A História de Nós Três - 04x20 - "Recomeço... te quero" - Final de Temporada

Um conto erótico de My Way
Categoria: Homossexual
Contém 4354 palavras
Data: 17/11/2012 19:24:55
Última revisão: 18/11/2012 17:49:32

Mais uma temporada chega ao fim... quero agradecer aos meus colegas e amigos da CDC... temos uma quinta temporada... aviso em breve...

Queria destacar aqui duas pessoas muito importantes com incentivo, não deixaram eu desistir... primeiro o professor de matématica mais literario que eu já vi... e a minha querida menina danada... mais chata de todas... e bote chata, mas linda... PH... e G... obrigaod por tudo!!! E um beijin para a nerd... mais nerd da CDC

Antes... quero agradecer os internautas... O.S... L.N que indicaram a mesma música e eu achei que coube na história... agora quero ver com foi criança nos anos 90... hehehehehe... obrigado mais uma vez...

Aos que comentaram esta temporada também quero agradecer... beijo especial para -

rb_pr, atena35, por alns(AUGUSTO), Comportadinhaa,Edu15, Plutão, DeBemComAVida, Filha da lua, Rebcar, Lucca§, CrisBR, , Mô, Geo Mateus, Rod'z, martse, Danny 2012 (Daniel), amor fashion, frannnh, Pdr, Nah delicia, luy95, diiegoh', gordinhusex, grimm, CARPE DIEM*, Edu15, Olavo A., Tazmania, EdMcphee, maeca, Karla T, Angel', P€dro, Dr. Menage, Rocio, DW-SEX, artur Aleandro, [Ω]LORD DOS CONTOS[Ω], Alanis, Iky, luy95, Realginário, foguinho99, JB kau, ¤$€MI¤@L@DO¤

- Vinicius!! – gritou a Dr. Alexis. – Leve meu sobrinho para a Sala de Operação e faça um curativo.

- Agora mesmo. – disse Vinicius levando a maca com mais dois enfermeiros.

- Jesus... ele não estava mentindo. – Dra. Alexis falou sentando em uma cadeira.

- Está tudo bem... ninguém pensaria em uma barbárie como esta. – disse Duarte pegando no ombro da médica.

- Gente... quero agradecer vocês... salvaram o meu sobrinho. – disse ela chorando.

- Todos merecem uma segunda chance... – falou Phelip olhando com cumplicidade para Duarte.

- O importante agora é que ele está bem... e o ferimento não foi tão profundo assim. – disse Fernanda aliviada. – Doutora... o tratamento vai continuar? – perguntou;

- Temos que esperar a decisão do próprio Osvaldo... depois dessa ele levou um baita susto. – disse a médica.

- Verdade... agora é ele por ele. – falou Duarte se aproximando de Phelip.

Na pensão onde Viola estava hospedada o clima estava esquentando.

- Me diz!!! O que eu fiz?!!! Não sou bom o suficiente para o Vinicius?! – perguntou Jean.

- Você é um ótimo rapaz, mas não é do mesmo nível do meu filho... será que não aceita isso?! – perguntou Viola.

- Classe... esse tipo de história é bobagem... tudo bem você não querer que ele case com um homem... mas preconceito com classe social e cor é besteira...

- Não para você... acostumado com isso... eu fiz uma pesquisa sobre a tua vida meu rapaz... preso aos 15 anos... obrigado a servir a junta militar da sua pátria... um belo currículo...

- Você não me conhece... não sabe o que eu passei nessa vida... eu... eu...

- É um João Ninguém...

- E a senhora é um mostro.... olha... é difícil de acreditar que o Vinicius é seu filho... pois uma pessoa como a senhora tem um ventre podre...

- Já terminou os seus insultos?! – perguntou Viola.

- Eu não vou desistir do Vinicius... a senhora ainda não viu o que o amor faz... por isso que é velha e amargurada... não conhece a felicidade do amor... – disse Jean antes de sair.

Mauricio e Larissa estavam presos com os processos burocráticos de mudança dos meninos. Eles estavam hospedados em um hotel.

- Quem pegou meu sapato? – perguntou Carlinha.

- Está aqui amiga. – falou Olivia do outro lado do quarto.

- Gente... silêncio. – reclamou Judith tentando ouvir por trás da porta.

- Mauricio o Pedro pediu para eu ir hoje para a cidade. – falou Larissa.

- Eu vou ter que controlar eles sozinho? – perguntou Mauricio rindo.

- Mas o tramite da mudança sai no máximo em dois dias... – disse Larissa.

- O melhor a fazer é levar as crianças para o casarão novamente... serão apenas dois dias... e de lá.... vemos um lugar decente para coloca-los.

- Pode ser... é mais prudente... antes que o dono do hotel expulse eles. – riu Larissa.

- Vou pedir para um carro levar vocês... e depois eu vou... – falou Mauricio.

- Deixa eu ir avisar os fofos... – falou Larissa.

- Gente... atenção a Larissa quer falar algo. – gritou Bernardo.

- É o seguinte... vamos arrumar todas as coisas e partir hoje para a cidade... é melhor do que ficar em um hotel. – disse Larissa.

- Verdade... é muito frio aqui. – disse Keila.

- Eu também concordo. – reclamou João.

- Por enquanto vocês vão voltar para o casarão... depois de veremos para onde vocês vão... não se preocupem será um lugar de bem e perto da gente... – falou Larissa tentando acalmar eles.

Paula estava se recuperando bem, mas estava preocupado com o filho Pedro. Ele não havia ainda visitado ela.

unt

- Rodolfo? E o Pedro? – ela perguntou;

- Você... você sabe como é... filhos... marido... ele está dando um tempo com a família mulher... você está bem... então ele está aproveitando com a família. – desconversou o pai de Pedro.

- Hunf... filho desnaturado... eu aqui... doente...

- Para de fazer drama amor... você está bem... e o Pedro não é desnaturado... – ele disse a abraçando.

- Eu sei... eu sei... posso ser dramática? – ela perguntou rindo.

- Você pode tudo minha rainha... você pode tudo.

Pedro também estava realizando uma pequena viagem. Ele foi até o antigo orfanato dos meninos saber sobre os documentos dos mesmos. Ele chegou a noite e invadiu o prédio. Sem jeito o marido do Mauricio quebrou a janela e ao pular ficou com calça presa, sofrendo um pequeno corte na coxa. Ele vasculhou canto por canto do orfanato, encontrou alguns objetos pessoais dos meninos e guardou em sua mochila. A sala da direção estava trancada, apesar de estar com medo Pedro juntou coragem e continuou a expedição.

Ele forçou a porta e conseguiu abrir. Pedro olhou atentamente cada documento da sala e encontrou os papeis que tanto queria. A ficha de todos estavam arquivadas em ordem alfabética.

- Isso!! Obrigado papai do céu!!! – disse Pedro guardando os documentos na mochila que estava grande de tantos objetos.

No outro lado do estado, Mauricio continuava sua espera pelos documentos de liberação dos meninos.

- Como a moça é do conselho tutelar não tem problema, mas precisamos ver a casa onde esses meninos e meninas ficarão. – disse um fiscal.

- Claro... você podem fazer uma visita nesta semana... os documentos estão em ordem. – explicou Mauricio.

- Sabe o que vocês estão fazendo é um gesto bonito... fico feliz. – disse o homem.

- O prazer é nosso... sei bem o que é ser adotado. – disse o médico sorrindo.

Feliz por sua missão de Sucesso, Mauricio retornou para casa. No seu coração apenas uma pessoa importa, Pedro Soares. Ele tentou ligar várias vezes para o seu amor, mas nada funcionava. Ele decidiu esperar.

Larissa alojou os meninos na casa abandonada. Ela estava preocupada, mas com as mãos atadas. Ao sair para comprar lanche, uma vizinha percebeu a movimentação e foi bisbilhotar. Assustada ao ver os meninos novamente, ela ligou para a policia. A confusão estava instalada naquele lugar. Ao chegar, Mauricio encontrou vários curiosos olhando para a rua.

- O que está acontecendo?! – ele perguntou.

- Acharam os marginais que estavam roubando as redondezas. – gritou um vizinho.

- Mas...

- Mauricio? O que está acontecendo? – perguntou Larissa.

- Você que deveria me dizer... porque todos estão na frente da casa?

- Eu sai para comprar lanche para os meninos... não demorei nem 20 minutos. – ela disse correndo para perto da casa.

- Tirem esses marginais daqui!!! – gritavam todos.

- Parem! São apenas meninos... não fizeram por mal. – gritou Mauricio.

- Precisamos tirar esses moleques daqui!!! Esse é um bairro familiar... não precisamos deles aqui... – falou uma senhora.

- Saí daqui... – gritou Larissa para um homem que queria abrir a porta.

O celular de Mauricio tocou e era Pedro.

- Mozão é o seguinte... a situação está difícil aqui... estamos na casa antiga...

- Eu to sabendo... estou chegando... e com reforços...

- Tá... mas vem rápido... o povo quer invadir!! – gritou Mauricio entrando com dificuldade na casa.

- Os gays... tinham que estar envolvidos!!! São tudo da mesma laia... – disse um senhor.

- Sim fora a todos!!! Fora!!! – gritou outro.

- Mauricio... Larissa... – disse Judith chorando.

- Onde estão os outros?! – perguntou Larissa abraçando a menina.

- Estão escondidos... – ela disse soluçando.

- Calma querida... fique tranquila. – disse Larissa.

- Eles... eles... tentaram invadir... machucaram o Bernardo... que tentou defender a gente.

- Onde ele está? Bernardo?!! – gritou Mauricio vasculhando a casa. – Bernardo?!!

- Aqui!! – gritou DJ.

- Deus... como fizeram isso com um menino inocente. – disse Mauricio verificando o machucado de Bernardo.

- Está tudo bem... não está doendo... foi só um arranhão... a Judi que é assustada. – ele disse mostrando um corte no braço.

- Mesmo assim... precisamos te levar ao hospital... eu quero acabar com esses otários!! – gritou Mauricio.

- E agora... está virando uma baixaria lá fora?! – perguntou Larissa.

- O Pedro está chegando... vai dar tudo certo!

Alguém joga uma pedra e quebra a janela da casa. Todos que estão dentro se abaixam. De repente um silêncio mortal toma conta de tudo. Era a polícia.

Os policiais tentavam entender a situação, mas estava cada vez mais difícil. Até o momento que um deles deu um tiro para o alto fazendo todos ficarem quietos.

- Eu posso explicar seu guarda! – disse Pedro.

- Ótimo... estou precisando de ajuda aqui.

- Esses marginais... que estão aí dentro... são meninos inocentes e que querem a chance de serem amados... estou com o documento de todos eles aqui comigo... e esses meninos não estão sozinhos... eles não estão....

De repente no meio da povo aparecem Priscila, Phelip, Duarte, Fernanda, Carlos, Luciana, Jean e Vinicius.

- Sim... eles não estão sozinhos. – falou Mauricio saindo da casa.

- São marginais!!! – gritou uma mulher.

- É mesmo?!! Marginal é o seu filho... que fica roubando os produtos do seu Helio da mercearia...- gritou Priscila. – E mais uma coisa... pega a tua moralidade e mete goela abaixo!!!

- Priscila... amiga... não precisamos de barraco! – falou Luciana.

- Você está vendo Lu... ela que começou! Odeio gente preconceituosa! – bufou as meninas.

- Sim... esses meninos são os mais maravilhosos e incríveis que eu já vi.

Quando todos viram que se tratavam realmente de pessoas inofensivas, ficaram com um nó na garganta.

- Vocês acham mesmo que essa gracinha faria mal para alguém? – falou o médico segurando a Carlinha nos braços.

[Momento Interativo - http://www.youtube.com/watch?v=llc8al3scWk&feature=plcp ]

E no começo foi buscar uma maneira de sentir

Olhar a luz para seguir e no começo foi sonhar

E no começo foi encontrar uma maneira de viver

Em cada passo avançar até o começo de chegar

Pedro se aproximou dos meninos. E abriu o coração.

- Gente... eu preciso pedir perdão de vocês... eu sei que errei... errei bastante... fui o maior idiota do planeta... do planeta não...

- Do mundo! – rebateu João.

- Sim, João do mundo... – ele disse se abaixando.

- Você sabe o meu nome? – perguntou o menino curioso.

- Sim... sei o seu... o da Judith, Bernardo, Keila, Olivia, Dário ou DJ, Lucas, Maria e o do José... todos vocês... eu quero realmente que me desculpem.

E no começo foi um sem fim

Não houve nem principio nem final

Só aprender a caminhar e no começou foi plantar

- E eu para onde vamos?? – perguntou Judith.

- Essa é difícil de responder... mas para qualquer lugar que vocês... juntos... vai ser o melhor lugar da terra. – disse Pedro segurando a mão de João e o levando pela rua.

Assim fizeram,,, Phelip, Duarte, Luciana, Carlos, Vinicius, Jean e Priscila. Pegaram uma criança e as levaram embora dali.

Hoje é aqui, amanhã lá, juntos mais luzes

Se acenderão serei feliz sem trair meus próprios sonhos

Isto é brincar

Sentir buscar formas de amar

Voltar a trás para avançar

- Isso levem esses vermes embora... – gritou um homem.

Jean olhou com a cara feia e fez menção de bater no homem.

- Violência não né? – interveio Vinicius que falou pela primeira vez com Jean desde o termino.

- É verdade moço... violência nunca é solução... – disse Keila olhando severamente para Jean.

- Desculpe. – disse o saldado.

Por o corpo em um invento

Sem estratégia só de dentro

Hoje é aqui, amanhã é lá, juntos mais luzes

Se acenderão

Hoje é aqui, amanhã é lá, te reconheço

Uma vez mais, estou aqui você está lá

Hoje é o dia para começar

- Ei... não liguem para o que eles falam... – disse Mauricio segurando as mãos de Judith e DJ. – Amor... para onde vamos? – ele perguntou olhando para Pedro.

- Você vai ver... estamos chegando. – disse ele.

O grupo andou alguns metros da casa abandonada. Até chegarem em uma grande casa com uma faixa enorme.

- O que isso significa? – perguntou Larissa.

- O seu novo endereço... – disse Pedro.

- Como assim? – ela perguntou.

- Amor... que casa é essa?! – perguntou Mauricio.

- Bem... eu só posso falar... se eu puxar a corda... eu posso puxar? – perguntou Pedro.

- Sim!!!! – gritaram os meninos e os adultos.

- Vocês tem certeza? – ele perguntou novamente.

- Pode!! Puxa!!! – gritaram todos.

Pedro deixou João ao lado de Mauricio e ficou próximo a faixa. Com um enorme sorriso no rosto, ele puxou a faixa e revelou o que estava escrito. “Orfanato Novo Horizonte”.

- Não acredito!! – gritou Larissa.

- Sim... você vai ser a nova diretora do orfanato Novo Horizonte. – falou Luciana.

- Isso não tá acontecendo. – disse Judith chorando.

- Estou em um sonho. – falou Bernardo lagrimando.

- Meninos... moças... isso é o poder do amor... não pode-se brigar contra isso.. é mais forte que a maldade dos homens... enquanto estivermos aqui... nada vai mudar isso. – disse Pedro recebendo um abraço de todos.

Dois meses depois

- Oi mocinha? – disse Mauricio para Judith.

- Oi Mauricio... tudo bem? – ela respondeu sem animo,

- Está tudo bem? Cadê aquela menina linda e cheia de vida que me desafiava? – perguntou.

- Tipo... a Keila e o João já foram adotados em menos de dois meses... o DJ está crescendo... e os pais não gostam de crianças grandes... como eu e o Bernardo... tenho medo do futuro.

- Eu já disse que você pensa demais... é uma menina... não tem que pensar...

- Eu sei, mas é inevitável. – ela disse segurando as lágrimas.

- O teu aniversário está chegando... o que gostaria de presente? – ele perguntou.

- Uma família para o meu irmão... só isso. – ela disse entrando para a casa.

- Dia difícil para ela? – perguntou Larissa se sentando ao lado de Mauricio.

- Sim... infelizmente... ela vai fazer 15 anos e ao invés de querer coisas da idade... quer apenas que o irmão seja adotado... e como estão as coisas? – ele perguntou mudando o assunto da conversa.

- Bem... conseguimos matricular todos na escola... até agora nenhum problema com a lei e o principal as crianças estão felizes... você fez um excelente trabalho... acreditou neles desde o inicio.

Na casa de Duarte, uma noticia nada agradável foi dita.

- Como assim? – ele gritou para a mãe.

- É uma possibilidade... pensa... nós dois morando nos Estados Unidos... o prestigio que eu iria ter? – ela disse.

- Mãe... e o Phelip... a Fernanda? – ele disse segurando as lágrimas.

- Amor... é uma vida nova.... você não vai deixar nada para trás... vai apenas fazer novos amigos... eu sei que não é fácil... e eu não fechei acordo nenhum, mas pensa... por mim... tudo o que já sofremos...

- Vou... vou pensar... – ele disse indo para o quarto.

Na casa de Paula era tudo alegria, não havia sinal da volta do tumor e ela já estava cheia de vida.

- Quero fazer... qual é o nome daquele negocio... do jump...

- Bungjump? – perguntou Priscila.

- Sim...

- Olha só... quem te viu e quem te vê... – disse a filha de Paula.

- Priscila... com você e o Phelip praticamente crescidos... eu...

- O que mãe? – ela perguntou.

- Eu... pensei... pensei...

- O que viajar? Se mudar?! Abandonar a gente? – ela perguntou apreensiva.

- Pensei em adotar uma criança... esses dias que eu passei com os meninos do orfanato foi uma experiência e tanto...

- Bem... mãe... é uma decisão séria...

- A senhora já conversou com o papai?

- Sim filha e ele adorou a ideia... eu vou falar com a Larissa hoje. – ela disse rindo.

Pedro estava brincando com seus filhos, os gêmeos já estavam andando e Paulinho se divertia muito. Mauricio chegou e pediu para o marido deixar os filhos com Isabel e subiram. Ele não falou nada, trancou a porta e praticamente arrancou as roupas de Pedro.

- Nossa está agressivo? – ele perguntou rindo.

- Eu quero você!! – ele disse já iniciando uma série de beijos e caricias.

Pedro segurou pelos cabelos do esposo e direcionou para a parte de baixo. Mauricio se ajoelhou e cheirou a cueca do marido antes de tirar com a boca. Eles deitaram na cama na posição 69 e deram prazer um para o outro.

Pedro levantou as pernas na posição de frango assado e Mauricio o penetrou vagarosamente. Ele estava vermelho como fogo e metia com prazer em seu parceiro. Pedro gemia e pedia por mais. Mauricio o posicionou na posição de quatro e continuou penetrando Pedro. Ele anunciou o orgasmo e cairiam os dois. Em cima de Pedro, Mauricio começou a beija-lo.

- Vamos adotar... o DJ e a Judith... por favor?! – perguntou o médico.

Fernanda estava lendo um livro em seu quarto quando sua mãe anuncia uma visita.

- Oi? – disse Fernanda surpresa.

- Oi?! Tudo bem? – falou Osvaldo.

- Sim... – disse Fernanda

- Vou deixar vocês sozinhos... beijos. – disse a mãe de Fernanda.

- E então... já voltou? – perguntou Fernanda.

- Sim... dois meses sem te ver... – ele disse se aproximando.

- Eu... eu... – ela disse beijando Osvaldo.

Uma pessoa que não estava nada feliz era Viola, ela tanto fez que conseguiu separar Jean e Vinicius, mas o jovem arrumou um namorado nada cavalheiro e desagradou a mãe do médico.

- Maldição... prefiro o Jean... já sei... vou ligar para ele...

- Mãe? – perguntou Vinicius.

- Oi filhinho...

- Eu e o Júlio vamos sair...

- E ai sogrinha... tudo bem?! Vamo dá uma volta depois voltamos! – disse Júlio, um rapaz moreno, forte e com o corpo cheio de tatuagens.

- Espero que você não voltei – pensou Viola. – Ok... filho... até mais tarde. – ela disse.

- Tá bom... – disse ele fechando a porta.

- Agora... cadê o número do Jean... onde está? Humm... achei... – ela disse discando o número. – Atenda... vamos... alô Jean? Tudo certo... escute o meu filho precisa de você... fui estúpida ao tentar separar vocês... juro que tentarei melhorar... por favor... me ajude... certo... isso fale com ele.

No carro de Vinicius havia uma terceira pessoa.

- pode deixar Viola... claro... eu entendo... tchau. – disse Jean.

- Ela acreditou? – perguntou Julio.

- Sim... como um patinho. – disse Jean.

- Não fala assim da minha mãe... – protestou Vinicius.

- Eu amo a minha sogra... e amo o meu noivo. – disse Jean beijando Vinicius.

- Quando ela souber que todo o nosso relacionamento foi armado, ela vai pirar. – disse Júlio colocando um óculos de sol e sorrindo.

- Eu é que sei. – disse Vinicius. – O importante é que estamos juntos agora. – disse olhando para Jean.

Todos se prepararam para fazer a festa de aniversário de Judith. Contrataram o melhor Buffet, alugaram o melhor clube, pois, para eles essa festa era única na vida da garota. Priscila, Luciana e Pedro, a levaram para um salão de beleza e fizeram tudo o que tinha direito.

- Está gostando? – perguntou Pedro enquanto recebia uma massagem.

- Sim... nunca fiz isso antes... obrigado. – disse ela.

- Humm... espera para ver o teu vestido... está a coisa mais linda. – disse Priscila.

- Eu achei maravilhoso... – disse Luciana.

- Obrigada... todos vocês... eu nunca me senti tão amada. – disse a menina.

- Todos merecem amor... – disse Luciana.

- Verdade... todos... não importa que seja gay... hetero... bissexual... travesti... – completou Pedro.

A noite estavam todos lá. Estavam felizes e tinham um motivo para comemorar. As vitórias de Paula, a superação de Osvaldo e a garra dos meninos que mesmo com as adversidades ficaram juntos.

- Então... estamos aqui para comemorar o aniversário de uma moça linda... e como toda princesa... ela tem um príncipe. – disse Luciana.

Bernardo entrou um pouco desconfortável, mas estava lindo, todas as meninas ficaram caídas por ele. Até Phelip e Duarte, o acharam uma gracinha.

- E agora pode entrar... a aniversariante. – disse Luciana.

Naquele momentos, as luzes estavam sob a Judith, toda dor, angustia e medo, se dissiparam, ela estava feliz, poderia morrer ali, mas morreria feliz da vida. Mauricio ficou responsável de entrega-la para Bernardo. Assim começariam as homenagens. Bernardo teve seu primeiro espasmo masculino naquela noite e ficou muito nervoso.

Os meninos falaram e apresentaram uma dança especial para ela. Depois chegou a vez de DJ de falar um pouco sobre a irmã.

- Eu... não lembro de conhecer meus pais... a única coisa que lembro é da Judith cuidando de mim... sendo responsável e fazendo o papel de adulta... eu quero dizer mana que eu te amo... e sempre estarei aqui por você... nunca vou te abandonar ou te deixar... eu te amo. – ele disse tentando não se emocionar.

- Eu gostaria de falar alguma coisa! – pediu Pedro. – Bem... hummmm,,, eu não sou muito bom com palavras... mas... quero dizer que Judith... você é uma rosa... linda e bela, mas com espinhos para não se machucar... eu aprendi bastante com vocês,,, com o meu marido... e quero te dar o meu presente... aqui... agora... – ele disse entregando um envelope para a menina.

- O que é isso? – ela perguntou.

- Abra... pode abrir... e leia em voz alta.

- Nós... do Orfanato Novo Horizonte... entregamos a custódia de Judith Batista e Dário Júnior Batista para Mauricio Elias Soares e Pedro Augusto Soares Elias.... – ela disse não aguentando a emoção e chorando.

- O que isso significa? – perguntou Dário olhando para Mauricio.

- Significa... que agora somos uma família... meu filho. – disse ele abraçando o garoto.

- Ei... não chora... era esse o presente que mais queria? Uma família... deveria está feliz... e não chorando...

- Essas lágrimas são de alegria... eu te amo Pedro... – ela disse abraçando o novo pai.

- Nossa esse aniversário está mais emocionante que novela das oito. E agora... a aniversariante vai dançar com o príncipe e depois com os pais. – disse a Luciana limpando as lágrimas.

Sim... definitivamente aquela noite foi de superação... estavam todos reunidos e em paz... famílias estava se formando.

- Você está linda Judith. – disse Bernardo roubando um beijo da garota.

- Ahhh... – ela disse ficando vermelha.

- Com licença.. – disse Paula e Rodolfo. – Judith podemos conversar com o Bernardo?

- Claro... ela disse indo conversar com Pedro e Mauricio.

- Estão precisando de ajuda no jardim? – ele disse sorrindo.

- Sim... precisamos. – disse Rodolfo olhando para Paula.

- E precisamos também que você seja o nosso filho... – disse Paula se emocionanto.

- Seu filho... filho... filho... – ele disse gaguejando.

- Sim... você nos lembra muito alguém que nos faz muita falta... e queremos ter você ao nosso lado, pois, é lindo... inteligente e educado... precisa ter um futuro brilhante. – disse Paula.

- Eu... eu... nem sei...

- Basta aceitar... – disse Rodolfo.

A única reação do garoto foi abraçar Paula e Rodolfo. Que também retribuíram o abraço apertado.

Quem estava animado era Vinicius, uma possível trégua entre Jean e Viola, trouxe paz para a relação deles.

- Você aceita um canapé sogrinha linda? – perguntou Jean.

- Claro... que sim. – ela disse sorrindo.

- Que bom... fico feliz! – disse Vinicius rindo.

Priscila e Caleb decidiram morar juntos, dar um passo na relação que sempre foi de muito amor.

- Sei que não vai ser fácil... vamos brigar... você vai querer me matar... mas eu estou preparada. – disse a médica.

- Claro... eu sei disso... ainda mais se tratando de você. – ele riu alto.

Duarte estava pensativo em uma parte bem afastada. Quando de repente alguém aparece.

- Eu não te agradeci. – disse Osvaldo.

- Nossa que susto!! – ele disse sem fôlego.

- Desculpa... eu... não queria te assustar... sou um ogro mesmo...

- Não tudo bem...- ele disse rindo.

- Bem... como eu estava te falando... obrigado... por acreditar em mim... eu estava preso... solitário... e você acreditou nas minhas palavras.

- Eu faria isso por qualquer um...

Osvaldo deu um forte abraço em Duarte que o deixou sem fôlego pela segunda vez.

- Que história é essa? – brincou Fernanda.

- Ei... sou ciumento. – falou Phelip rindo.

- Oi? – disse Osvaldo um pouco tímido.

- Tudo bem... fico feliz que esteja bem! - disse Phelip.

- É uma luta diária, mas com ajuda de vocês... meus verdadeiros amigos... vou superar...

- Vamos fazer um brinde? – falou Fernanda.

- Vamos!! – disse Phelip feliz.

- Para mim água... – disse Osvaldo.

- Gente... antes... antes... de brindarmos preciso falar uma coisa... – disse Duarte chorando.

- O que foi cara? – perguntou Osvaldo preocupado com o amigo.

- Está tudo bem? – perguntou Fernanda pegando nas costas de Duarte.

- Amor?!

- Estou me mudando para os Estados Unidos no inicio do ano que vem...

Sim.., infelizmente a noite não terminou bem para algumas pessoas, mas para outros foi o inicio de um futuro perfeito.

- Está feliz? – perguntou Mauricio para Pedro.

- Sim... estou... que ano hein? – perguntou ele.

- Eu... eu te amo... – ele disse beijando o marido na nuca.

- Eu adoro quando você faz isso...

- Eu adoro fazer você sentir isso. – disse Pedro.

- Ei... onde estão os nossos filhos? – ele perguntou.

- Estão brincando ali com a Dora... agora temosDeveríamos mudar o nome dessa história né?! – disse Mauricio.

Mas, Pedro... sabia que no fundo... a história sempre seria nossa... a minha, a dele e a da nossa irmã Priscila... algumas pessoa iriam entrar... alguns figurantes outros estrelas, alguns iriam partir e outros chegariam para ficar... apesar das dificuldades o que nunca faltou para essas pessoas que eu amo tanto é o amor. Sim... eles passarão por mais dificuldades, mas isso não torna eles mais azarados do que eu...do que você,,, a vida segue seu percurso... algumas vezes destrói, outras constrói, mas quem somos nós para decidir qual rumo seguir... só nos resta aceitar... e rezar para que o futuro seja melhor do que hoje.

SÃO PAULO – 10 ANOS ANTES.

- Fala bunda mole. – disse Paulo pulando na cama de Pedro.

- Saí fora!! – gritou ele se arrependendo em seguida. – Desculpa... não sai não...

- Está fazendo o que? – ele perguntou encostando sua cabeça no ombro do irmão que estava deitado de bruços.

- Estou escrevendo uma história...

- E qual o nome da história? – perguntou Paulo.

- A história de nós três... eu acho... não pensei em nada...

- H– respondeu Pedro

- E tem final feliz? – perguntou Paulo.

- Eu espero que tenha... você acredita em final felizes?

- Eu acredito no agora... no aqui... por exemplo, esse é o nosso final feliz... eu e você juntos aqui...

- Mas, não seria um final feliz completo sem... – disse Pedro olhando para o irmão.

- Priscila!!!! – gritaram os dois juntos.

Em breve... lançarei aqui algo bacana para vcs leitores... um perfil de todos os personagens!! Espero que gostem!!!

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Comentários

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Essa história é linda e emocionante!!! Em meio a tantas dificuldades, vcs conseguiram superar todos esses problemas e, permaneceram juntos e apoiando uns aos outros. Li esse conto só em janeiro de 2014.Me emocionei muito!!! Só gostaria de saber como vcs estão hoje? Vocês passam a fazer parte da nossa vida e repentinamente desaparecesse ficando só saudades.

A nota é 10 do inicio até o ultimo capitulo.

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Esse capítulo foi o melhor que li dessa série, parabéns, achei muito legal o Bernardo e a Judith, o capítulo inteiro foi emocionante, parecia que era o final de tudo, mas ainda bem quem tem mais uma temporada.

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Amo seu conto acho uma das historia mais linda aqui na casa , quando achamos que você já escreveu tudo sobre os personagem você vem conta outra historia maravilhosa estamos no aguarde do próxima temporada adoro sua foma de escreve beijos .. pena que só podemos vota ate 10 para mim sua historia é 100000000

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Como sempre, linda história. Para mim foi uma grata satisfação ler o início desta parte e saber que há um colega meu que também é literato (se não me engano, PH).Um beijo carinhoso a todas as estrelas, todos os astros e aos coadjuvantes desta história,Plutão

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Fantasticoooo... eu ja não vivo sem esta história e espero que a próxima temporada começe logoooo nota mil.

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Essa história é linda e emocionante!!! Em meio a tantas dificuldades, vcs conseguiram superar todos esses problemas e, permaneceram juntos e apoiando uns aos outros. Parabéns, e q venha outra temporada.

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Me emocionei muito lendo esse capitulo, e achei super fofo o Bernardo tentando beijar a Judith, o final das crianças e também o do Oswaldo ; e se tiver outra temporada vou aguardar muito ansiosa.

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Obrigado digo eu, por nos deliciar com seu talento para a escrita. E precisando de qualquer coisa é só falar, incentivo? Não lhe faltará meu caro. Parabéns pelo conto. Como sempre 10

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muito bom voce devia transformar sua historia em uma novela, vai ter mais tenporadas né

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Nossa, estou sem palavras. Não só o conto, toda a temporada foi nota 1000! Fico feliz em saber que haverá uma continuação... Você deveria pensar em transformar essa historia em um livro. Parbéns pelo seu talento! Bjos!

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"Mais emocionante que novela dos 8", aí, eu chorei, rsrsrsrsrsrsrsr muito bom! Vlw por lembrar de mim lá no comecinho..rsrsr

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Ai que conto mais lindo tudo que eu torcia pra acontecer aconteceu so fikei triste pelo duarte tomara que ele nao va embora mais em geral essea temporada foi sensacional e esse capitulo foi esplendido.

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como sempre maravilhosa , sempre vou me emocionar e com certeza nota 10

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Perfeito como sempre... Só fiqei triste pelo Duarte... Sua estoria eh incrivel. Me encanta a cada capitulo...

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Perfeito como sempre... Só fiqei triste pelo Duarte... Sua estoria eh incrivel. Me encanta a cada capitulo...

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Ai que droga tô fungando!!!!! História maravilhosa, só fiquei com dó do Phelip, tomara que ele vá com o Duarte... e tudo termina bem, quando acaba bem... 100000000000000...

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Maravilhoso...simplesmente maravilhoso:)

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