Na virada do ano

Um conto erótico de Eva Luna
Categoria: Heterossexual
Contém 542 palavras
Data: 07/01/2013 13:39:56

Os fogos já tinham ido embora. E bêbada ela caminhava para o horizonte. Bêbada e sem calcinha. Bêbada e esperando pela próxima foda. Bêbada e...

Você mora por aqui?

Não...

Chegou mais perto, para ver o dono da voz. Um pouco mais alto, moreno, careca. Estava lindo naquele uniforme de proteiro. Ou a bebida fazia-o parecer mais lindo. Sorrio e pegou no primeiro botão da blusa dele.

Feliz ano novo

Obrigada

Sabe o que é ótimo para começar o ano bem? - falou se aproximando, assim, achando que estava sedutora o suficiente mas provavelmente exalando o hálito do vômito recente.

O que?

Certeza que não sabe? - a essa altura havia pego a mão dele e colocado por debaixo da própria saia, esperava que ele fosse esperto o bastante para subí-la e encontrar o que precisava.

E encontrou. Primeiro os pentelhos pois ela não havia se depilado propriamente para a ocasião. Depois dois lábios fechados mas muito úmidos. Por urina e por excitação. O dedo do meio os penetrou, achou primeiro o grelo, igualmente inchado e depois desceu, sentindo a umidade, encontrou a fenda e entrou com tudo, indo até não poder mais.

Muito bom...

Nesse momento ele havia puxado-a para o banheiro da portaria. Abriu o portão para não ser incomodado. Quem incomodaria um porteiro cagando em pleno reveillon? Oras... ninguém! No trajeto do portão para o banheiro ele não havia tirado o dedo da buceta, metia vigorosamente arracando gemidos enquanto sentia o seu cinto ser retirado e sua calça desabotoada, liberado um pau meia bomba.

Me chupa vai safada – falou puxando-lhe o cabelo e o direcionando para o local

Não dá, acabei de vomitar e provavelmente vou vomitar de novo

Então bate uma pelo menos

Ela bateu, ficou ali esperando-o endurecer completamente. Parecia uma eternidade mas ela sabia que o estado em que se encontrava fazia com que o tempo dilatasse, só porque na verdade tudo estava passando bem mais rápido do que deveria ou podia. Não importava, o pau estava ficando todo duro e o dedo dele bastante melado. Se ele continuasse por uns 10 min mais, ela gozaria ali mesmo. Mas para quem bebe 10 minutos são uma eternidade e ninguém aguenta dedar buceta pela eternidade.

Ficou duro, finalmente. Ele a jogou com força na parede. Ela sentiu uma vontade súbida de vomitar, trepar num banheiro de portaria não necessariamente é a experiência mais ofaltivamente agradável. Ele levantou a saia até a altura do quadril e a fez morder a barra da saia. Levantou uma só perna e meteu o pau de uma vez, fazendo a gritar. A falta de sexo por mais de 4 meses havia fechado a sua buceta, que agora era rasgada apesar das dedadas e da enorme lubrificação. Ele começou a morder-lhe o pescoço. Fodia vigorosamente e a cada estocada empurrava-a contra a parede. Meteu mais um pouco e gozou na sua coxa.

Será que você aguenta mais uma?

Se limpa e some daqui

Ela se limpou, ajeitou o cabelo e foi embora. Andando percebeu que havia se machucado mesmo, mas não importava, ela havia fodido vigorosamente, o ano afinal começara bem. Não iria notar amanhã quando a saia estivesse borrada de sangue e porra, talvez ela nem lembrasse.

Não era uma foda mesmo para lembrar.

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