parar.

Hoje, estou fora do peso, tenho 1,80m, peso 89kg, tô meio gordinho, né? Barriguinha, e uma bundinha meio grande. Tenho coxas grossas, ombros largos, mãos grandes. Pelos escuros no peito e um pouco nas pernas. Todos dizem que me pareço com o Marcos Palmeira, o ator, e quer saber me pareço mesmo, só que meus cabelos são castanhos mais claros, assim como meus olhos, que são castanhos claros e uso os cabelos tipo militar e fiz uma tatoo na panturrilha.

Tenho achado a vida meio besta, nos últimos tempos, acho tudo muito calmo por aqui, todos nós trabalhamos muito. Minha esposa voltou a dar aulas e tenho passado mais tempo aqui.

Então, algo muito diferente, que jamais tinha ocorrido, aqueceu meu coração. Fomos procurados para ser guia de um empreendedor. A conversa foi por telefone e não foi nem comigo.

Na segunda-feira pela tarde, chegou um camarada, na sua camionete vermelha. Ele era um diretor de marketing de uma corporação, era consultor de novos empreendimentos, chamado Derek. Parou o carro e esperou do outro lado do rio até irmos busca-lo, como é de praxe. Nos apresentamos e ele tinha um olhar penetrante e profundo. Um aperto de mão forte e sincero e um leve sorriso, que encantava. Ele usava uma calça verde, com bolsos nas pernas e uma camisa xadreza e botas, e os óculos escuros, que colocou no bolso da camisa, na hora de cumprimentar.

Parte do meu trabalho é atender as pessoas, umas são mais fáceis de lidar que outras, foi esse o caso. Ele já estava hospedado em uma pousada, a pouco quilômetros da nossa casa, começamos nossa conversa, já na pequena travessia do rio. Eu pensei bem, nas perguntas dele e ele me perguntou se seria eu o seu guia, respondi que sim. Mostrei para ele as nossas instalações, incluindo um chalé. Aqui tudo é muito simples, não tem luxo nenhum, nosso proposito não é este. Conversamos e fizemos uma caminha curta até aos poços mais próximos, que já o encantaram. No inicio da noite, depois de um café e uma cervejinha para relaxar ele foi embora, combinamos de sair cedo pela manhã e subimos o rio de barco.

Quando chegou, no outro dia, eu ainda estava tomando café da manhã, ofereci e ele aceitou, café com leite, pão e manteiga e um pedaço de queijo, ele me surpreendeu comendo ferozmente, aquele simples café da manhã. Carregava uma mochila com aparelhos de alta tecnologia, tinha até um rastreador, GPS, celular com uma antena que captava sinal e câmeras fotográficas e binóculos.

Derek era um cara de presença, tinha os cabelos louros, olhos castanhos, lábios grossos e vermelhos, um queixo quadrado, um cara pinta mesmo e um corpo sarado, mais ou menos 1,85m e pesando uns 80kg. Parecia um artista de cinema. Tinha 37 anos, mas parecia um rapagão. Tirou a camiseta no barco, disse que o sol ainda não estava tão quente e deu para ver, seus peitos bem desenhados e lisos, os biquinhos rosados, seus ombros largos. Tinhas um par de pernas compridas e forte e com poucos pelos.

Conversamos sobre as características do lugar e ele filmava ou fotograva, parávamos para ele fazer isso. Contou que faz escalada. Começou esquentar e ele pediu para pular no rio, tirou a bermuda e nadou de sunga. Voltou com um sorriso, para o barco e eu perguntei para ele num momento de descontração, uai? Viu uma sereia por ai? Ele gargalhou e disse a vida é bela.

Paramos e ele veio com umas misturas de aminoácidos e carboidrato e umas outras comidinhas naturebas, já tinha visto as pessoas comerem, mas acho que não sustenta e ele riu e falou, “pô, estou com fome, você também já deve estar, não?” Ele tinha razão, era meio dia, levantamos cedo e já estávamos a horas subindo. Mas, eu sabia de um local de uns amigos no caminho e falei que ia leva-lo lá. Chegamos e dona Lurdinha nos ofereceu almoço, comida simples, do interior de Minas feita na hora. Derek comeu dois pratos cheios, muito mais do que eu, falei, poxa vida, essa cara come mais que eu e sou eu quem engorda...rimos. Ele sempre com uma cara de satisfação danada, parecia que vinha de outro planeta, não tinha frescura com nada, apesar de ser um cara que tem uma vida muito confortável.

Passamos o dia todo, curtindo do jeito que ele queria, eu só mostrava e tentava provoca-lo com alguma coisa que ele tirava de letra. Como estávamos sós, ele deu um mijão, no rio, de dentro do barco, que achei muito engraçado, o cara era muito desinibido. Nas caminhadas, nos ajudávamos, com algum apoio, ou estendíamos a mão um pro outro. E numa dessas, ele me deu um empurrão, pela bunda, o que foi mais engraçado que ele falou, vou ter que colocar as mãos na sua bunda...risos. Conversamos muito, me perguntou por que parei com as escaladas e falei do acidente e depois fiquei com preguiça e vida de casado e filho pequeno e por ai vão as desculpas e ele disse que não era fácil para ninguém e começou contar sua história.

Estava recém separado, há três meses, sentiu muito, disse que foi sua mulher que deu o fora nele e ele falou que nem deu para brigar, que só sofreu mesmo. A eis esposa estava viajando com a mãe dela e filha. Ele falou que estava de saco cheio da vida que estava levando, que assim que separaram, algumas amigas da mulher dele o procurou querendo dar pra ele e que ele ficou puto com isso, que no primeiro final de semana visitou uma amiga de faculdade, que eles já tinha sido namorados e que transou com ele e depois se sentiu meio mal, que dai em diante, não tinha transado mais.

Eu falei que no inicio do casamento, eu e minha esposa tínhamos mais apetite sexual, que nos últimos tempos, estávamos transando nos finais de semana e mesmo assim, nada de mais. Que também fiquei com uma mulher, que deu mole pra mim, que andou vindo por aqui, mas não dei muita corda, senão podia me ferrar.

Por volta das cinco horas o tempo mudou, começou armar uma chuva e ficamos preocupados e foi a conta de chegarmos em casa, para tempestade cair. Fizemos um lanche e ficamos conversando e depois partimos para uma cervejinha, com uma carne de panela, típica da região. Ele adorava tudo, Falei com ele se quisesse poderia usar o chalé para tomar banho e até mesmo descansar. Ele aceitou, fui abrir e mostra-lo, ele foi logo tirando a roupa e peladão entrou para o chuveiro conversando comigo. Era cedo e ele me perguntou o que ia fazer, eu respondi que nada e ele falou, vamos tomar mais algumas depois do banho, eu topei e disse que ia tomar banho também e que encontrava com ele logo em seguida.

Continua.

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Comentários

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Bela história, você escreve muito bem, envolve os seus leitores, vamos a próxima parte!

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