O rouxinol escarlate 13

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 1196 palavras
Data: 08/12/2012 22:00:41

O capítulo da noite foi escrito ao som de "Lullaby- Nickelback"... Os que se interessarem podem ouvir a música enquanto leem a história... Vcs não vão se arrepender... ;)

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Eu corri atrás de Dominicky, mas me assustei ao ouvir um tiro. Corri o máximo que pude e me deparei com Mauro próximo a ele, sendo que Dom estava com muito sangue em sua roupa. Eu não aguentei o que vi e parti para cima do Mauro. Acertei-lhe um murro no rosto que o fez cair com a cabeça em um banco próximo.

Ambos estavam desmaiados e eu não sabia o que fazer. Dom parecia estar morto. Algumas pessoas chegaram e presenciaram a cena. Chamaram duas ambulâncias e alguns médicos presentes tentaram socorrer os dois feridos.

(Marina) – Meu filho! O que houve com o meu filho! Marcelo, pelo amor de Deus, me diga o que aconteceu?!

Marina estava desconsolada e chorava desesperada. Dom estava inconsciente e banhado em seu próprio sangue.

(Marcelo) – Tente se acalmar, Marina! Eu não sei ao certo, mas acho que o Mauro atirou nele!

(Marina) – Mas por quê?

(Marcelo) – Apenas eles dois podem explicar o que houve. Quando eu os avistei, Dom já estava no chão e sangrava muito. Eu agredi o Mauro, que também se feriu. Só nos resta esperar!

Um dos médicos disse que Mauro, aparentemente, ia ficar bem, mas Dom corria risco de vida. Não sabíamos ao certo o tamanho do estrago que a bala havia feito. Finalmente as ambulâncias chegaram e socorreram os dois. Marina foi junto com Dom, enquanto eu e minha irmã fomos de carro.

Estávamos no hospital e os médicos não nos davam uma resposta. Dom teve que passar por uma longa cirurgia. Ele já estava na sala de operações há horas. Eu me corroía de medo, angústia e tristeza. Ele não poderia me abandonar. Eu não merecia isso. Ele era o amor da minha vida. Eu queria fazer algo. Como me senti impotente diante daquela situação. Eu chorava e não aguentava ficar em um lugar. Marina estava estática ao lado de Andressa. Ela portava-se como a mulher forte que sempre foi, mas ela tinha medo de que algo muito ruim acontecesse.

(Andressa) – Mano, melhor tomarmos uma xícara de café na cantina!

(Marcelo) – Não desce nada pela minha garganta. Ele precisa de mim! Ele não pode morrer, maninha!

(Andressa) – Calma Marcelo! Vai dar tudo certo!

(Marina) – Ouça sua irmã, meu filho! Vocês precisam comer algo.

(Marcelo) – Mas e quanto à senhora?

(Marina) – Já lhe disse que não sou tão velha para ser chamada de senhora! Não se preocupe comigo! Eu peço a Deus que tudo dê certo. Eu acredito que meu filho vai sair dessa.

Descemos até a cantina e comemos algo. Após ter comido, senti ânsia de vômito. Nada conseguia desviar minha atenção. O amor da minha vida estava entre a vida e a morte em uma daquelas salas. Eu daria tudo para estar no lugar dele.

Ao retornarmos à sala de espera, vi que Marina conversava com um dos médicos. Corri para poder ouvir a conversa, mas o mesmo rapidamente se retirou.

(Marcelo) – Marina, me diga, pelo amor de Deus, que o Dom está bem!

(Marina) – Sinto muito, Marcelo! Dominicky está em estado grave. Ele perdeu muito sangue e há risco de infecção. Ele precisa de transfusão de sangue, mas o banco de sangue está sem sangue AB.

(Marcelo) – Espere. Meu sangue é tipo O. Eu vou doar para ele.

Marina e Marcelo procuraram o médico para fazer a transfusão de sangue. Com o sangue coletado, o médico levou meu sangue para ele. Agora era esperar. O tempo parecia não passar, quando me lembrei de um detalhe: Mauro.

Procurei informações sobre ele e descobri que estava em um quarto particular, fora de perigo. Fui atrás dele, sem que Marina e minha irmã soubessem. Elas já tinham passado por emoções demais. Dirigi-me ao quarto.

(Mauro) – Finalmente, eu já estava com… O que você faz aqui?!

(Marcelo) – Eu vim acertar umas contas com você, seu merda! O que aconteceu? Por que você atirou no Dom? Eu vi você com a arma!

(Mauro) – Quer saber mesmo?! Eu odeio aquele viadinho de merda! Ele sempre foi a vergonha da família Montefiore! Nós sempre honramos nosso dever como homens. Ele é uma aberração. Eu precisava eliminá-lo. Ele é perigoso. Matou o próprio pai. Ele destruía a pureza da nossa família. Espero que morra e arda no fogo do inferno!

(Marcelo) – Eu só não faço justiça com minhas próprias mãos, pois eu seria preso e sairia mais prejudicado que um inútil como você. Mas fique sabendo que assim que tudo isso passar, você vai pagar caro pelo seu crime. Homofobia e tentativa de homicídio. Eu juro que te coloco atrás das grades!

(Mauro) – Tente! Minha família irá me ajudar! E se aquele infeliz não morrer, eu vou mata-lo e você irá junto com ele.

(Marcelo) – Sabe o que é legal da vida, Mauro? Ela dá voltas e o jogo sempre vira. Por exemplo, enquanto você confessava seus crimes eu estava gravando a nossa discussão no meu celular. Prova concreta que usarei no meu processo contra você. Se me der licença, minha sogra precisa de mim! Aproveite sua liberdade enquanto pode, malandro!

Enquanto eu saia rindo do quarto, Mauro praguejava e me ofendia de todas as maneiras possíveis. Eu não me importava. Ele estava comprometido até o pescoço. Com uma confissão gravada era impossível que ele escapasse do tribunal.

Continuamos naquela angústia. Mas finalmente o médico veio e nos deu uma boa notícia: Dom estava fora de perigo, embora permanecesse desacordado. O médico permitiu que Marina entrasse para ver o filho. Andressa e eu a aguardávamos do lado de fora. Eu estava doido pra dar um beijo no meu anjo. “Obrigado, meu Deus, por te-lo salvo!” pensei.

Após alguns minutos, Marina saiu do quarto dizendo que Dom me chamava. Eu mais que rapidamente fui ao encontro dele.

(Marcelo) – Meu anjo, como você me assustou!

(Dominicky) – Calma amor! Eu estou melhor!

(Marcelo) – Dói muito?!

(Dominicky) – Nada! Só quando eu respiro!

Isso lá era hora de fazer piadas. Mas era assim que ele levava a vida, brincando e levando a sério ao mesmo tempo. Ele é incrível!

(Marcelo) – Descanse amor! Logo você terá alta e nós temos muito o que resolver

(Dominicky) – Tudo bem! Eu te amo!

(Marcelo) – Também te amo, minha vida! Vou ficar com você esta noite e amanhã irei dar entrada no processo contra o bastardo do Mauro. Isso não ficará impune!

(Dominicky) – Faça como quiser. Eu só quero me ver livre dele!

(Marcelo) – E você verá. Agora descanse! Vou falar com sua mãe e minha irmã. Volto já!

Saí do quarto e fui confortar as duas que aguardavam na sala de espera. Elas já estavam mais tranquilas. Tudo começou a correr bem. Agora era uma questão de tempo até que tudo se acertasse. Ainda existem surpresas que farei ao Dom, mas ele nem imagina. Será que vocês poderiam guardar estes segredos para mim?!

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Dei um susto e tanto em vcs, hein... rs

Realmente, se o Dom morresse não teria graça... Agora as coisas estão se resolvendo, mas ainda faltam algumas pendências... Restam dois capítulos... Aguardem amanhã...

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Comentários

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Uffa! Que alivio. Ancioso pelo próximo capítulo. Bjux xD~

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Ai juro que por um momento de angustia aqui eu pensei que dominicki tinha morrido eu chorei horrores kkkk mais graças a deus deu tudo certo e espero que as coisass se acertem logo e quanto a velha da vi do dom oque aconteceu com ela,ela morreu?ai bem que podia ne mentirinha mais ela tinha que levar um castigo dos bons podia ficar pobre e pedir esmolas no meio da rua kkkkkk. Ai estou muito anciozo pelo proximo e muito triste pq vai acabar mais eu vou acompanhar ate o final nota 10000000

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Ainda bem que ele não morreu.

Que FDP esse Mauro.ele é que vai arder no infern.

continua...

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Ual! Seu conto é tudo. O pior é que existem "causas perdidas" como esse Mauro, pessoas ímprudentes e homofobicas.

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