ele chegou e mudou a minha vida

Um conto erótico de Joker
Categoria: Homossexual
Contém 1463 palavras
Data: 27/12/2012 03:06:28

“Embora ninguém possa voltar atrás para fazer um novo começo, qualquer é capaz de começar agora e fazer um novo fim!”

Foi isso que carreguei em minha mente por toda a minha vida, essa frase servia como um estimulo para que a cada dia eu tentasse reiniciar a minha vida esquecendo os erros, as magoas, as brigas e até as pouquíssimas coisas boas que me aconteciam a cada dia que se passava, eu tentava apagar tudo como se o que eu tivesse vivido não passasse de meras palavras escritas a lápis em um papel.

Meu nome é Danilo, moro em uma cidade litorânea com os meus pais, vivo uma vida pacata sem muitas surpresas, tenho 1,70, olhos verdes, branco e magro mais por conta de alguns esportes que pratico tenho um corpo até bonitinho, não sou “a coisa feia”, mais também não me considero bonito. Mais vamos ao conto.

Era mais um dia, o sol brilhava através da janela e batia no meu rosto me fazendo acordar, me levantei e olhei pela janela, tudo estava como a manhã do dia anterior, pessoas, carros, motos, bicicletas, realmente muito entediante, fui ao banheiro e fiz minha higiene pessoal, tomei um banho e vesti o meu uniforme, e fui tomar café com o meu típico mal humor ao acordar. Chegando a mesa me deparo com o de sempre, torradas, maçãs café, suco, cereal, pães e algumas coisas que eu nem comia, me sentei e me apressei em comer, pois eu não queria ter que esperar a minha mãe acordar e fazer todos se sentarem a mesa para uma oração antes da refeição, mas minha tentativa como sempre foi frustrada, e fui interrompido quando levava uma torrada em direção a boa

Márcia: Epa, epa, nem pense em morder nada dessa mesa antes da oração mocinho!

La estava a minha mãe com uma cara pouco amigável me olhando como se tivesse interrompido uma tentativa de crime.

Márcia: quantas vezes vou ter que repetir que é uma falta de respeito comer com pressa e ainda mais sem fazer uma oração pra sequer agradecer pelo o que come?

Danilo: como sempre... Depois a senhora reclama dos meus atrasos na escola, sendo que me faz esperar sua oração que parece que nunca vai acabar.

Márcia: pare de reclamar! Vou acordar a sua irmã e o seu pai, e nada de tocar em nada dessa mesa!

Realmente isso me deixava irritado, a bendita oração me fazia perder minutos preciosos, me causando atrasos na escola dos quais eu levava broncas e mais broncas dos meus professores e dos meus pais; logo estavam todos a mesa fazendo a sagrada oração ¬¬, terminei de comer e fui correndo para a escola, pois já eram 6:58 AM e meu horário de entrada na escola são as 7:00 AM, era sempre a mesma coisa, eu corria feito um louco pelas ruas até a escola para tentar encontrar os portão principal aberto, eu já estava me tornando uma maratonista profissional, notei até uma diferença na minha disposição.

Cheguei à escola e o portão já havia fechado então como nas maiorias das vezes tive que entrar pelo portão da secretaria, onde o inspetor já me esperava com uma cara amarrada

Danilo: bom dia Jorge

Jorge: bom dia rapaz, como sempre atrasado, isso já esta virando costume?

Danilo: ah vamos lá Jorge, você sabe que eu tenho que agüentar a missa da minha mãe todo dia de manhã!

Jorge: pois é que peninha de você, sabe quem vai dar a primeira aula na sua sala hoje?

Danilo: não, quem?

Jorge: Edson!

Danilo: encomende o meu caixão e alguns arranjos mistos de rosas brancas e vermelhas para o meu enterro!

Jorge: com certeza! Ele não esta de bom humor hoje! Se prepare

Esbocei um sorriso frio e entrei pelos corredores da escola até que chego à porta da minha sala e tomo coragem para adentrar a sala, até que por um impulso entro

Prof. Edson: qual vai ser a desculpa de hoje?

Danilo: com sua licença, posso entrar?

Prof. Edson: claro entre e vamos esclarecer em frente a toda a sala o seu atraso que se tornou um passa tempo para a secretaria e para os professores! Então qual foi a razão dessa vez? Uma crise epiléptica? Hemorróidas? Febre? Sinusite? Infarto? Qual foi a doença agora? “Mr. Doente”

Pois é na maioria das vezes eu inventava uma desculpa esfarrapada de doenças que eu nunca tive na vida, já que eram as únicas desculpas aceitas e que não necessitavam da consulta com os pais, eu estava a ponto de uma humilhação na frente da sala e tinha que responder alguma coisa e rápido com a grande educação que a minha mãe me deu.

Danilo: Me desculpe senhor, não ira se repetir! Falei em um tom de deboche, já as palavras que me vieram à mente me levariam a cadeia por danos morais

Prof. Edson: essa já é a terceira vez que entra na sala com mais de 10 minutos de atraso, e você como todos dessa sala sabe que eu não tolero uma quarta vez pra nada! Agora se sente, pois daqui a pouco a diretora vai fazer uma visita à sala.

Eu fiquei surpreso, a diretora na minha sala? Por qual razão? Será se o infeliz do Edson previu o meu atraso e comunicou a diretora? Me sentei apreensivo com a idéia de que naquele dia eu iria parar na sala da mediadora para receber uma PCSE (punição para colaboração em serviços escolares).

A aula transcorreu normalmente por uns 10 minutos, o professor tentava ensinar com a sua ladainha inútil uma sala desatenta e morta de tédio, quando de repente a pessoa que mais me assustava na escola chega à porta e pede licença ao interromper o discurso do Edson, a diretora me arrancava arrepios, era uma mulher alta, olhos castanhos claros com um tom amarelado, magra, corcunda, com seus cabelos loiros e um olhar que combinado ao seu tom de pele exageradamente branco nos assustava pois ela parecia uma integrante do elenco do crepúsculo, parecia uma vampira desajeitada que iria pular no pescoço de qualquer um, então ela anuncia pra sala com a sua voz rouca e lenta repuxando um dos lábios deixando a mostra seus dentes amarelados por conta do cigarro.

Diretora: este é o novo integrante da sala, como sempre exigirei respeito com qualquer aluno recém chegado, mais em breve ele também será obrigado a entrar na linha como todos, entre! Ela ordenou aumentando o tom de voz para chamar atenção do aluno que estava até então fora da sala

Então com um sorriso de parar transito aquele deus entrou, um menino com uma estatura similar à de todos os da sala, porem sua aparência e o seu jeito não deixavam o meu olhar e o de algumas garotas da sala tirarem os olhos, ele devia ter de 1,70 à 1,75, cabelos lisos e pretos em um corte undercurt, uma pele em um tom moreno, olhos castanhos, e um sorriso extremamente branco, que nos fazia desviar a atenção daquele corpo magnífico esculpido em academia com um peitoral elevado debaixo de uma camiseta gola V branca com uma calça apertada jeans de uma coloração escura e um all star idêntico ao meu.

O transe foi quando ele começou a se apresentar

Novo aluno: Prazer meu nome é Felipe, tenho 15 anos, e pretendo concluir os estudos aqui e claro arrumar boas amizades...

Diretora: ta bom garoto, não precisamos de sua biografia! Vai se sentar! Ela falou com um tom de deboche enquanto Felipe vinha em direção ao único lugar livre na sala, ao meu lado, meu coração acelerou, ao ver aquele monumento andando em minha direção me olhando com um sorriso de comercial de creme dental estampado no rosto

Felipe: posso me sentar? Parece que esse é o único lugar livre hoje...

Eu estava em transe, o atual menino mais lindo que eu já vi na minha vida estava na minha frente

Felipe: oiiiii? Você ta ai? Tudo bem em eu me sentar ao seu lado? Ele me falou me despertando

Danilo: ah...éhh...hum.. clar..claro...eu falei gaguejando

Felipe: esta tudo bem? Você parece nervoso...

Ele foi interrompido pelo Edson que gritava do outro da sala

Prof. Edson: os dois vão ficar de papo?

Danilo: claro que não professor me desculpe

Virei para o Felipe e o avisei

Danilo: sente-se e fique quieto ou vai arrumar confusão no seu primeiro dia de aula aqui! Falei aquilo com um certo tom de frustração pois queria passar o resto da aula de papo com ele

Felipe: ok

Gente ta aqui o novo conto, e ah é fictício, e em breve darei as explicações do porque do cancelamento do (a minha vida ao lado de Pedro)

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Comentários

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Bem, não costumo ler muito contos fictícios, mas este parece ser bom,me passou um tom de realidade..Gostei disso!! O professor GROSSO então,foi o mais real...Meu Deus como existe professores desse jeito...rrsrsrsrss...e não são poucos!!!

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Ta otimo esse,mas prefiro o outro! Se cancelar te mato :D

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Ah!!! Que decepção hein, eu esperei tanto pra saber a continuação e voce não colocou...

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Quero que explique bem mesmo! Para tê-lo cancelado. Achei o novo conto muuuitoooo clichê, sinceramente até acho que já li muitos começos parecidos (O novo aluno que é um gato, e o garoto gay fica caidinho por ele) mas... Espero que você me surprenda, faça algo diferente e inovador nesse conto. Algo que o diferencie dos outros contos clichês. Mas continue!

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