@ MET Steps #3

Um conto erótico de Marc
Categoria: Homossexual
Contém 811 palavras
Data: 27/01/2013 18:52:31

Obrigado aos comentários, vou tentar narrar tudo sem deixar o texto longo demais, para não cansar, mas não garanto que vou conseguir, então vamos lá.

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Eu estava sonhando ou aquilo realmente estava acontecendo? Minha cabeça explodia em uma torrente de pensamentos insana, não conseguia raciocinar direito. Luke já não estava me abraçando e dirigia ao meu pai um olhar sério.

Tudo aconteceu rápido demais, e eu não sabia o que fazer, nem o que falar, eu gostava muito de Luke mas não o suficiente para namorá-lo, não tão rápido, nos conhecíamos fazia apenas um dia.

Meu pai, dirigiu à mim uma expressão impenetrável, eu não fazia ideia do que se passava dentro de sua cabeça, mas ele me conhecia bem demais e viu a dúvida em meu rosto.

--- Pausa para explicações: Meu pai e eu sempre nos demos muito bem e esse é um dos motivos de eu ter me mudado para cá, com o passar dos anos nossa relação só se estreitou e nos tornamos muito amigos. Ele sempre foi um pai severo, mas amável e muito carinhoso, do tipo que me proporcionava tudo o que eu queria, mas cobrava que eu fizesse o mínimo que um filho deveria fazer. Sempre conversei sobre tudo com meu pai, ele era o meu melhor amigo, mesmo ficando fora bastante tempo, ele sabia da minha homossexualidade e me aceitava sem o menor problema, ele mesmo me dissera que isso era normal quando eu tinha me descoberto gay, aos 9 anos, que foi quando comecei a perceber que eu era realmente diferente, sexualmente, das outras crianças. --- Voltando a história.

- É isso que você quer criança? - meu pai me disse, em francês, imagino que para evitar que o Luke nos compreendesse, já que ele jamais falava em francês diante de outras pessoas, por questão de respeito.

Não respondi, eu na verdade não tinha o que responder, eu na verdade queria muito estar com Luke, ele me fazia bem, me fazia sorrir, ele simplesmente alegrava meu dia. Nunca fui de muitos amigos, e, para ser sincero eu tinha apenas um amigo, o Bart, e eu ficava sozinho a maior parte do tempo.

- Você perguntou ao meu filho se ele quer te namorar? - disse meu pai, suave mas sério - Ele me parece um pouco assustado, vou deixar vocês conversarem um pouco. Dizendo isso se retirou.

Eu não sei direito o que eu fiz, mas lembro que acabei no meu quarto, sentado na minha cama com as mãos em minha cabeça e Luke ao meu lado. Ele me acariciava calmamente enquanto eu ainda estava em choque, não sabia o que fazer, o que responder, não sabia!

- Luke, eu quero ficar sozinho, não quero mais sair com você! - disse, um pouco rude.

- Tudo bem Marc, te dou todo o tempo que você precisar, mas quero muito estar do seu lado, e quero você comigo - dito isso deu um soquinho no meu ombro e saiu.

Ouvi ele e meu pai conversando, não houve brigas, fiquei aliviado. Fiquei em meu quarto algumas horas.

Meu pai, depois de me deixar sozinho por algum tempo, entra em meu quarto.

- Precisamos conversar.

- Eu sei pai, perdão, não sabia que ele faria isso - eu disse, sem muito sentimento.

- Ele é um bom garoto, você gosta dele?

- Não sei! Ele é perfeito, é o que eu sempre quis e esperei em um namorado, mas não tenho certeza, nos conhecemos faz pouco tempo, não sei o que eu devo fazer! - disse eu, despejando palavras nervosamente, sem pensar - Ele me salvou daqueles marginais, cuidou de mim, o que eu devo fazer? Mas namoro é algo muito sério, não sei se gosto dele o suficiente, eu quero gostar, mas não sei se posso, não sei se vamos dar certo, eu mal o conheço, e se ele for diferente? E se...?

- Nós jamais saberemos o que aconteceria, o amor é algo "unclassable" e não dá para se prever. Nós só podemos saber o futuro das coisas se tentarmos, você quer tentar? Você sabe que sempre terá o meu apoio para tudo o que precisar, sempre estarei ao seu lado, para as horas tristes e para as felizes, e tenho certeza que a sua mãe ficaria muito feliz se você namorasse.

Eu finalmente conseguira dar um sorriso, em horas, minha mãe sempre me disse que faltava um grande amor na minha vida, e sempre me apresentou a vários garotos. Nunca gostei de nenhum em especial, mas ela se esforçava.

- Obrigado pai, você conseguiu me fazer sentir melhor, vou dormir agora, para não me atrasar para a escola, e hoje por favor me acorda? Eu já não posso mais perder aulas, meu teste será em breve, cada aula é importante.

- Claro, durma bem criança.

Deitei e adormeci quase instantaneamente, o dia seguinte seria longo, eu teria que me desculpar com Luke e ainda tinha um longo dia de aulas pela frente.

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Comentários

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Gostei muito do seu conto e ameii

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