Outras vidas - Parte V

Um conto erótico de Valentina M.
Categoria: Homossexual
Contém 2477 palavras
Data: 24/01/2013 11:57:14
Última revisão: 30/01/2013 12:20:41

CAP IV - Explorando novos caminhos

Sem conseguir desviar daquele contanto, permaneci alguns segundo ali, observando pra ver até onde ela iria, mas balancei a cabeça e com dificuldade consegui responder olhando para o chão:

- Agora você me pegou! – Ri envergonhada e mudei de assunto. – Me da esse café aqui, me deixa ver se você já pode se casar.

Ela sorriu e estendeu a xícara, tomei um belo gole, e continuamos a conversa. Até que meu celular nos interrompeu, me levantei rápido e atendi, era Duda...

- Oi,amor! Mas, porque você vai ficar? Não, volta pra casa, por favor? Eu sei... sei... Mas é que não quero voltar pra minha casa hoje, você sabe... Ta bom... Eu sei... Até segunda então! Beijo, também te amo.

Quando voltei par o sofá, ela estava me olhando assustada e perguntou:

-O que foi que houve?

- Ah, é que eu briguei com meu pai, e ia passar a noite na casa da Duda. – Respondi com a cabeça baixa.

- Então você vai dormir aqui, já ta decidido.

- Mas, eu não...- Ela me cortou.

- Não aceito não como resposta. Eu ia ficar sozinha, assistindo um filme, agora você fica comigo. Aposto que você te roupa no carro.

Eu ri daquele jeitinho dela, todo cheio de si, cheia de razão, respondi:

- Sim eu tenho algumas roupas no carro.- Então desce e guarda seu carro n garagem e sobe para tomar um banho e assistirmos um filme.

Eu estava encantada com aquela garota, toda serelepe, mandona, cheia de atitude e linda. Desci, guardei o carro pensando se eu realmente deveria fazer aquilo. Mas, foi impossível negar, eu não estava nem um pouco afim de voltar pra casa, e aquela garota tinha um poder sobre mim. Afinal de contas é só uma noite, um filme.

Guarde o carro e subi, a porta estava destrancada, entrei e procurei Bia pela casa, mas escutei o chuveiro, bati no seu quarto e ela não respondeu. Empurrei a porta bem devagar, mas ela estava no banho. A chamei e ela gritou do banheiro pedindo pra eu esperar no quarto.

Esperei alguns minutos, enquanto olhava as fotos espalhadas pelo quarto, tinha muitas fotos, e uma prateleira cheia de livros e filmes, fiquei abismada com tantos clássicos, mais da metade era do meu gosto, ela saiu do banheiro enrolada em um roupão e começou a rir quando me viu perdida naqueles filmes. Perguntou:

- Gosta de filmes?

- Se eu gosto? Estou encantada com tantos filmes, você tem títulos maravilhosos...-disse enquanto segurava “Cantando na chuva”

-Vamos assistir esse que esta segurando? – perguntou apontando para o filme na minha mão.

- Humm, acho que não, que tal esse? – Puxei da prateleira “O fabuloso destino de Amélie Poulain” – ela sorriu e puxou da minha mão, dizendo:

- Ótima escolha!

Fomos em direção a sala, ela continuava enrolada no roupão, estava me sentindo um pouco sem graça e perguntei se podia tomar banho, eu estava o dia todo fora de casa e realmente estava precisando de um.

Ela me arrumou toalhas limpas e me deixou usar o banheiro do quarto dela, tomei um quente e longo banho, quando sai fui até a sala, ela tinha preparado pipoca e suco, me chamou pra sentar assistir o filme. Sentei-me no canto do sofá, encostando-se a uma almofada e ela se sentou no outro canto no decorrer do filme ela foi se deitando, até colocar as pernas no meu colo, acho que ela perdeu mais da metade do filme enquanto dormia, o filme terminou, me levantei cuidadosamente para não acordá-la peguei os copos e a tigela para levar a cozinha. Quando voltei, ela estava acordando me sentei ao seu lado e ela sorriu vergonhosamente e disse:

- Acho que acabei apagando, né?

- Sim, mas creio que já saiba o final. – Respondi caindo na gargalhada.

Ela sorriu preguiçosamente e se levantou me puxando pelo braço...

- Vem, vamos dormir, estou caindo de sono.

Fomos pro quarto, ela retirou a colcha da cama e disse pra eu deitar, eu olhei assustada e perguntei:

- Mas, e você, onde vai dormir?

- Acha mesmo que você vai dormir sozinha numa cama deste tamanho? – Perguntou em meio a gargalhada. – Claro que vamos dormir juntas.

Fiquei olhando desconfiada, acho que ela percebeu e começou a rir novamente dizendo:

- Fica tranqüila, boba... A cama é bem grande pra nós duas, não vou nem encostar em você.

- Imagina, não é isso... É que... Bom, eu não queria incomodar! – Disse envergonhada.

Ela nem se deu ao trabalho de responder, colocou o pijama enquanto eu me ajeitava no banheiro. Quando voltei ela já estava deitada, encolhidinha no canto dela, levantei a colcha devagar e me deitei. Fiquei olhando para o teto e pensando como foi meu dia, em tudo que havia acontecido, foi quando ouvi suspirar, tinha pegado no sono rapidamente, sorri quando olhei para a sua expressão tranqüila.

Percorri todo seu corpo com os olhos, tinha traços delicados, uma sobrancelha bem desenhada, uma boca linda, a boca que me chamou tanta atenção, sua pele branquinha, parecia ser tão macia, um corpo bonito, curvas perfeitas, uma barriga lisinha e pela cor da sua pele devia ter seios lindos, com aureolas rosadas. Quando me dei conta do que estava pensando, assustei e me condenei por aquilo, fechei os olhos, apertando com a intenção daquele pensamento se dissipar da minha mente, rapidamente ele foi até Duda, pensei no que ela poderia estar fazendo e no quanto ela ficaria puta se imaginasse onde eu estava.

Levantei rapidamente e sai do quarto, me sentei no sofá e fiquei por um tempo ali com a mente vazia, aqueles pensamentos voltaram a me atormentar, mas fugir não ia adiantar de nada, voltei para o quarto e me deitei, peguei no sono já quando estava quase amanhecendo.

Acordei com meu celular gritando pela terceira vez, o peguei no chão e atendi meio sonolenta, quando dei por mim, fiquei tensa, achando que era Duda, mas era minha mãe, preocupada porque não dormi em casa, falei com ela por alguns minutos e logo desliguei. Levantei-me, fui até o banheiro e fiquei alguns minutos me olhando no espelho, tentando ordenar meus pensamentos, me limpei e fui direto para a cozinha e Bia estava em pé lavando as mãos, quando me viu sorriu e disse:

- Estava indo lhe chamar agora! Dormiu bem?

- Acordei com o celular tocando e sim, dormi muito bem. – Respondi me sentando a mesa.

- Percebi que você levantou a noite, aconteceu alguma coisa? – Perguntou se sentando em minha frente.

- Não, eu só demorei um pouco pra pegar no sono, mas dormi muito bem.

- Que bom, então vamos tomar um café, porque estou faminta. – Disse pegando um pão e sorrindo para mim.

Me servi em silencio e continuamos comento em silencio, já estava ficando constrangedor, até que ela cortou perguntando:

- E então, além de tocar violão, fazer administração, ter alguns problemas com seu pai e... Namorar uma garota, o que mais você faz? – Sorriu envergonhada.

Eu olhei desconfiada e sorri, tomei um gole da xícara e disse calmamente:

- Bom, além disso, que você disse, eu tenho uma irmã, namoro a quase dois anos, tenho um pai problemático, trabalho na empresa dele, tenho 20 anos, adoro cozinhara, viajar e sou extremamente ligada a minha mãe, gosto de balada, mas prefiro um barzinho com musica ao vivo ou um filme em casa... – Sorri um pouco envergonhada da noite anterior. – Sou apaixonada por musica, e tenho uma coleção de discos e cd’s, creio que você vai adorar, tenho alguns filmes também, mas não tanto quanto você.

Ela me olhava abobada, não desviou o olhar de mim um só minuto enquanto eu falava. Eu perguntei o mesmo a ela, ela sorriu e demorou um pouco até começar...

- Então, você já sabe que me chamo Beatriz, tenho 18 anos e comecei a cursar direito esse ano, sou de Macapá AP e não sou muito ligada aos meus pais, venho de uma família muito conservadora, meu pai é dono de uma rede de restaurantes, ele não é muito presente e por isso cresci não muito apegada a família, também namoro a quase dois anos, mas ele mora por lá, tenho um espírito livre e também adoro viajar, minha coleção de filmes você já conhece e meu AP também.

- Acho que temos algumas coisas em comum. – Disse caindo na gargalhada. – Foi ótimo ficar aqui contigo, muito obrigado pela força, não tenho como lhe agradecer.

- Não é nada, sempre que precisar posso te ajudar. E bom, já estamos quites, você me mostrou a cidade.

Ficamos mais um tempo conversando por ali, mas eu tinha que ir embora, senão Duda ligaria ou minha mãe, e com certeza ia ganhar aquele sermão do meu pai. Agradeci mais uma vez o dia e fui para a casa, quando cheguei meus pais estavam na sala meu pai já começou a falar e eu passei direto, ele alterava a voz e eu podia ouvir da cozinha, nem me dei ao trabalho de prestar atenção no que ele estava dizendo, voltei passei perto dele e ele me puxou pelo braço, gritando e dizendo que sou uma irresponsável, me soltei com forma, deixando meu braço vermelho o deixei falando sozinho e fui para o quarto. Entrei já tirando a roupa e indo direto para o banheiro, não queria pensar em mais nada a não ser naquela garota linda, pensar na noite que passei ao teu lado, admirando seu corpo e sentindo seu perfume, estava tão perto, mas não podia fazer nada, enquanto a água quente caia sobre o meu corpo eu sentia meu corpo se relaxar e pensava naquele corpo, no quanto seria delicioso acariciá-lo, e com esses pensamentos imaginei suas mão me tocando com aquela água quente me tocava, não pude agüentar e me toquei ali, debaixo da água quente imaginando ser suas mãos...

Na segunda de manha acordei com o celular tocando, era Duda dizendo que havia chegado e ia direto para o trabalho, me levantei, arrumei e também fui para a loja, me ocupei toda manhã para não pensar naquela garota, nem fui almoçar, foi em vão, ela me ligou algumas vezes, mas eu não atendi, recebi algumas mensagens, ela me convidando para almoçar, só que resolvi ignorar. O dia passou mais lento do que eu imaginava se arrastou até as 17h30. Não agüentava mais tanta pressão, pensamentos confusos, eu tinha que acabar com aquilo, mudar aquela situação, sai da loja e fui direto para a casa de Duda.

Quando cheguei La, o pai dela estava saindo, me recebeu na porta e pediu para que eu entrasse, porque Duda estava dormindo. Despedi-me dele e entrei em silencio para não acordá-la, quando abri a porta do quarto me deparei com ela dormindo completamente nua, jogada sobre a cama, aquela cena me despertou muito desejo, e sem duvidas era a melhor maneira de esquecer algumas coisas, joguei minhas coisas no canto do chão e tirei a blusa, me sentei perto dos seus pés e beijei os pés depois o tornozelo e subindo lentamente, beijando e passando a pontinha da língua pela panturrilha, nos joelhos na coxa, na parte interna da coxa passei a língua com vontade e mordi lentamente, senti seu corpo estremecer, mas não abriu os olhos, subi mais um pouco passando a língua em sua virilha, senti seu corpo se arrepiar e podia perceber seu sexo umedecer, abri seus lábios maiores passando a pontinha da minha língua suavemente em volta do clitóris, desci e passei na entrada do seu sexo, que agora estava completamente encharcado, pousei minha boca sobre seu sexo para poder aspirar aquele cheiro bom que exalava, estava com saudades daquilo, do seu gosto do seu cheiro, passei a chupá-la com vontade, passava toda a língua de cima em baixo, fazendo movimentos circulares no seu clitóris, ela se contorcia e finalmente abriu os olhos me olhando, não disse nada, só me olhou mordeu os lábios e balançou a cabeça para que eu continuasse, coloquei a pontinha do meu indicador na sua entradinha mexendo devagar enquanto a chupava, coloquei uma das minhas mãos em seu seio massageando enquanto introduzia minha língua em sua boceta, ela gemia deliciosamente e aquilo era musica para os meus ouvidos, chupava cada vez mais rápido, ela segurou no meu cabelo e forçava minha boca cada vez mais, seu corpo se contorcia cada vez mais em minutos de desmanchou nos meus lábios, na minha língua, segurou minha cabeça entre suas coxas e enchei minha boca com seu mel, suguei cada gotinha. Ela me puxou pelo cabelo até chegar a sua boca, beijando e sugando minha língua com volúpia,:parei o beijo por um instante encostando minha testa na dela, sentindo sua respiração bater na minha boca, ela sorriu e eu disse:

- Bom dia, fujona!

- Mas já são mais de 18h, doida. – Disse ainda ofegante.

- Eu sei, mas você só acordou agora, sua dorminhoca. – Disse lhe enchendo de selinhos.

- E da melhor e mais gostosa maneira. – disse e se virou ficando sobre mim, beijando e chupando meu pescoço, descendo pelo peito, barriga, dando uma atenção especial para o umbigo, logo ela desabotôo minha calça, tirando enquanto me olhava nos olhos, se deitou sobre mi novamente me beijando o rosto, a boca chegando até o ouvido, sussurrou:

- Aposto que esta doida por um banho, né? – Me olhou safadamente. Eu apenas balancei a cabeça afirmando. – Você veio direto da loja?

- Anham, eu estava morrendo de saudades, tinha que te ver.

- Ver, é, sua safada? – Disse voltando a me agarrar.

Levantei-me, e ela se sentou no canto da cama me pedindo pra eu chegar mais perto, fiquei de pé em frente ela, ela tirou meu sutiã e minha calcinha, fomos para o banheiro e assim que entramos em baixo do chuveiro ela me agarrou, me beijava com vontade, com saudade e paixão, sua mão passeava por todo meu corpo, não sabia onde parar acariciou meu quadril até chegar ao bumbum, apertou com força, cravando as unhas e puxando pra si, a virei de costas pra mim, beijando sua nuca e apertando contra mim, sua bunda roçava deliciosamente no meu sexo, encostada na parede ela empinava o bumbum eu roçava cada vez mais forte, deslizei minha mão até sua boceta, e massageava seu clitóris enquanto rebolava no seu bumbum, gozamos praticamente junto, em espasmos e tremendo encostamos-nos à parede, beijava sua nuca até conseguirmos nos recompor, ficamos mais um tempo ali no banheiro. Naquela noite não fomos à universidade e nem voltei para a casa, só liguei para avisar minha mãe que não voltava.

A intenção era esquecer aquela garota, eu consegui, mas só por algumas horas, assim que me deitei, e Duda pegou no sono nos meus braços foi que ela me veio à mente. Peguei meu celular ao lado da cama, e vi algumas chamadas de Bia e uma sms perguntando por que não apareci na faculdade naquele dia, apaguei e desliguei o celular, e sua imagem veio em minha mente...

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