Futebol em casa? Não prestou. - parte II (final)

Um conto erótico de Olavo Silva
Categoria: Homossexual
Contém 3267 palavras
Data: 20/12/2012 01:33:44

- Quê isso, mano?!

Me levantei, assustado. Ele também.

- Eu... eu não sei!

- Como não sabe? Tá no seu pen drive!!!

- Esses vídeos... São cheios de outras coisas... Pode ter vindo junto com o outro...

- Para, mano, eu não nasci ontem, para! Olha bem pra mim: Você é gay?

- Eu... eu...

- No meu olho!

Eu não ia mentir. Não adiantava.

- Sim.

- Caralho, velho, eu não acredito! Esses anos todos andando juntos e você não me conta isso??? Mano, por que? É o tipo de coisa que não pode esconder, velho, não pode, puta que pariu!

Fiquei quieto. Ele continuou.

- Todo esse tempo comendo qualquer menina que eu te enfio na fuça só pra manter as aparências, mano, puta merda! Que babaquice!

Ele bebeu um gole grande da vodka. Fiquei de cabeça baixa.

- Me desculpe. Só... seja meu amigo ainda...

- É claro que eu vou ser, velho, mas você tinha que ter me contado isso antes! Tinha! Não é porque eu sou hétero que eu sou homofóbico. É isso que eu mais detesto em você, você fica generalizando! Só porque você é gay você tem AIDS? Não é!

Ele me abraçou. Eu o fiz de volta. Foi um momento muito bonito, no meu coração. Mas o meu corpo ainda funcionava. Tenho até vergonha de dizer que, ali, ele, com a braguilha aberta, eu, sem cueca, com a cabeça do pau pra fora da calça, fiquei duro. Diante do meu pau crescendo, roçando o corpo dele, o seu pau, naturalmente, fez o mesmo. Ele apertou o abraço, me deu um beijo na bochecha (isso ainda tentando salvar o momento bonito, que já tinha fracassado), eu aproveitei da inclinação do beijo e ataquei seu pescoço. Ele não disse nada. Eu beijava. Eu lambia. Eu mordiscava. Deixei um chupão bem vivo e bonito lá. E fui descendo. Quando cheguei aos mamilos, ele jogou a cabeça para trás: Estava dominado. Como estava mais próximo do mamilo direito, era nesse que eu fazia a festa com a boca: Lambia, mordiscava, beijava, lambia. O outro eu beliscava e massageava esporadicamente. A respiração dele, senti, ficou alterada, artificial. Fui descendo com beijinhos por toda a barriga, até o umbigo. Lá, me detive: Meu grande momento chegara. Enchi a mão me servindo da piroca dura dele - rapaz... Foi aí que ele gemeu.

Não foi um gemido gultural, nada muito espetacular. Foi um gemido rouco, seco, meio tímido, até. Mas foi o suficiente pra eu parar o que estava fazendo.

Era assim, então? Era isso o que eu era? Uma putinha que estraga quase 5 anos de amizade por uma fodinha? Eu não queria aquilo pra mim. Eu não queria aquilo de mim. Levantei.

- Mas... Mas... O que aconteceu?

Ele estava confuso, e parecia até um tanto decepcionado, mesmo que sua voz ainda estivesse meio trêmula e nervosa, pelo prazer da pica dura. Me sentei no sofá, ia ser muito difícil ficar face a face com ele tão próximo.

- Pô, eu sei lá, cara, eu... Eu não quero estragar nossa amizade por isso, entendeu?

- Mas... Estragar por que? Olha... - Sentou-se ao meu lado e começou a alisar meu braço - Você quer isso, não quer? Eu não vou nem perguntar quanto, mas você quer isso, não quer?

Relutante, confirmei.

- Então! Eu quero isso também! Pelo meu estado, eu quero isso pra caralho! - Riu. Depois disse, calmo, mas sério. Doce, mas firme. - Então, faz esse favor pra mim: Me chupa.

Essas duas palavras são historicamente perigosas, vocês bem sabem. A firmeza com que ele disse aquilo, olhando em meus olhos... Não prestou. Era minha obrigação obedecer, como bom amigo. E putinha.

Me ajoelhei em frente à cueca dele, como se eu estivesse diante de um rosário. Ali estava a Terra Prometida. Recomecei os trabalhos. Primeiro, cheirei o pau por cima da cueca mesmo - tenho esse fetiche até nas minhas punhetas. Tiro sempre a cuceca e dou um cheirada antes de ir pro banho. Se tiver aquela gotinha de mijo seca, olha... Enfim, claro que ali não tinha nada, pois ele acabara de vestir aquela cueca, mas tudo bem. O simbólico do ato me excitava. Mordi a borda da box e com a ajuda das mãos puxei-a para baixo. Que alegria foi ver aquele pau duro, saltando da cueca, como se dissesse "Ops... Surpresa!". Dei uma leve masturbada nele, para começar. E comecei a brincar com os testículos. Quando saí do direito e fui para o esquerdo, acelerei a punheta. Li esse ritual em vários contos, mas não imaginava que pô-lo em prática era tão delicioso. Finalmente alcancei aquele mastro em pé, passando do umbigo. Dei uma leve lambidinha na cabeça, que era ENORME. Depois, uma chupadinha, também na cabeça, e aí fui descendo pela extensão da rola, dando beijinhos, até chegar novamente às bolas, que comecei a acariciar. Foi aí que o boquete finalmente começou. Na primeira chupada, fui escorregando até o fim, só pra realizar o sonho de meter a cara naquele matagal, depois fui intercalando. Ora eu descia tudo, ora só até a metade. Ele ficou louco. Ele ficou em fúria. Nunca vi meu amigo naquele estado. Uma vez ele comentou por alto que ficava mais violento na cama, mas eu não imaginava que fosse TÃO violento. Ele puxava meus cabelos, enfiando o pau dele goela abaixo, às vezes eu até engasgava. Ele não gemia, gritava, feroz. E dizia coisas como "vai, sua puta", "viadinho", "engole...". Eu não podia imaginar, nas minhas punhetas, que aquilo podia ser tão maravilhoso. Eu estava delirando. Ele também, eu acho. De repente, ele me puxou pelo cabelo e me deixou olhando nos olhos dele:

- Vou. Gozar.

Já estava voltando ao boquete, quando ele me puxou de novo e disse:

- De. Quatro. Agora.

Logo obedeci: Terminei de arriar a calça, e tirei, rápido. Tirei também a camiseta. Estava totalmente vulnerável. Pronto para receber aquela vara dura, grossa, cheia de veias, no meu cuzinho virgem. Quando pensei nisso, quase entrei em desespero. Como aquilo tudo ia entrar, a seco. Mas ele logo resolveu meu problema:

- Um creme. Rápido.

- Tem vários no banheiro, pega qualquer um lá. Pra pentear, essas coisas.

Ele foi correndo e eu fiquei lá, pelado, de quatro, recebendo aquele ventinho gelado delicioso no meu buraquinho. Chegara a hora. Ele voltou, creio, em menos de um minuto, com um pote de Skala nas mãos. Melecou o dedo indicador e colocou logo, até o fundo. Entrou fácil, porque eu sempre me cavucava com dois, às vezes três dedos de uma só vez. Ele acho que percebeu isso porque logo estava recebendo três dedos, apenas com o mindinho e o polegar pra fora (este, massageando a minha entradinha). Ele acariciava a parte entre o pau e o rabo, procurando minhas bolas, pra massagear. Aquilo era uma delícia. Então ele sussurrou, bem macho, no meu ouvido:

- Isso vai doer mais em você que em mim, viu? Mas eu vou tentar fazer com carinho...

E lambeu minha orelha. Eu apenas gemi, concordando. Queria logo ele montado em cima de mim, como um cachorro (eu, cadela). Queria servir àquele macho que me levava à loucura.

Então, súbito, ele tirou os dedos do meu rego e eu quase reclamei, porque queria mais. Mas sabia o que estava por vir. Em pouquíssimos segundos eu sentia, como um majestoso carro abre-alas de uma escola de samba penetrando na avenida. A cabeça dele penetrando no meu cu piscante. No começo, claro, aquilo foi apenas prazer, pela emoção de ter um pau dentro de mim. O problema foi que, quando a cabeça realmente entrou, senti uma dor real. Prazer também, mas doía, um pouco. Acabei urrando um pouco, com o susto. Ele me deu um tapa firme na cara.

- Não grita, porra. Odeio gente histérica.

E enfiou o dedo melecado na minha boca. Lambi-o inteiro mesmo assim, sem pena. Eu estava louco de vontade, e, em seguida, a cabeça inteira passou, e a base começou a entrar. Meu instinto natural foi me empurrar para trás, para ter aquilo tudo logo dentro de mim. Puta que pariu, que coisa gostosa, que coisa deliciosa, vocês não imaginam. Um pênis dentro do seu rabo dá uma sensação de que você está completo. Ele ficou lá, parado, por uns 30 segundos. Puxou meu cabelo para trás e arfou no meu ouvido:

- Agora você pode gemer, mas geme bem gostoso.

Soltei tudo que estava guardando, e aí ele começou a cavalgada. Me dava tapas na bunda e ria-se:

- Geme, porra, geme. Implora pelo meu caralho, vai!

E eu obedecia, obedecia tudo. E quanto mais obedecia, mais apanhava. Ele viu que eu estava adorando. Eu estava vendo estrelas. Eu estava... Puta merda, como doía gostoso aquilo tudo. Depois de mais uns minutos (não tenho mesmo como precisar isso), ele tirou o pau pra fora e me deu um tapa na bunda, me conduzindo até a mesinha do sofá, de onde, rápido, tirou o video-game e as latinhas que ali estavam, além da garrafa de vodka. Foi incrível a velocidade com que ele fez isso - eu, meio cego de prazer, ajudei um pouco. Então me jogou na mesa, pra cima. Queria me comer de franguinho assado. "Quero ver sua cara recebendo minha tora, meu amigo". Pra mim, melhor ainda.

Dessa vez, a violência foi maior. Antes de enfiar o pau, ele fez um cunete rápido (talvez tenha sido por estar bêbado e tenha errado o buraco algumas vezes, com aquele pau-de-seta), o que me fez involuntariamente implorar pra que ele me comesse logo. No que ele pôs a mão no meu pescoço e empurrou, como que me enforcando. No segundo seguinte, ele, com o indicador, pôs o dedo na minha boca:

- Se eu não mandar você falar, você só pode gemer. Fui claro?

Concordei. E aproveitei pra lamber o dedo dele.

- É assim que eu gosto, bem inteligente...

Mas aí ele, já tinha acertado o buraco. Tirou a mão da minha boca e pôs as duas no meu quadril. Começou a rebolar no meu cu, e eu gemendo e arfando alucinadamente "hm, ai, hm, ui, uh, hm, ai...", eu quase perdi a consciência para aquele falo grande e grosso. Depois, ele voltou pro vai-e-vem, em velocidade muito acelerada, quase alucinada, também. Me puxando e me empurrando, fazendo eu mesmo participar do vai-e-vem. Eu batia a cabeça, com o movimento, num detalhezinho da mesa, mas eu mal ligava. Depois, ele pegou a mão esquerda e voltou a me enforcar de leve, mas eu também não me importei com isso. Só prestava atenção na cara dele. Os olhos totalmente comprimidos, ele arfava guturalmente, lembrava um homem das cavernas. Eu queria beijá-lo. Eu queria muito beijá-lo. De repente, aquele virou o único propósito da minha vida. Mas quando criei coragem para tentar a ousadia, ele deu o grito mais alto de todos e tirou o pau do meu cu, ensaiando voltar para o cunete. Não deu tempo. E talvez fosse essa a intenção: Voou porra pra tudo quanto é lado, até no pescoço. Ele ficou muito bonito manchado de porra fresca, escorrendo. Mas o mais manchado fui eu: Minha barriga ganhou um rio de esperma, esporrou um pouco no meu cu, no meu pau e nem sei mais onde. Lembro de caírem umas gotinhas na mesa. Eu queria lamber aquilo tudo. Ele passou a mão por toda a minha barriga e reuniu quantidade considerável do líquido e aproximou do meu rosto. Me lembrou um menino quando me disse:

- Engole.

Sorvi todo aquele líquido. Fez aquilo mais algumas vezes. Tirou o da mesa também. Não joguei nem um pouco pra fora, com muito orgulho. Quando ele ia tirar o que caiu nele próprio, aproveitei para uma ousadia. Lambi mais um pouco seus dedos e segurei seu punho:

- É pra engolir tudo?

- Tudo o que der. - Ele respondeu, rindo, satisfeito de sua obra de arte.

- Então você me dê licença...

Me ergui e voltei a lamber o pescoço dele. Desta vez, concentrado no seu líquido. Fiz isso gemendo, passando a mão em todo o seu corpo escultural (mas não fisiculturista), apertando seu pênis e suas bolas. Ele ficou louco, jogou a cabeça para trás, começou a gemer também. Eu me aproveitei e dei o bote: Meti a língua dentro daquela boca de lábios carnudos. Ele correspondeu. Que delícia, beijar aquele homem. Não tenho como descrever. Passado um ou dois minutos, ele puxou meus cabelos e me deu um tapa na cara:

- Você só me beija se EU te beijar. Deu pra ser claro?

De cabeça baixa, concordei. Eu estava imensuravelmente feliz: Havia beijado e trepado. Com o homem que eu mais queria beijar e trepar no mundo. Ele abriu mais uma lata de cerveja, bebeu, de um gole só, quase todo o seu conteúdo. Me excitava, também, ver aquele papo entrando e saindo do pescoço. Depois, ele me fez abrir a boca e despejou o que restava dentro dela. Fechou minha boca com força, me fazendo engolir. E aí me beijou. Dessa vez, por bastante tempo. Lembro dele apertando meu pau com uma mão enquanto procurava meu reguinho pra outra, mas estava tão em êxtase que não posso dar certeza. Quando partiu o beijo, exclamou:

- Caralho, gozar me dá uma vontade de soltar um mijão de leve...

Eu nunca o tinha visto falando em "mijão", falava sempre em "usar o banheiro". Mas tudo bem. Ele foi pro banheiro. E aquele cara, pelado, correndo pro meu banheiro, me deu uma ideia. A ideia de realizar uma fantasia tímida que eu vinha tendo há algum tempo, sem, contudo, pensar muito nela, por achar nojenta: Eu queria um golden shower.

Parei à porta do banheiro, e ele já tinha sacado o pau meia-bomba pra mijar.

- Que foi?

Não disse nada. Apenas entrei no banheiro e me sentei no chão, com a mão abraçando meus joelhos. Ele entendeu o recado. Confuso, não disse nada, não tinha muito tempo para pensar: Apenas apontou o pau pra mim e eu recebi todo aquele jato dourado e quente. Foi bem excitante. Eu me sentia muito subalterno e humilhado. Descobri que adorava me sentir assim. Até abri a boca para engolir um pouco. E ele não mijou muito a ponto de ficar chato.

Aproveitou para se livrar das últimas gotas me dando uma surra de pau mole. Depois, fez som de negativa, divertido:

- Alguém aqui precisa de um banho...

- Nós dois precisamos.

- Você não teria, no caso, um outro chuveiro aí, né?

- Nem uma outra toalha seca. - Comecei a rir também.

- Vai lá pegar, que eu vou pegar a garrafa. - Disse, naquele som sussurrado que ele já sabia que me levava à loucura.

Fui rápido, ele nem tanto. Cria muito em um segundo round. Eu não estava saciado. Eu nem havia gozado, na verdade, tinha me esquecido disso. Quando voltou, a vodka estava meio laranja, sinal claro de que ele havia misturado energético, cerveja, e sabe-se lá mais o quê (às vezes ele trazia coisas na mala, para a gente). Entrou no banheiro tomando:

- Tá delícia...

Peguei a garrafa e dei uns goles, estava mesmo. Se bem que, no estado em que eu tava (chapado de álcool, narguile e sexo), qualquer coisa estaria delícia.

Ele ligou o chuveiro, mediu a temperatura, paciente.

- Entra aí, eu vou te dar um presente.

Fui logo apertando o meu "presente".

- Também, mas mais que isso. Alguém aqui está suado, esporrado, mijado, e ainda nem teve oportunidade de gozar!

Fiquei surpreso, sem saber o que ele iria fazer. Entrei no box, ele logo atrás de mim. Me deu um tapa na bunda e uma apertada. Tava belo, mesmo assim. A outra mão segurava a garrafa. Deu mais um gole e apoiou a vodka no porta-sabonetes. Pegou o sabão e passou no meu peitoral, alisando, com bastante carinho, como se fosse uma massagem.

Eu não podia acreditar: O homem com quem eu sonhava estava ali, me dando banho! Massageando meu peitoral, minha barriga. Melhor que isso: Começou a me masturbar, de leve, com a outra mão ensaboada. Era inacreditável. In-crível! Uau! Eu... Eu não tinha o que dizer. Eu não sabia o que fazer. Fiz o que ele faz, nessas situações: Joguei minha cabeça para trás, e dei uma arfada, aprovando. Se continuasse naquele ritmo, logo eu iria gozar. Acho que ele sabia disso:

- Vira.

Fiz. Ele começou a ensaboar as minhas costas, com bastante carinho, com bastante vagar. Descendo preguiçosamente. E dizia coisas do tipo "agora vai ficar limpinho...", "quero ver você dizer que eu não sou teu amigo, depois de hoje", "assim, assim". Coisas que podem parecer terrivelmente clichês, quando escritas, mas ficaram muito excitantes com ele dizendo. Ele parecia uma espécie de mistura de mãe com michê, esbanjava sex appeal. Falava baixo, calmo, o que me levava ainda mais à loucura. Principalmente quando comecei a me tocar, e a mão livre dele envolveu a minha. "Não, Olavo... Não faz isso, não agora, espera um pouco." Afastou-a do meu pau e SEGUROU A MINHA MÃO. Vocês imaginem QUE GLÓRIA! Finalmente, ele chegara ao meu cu. Passou sabonete com muito vagar pelas duas bandas do meu ânus e então, finalmente, ensaboou as duas mãos e enfiou o sabonete no meu cuzinho, outrora virgem. Tomando cuidado, claro, para que não ficasse fundo demais e eu não o engolisse, o que seria terrível. Mas não pensem que ficou só nisso, não. Com a outra mão, também ensaboada, ele passou por baixo do meu rabo e começou a acariciar minhas bolas. Enquanto um vai-e-vem delicioso acontecia lá atrás. Eu joguei de novo, incontrolavelmente, a cabeça para trás, chegando em seus ombros. Com a mão a qual ele segurou bagunçando seus cabelos. Eu gemendo, gemendo, gemendo. Rebolando, rebolando, rebolando. Ele trocou as mãos e, com a mão que me fazia uma masturbação anal, passou a fazer uma masturbação de verdade, com vai-e-vem, passada de mão na cabeça, puxar toda a pele para baixo e segurar... Tudo isso com a mão ensaboada, imaginem. E também, esporadicamente, cheirando, beijando, lambendo meu cangote. Em dado momento, voltou a me penetrar. Eu me sentia completo novamente! Mas dessa vez, fazia com muita calma, muita paciência, sem pressa de gozar. Ele já estava satisfeito, eu era o foco. Depois de uns minutos nisso, gozei. Ele me virou de frente, novamente, me deu um selinho e ensaboou minhas pernas esporradas. Me deu vodka, bebeu um pouco, eu fiz a nojeira de beber da boca dele, mas ele não se importou, até riu um pouquinho. Ele estava sereno, estava feliz. E eu estava feliz por isso. Tínhamos redefinido o sentido de nossa "amizade íntima". Ele me levou para fora do box, e começou a me secar. Centímetro por centímetro, com muito afinco. Me enrolou na toalha e me sentou no vaso sanitário, foi buscar uma roupa pra mim. Fez isso muito direitinho, trouxe tudo. Eu estava encantado, me perguntando se aquilo tudo não era, na verdade, um sonho. Porque não podia ser real. Mesmo que isso tudo, essa coisa de pai, de cuidar, fosse da personalidade de Rodrigo, era regalia demais. Ele quebrou o gelo, brincando.

- Olha, se um dia eu cair bêbado na calçada, vou querer cuidado igual!

Rimos. Ele me deixou dar um beijo em sua bochecha, e fomos arrumar logo tudo, pela hora, minha mãe já ia chegar. Quando desmontamos e guardamos o narguile, Rodrigo disse:

- Mas olha só como eu sou: Fizemos o pacote completo hoje. Cama, mesa e banho. - E soltou uma gargalhada totalmente divertida.

Mordi os lábios:

- Faltou a cama.

Pegamos nossos celulares, ligamos para nossas mães, pedindo para que Rodrigo dormisse em casa.

Bom, como disse, essa história virou efeito dominó: Acabou gerando várias outras, todas deliciosas. Conforme tiver tempo, vou narrando para vocês aqui do site. Espero que gostem. Obrigado!

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Comentários

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muito bom, espero que cont contando suas aventuras, nota 10.

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