O garoto da cafeteria IX

Um conto erótico de Renan
Categoria: Homossexual
Contém 3503 palavras
Data: 12/12/2012 00:13:58

Galera, queria pedir desculpas pelos dias que eu não postei. Ultimo semestre na escola é sempre o pior, mas agora que estou de férias vou postar semanalmente, no minimo. Espero que gostem e me perdoem. xD

***

Na quarta-feira acordei cedo para ir para escola, enquanto Nicholas ainda dormia. Durante a semana eu e minha mãe tomávamos café da manhã juntos, enquanto meu pai dormia até mais tarde.

-Temos visitas? – Minha mãe perguntou sorrindo. Eu já tinha tomado banho e estava pronto pra escola.

-Sim, ele passou a noite aqui. Estava tarde pra ele ir embora. – Falei colocando o suco no copo.

-Filho, sou a que mais aprova e mais torce pelo namoro de vocês, mas durante a semana é complicado. Ele vai acordar sozinho aqui? E se ele se encontra com seu pai mais tarde, o que ele vai fazer? – Ela realmente estava preocupada. – Eu já acolhi ele como um filho, mas seu pai não sabe do envolvimento de vocês e nós não queremos que ele desconfie.

-Tem razão, mãe. Desculpe. Mais tarde eu passo uma mensagem pra ele dizendo pra ir embora só depois do papai sair.

-Não precisa. – A voz do Nicholas inundou meu ouvido e não pude evitar o sorriso.

-Meu querido! – Minha mãe se levantou e o abraçou com ternura e depois deu um beijo no rosto dele. – Venha, vamos tomar café. – Ela apontou para a cadeira do meu lado.

Antes de se sentar ele me deu um beijo tímido e cochichou um bom dia na minha relha, que eu respondi dando um sorriso.

-O que esta fazendo acordado a essa hora? Tem algum compromisso? – Minha mãe perguntou passando o pão para ele.

-Não, mas eu prefiro ir pra casa. Não ficaria legal eu ficar sozinho aqui. – Ele sorriu.

Continuamos tomando café da manhã juntos e conversando, até que saímos de casa. Minha mãe me deixou na escola primeiro, depois foi deixa-lo e depois foi para o trabalho. O resto do dia, e da semana, foram o mesmo de sempre. Chatos. Na sexta a tarde, recebi uma ligação dele.

-Oi. – Falei com a voz mais estranha do mundo.

-Tava dormindo? – Ele perguntou rindo.

-Tava.

-Mas é um preguiçoso mesmo! - Ouvi suas gargalhadas.

-Não vou nem falar nada.

-Ok. Bom, amanhã quero que você conheça alguém, então vou te pegar as cinco, pode ser?

-Não vem pra cá antes? – Perguntei triste.

-Não vai dar.

-Tudo bem. – Falei mais triste ainda.

-Ah, não fica assim. – Ele esperou minha resposta mas eu só respirei fundo. – Bom, tenho que ir pra aula. A gente se vê amanhã?

-Sim.

-Ok. Beijos. Te amo!

-Também te amo! Até amanhã.

Assim que ele desligou voltei a me deitar abraçando o travesseiro. Eu estava completamente dependente dele. Eu nunca me vi assim com ninguém. Eu nunca Fui assim com ninguém. Era estranho precisar de alguém, entende? É como se você tivesse o mundo todo, mas só quisesse uma parte dele. Antes que eu pudesse voltar a dormir meu telefone tocou de novo e, quando vi o numero, sorri.

-Alo. – Falei com a voz mais normal.

-Reh, sorveteria, eu e você, daqui vinte minutos!

-Carla, não to muito afim de sair.

-Cara, eu não perguntei se você ta afim de sair, a gente precisa conversar!

-Sobre?

-Não da pra falar por telefone, mas é sério!

-Ok, vou tomar banho e to indo pra lá.

-Tá, beijos.

-Beijos.

Corri pro banheiro e tomei o banho mais rápido que já tomei. Quando sai do banho, me troquei, e fui quase correndo pra sorveteria. Assim que cheguei lá vi a Carla sentada numa mesa quase escondida, bem no fundo da sorveteria.

-Oi. – Eu disse depois de um beijo.

-Oi.

-O que foi?

-Então, o pessoal da escola... Eles estão comentando que você anda saindo muito com o Nicholas.

-Eles sabem?

-Não, eles desconfiam.

-E agora?

-Acho melhor você dar uma diminuída com esses encontros. Assim, dentro de casa tudo bem, mas em lugares públicos é meio complicado.

-Entendo.

Continuamos conversando por mais um tempo, até que fomos embora. Quando estávamos voltando passamos por uma espécie de feira de artesanato. Ficamos ali um tempo, olhando as coisas quando uma senhora me chamou atenção. Ela tentava falar algo para as pessoas, que sempre passavam reto, mas ela não desistia. Indo embora, Carla e eu tivemos que falar com ela e assim que olhou pra mim, ela disse:

-O garoto esta apaixonado! – Ela começou a andar ao nosso lado. – Hum, um amor difícil. Complicado. Mundos diferentes. Segredos.

Não sei porque, mas aquilo me chamou atenção. Tudo bem, ela fala aquilo pra qualquer pessoa, até se encaixar na vida de alguém, mas algo dentro de mim queria ouvir o que ela ia dizer, então parei e comecei a escutar.

-Reh, vamos embora. Ela é só uma farsante. – Ela falou quando viu que eu parei.

-Venha garoto, - A mulher disse fingindo não ouvir o que a Carla disse. – Sente-se.

Sentei na cadeira de metal que ficava em frente a uma mesa com vários baralhos e umas pedras.

-Alguma preferencia? – Ela apontou para os baralhos e eu fiz que não com a cabeça. – Muito bem, vamos com esse aqui. – Ela embaralhou e colocou as cartas na mesa, formando um leque. – Puxe uma. – Assim que eu virei a carta ela sorriu. – Os amantes! Há uma cumplicidade entre vocês, garoto. – Ela pegou as pedras e jogou na mesa. – Como eu imaginei. Vocês se conhecem de outras vidas, garoto. Sempre estiveram juntos. Agora vamos, tire outra carta. – Virei outra carta. – A Roda da Fortuna... Está de cabeça para baixo. – Ela olhava fixamente para a carta.

-O que isso significa?

-Significa que vocês estavam juntos em outras vidas garoto, mas nunca terminaram a vida juntos. A Roda da Fortuna significa o cumprimento de um destino. Se ela esta de cabeça para baixo, esse destino nunca foi cumprido. Vire mais uma. – Virei a terceira carta. - O Naipe de Ouros. Você tem ou terá muitas coisas materiais, garoto. Muito bem, temos um “veredito”.

-Temos? – Ela e mais quem?

-Sim, garoto. Temos. Os espíritos estão aqui, sempre estiveram.

-E o que eles disseram? – Eu não sabia se acreditava ou ria da cara dela.

-Como eu disse, vocês sempre tentaram ficar juntos, mas nunca conseguiram. Na sua ultima vida você preferiu o plano material a ele. Por isso o Naipe de Ouros, você preferiu a riqueza ao amor.

-Então é só eu escolher ele dessa vez.

-Não é tão simples, garoto. Não um sim ou um não que vai decidir isso, são suas atitudes. Ele sempre esteve lá pra você, mas você se deixou desviar do caminho que te leva a ele. Os espíritos estão do seu lado dessa vez, mas cuidado com suas escolhas, garoto.

Aquilo era incrivelmente estranho e familiar pra mim. De algum modo eu sabia, ou imaginava, que ela estava certa. De repente uma vontade gigantesca de sair de lá bateu em mim e mais que de pressa levantei.

-Tudo bem, quanto eu te devo? – Perguntei tirando a carteira do bolso.

-Nada garoto, não me deve nada. Apenas siga o seu destino e faça a coisa certa dessa vez.

Como assim, nada? Ela não ia cobrar? Minha vontade de sair de lá era maior que a vontade de pagá-la, então mais que de pressa corri para a rua, onde a Carla estava me esperando.

-E ai? O que ela disse? – Ela parecia zombar da minha cara.

-Não to afim de falar, vamos embora?!

-Caramba, você vai morrer?

-Não, não vou morrer.

Eu a encarei e ela entendeu que a conversa tinha acabado ali. Depois de deixar ela em casa, fui pra minha. Não tinha ninguém lá, então fui pra cama. A ultima coisa que passou pela minha cabeça foi a imagem de Nicholas e eu separados, o que me fez chorar.

O dia seguinte passou rápido. Acordei tarde, e fiquei fazendo trabalho de escola, o que me fez esquecer a historia da cigana. Duas horas antes do Nicholas chegar eu fui me arrumar. Assim que a campainha tocou eu fui quase correndo abrir o portão. Assim que o abri senti o frio na barriga me domar. Foi como a primeira vez que ele foi lá, naquele dia, depois da faculdade. Ele vestia uma calça jeans, sapatos e camisa.

-Oi – Ele me puxou para um beijo.

-Oi. – Eu disse ofegante.

-Vamos?

-Vamos. – Sorri.

Fechei o portão e entramos no taxi que estava esperando do outro lado da rua. Durante o percurso ficamos de mãos dadas e eu sentia que estava cada vez mais dependente dele. Depois de um tempo o taxi parou em frente a um barzinho. O lugar tinha uma decoração aconchegante e neutra, com MPB ao vivo que completava o clima perfeito. Entramos e ele começou a me guiar em meio a algumas pessoas. Não estava lotado, mas estava bem cheio.

De repente vi uma garota sorrindo em nossa direção e levantando. Ela deu um abraço apertado no Nicholas e depois me olhou. Ela era linda. Cabelos castanhos ondulados, rosto angelical... Estava num vestido folgado que ia até os pés, numa mistura de cores que combinava com o tom de pele dela, mas algo, além de toda aquela beleza, me chamou atenção. Sua barriga estava enorme. Ela estava gravida, provavelmente de uns sete ou oito meses. Aquilo me fez querer saber quem era ela. Uma prima? Amiga?

-Então você o famoso Renan! – Ela sorriu e me puxou para um abraço apertado. – Eu estava louca pra saber quem era o tal garoto que roubou o coração do meu Nicholas.

“Meu Nicholas? Como assim?”, pensei com ciúme.

-Renan, essa é a Amanda. – Ele parecia sério e o nome dela ecoou na minha cabeça.

Aquela Amanda das mensagens? Amanda ex dele? Senti minhas pernas tremerem por um momento. Os dois se sentaram e começaram a conversar. Eu estava realmente abalado, mas consegui disfarçar. Só então me ocorreu o obvio.

-Ela ta gravida?! – Quase gritei. Olhei para eles quase em desespero e eles se entreolharam cautelosamente.

-Reh, calma. – Nicholas pegou minha mão, mas eu a puxei.

-Não. – Eu estava tão nervoso que quase ri. – Me fala que não é seu.

-Olha, não foi planejado. Aconteceu! – Ele começou a falar. – Nenhum de nós queria, mas a camisinha estourou...

-Eu não quero saber. – Interrompi ele.

-Reh... – Ele pegou minha mão, mas eu a puxei de novo.

-Você vai ser pai, e não teve a decência de me contar?! Cada vez que a gente se beijava você sabia que ia ter um filho, e nunca me disse!

-Olha, eu não sabia como...

-Que tal “Olha, antes de a gente começar a namorar, eu tenho que te falar que vou ser pai”? Seria bem mais fácil.

-Não, não seria. Você ia ficar chateado comigo e nunca mais iria querer falar comigo. – Ele estava irritado, mas tinha voz de choro.

-E como você acha que eu estou agora? Feliz?

-Reh, não faz isso! Me desculpa!

-Eu, eu vou pra casa. – Falei levantando.

-Espera, eu te levo! – Ele levantou junto.

-Não! Eu sei me virar.

-Reh!

Eu já estava longe e mal ouvia o que ele falava. Senti uma vontade horrível de sentir o braço dele me puxando para um beijo, assim como ele vez depois da nossa briga, mas eu já estava do lado de fora e ele não tinha me seguido. Senti as lagrimas brotarem nos meus olhos, mas prometi a mim mesmo que não ia chorar. Peguei o primeiro taxi que vi e fui correndo pra casa. Entrei pro motorista meus últimos trocados e nem ao menos esperei pelo troco, sai correndo e entrei em casa. Corri pro meu quarto, peguei o iPod e me ditei. É estranho como quando estamos mal, só queremos ouvir musicas tristes. Coloquei “The Scientist” do Coldplay no repet e fiquei ouvindo até pegar no sono. Acordei com o meu celular tocando e um numero desconhecido na tela.

-Alo.

-Renan? Oi! Olha, eu sei que eu sou a ultima pessoa com quem você quer falar, mas eu preciso de sua ajuda. – Reconheci a voz da Amanda. Ela esperou pela minha resposta, mas coo não falei nada, ela continuou. – Olha, o Nicholas bebeu de mais e... Ele ta precisando de você.

-Agora ele precisa?! – Senti a raiva me domar.

-Ele sempre precisou. Você não tem noção do quanto ele te ama. Você nunca vai achar ninguém que te ame mais do que ele.

Senti as lagrimas escorrerem pelo meu rosto enquanto ouvia aquilo. Eu o amava mais que tudo, mas ele errou.

-Você vem?

-Onde vocês estão?

Ela me passou o endereço do apartamento, mas eu não tinha como ir pra lá. Pesquisei na internet as companhias de ônibus e, por sorte, tinha um que passa em frente o apartamento. Sai de casa correndo e fui para o ponto de ônibus. Ainda estava meio claro, então não devia ter se passado muito tempo. Olhei no celular e eram oito da noite. Entrei no ônibus e pedi para o cobrador me avisar quando o ônibus parasse perto do endereço. Eu não andava muito de ônibus, mas sabia o suficiente pra me virar. Quando finalmente cheguei no ponto desci e comecei a procurar o apartamento. A rua inteira era cheia de prédios, o que só dificultava a minha busca. Quando finalmente achei, toquei o interfone e logo depois o porteiro veio até o portão.

-Pois não. – Ele disse.

-Oi, eu preciso ir no 102.

-Ah sim, você deve ser o Renan. A Sra. Amanda esta esperando pelo senhor.

-Sim, obrigado.

Subi e bati na porta com um pouco de força de mais. Alguns segundo depois ela abriu.

-Ah, graças a Deus você veio! – Ela me abraçou, mas eu não consegui retribuir o abraço. – Nós acabamos de chegar. Eu estava tentando colocar ele no banho, mas ele é cabeça dura de mais. Vem, entra.

Entrei e ela me levou para o banheiro. Eu mal olhei pro apartamento, minha preocupação era o Nicholas. Assim que cheguei no banheiro ele estava sentado na privada, olhando pra baixo. Assim que me viu ele levantou correndo e quase caiu para me abraçar. Seu cheiro era de álcool e ele não falava tão nitidamente.

-Eu te amo. Me perdoa. Eu sou um idiota. – Eu consegui entender com um pouco de esforço.

-Não, não é. Agora, vamos, tira essa roupa.

Tirei a camiseta dele e ele tirou o tênis e as meias. Assim que comecei a tirar sua calça ele se jogou pra cima de mim, tentando me beijar, mas eu o empurrei. Eu não queria nada com ele bêbado. Ele me encarou, mas entendeu. Tentou tirar a calça sozinho, mas caiu, por sorte, sentado na privada.

-Deixa, eu te ajudo. – Falei.

Tirei a calça dele e deixei ele só com a cueca preta. Guiei ele até o box e tirei meu tênis e as meias. Coloquei o chuveiro no desligado, para a agua cair fria, e assim que o liguei, ele quase deu um grito. Depois de um tempo ofegando e bufando de baixo da agua fria, ele começou a voltar a ficar sobreo. Eu ensaboava seu corpo com a bucha enquanto ele me olhava, me analisando.

-O que foi? – Perguntei seco.

-Nada. Estou só te olhando. – Ele falou.

-Parece que você já esta melhor. Vem, vamos colocar uma roupa.

Saímos do box e fomos para o quarto. Ele me falou onde ficavam suas roupas, e enquanto eu as pegava ele sentou na cama. Enxuguei seu corpo e tirei a cueca molhada. Seu pênis estava longe de ficar duro, mas ainda assim era grande e perfeito. Ele era inteiramente perfeito. Nós não falávamos quase nada, apenas nos olhávamos. Era um silencio torturante. Eu cuidava dele e ele se deixava ser cuidado por mim. Era estranho amá-lo tanto e sentir raiva dele ao mesmo tempo. Coloquei a roupa seca nele e fomos para a cozinha. Amanda estava terminando de colocar uma espécie de sopa em uma tigela.

-Eu fiz uma sopa, ajuda a melhorar. – Ela disse e eu não sabia se agradecia eu ignorava. Por fim, agradeci. – Vocês precisam conversar. Eu vou no mercado. Querem alguma coisa?

-Não, abrigado. – Falei.

Ela sorriu e logo depois saiu. Eu sentei o Nicholas na cadeira e me sentei ao lado dele, fazendo nossas cadeiras ficarem quase de frente um para a outra. Peguei a colher e comecei a dar a sopa pra ele. Ficamos ali, nos olhando, enquanto eu dava a sopa na boca dele, por um bom tempo, até que eu criei coragem pra falar.

-Por que você fez isso? – Perguntei olhando pra tigela.

-Isso o que? – A voz dele era rouca.

-Beber. Você não bebe. Por que bebeu?

-Eu achei que fosse mais fácil lidar com o fato de não ter mais você se eu não lembrasse disso.

-Então você iria beber pra sempre?

-Não foi um plano muito bem bolado. – Ela sorriu, mas eu não achei graça.

Ficamos em silencio por um tempo, enquanto ele continuava tomando a sopa.

-Você não tem que lidar com o fato de não me ter mais. – Falei.

-Você foi embora, eu pensei que você nunca mais iria querer me ver.

-Eu estou aqui, não estou?! Eu sempre vou estar.

Ele não respondeu, apenas sorriu envergonhado e abriu a boca, pedindo mais sopa.

-Sabe, acho que vou ficar bêbado mais vezes. Adorei o tratamento. – Ele brincou.

-Não fique. O tratamento pode continuar sem a bebedeira.

-Melhor assim. – Ele sorriu e meu coração brilhou com aquele rosto de moleque-homem.

De repente ele passou a mão pelo meu rosto e, por instinto, fechei os olhos. Seu toque fez meu corpo todo se arrepiar, senti frio na barriga e todas as sensações de um primeiro beijo.

-Eu te amo! – Ele disse.

-Eu também te amo. Amo mais do que o mundo. - Falei sentindo meus olhos encherem de lágrimas.

-Desculpa. Eu fui infantil fazendo isso. Mas eu não conseguiria ficar sem você.

-E você não precisa. Nunca.

Senti seus lábios nos meus durante o beijo intenso. Suas mãos passeavam pelo meu corpo enquanto eu puxava seu rosto para mais perto. Minhas mãos se entranhavam em seus cabelos lisos e quase longos. Num impulso me sentei no seu colo enquanto nos beijávamos e senti sua ereção crescendo na minha bunda. Num movimento rápido ele tirou minha camisa e logo depois a dele. Seu corpo esculpido me dava vontade de beija-lo inteiro. Passei a mão pelo seu peito, seu abdome, suas costas, tudo enquanto nos beijávamos. Levantei e tirei seu short e sua cueca de uma vez, me ajoelhando na frente da cadeira. Seu pênis estava, no mínimo, três vezes maior do que o que eu tinha visto mais cedo. Aqueles longos e grossos vinte e poucos centímetros eram todos meus novamente. Abocanhei-os de uma vez, colocando quase tudo na boca enquanto ele se contorcia de prazer. Brinquei com seu pênis por algum tempo, até que ele me levantou e me beijou. Depois disso tirou minha calça e começou a me chupar. Sua boca quente em mim fez minhas pernas tremerem, e eu não sabia se conseguiria ficar com pé por mais muito tempo. E ele continuou sua exploração magica com sua boca no meu pênis. Ele chupava com vontade e eu sentia que ia explodir a cada sucção. Quando senti o orgasmo chegando empurrei a cabeça dele e depois o beijei. Voltei a sentar no seu colo, com seu pênis entre as partes da minha bunda e, fazendo movimentos de sobe e desce, comecei a rebolar no seu pau. Quando ele não estava mais aguentando finalmente engoli seu pênis com meu cu. Ah, a sensação dele dentro de mim era incrível. Fiz os mesmos movimentos, agora com ele dentro de mim e os intercalava com algumas reboladas. Ele gemia alto. Depois de um tempo cavalgando nele levantei e me apoiei na mesa. Ele entendeu o recado e logo veio atrás de mim, me penetrando. Agora era ele quem controlava a velocidade e a força. E ele ia rápido, e forte. Gemia a cada estocada que ele dava, mas apesar do leve desconforto, era o prazer que me dominava. A cada vez que sentia suas coxas na minha bunda uma onda de eletricidade navegava pelo meu corpo. Assim que senti ficando cada vez mais forte percebi que ele ia gozar e assim o fez. Senti o liquido quente me invadir levemente enquanto ele caia sobre mim, ofegante. Depois de um tempo ele saiu de dentro de mim, fazendo o gozo escorrer pela minha perna e logo depois me virou, se debruçou na mesa e começou a me chupar e me masturbar, até que eu gozei na sua boca.

Ficamos ali por um tempo, ofegantes, até que ele me beijou com força.

-Promete nunca me deixar? – Ele perguntou me olhando com ternura e, inevitavelmente, me lembrei da cigana.

-Prometo! – Disse sorrindo.

-Ótimo, porque eu to louco pra mais uma. – Ele riu.

-Estou aqui pra ajudar nessa difícil tarefa. – Brinquei.

-Então vamos pro quarto, lá temos mais liberdade.

Pegamos nossas roupas do chão e corremos pro quarto, onde transamos, ou melhor, fizemos amor por mais duas vezes, até que estávamos completamente esgotados e acabamos dormindo.

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Comentários

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É o Nick é um homem e tanto, sabe aqueles machinhos até na atitudes mais bobas, tipo, beber pra esquecer e depois fazer escandalo pra conseguir a pessoa amada de volta. Um charme, nos contos!

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Bonito, bem escrito e envolvente! Parabéns!

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Bom, pelo menos ficou tudo bem neh... Nota 10. Beijo

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Ele poderia ter falado com você antes e apresentar a ex e dizer sobre a criança. Pelo menos conseguiram entenderem, ele te ama tanto que ficou bêbado hahaha, ainda bem que não aconteceu acidente... Muito bom, continua rápido

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Ai reconsiliaçao mais fora.ai que bom que ele te falou sobre a amanda eo bebe que eles vao ter pelomenos acabou os segredos.

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Que bom que vocês se "reconciliaram" e que ele finalmente contou sobre a Amanda e o filho dele, agora só espero que mais nada seperem vocês dois.

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Ah! Que bom que se entenderam, só espero que nada mais atrapalhe o namoro desses dois, será que o pai do Renan pode atrapalhar? Por favor peço-lhe que poste rápido.

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Está ótimo como sempre, porém espero que você não demore para postar os próximos!

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