Louca família mas puro amor

Um conto erótico de Cellinho
Categoria: Homossexual
Contém 816 palavras
Data: 22/12/2012 12:50:31

--Introdução--

Eu era um garotinho quando fui anunciado que não seria mais o único filho da família, de início eu não entendi pois tinha apenas quatro anos de idade, mas com o tempo notando a barriga da minha mãe pude percebe que um bebê estava para nascer.

Sinceramente, eu estava gostando de ter alguém para dividir meu quarto, alguém para eu brincar, ele seria meu cúmplice em tudo. Mas, percebi que meus pais com o passar do tempo estavam ficando com uma feição de triste e não alegres e eu começei a ficar com medo.

Um belo dia, acordei na noite para pegar água para beber, ao voltar vejo a luz do quarto da minha mãe acessa e sem a menor maldade fui até lá.

E quando chego na porta escuto:

- Querida, vai dar tudo certo não se preocupa ele vai nascer com saúde e normal assim que nem o nosso Rodrigo.

- Mas, mas, temos riscos, você cuidaria dele como se fosse eu? Cuidaria e o não deixaria? - minha mãe disse chorando.

- Para de pensar besteira por favor, nunca deixaria nem você, nem o nosso querido Rodrigo e nem esse nosso novo bebezinho.

- Obrigado meu amor por essas palavras, quero que vocês sejam felizes.

- Para com isso Marcela, vai dar tudo certo você vai ver.

Assustado decidi sair, como era horrível ver minha mãe aos prantos, e tudo isso por causa de um bebê.

No outro dia continuei a ver a tristeza em seus olhos, mas parecia que algo tava para acontecer ainda naquele dia, o que realmente estava.

Na parte da tarde a minha mãe começou a sintir dores o que eu fiquei assustado mas meu pai não tanto quanto eu, pela primeira vez vi sua alegria voltar ai foi que percebi que a criança tava para nascer.

Como eu estava focado na minha mãe meu pai mandou cuida dela até ele pegar o carro e o celular e foi isso que eu fiz. Não desgrudei dela, vi ela chorar de alegria, gritar de dor e me dizer que me amava.

Minha mãe foi levada ao hospital e do lado de fora fiquei esperando por horas, até o anúncio da chegada do meu novo irmão o Marcelo. Achei estranho o nome ser igual o da mamãe e perguntei para o pai porque colocou igual:

- Pai por que parece tanto o nome com o da mamãe?

E chorando meu pai me respondeu - Filho, nós costumamos dar o nome de um anjo que se foi para outro que chegou. Ele veio para ficar, e sua mãe foi ficar com os anjinhos.

Não entendi nada de início, até chegar em casa e ver os familiares todos lá, e passarem a ficar uma semana e meu pai triste e alegre ao mesmo tempo. Mas, minha mãe não apareceu, e começei a entender o que meu pai queria dizer.

Passei a odiar aquele bebê, não queria aquilo queria minha mãe e meu pai percebeu que não estava gostando.

- Filho não faz essa cara para seu irmaozinho.

- Não quero essa coisa pai, quero a minha mãe.

E com essa frase fiz com que meu pai tivesse medo de me deixar com o bebê, passei até os 6 anos junto com essa criança que nunca olhei o rosto, meu pai tinha achado que era momentaneo minha raiva, mas não era.

Então ele decidiu deixar o objetinho aos cuidados da minha tia que morava na cidade vizinha enquanto ele cuidava de mim. Não foi fácil mas ele sabia que se me deixase junto com aquilo eu bateria nele. Então, foi melhor assim.

-- \ --

15 anos depois.

- Pai você não vai ir visitar o seu filhinho Marcelo?

- Hoje não Rodrigo.

- Haam?! Mas você sempre vai!

- Isso é verdade.

- Porque não vai?

- Porque estou cansado então pedi para ele vir até aqui.

- O QUE PAI? VOCÊ TA LOUCO É?

- Não ousa gritar comigo, não é porque já ta nos seus 21 anos e garanhão qur você pode me tratar assim ok?

- Eu nunca o vi pai e nunca quero ver qual parte dessa minha vida que você não entendeu?

- Vai ir catar suas minas por aí então e volta só amanhã porque ele vai dormi aqui hoje.

- Affes pai, é isso mesmo que vou fazer então, mas ver esse garoto NUNCA.

- Só vou te repetir uma coisa filho, não ver ele é a mesma coisa que não ver a sua mãe. saiba sempre disso pois um dia você vai entender e vai chorar por ter perdido tanto tempo não o conhecendo.

- Dane-se, mas eu não quero,fui. - E saí batendo a porta, affes aquele fedelho em casa.

Não mereço isso!! - pensei comigo mesmoAqui vai começar um novo conto meu, espero que gostem pois prometo fazer desse o melhor meu.

Agradeço por tudo e por gentileza comentem para saber se devo ou não dar a continuidade e saber se gostarão é claro né.

Abraços!

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Comentários

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O enredo é ótimo. Claro que deves continuar... Já me conquistastes.

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