Entregando-me ao entregador de gás. Parte 9

Um conto erótico de Alberto55
Categoria: Homossexual
Contém 1833 palavras
Data: 21/01/2013 00:54:21
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Sexo

Depois daquele infeliz encontro com André, fui correndo para minha casa, minha mãe estava no escritório resolvendo alguns procedimentos de um casamento de sua empresa (Minha mãe é Bacharel em Turismo com ênfase no setor de eventos, ela possui uma empresa de eventos), enfim, passei correndo, como a porta do escritório estava aberta ela me viu passar, entrei em meu quarto e fechei a porta, logo em seguida ela veio até meu quarto.

Mãe: - aconteceu alguma coisa filho?

Eu: - Não mãe, eu estou bem.

Mãe: Tem certeza? Você passou tão apressado, nem falou comigo, se tiver acontecido alguma coisa não me esconda.

Eu: - Pode ficar tranquila, não aconteceu nada. Falei abrindo a porta.

Mãe: - Não é o que parece você está com uma cara assustada.

Eu: - Já disse não aconteceu nada, apenas estou com dor de cabeça, vou tomar um comprimido e logo passa.

Mãe: - Então tudo bem, agora vou dormir, amanhã tenho que sair cedo para resolver alguns detalhes do casamento de sábado. Mas você sabe que se precisar de alguma coisa é só me chamar. Boa noite.

Eu: - Boa noite, mãe.

Percebi que aquela história de dor de cabeça não a convenceu, minha mãe me conhece muito bem e sabe quando algo está acontecendo comigo, na verdade todas as mães são assim parece até que elas leem nossos pensamentos. E ela tinha razão, eu estava realmente preocupado com a ameaça de André, ele já tinha feito aquela ameaça outras vezes, mas dessa vez eu realmente fiquei com medo, o jeito que ele falou, e o ódio que demonstrou em seu olhar, só fez meu temor aumentar ainda mais. Não quis contar para minha mãe o que estava acontecendo para não preocupá-la. Durante a noite não conseguia dormir, estava buscando alguma solução para frear André antes que ele fizesse algo de pior comigo ou com Rafael, ou até mesmo com os meus pais, pois ele poderia usá-los de alguma forma para me chantagear e tentar me separar de Rafael, porém mesmo passando a noite imaginando o que fazer nada me veio a cabeça. Após matutar a noite quase inteira, peguei no sono, acordei pela manhã indisposto, resolvi não ir à faculdade, preferi ficar em casa, afinal, não adiantaria nada eu assistir aula naquele dia, pois não iria prestar a atenção em nada mesmo, minha mãe foi até meu quarto e perguntou-me se não iria para a faculdade, eu apenas disse que não, ela estranhou o fato de eu não ir à faculdade, pois eu não perdia uma aula sequer, até mesmo quando estava doente, ela sabia que estava acontecendo algo, mas não quis insistir, apenas disse que quando eu resolvesse contar o que estava me afligindo a procurasse. Ela saiu e eu voltei a dormir, mais tarde liguei para Elaine vir até minha precisava conversar com ela, a companhia ela me fazia bem. Passamos o dia quase todo juntos, foi até bom, pois tinha receio de André aparecer na minha casa, mas felizmente ele não deu as caras. A semana passou tranquilamente, me encontrava com o Rafael durante a noite sempre que ele saia da sua labuta diária, eram encontros rápidos mal dava para aproveitar nosso momento juntos, o tempo andava corrido para ambos. Na sexta-feira quando nos falamos ele me fez um convite irrecusável.

Rafael: - Amor tenho um convite para lhe fazer.

Eu: - Hum, e qual seria.

Rafael: - Bom, amanhã vou está de folga e minha mãe está na casa de minha tia e vai passar o dia todo lá amanhã, ou seja, a minha casa vai está livre para nós dois, e eu pensei que você poderia dormir comigo hoje, se você quiser é claro. Disse ele com um sorrisinho safado no rosto.

Eu: - É claro que eu quero. Eu falei com entusiasmo

Rafael: - Então vamos logo, não quero perder um minuto.

Fui até minha casa avisei meus pais que iria dormir na casa de Rafael e logo em seguida saímos, finalmente ia conhecer a casa dele, era uma casa razoavelmente grande na qual morava somente ele e a mãe. Ele abriu a porta e mandou entrar e já foi logo falando.

Rafael: - Passei a semana toda esperando para ter você nos meus braços novamente. Disse ele com um olhar sedutor e se aproximando de mim.

Ele não me deu chance de falar, veio em minha direção e me deu um beijo, parecia que nossos lábios não se encontravam há tempos, meu desejo em tê-lo era gigantesco, seu corpo colado ao meu, seu cheiro me levava ao céu, ter ele nos meus braços assim, depois de alguns dias era uma sensação inefável. Beijava-me avidamente, passando sua boca pelo meu pescoço fazendo-me ter arrepios de prazer, ele me agarrava e me abraçava calorosamente, não tivemos tempo de ir até seu quarto, ali mesmo na sala começamos a nos livrar de nossas roupas, quando já estávamos completamente desnudos, ele pediu sussurrando em meu ouvido que o chupasse, de imediato obedeci a seu pedido, ouvir seus gemidos de puro prazer me davam prazer também. Não me aguentando de excitação pedi para que ele me comece, o anseio de senti-lo dentro de mim era enorme, não precisei pedir duas vezes, ele me colocou de quatro e começou a me penetrar calmamente, sem pressa, ficamos assim por um breve momento, mas logo ele começou a aumentar a velocidade, comia-me veemente, ao mesmo tempo em que beijava minhas costas, nuca, pescoço, era impressionante a sincronia de nossos corpos, somente ele era capaz de me deixar assim, completamente entregue aos seus braços. O que acontecia entre mim e ele não era somente sexo, mas sim sexo com amor, muito amor. Suas estocadas ficavam cada vez mais intensas, experimentamos todas as posições possíveis, no sofá, no chão, em pé, enfim foi tudo maravilhoso, ele fez esquecer todos os meus problemas. Após transarmos muito, tomamos banho juntos, entre beijos e caricias. Quando eu estava com ele sentia-me seguro, sabia que podia contar com seu apoio em qualquer circunstância, mas as ameaças do infeliz do André me perturbavam, tiravam meu sossego, ficamos sentados no sofá abraçados, o silêncio reinava naquela sala, até ele ser quebrado por Rafael.

Rafael: - Aconteceu alguma coisa? Você ficou calado de repente e você não é assim, por acaso eu fiz alguma coisa que você não gostou?

Eu: - Não, claro que não, você é maravilhoso, eu te amo.

Rafael: - Você parece está com o pensamento longe.

Eu: - É tão bom está assim com você, que eu não queria que esse momento acabasse nunca, eu quero ficar com você pra sempre, e não quero que nada atrapalhe nosso amor.

Rafael: - E nada vai atrapalhar, eu te amo, amo muito. Ele disse olhando firmemente nos meus olhos.

Eu: - Jura?

Rafael: - É claro que sim. Mas agora me diz, aconteceu alguma coisa? Por acaso o idiota do André andou te ameaçando de novo?

Eu nada respondi, não queria contar, temia a reação dele.

Rafael: - Anda fala logo, não me esconda nada. Falou bem sério.

Eu: - Sim, aquele dia em que nós nos encontramos na praça, logo depois que você saiu, ele veio falar comigo, ele tentou me agarrar à força, mas eu não deixei, e ele fez novamente aquela ameaça.

Rafael: - E porque você não me contou isso antes?

Eu: - Porque eu sabia que se te contasse, você iria querer tirar satisfação com ele, e poderia fazer alguma besteira.

Rafael: - E ele te procurou mais alguma vez depois daquele dia?

Eu: - Não, e é justamente isso que me preocupa, ele não é de desistir fácil, já faz uma semana que ele não me procura, acho que ele pode tá armando alguma coisa.

Rafael: - Eu tenho que falar com aquele imbecil, ele ta merecendo uma bela de uma surra isso sim. Ele falou com um ódio no olhar que me deu medo.

Eu: - Ta vendo o motivo pelo qual eu não queria te contar, sabia que essa seria a sua reação.

Rafael: - Pelo contrário, você fez muito bem em ter me contado, aquele cara vai ter o que merece.

Eu: - Por favor, promete que não vai partir para violência, você pode sair machucado e eu não quero que isso aconteça.

Rafael: - A única coisa que te prometo é que não vou deixar que ele faça nada com você. Mas agora vamos deixar de falar desse panaca, não vamos deixar que ele estrague nossa noite.

Eu: - É melhor mesmo.

Rafael: - Você tá com fome?

Eu: - Muita, que tal se eu fizesse alguma coisa pra gente comer.

Rafael: - Tá, mas só se eu puder ficar como ajudante, prometo que dessa, vou fazer de tudo para não atrapalhar.

Eu: - É claro que sim.

Rafael: - E o que você vai fazer pra gente comer hein?

Eu: - Pelo que eu to vendo aqui, posso fazer uma lasanha, pode ser?

Rafael: - É claro que pode, adoro lasanha.

Começamos a preparar nossa lasanha, tudo bem que ele não era o melhor ajudante do mundo, mas só pelo fato de o ajudante ser ele, já valia a pena. Como já disse sou muito metódico, gosto de tudo muito bem organizado, e quando estou cozinhando não é diferente sempre monto meu “mese en place” (pra quem não sabe, mese en place, é um termo francês que significa “posto no lugar” e é a etapa inicial para a preparação de qualquer prato, onde você separa todos os ingredientes e utensílios necessários para executá-lo), mesmo com tudo arrumado sobre a mesa Rafael bagunçava tudo, de repente ele começou a me sujar de molho de tomate, daí para uma verdadeira bagunça na cozinha foi um pulo, ficamos completamente sujos, porém mesmo com toda aquela desordem a lasanha ficou pronta, comemos e fomos assistir a um filme agarradinhos no sofá, depois do filme fomos para seu quarto e lá transamos a noite inteira, não tinha espaço para o cansaço, somente para o prazer, nossa noite juntos foi estupenda, assim como o sábado inteiro, apesar de ter passado rápido. No Domingo Rafa só trabalharia até o meio-dia, então combinamos de ir ao cinema. Fomos assistir “Batman – e o cavaleiro das trevas ressurge” Saímos era por volta das 5 da tarde, chegamos ao Shopping e fomos direto comprar os ingressos, ele fez questão de pagar o meu, assim como comprar pipoca e o refrigerante, enfim um verdadeiro cavalheiro. Terminamos de assistir ao filme demos uma volta no Shopping comprei algumas coisas e fomos embora, quando estávamos chegando perto de minha casa para nossa infelicidade nos esbarramos com André, e ele foi logo falando.

André: - Hora, hora, quem eu vejo, os dois pombinhos juntinhos.

Rafael: - É bom mesmo a gente ter se encontrado agora, precisamos ter uma conversa, e botar os pingos nos is de uma vez por todas.

Continua...

Meus queridos leitores peço-lhes desculpas pela demora em publicar a continuação, mas é que meu tempo ultimamente está escasso. Por isso quero pedir desculpas se esse capitulo não ficou do agrado de todos, pois fiz rápido para poder dar tempo de publicar, pois não queria deixar que esperassem ainda mais do que já esperaram. Forte abraço.

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Comentários

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Parabéns Alberto! Estou gostando muito! Além de bom escritor vc também deve ser um ótimo chef! Se puder descrever na sua narrativa uma descrição mais detalhada de um preparo de um prato junto com o Rafael, ficaria bem legal!

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Pessoal é verdade a expressão realmente "mise en place" , mas é que escrevi capitulo do conto tão depressa e já se passavam das 3 horas da manhã, que não revisei antes de publicar, por isso o erro! ok.

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sim concordo é "mise en place" sou formado em linguas francesas ...... O conto tá muito bom!

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Muito boa a série. Espero que consigam colocar o André no lugar sem violência, ois isto pode gerar represália. Quanto à expressão francesa, não seria "mise en place"? Pergunto por causa da expressão "mise en scéne"

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O capítulo ficou bom sim... Espero que consiga se acertar com seu tempo aê. Nota 10.

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Esse andrè ta me dando medo tomara que ele não faca nada de ruim contra o alberto e o rafael, to adorando teu conto.

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