O rouxinol escarlate 12

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 855 palavras
Data: 08/12/2012 15:21:27

(Dominicky) – Srª Lopes Prado?!

(Lídia) – Isso são modos de tratar a sua avó, querido?

Vocês não estão loucos, não! A mulher que estava parada próxima à porta era a minha querida avó. É isso que vocês estão pensando! Ela é a mãe do meu falecido pai. A mesma que quis que eu fosse preso.

(Dominicky) – Digamos que isso é uma real surpresa!

(Lídia) – Não se preocupe, querido, eu vim para fazermos as pazes!

(Dominicky) – Perdoe-me pela indiscrição, mas a senhora bebeu algo mais forte que de costume?!

(Lídia) – Lógico que não! Por quê?

(Dominicky) – A última vez que a vi a senhora gritava “Prendam esta monstro!” dentro de um tribunal. Acha realmente que eu acredito nessa bandeira branca?!

(Lídia) – Sabia que sua mãe havia envenenado a sua mente!

(Marina) – Modere suas palavras, Lídia! Essa ainda é a minha casa!

(Lídia) – Olá, Marina! Que bom vê-la novamente!

(Marina) – Pena eu não poder dizer o mesmo! O que quer dessa vez?

(Lídia) – Vim para fazer as pazes com meu neto. É o que mais desejo desde aquele dia trágico.

(Dominicky) – Jura?!

(Lídia) – Claro que sim!

(Marina) – Pois bem, Lídia! Por favor, vá e volte para a festa logo mais. Estaremos esperando a sua presença.

(Lídia) – Obrigada, querida! Até logo!

Assim que minha adorável avó se virou, eu percebi que o clima ia esquentar cada vez mais. Deixei minhas preocupações de lado e fui me arrumar para a festa. A banda já havia chegado e nós conversávamos em meu quarto até que Marcelo e Andressa chegaram.

(Marcelo) – Podemos participar desta reunião?!

(Dominicky) – Sinta-se a vontade!

(Marcelo) – Boa noite a todos!

(Andressa) – Dom, está tudo certo?

(Dominicky) – Tudo sim! Hora de descermos e mostrarmos o que sabemos fazer de melhor.

Descemos as escadas, caminhando em direção ao jardim. Ele estava todo decorado. O palco estava pronto. Era a hora do show. Andressa e eu faríamos a introdução. Ela descobriu um certo talento com a música e pedi que me ajudasse em um dueto improvisado. Sejam bem vindos ao espetáculo, literalmente!

“Rescue me

Oh take me in your arms

Rescue me

I want your tender charms

'Coz I'm lonely and I'm blue

I need you and your love too

Come on and rescue me

Come on baby and rescue me

Come on baby and rescue me

'Coz I need you, by my side

Can't you see that I'm lonely

Rescue me”

(Me salve!

Oh me leve em seus braços!

Me salve!

Eu quero seus doces encantos

Pois estou sozinho e eu estou deprimido

Eu necessito de você e do seu amor

Vamos e me salve!

Vamos meu bebê, me salve!

Vamos meu bebê, me salve!

Porque eu necessito de você, ao meu lado

Você não pode ver que estou só?

Me salve!)

Muitos convidados haviam chegado e estavam sentados. A música aproximava-se do fim, quando algo assombroso aconteceu. Minha doce avozinha chegou à festa fazendo o maior escândalo.

(Lídia) – Pelo amor de Deus, impeçam este demônio de hipnotizar estas pobres almas!

(Marina) – Mas o que está acontecendo aqui?!

(Lídia) – Arranquem está víbora do palco! Ele matou o próprio pai! Ele matou meu amado filho!

Todos os convidados ficaram chocados com aquela ceninha de mulher desfilhada. Eu sentia ódio e medo ao mesmo tempo. Queria descer daquele palco, me esquecer que tive educação e colocar aquele monstro no lugar dele.

Todos me encaravam perplexos por aquilo. Os cinco anos que passei fora foram suficientes para acalmar os ânimos das pessoas, mas ainda assim aquilo era como uma bomba: bastava um pouco de fogo no pavio para que tudo estourasse novamente.

Fugi assustado do palco. Todos me encaravam com olhares de reprovação e eu chorava descontroladamente. Medo e angústia corroíam minhas entranhas e eu queria fugir para bem longe.

(Mauro) – Dom!

Olhei para trás e senti algo penetrar meu corpo. Fui atingido por um tiro. Mauro me olhava com um olhar de alegria e ria da minha situação. A arma estava em sua mão. Ele estava tentando me matar. Como ele pôde fazer aquilo?! Dar-me um tiro a sangue frio! Aquilo era demais para mim. Eu não me sustentava e comecei a cair.

(Mauro) – Dê abraços no tio Henrique por mim!

(Dominicky) – Vá para o inferno de barco a remo, seu infeliz!

(Mauro) – Desculpe-me priminho! Mas quem vai para o inferno é você! Espero que o diabo se divirta muito torturando a sua alma!

A última coisa que ouvi foi outro barulho forte. Minha visão estava embaçada. Eu chorava. Minha vida estava escorrendo por entre meus dedos. Marcelo! Onde você está Marcelo?! Eu não conseguia ter forças para ficar vivo! Finalmente tudo ficou escuro!

___________::.....::___________

É galera, acho que o Dom foi de vez... ou será que não?! rs

Se tudo correr bem, eu acabo de escrever e postar os capítulos finais ainda esse fds... Férias: como eu amo! rs

Pelo visto, o nosso rouxinol começou a pagar pelo seu crime, embora ele não pudesse ser tratado como um crime...

Bom fim de semana a todos!! ;)

Ainda faltam mais 3 capítulos... Esperem por surpresas e reações inesperadas! Um beijão no coração de todos...

silver.sunlight@live.com

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Comentários

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Ai como uma pessoa pde ser assim tao fria que nem a avo do Dom ela e uma psicopata ela eo mauro dois ipocritas retardados mentais.ai eu chorei aqui lendo sua historia aqui. Mais essa o dominicki nao pré morrer eu morro junto com ele (mentirinha kkkkkk) mais eu espero que de tudo certo

Ai estou muito anciozo pelo proximo capitulo continua logo nota 10000

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Ha! Não me mata com a faca da cozinha!!! Como assim cara? Continua continua continua! Bjux xD~

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Q triste kra não quero que o Dom morra :'( serio eu chorei aqui! Como uma vó tem coragem de fazer isso!! Por favor poste logo! :'(

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Ai que triste,tomará que ele não morra.

affs,que velha chata ela é que é um monstro,ela e o idiota do Mauro.

continua...

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