O órfão 2 - Parte 11

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1218 palavras
Data: 18/12/2012 23:05:31

Só que enquanto eu fico olhando para eles, eu trombo em uma coisa, e quando fui olhar tinha atingindo um cara, quando eu olho era um desconhecido, só que olhando bem para ele me lembrou duma pessoa. Só que não sabia quem era.

Desconhecido- Cara desculpe ai.

Eu não achei estranho o rosto dele, já tinha visto em algum lugar, só não sabia a onde.

Felipe- A de boa!

Desconhecido- Te machucou?

No tombo tinha caído minha sacola, e ele me ajudou pegar, Geovana e Alex só ficaram olhando. Olhando bem para esse desconhecido, percebi que era o Fernando, e falei.

Felipe- Desculpe, seu nome é Fernando?

Fernando- Sim, e você é o Felipe né ?

Felipe- Sim.

Ficamos em silencio por um minuto e ele falou.

Fernando- Momento constrangedor?

Felipe- Muito! Ta de passeio aqui?

Fernando- To morando aqui agora, arrumei um emprego.

Felipe- Serio? Que bom cara.

Olhando para o Fernando direito, percebi que ele era muito bonito, tinha uns 27 anos e um corpo normal, era meio fortim, mas percebia que não frequentava academia, ao contrario do nosso ex-namorado saradim, o Pedro.

Fernando- Você sabe do Pedro?

Felipe- Ele ta morando aqui também.

Fernando- Cara, ele ficou lá em casa, mas nós não voltamos, ele realmente ama você.

Felipe- É eu sei.

Eu falei abaixando a cabeça meio constrangido com aquela situação.

Fernando- Então vou indo, fica em paz fera.

Felipe- Falou cara!

Ele se virou e foi embora, ele era uma figura que não dava para deixar impercebível, me fez questionar o gosto do Pedro por mim, trocar esse homem por mim era uma burrice, ele era muito bonito.

Geovana- Esse é o ex do Pedro?

Felipe- Sim!

Geovana- Bonito em! Ai! Que isso amor? Você também é lindo, meu lindo.

O Alex deu um cutucão nela.

Alex- Sei!

Felipe- Que meloso gente. Mas ele é lindo mesmo. Não sei como o Pedro pode escolher eu ao invés dele.

Depois que nós sentamos em um banco para comer nossos pasteis.

Geovana- Esquece ele, me conta o que você fez com a dupla?

Felipe- Quer falar deles mesmo? Aff, deixa quieto.

Alex- Conta ai cara.

Eu contei para eles.

Alex- Olha você estar certo em querer ficar sozinho, você tem que ser conhecer primeiro.

Geovana- Claro, sair um pouco.

Felipe- Acho que vocês não são as pessoas mais adequadas para me leva em alguma boate.

Eu ia falar boate GLS, mas não sabia como a Geovana e o Alex se sentiriam com isso, era uma pergunta constrangedora, lembrado que a Geovana até umas semanas atrás, ainda era lésbica.

Depois de comer nossos pasteis eu vou ate o orfanato para ver como estava por lá.

Chegando lá, as crianças de novo estavam brincando, só que dessa vez dentro de casa, tudo estava em ordem, apesar do barulho.

Entrando lá, procuro Ana. Mas encontro um rapaz muito bonito, seu rosto era firme, as feições eram perfeitas, devia ter uns 25 anos, seus olhos era de um castanhos mel, pareciam com os meus e da Ana, seu cabelo era preto, estilo militar, curtinho. Sua barba cobria parte do seu rosto. E seu olhar era pesado.

Cheguei mais perto, quando sou parado por Ana.

Ana- Oi lindo, tudo bem?

Desvio o olhar para aquele cara e respondo a pergunta de Ana.

Ana- Meu filho, eu to tão feliz.

Felipe- Por quê ?

Ana- O João foi embora, eu procurei por meu irmão. João nunca permitiu isso

Felipe- E você o achou?

Ana- Sim, olha ele ali.

Então ela me apontou para o cara do outro lado da sala. Ana o chamou, e ele veio com um sorriso maroto no rosto.

Marcos- Oi!

Ana- Meu irmão, esse é meu filho. Felipe.

Ela falou a palavra filho, com um ar de orgulho por poder falar isso.

Felipe- Prazer, “tio”.

Marcos- Rapaz não precisa me chamar de tio não, me sinto velho, me chama de Marcos.

Felipe- Prazer Marcos.

Marcos- Prazer Felipe!

Apertando minha mão com força, nesse aperto senti um choque enorme sobre meu corpo.

Nós três subimos e ficamos conversando até de tarde. Tive muita afinidade com Marcos, ele era realmente um cara que transmitia simpatia, mas me deixava com um pé atrás, mas Ana estava tão feliz que eu esqueci isso.

Marcos- Bom gente, vou embora.

Felipe- Para onde você vai?

Marcos- Para um hotel!

Ana- Eu ofereci dele dormi aqui, mas ele acha que é muito pesado esse ambiente.

Felipe- Eu nunca que dormiria aqui de novo.

Marcos- Por isso vou para um Hotel.

Felipe- Marcos, vem para minha casa, não vou deixar meu tio dormi em um hotel não.

Marcos- Acha cara, to bem no hotel.

Felipe- Eu insisto.

Marcos- Não, seus pais vão achar ruim, você nem perguntou para eles.

Eu tive que rir de ele achar que meus pais iam ficar bravo com isso, eles ficariam bravo que eu não convida-se ele.

Felipe- Eles acham ruim? Muito pelo contrario, só se você não quiser minha companhia.

Marcos- Claro que eu quero.

Ele falou essa frase meio que rápido demais, mas não liguei.

Felipe- Então vamos!

Ana- Amanha vocês vem aqui?

Marcos- Claro, beijos, to muito feliz de nós se encontrar de novo.

Ana- Também, agora não vou separar de você nunca mais.

Nós saímos de lá, e fomos ao meu carro, ele tinha vindo de ônibus.

Felipe- Você é de onde Marcos?

Marcos- Sou de Osasco.

Felipe- Capital, que delicia cara, mas pretende ficar quanto tempo aqui?

Marcos- Cara eu gostei do interior, quero alugar uma casa e ver se consigo um trabalho.

Felipe- Tem alguma formação?

Marcos- Sou Dentista.

Felipe- Nossa, que bom, precisando de um mesmo.

Nós rimos e ele falou.

Marcos- Claro, para você faço um desconto, mas acho que nem vai precisar, seus dentes são perfeitos.

Eu me senti envergonhando pelo comentário, mas levei de boa, ele era meu tio, não podia surgir nenhum desejo por ele nem ele por mim.

Chegando à minha casa vejo um carro parado, e quando eu desço com Marcos, vejo que tinha um cara, quando eu o vi, meu coração disparou, como eu amava essa figura masculina.

Felipe- Pedro!

Ele saiu do carro, estava com os olhos vermelhos, usava uma bermuda jeans, camiseta gola polo preta, e tênis, estava com o cabelo arrepiando lindo.

Pedro- Oi!

Ele me olhou e deu um breve sorriso, mas se desfez quando viu o Marcos, serrou os punhos e falou entre os dentes.

Pedro- Quem é esse ai?

Felipe- Meu tio!

Pedro- Seu tio? Não sabia que tinha um tio.

E nessa hora percebi que não tinha falando de Ana e da historia para o Pedro.

Felipe- Sim, é uma longa historia, esse é Marcos, irmão de Ana, e Ana é minha mãe.

Pedro- O que?

Felipe- Ai Pedro, a historia é longa.

Ele estava mal e sentiu ainda mais magoado por eu não ter falando nada para ele, eu me sentir péssimo.

Felipe- Desculpe, te juro que conto depois, mas o que você quer?

Pedro- Falar com você, mas estar com visita, depois conversamos.

Então ele saiu sem se despedir de ninguém e saiu catando as rodas do carro dele.

Marcos- Meio temperamental esse seu amigo.

Amigo? Verdade, não tinha falando sobre ser gay para o Marcos.

Felipe- Você não sabe né ?

Marcos- O que?

Felipe- Sou gay Marcos.

Continua...

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Comentários

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como sempre esse Pedro e ridiculo, 1000x Rafael, e esse tio q apareceu heem haha, sei naao, muito bomm continua logo!! 10

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Concordo em número, gênero e grau com a Alanis. Ela falou exatamente o que eu queria dizer! Também acho que se Felipe quer proteger Pedro e principalmente sua família terá de ser mais incisivo com Pedro, afastá-lo com mais empenho (Se bem que sei que Felipe não poderá ficar longe nem de Pedro nem de Rafael. Olha já avisei não ouse separá este triângulo amoroso não, eles se amam, como tu vai uni-los novamente, não sei problema teu, mas una-os) O conto está ótimo, só uns errinhos bobos de português, gramática, coerência... o de sempre, bobagem! Aguardo o próximo post!

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O Pedro e muuito ciumento e meio inseguro, e eu acho que esse "tio" o Marcos também é gay e se não é pelo menos sentio algum tipo de atraçao por você.

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Tadinho do pedro ele nao mereci isso.

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