A Montanha Russa da Vida XIII

Um conto erótico de Rafha.
Categoria: Homossexual
Contém 1585 palavras
Data: 19/12/2012 19:37:16
Assuntos: Gay, Homossexual

A Montanha Russa da Vida XIII

Continuando....

Meia hora depois eu estava encima do palco montado no pátio principal do colégio, com a face um pouco vermelha devido ao choro que não pude conter horas atrás. Nesta hora eu já tinha a certeza absoluta que Felipe gostava de me e que daria a cara a tapa a qualquer um que se metesse em nosso relacionamento, ou melhor, caso nós tivéssemos um relacionamento, o que particularmente achava difícil pelo trágico desfecho da nossa conversa no banheiro.

Marcela não chegou a tempo para que eu tivesse uma conversa séria com ela. E pela primeira vez na vida eu tive que tomar uma decisão importante sem o auxílio de alguém. Deveria pagar na mesma moeda e matar o meu amor pelo Felipe com a minha vingança ?! Ou perdi desculpas e cair em seus braços logo após a cerimônia ?!

Sr. Carlos me chamou para dar inicio a bendita abertura e naquele momento me arrependi que ter aceitado o seu convite para ser o mestre de cerimônia. Após passar as instruções pela milésima vez, subi no palco com o microfone na mão e comecei a falar:

- Bom Dia. Sejam todos bem vindos abertura do Festival Anual de Karaokê. Primeiramente gostaria de agradecer a direção do colégio pelo convite feito a minha pessoal para apresentar as atrações durante todo o festival. Como vocês já sabem hoje só terá a abertura, as apresentações só terão inicio logo após as férias de junho, ou seja, nos temos 15 dias para nos preparar. Boa Sorte para aqueles que iriam participar.

Fiz uma pequena pausa para poder continuar o que eu tinha planejado, quando meus olhos encontraram diretamente os do Felipe, apesar de ter sido um contado rápido puder ver que seus olhos brilhavam, não de amor, mas de ódio. Talvez por causa de minha atitude horas atrás. Eu queria na verdade era tirar ele da minha cabeça e como ele deixou bem claro esse também era o seu desejo. Então voltei a minha atenção pra o microfone em minhas mãos e tomei uma decisão pela qual eu iria me arrepender pelos meses a frente:

- Eu gostaria que todos prestasse bem atenção no telão. Antes que nos passamos o vídeo com os melhores momentos do Festival do ano passado, eu gostaria que vocês vissem algo.

Entreguei o cd com o vídeo ao Fernando (Funcionário do Colégio) e notei o olhar de tensão do Sr. Carlos, assim pude perceber que seria necessário pagar um peço alto pela minha satisfação. Porém que não estava em aí, já que as férias estavam batendo na nossa porta.

Quando o vídeo começou a rolar os olhos da galera que ali estava quase soltaram das faces, foi uma cena muito engraçada de ver. Enquanto as cenas ficavam cada vez mais quentes na tela comecei a falar:

- Vejam senhoras e senhores que é o protagonista dessa cena tão quente. É ele mesmo que vocês estão pensando, o Felipe do 2º “A”, o mesmo que fez questão de gritar a todos a minha orientação sexual. Não é engraçado o fato dele também gostar da mesma coisa que a pessoa que vos fala ?!

Enquanto as minhas palavras eram vomitadas diante da plateia, os olhos de Felipe estavam em mim com um ódio ainda não visto até então. Em questão de segundos, Sr. Carlos tomou o microfone de minha mão e disse:

- Parem esse vídeo. Todos os alunos estão dispensados.

Olhei para o Sr. Carlos com uma expressão de “Não acredito que você cortou o meu show ?!”. Ele simplesmente voltou seus olhos em minha direção pegando o meu braço em seguida, arrastando – me para sua sala dizendo:

- O senhor estar muito encrencado. Acho que seus pais irão adorar ouvi toda esta história.

Não acreditei naquilo que meus ouvidos estavam ouvindo. Enquanto eu era arrastado pelos corredores do colégio, com a maioria dos alunos ali olhando, eu pensava comigo mesmo: “Meus Pais ?! Isso vai dar em merda”

Quando finalmente chegamos a sua sala, ele mandou – me sentar e ordenou a sua assistente que localizasse e chamasse o Felipe. Não lembro – me se Felipe demorou a chegar à sala, por que antes dele chegar permaneci de cabeça baixa pensando como iria encara – ló.

Lembro – me dele entrando na sala com a expressão mais desolada do mundo. Neste momento me arrependi plenamente de ter feito aquele grande show. Sr. Carlos mandou – lhe sentar na cadeira ao meu lado, coisa que ele só fez por que foi obrigado. Depois que ambos estavam ali, Sr. Carlos começou a ladainha:

Sr. Carlos: Eu achei que a desavenças entre os senhores já haviam sinto solucionadas tempos atrás, mas pelo que pude constata hoje é que estava enganado em relação a esse assunto.

Fazendo uma pequena pausa para então começar a sessão das broncas típicas de diretores patéticos, Sr. Carlos prosseguiu:

Sr. Carlos: Isso tudo começou.....

Porém foi interrompido por sua assistente:

Deusa (Assistente): Sr. Carlos os pais dos alunos já estão aqui a sua espera.

Sr. Carlos: Certo. Levem – os para outra sala e mandem aguardar.

Após a saída de Deusa, Sr. Carlos voltou a sua atenção para nós:

Sr. Carlos: Ouviram seus pais então aqui. Vou ser obrigados à deixa – lós aqui na sala, mas nada de aprontar, estão me ouvindo ?!

Balançamos a cabeça em sinal afirmativo. Quando finalmente o nosso “Querido e Insuportável Diretor” se retirou da sala, levantei – me da cadeira e disse:

Eu: Ai que raiva ! Odeio quando me tratam como se eu ainda fosse uma criança.

Felipe ainda estava calado olhando para as suas mãos entrelaçadas, levantou – se da cadeira onde estava sentada e olhou pra mim com os olhos marejados de lagrimas:

Felipe: Você não tinha o direito de me expor dessa maneira. Não depois de temos conversado no banheiro. Eu achei que nós poderíamos ser diferentes, mas com o tempo iríamos nos entender.

Eu: Eu só fiz a mesma coisa que você fez comigo. Paguei-lhe na mesma moeda. Se eu não tinha o direito de fazer o que fiz, você também não tinha.

Ele continuava de frente a mim com uma expressão ilegível, não sei ao certo se era de dor ou raiva:

Felipe: Mas por que você fez isso ? Mesmo sabendo do meu sentimento por você !

Eu: Por que eu queria feri a seu carne da mesma forma que você feriu a minha. Fazer você sentir a mesma dor que eu passei.

Felipe: Eu pensava que você havia entendido o porquê daquela situação toda. Na verdade eu nunca quis admitir que gostava de você, era um peso que na minha opinião era muito pesado para ser carregado, porém hoje já não o vejo dessa forma.

Enquanto ele falava eu só escutava de cabeça abaixada, uma vez que já era do meu conhecimento que ele fazia de tudo para me atingir pensando que isto seria uma forma de arrancar o sentimento que sentia do seu peito.

Eu: Compreendo o tudo que você estar falando e por causa disso poderíamos tentar de novo ou quem sabe começar do inicio.

Felipe: Não. De maneira nenhuma ! Você só foi mais um para mostrar que eu tenho que tocar a minha vida só, já tem sido assim desde a minha infância. Já era para mim ter aprendido estar lição antes, mas sempre fui muito teimoso.

Lágrimas corriam de seus olhos e aquela foi a primeira vez que vi o Felipe tão vulnerável e pelo que pude perceber ele não era assim tão seguro de si, havia coisas a seu respeito que ninguém conhecia. Antes que eu pudesse fazer algo para acalenta – ló, ele se retirou da sala fechando a porta com toda força.

Não me lembro do que aconteceu em seguida. Só recordo – me que apoiei – me na cadeira e a minha vista escureceuBuenas Galera. Como vocês estão ?! (Espero que bem). Anseio que vocês tenham gostado desta parte do conto e peço – lhes desculpa por ele não ser grande como alguns haviam pedido (Talvez eu esteja perdendo a mão).

Gostaria de perdi a vocês que já acompanham – me a um certo tempo que se caso fosse possível dessem uma olhada no meu novo conto (De uma parte apenas) é uma história diferente desta que venho narrado a alguns meses e necessito da opinião de vocês (Quem ler entendera o porquê). De antemão aviso que alguns personagens desta história vocês já conhecem.

Não vai custa nada a vocês:

http://www.casadoscontos.com.br/texto/Já ia esquecendo – me tenho uma noticia um pouco ruim para todos vocês: Talvez esta seja a ultima parte publicada desta série (A Montanha Russa da Vida). Estou um pouco desconfortável em relação a ela, estou tento uns probleminhas pessoais, se por ventura eles forem resolvidos rápidos estarei de volta em breve, caso não forem, este pode ser o novo ultimo contato.

Sei que não é justo fazer isso com vocês.... Porém acredito que estou vivendo apenas uma fase e ela passara rápido.

E por ultimo não menos importante gostaria de dizer que não estou com o pé na cova (Brincadeira), nem muito menos doente, só foram exames de rotina.

Ps.: Realginário e foguinho99: Achei super fofo a preocupação de você para com a minha pessoa. Obrigado por cada palavra maravilhosa que vocês deixam sempre a cada conto. Um grande abraço seus lindos :D

É isso aí....

Até a próxima (Não sei quando ela será).

Muitíssimo obrigado a cada um de vocês. (Lembrem – se mesmo não conhecendo vocês pessoalmente, acreditem vocês já fazem parte da minha história.).

E Mais uma vez: Comentem a Vontade....

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Comentários

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Pena não poder continuar, ficou com gostinho de quero mais. Espero q consiga resolver suas questões da melhor forma possível. tudo de bom pra vc, vê se volta, pq vai fazer falta aqui. Vou ler seu outro conto, ainda não conheço, bj bj...

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Muito bom... Vc ñ está perdendo a mão ñ... Está ótimo. Ñ achei legal o q vc fez com o felipe. Mas ele bem q mereceu rsrs... E como assim? Este pod ser o ultimo?? Cara pfv ñ faz isso ñ. Vou rezar para q seus problemas se resolvam logo. Aguardo a continuação. Fica com Deus.

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Ai meu fofuxulindo, me deixou na preocupação!!! Espero que seja só um desânimo passageiro, como gostaria de poder neste momento estar perto de ti e lhe oferecer meu colo, meus ombros, meus carinhos e principalmente palavras de ânimo meu miguinho! Quero muito te desejar um feliz natal, um próspero ano novo e toda sorte de coisas boas que a vida puder lhe dar!!! Um milhão de beijinhos pra você, cada um com uma energia diferente pra você usar toda vez que precisar...

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Achei pouco, um empate, agora vocês podem se certarem, pelo que percebo Felipe irá continuar essa vingança. Foi bom ele sentir na pele o como é bom revelar segredos íntimos ao público. Tomora que ninguém esteja lhe impedindo de postar esse conto maravilhoso! Continua o mais rápido

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