Continue Agarrando-se aos 16 - 17

Um conto erótico de José Otávio
Categoria: Homossexual
Contém 2449 palavras
Data: 14/11/2012 07:26:20
Assuntos: Gay, Homossexual

• 17 – O noivo

Deveria ser umas 05h30min. Era cedo. Eu e Walmir fazíamos amor e promessas enquanto nos banhávamos, debaixo do chuveiro. A tensão formada do dia anterior havia se dissipado, ao menos entre ele e Eu. Fazer amor, daquela maneira, com ele era a melhor coisa do mundo. Nossos gemidos eram apenas audíveis por nós, nossa boca abafava cada grito de dor e tesão que queríamos soltar. Beijávamo-nos, amávamo-nos. E, naquela manhã, Eu possuí o Walmir em várias posições. Minhas jatadas vieram fartas e intensas enquanto Eu o possuía de quatro. Caímos, exaustos, nos beijando; Walmir por cima de minha barriga e ainda engatado em meu pênis.

– O dia começou bem. – Falei sorrindo

– Para nós, sim. – Ele falou enquanto tentava tirar meu mastro de seu ânus.

– Deixa Eu te ajudar. – Falei pondo a mão em meu pênis e empurrando Walmir para cima.

– Você acha que eles estão bem? – Ele perguntou sem olhar em meus olhos, fitando o teto.

– Eu não sei, amor. Eu não faço a mínima ideia. – Falei cabisbaixo.

Querendo ou não, a discussão do dia anterior deixou todos os nervos abalados. Eu, sinceramente, não queria que nada daquilo tivesse acontecido. Se talvez Eu não houvesse planejado vir a essa cidade, os meus amigos não precisariam ter brigado daquele jeito. Marcos estava machucado física e emocionalmente, enquanto o Acácio estava fraco sentimentalmente.

Walmir levantou-se do banheiro e guiou-me para fazer o mesmo. Enxugamo-nos e fomos nos trocar no quarto. Estava frio; era um dia de muita chuva. As nuvens estavam negras e pesadas – Constatei isso ao abrir a janela do quarto. Walmir pediu para que Eu fosse dormir enquanto ele preparava o café da manhã. Dessa vez Eu fui preparar a nossa mala e ajeitar a casa. Aliás, não poderia deixar a casa de papai bagunçada, pois, futuramente, poderia ocorrer um imprevisto e Eu não queria receber reclamações a toa.

A porta do quarto de Marcos e Acácio permanecia fechada. Fazendo assim com que o mistério pairasse no ar. Ao terminarmos todos os serviços, bati na porta do quarto dos meninos e esperei por uma resposta, que não veio. Mais uma vez bati e dessa vez ouvir Marcos resmungando alguma coisa; uma vez acordado, ele não volta a dormir. É sempre assim, desde que o conheci.

Passaram-se 20 minutos e nada de eles saírem do quarto. Pensei comigo que talvez eles estivessem discutindo o futuro da relação deles. Talvez Eu estivesse certo, talvez não. Walmir e Eu já estávamos impacientes com tudo aquilo, logo, resolvemos forrar a barriga. Comemos em silêncio, e Eu percebia a aflição nos olhares de Walmir. Ele estava pensativo e, algumas vezes, ficou desconfortável com aquilo. Quando menos esperávamos, Acácio abre a porta sendo seguido pelo Marcos; os dois estavam sorridentes e Marcos, a todo o instante, ficava beijando a nuca de Acácio. Percebi, em uma pequena fração de tempo, que o Acácio massageou o pênis do Marcos. E, a julgar pela cara do Walmir, o mesmo percebeu isso. Marcos foi tomar banho, mostrando a barraca armada, enquanto o Acácio sentou-se a mesa junto de nós.

– Pelo visto, a noite foi boa, certo? – Perguntei já sorrindo.

– O dia, a noite. Enfim, tudo. – Acácio respondeu-me dando uma mordida no pão com manteiga.

Decidi não perguntar mais nada. Desde que eles haviam saído do quarto que Eu percebi que eles haviam transado e se reconciliado. Menos mal, agora estávamos em pares, de novo. Marcos saiu do banheiro e Acácio rumou para o banho. Walmir e Eu fomos nos ajeitar. Peguei um casaco preto que me trazia boas lembranças.

– Você se lembra disso? –Perguntei curioso.

– Como não lembrar? Você o estava usando em nosso primeiro beijo. – Walmir respondeu sorridente e veio me beijar. – Ele fica perfeito em você. – Ele falou pegando o casaco da minha mão e visualizando-o melhor. – Porém fica melhor em mim. – Disse-me sorrindo e vestindo o casaco em seu corpo.

O casaco ficou enorme nele, – Também né? – porém não houve acordo para que ele tirasse aquele casaco. Peguei meu celular para checar algumas ligações perdidas e mensagens. Li todas as mensagens e uma delas era da Silvia. Não me lembro ao certo o que estava escrito, lembro que tocou-me demais. Aproveitei que o Baixinho havia saído do quarto e liguei para dois lugares em especial; o primeiro era a Cia do Terno, e o segundo era uma loja especializada em vender vestidos de noiva. Sim, já havia passado da hora de Eu aceitar que a vida segue e que papai precisava de uma esposa ao seu lado, e Eu precisava de um colo de mãe. E Eu precisava que essa pessoa fosse a Silvia.

Sai do quarto e encontrei todos na sala a me esperar. Pegamos o carro e partimos rumo a nossa Cidade. Enfim, o inferno havia terminado. Ninguém, nunca mais, iria tocar em Walmir. Eu não permitiria uma coisa dessas. Não mais. Durante a viagem, dessa vez feita em casais, Eu comuniquei ao Walmir as minhas decisões que, rapidamente, foram apoiadas. Duas horas de viagens cansativas e, enfim, chegamos ao nosso destino. Deixei o Acácio juntamente com o Marcos e fui para a casa do Walmir.

– É amanhã, tá bom? – Falei fazendo referência à prova de roupas do casamento.

– Sim. – Ele falou dando-me um beijo de despedida.

Fui para casa mais feliz do que nunca estive.

...

O dia um do último mês de 2007 caiu em um final de semana, no caso, o sábado. Muitas lojas estavam fechadas naquele dia, menos as lojas especializadas em festas e eventos em geral. Logo pela manhã, banhei-me e escovei os dentes. Pus uma roupa de estilo esporte-fino e fui para cozinha juntar-me a mesa de café com Silvia e papai.

– Como passaram esses dois dias na casa em Catende? – Perguntou-me Silvia sorridente, já sabendo a minha resposta. – Antônio contou-me que a casa é bem espaçosa, perfeita pra algumas ocasiões.

– Papai está certo. – Falei mostrando minha felicidade aquele dia. – “Algumas ocasiões”... – Comecei a pensar nas palavras que iria usar para tirá-los de casa naquele dia. – Você sabia que não há suítes naquela casa, Silvia?

– Então quer dizer que é uma casa simples?

– Sim. Sim. Super simples. Tem o essencial nela. É perfeita. – O silêncio mais uma vez reinou naquela mesa, até que papai, que até tal momento estava lendo o Jornal, decidiu falar:

– Por que toda essa produção, José? Vai para a casa de seus sogros?

– Não. – Falei convicto. – Estou a preparar o noivado de meus pais, porém eles não sabem. – Papai e Silvia se entreolharam surpresos. – Ao julgar pela cara que eles fizeram, acho que eles acabaram de descobrir meus planos. – Falei sorrindo e recheando meu croissant.

– Então quer dizer que...?

– Eu os abençoo. Já estava na hora, não acham?

Papai e Silvia levantaram-se da mesa e puseram-se a me beijar. Era ótimo ter o calor dois daquele jeito.

– O noivo vem comigo. A noiva...

– Com o Walmir! – Exclamou Silvia apressadamente sem deixar que Eu terminasse a frase.

Por fim, tomamos o café e fomos, papai e Eu, para a Cia do Terno. A loja era perfeita. Havia ternos, cintos, coletes, gravatas, meias, sapatos de tudo que é cor, preço e marca. Era tudo muito perfeito. Meus olhos nem acreditavam no que viam. Por um momento, Eu me imaginei sendo o noivo. A loja tinha esse poder sobre os clientes, a loja fazia com que tivéssemos vontade de casar.

Estava tão impressionado com a loja que só depois de meia hora foi que Eu mandei uma mensagem para o Walmir dizendo que a noiva já estava pronta para ir à boutique de vestidos. Era difícil de escolher um terno que caísse, perfeitamente, em papai. Papai é um homem muito elegante, logo, tudo combina com ele, porém não é de tudo o que ele gosta. Aproveitei e comprei um terno para mim; era simples. Preto. Caia impecavelmente bem. A gravata fora a parte mais fácil de escolher; borboleta. Até hoje não sei dá nó em gravata. Não sei mesmo.

– Você sabia que nessa semana a Nanny vai olhar o sexo do bebê? – Perguntou-me, sem reação, papai.

– Sim. Não se preocupe! Eu decidi que farei parte da vida dessa criança. Eu vou ser um bom pai.

– Assim espero. – Ele olhou-me e deu um grande suspiro. – Sabe José? Seja o pai que Eu não fui. Ame seu filho, dê carinho e uma boa educação. Não essa educação que Eu te dei. Só agora Eu vim perceber que havia criado um soldado pronto para cumprir as minhas ordens. – Nota: Nunca fora dito aqui, mas em minhas férias ao invés de Eu visitar parentes Eu ia para um acampamento onde tinha treinamento militar. Desde os dez anos, porém o trabalho pesado só veio aos 14. – A culpa de você ter se fechado para o amor foi minha. – Nessa hora papai já chorava. A primeira vez, em anos, que Eu o via chorar. – Eu deveria ter te mostrado o amor. E Eu não o fiz. Eu agradeço tanto a Deus por você ter encontrado o Walmir. Tudo que Eu não te dei ou te ensinei ele está te mostrando. E te mostra da maneira certa. – Papai nunca havia falado tão bem do Walmir até esse momento. Com vergonha, baixei a cabeça. – Ei! Olha pra mim! – Não saiu como uma ordem, como sempre falava comigo, porém, assim, o fiz. – Prometa-me que nunca, em hipótese alguma, você terá vergonha do que você e o Walmir são e serão!

– Eu prometo, papai. – Falei acompanhando o seu choro.

– Prometa-me que o deixará fazer parte de sua vida e da vida da criança que está por vir! Nunca, nunca mesmo, negligencie o amor de vocês à essa criança.

– Deixa comigo, coroa. Amor nunca vai faltar para o meu filho. – Falei, por fim, abraçando-o.

A cena era linda e, simultaneamente, patética. Papai e Eu, dois homens chorando e se abraçando no meio da loja. Ainda bem que todas as pessoas naquela cidade nos conheciam, caso contrário os comentários seriam muito maldosos.

– Bem, vamos escolher logo os ternos! Estamos sem tempo. – Falou papai enquanto dava duas batidas em minhas costas.

Naquele dia Eu comecei a ficar mais feliz. Eu percebi que minhas decisões estavam certas, que Eu amadurecia a cada dia. Errar? Sim Eu errava. Todos nós erramos. Ninguém disse que seria fácil, certo? Eu agora me aceitava. Aceitava a condição a qual estava. Eu, até tal momento, me considerava um heterossexual que amava outro homem. Para alguns meu pensamento poderia estar certo, mas depois de ter essa conversa com papai Eu comecei a me aceitar, a aceitar minha condição. Eu era/ sou homossexual. E Eu só fui perceber naquele exato momento.

Por fim, papai optou por vestir/ ficar com um terno branco, calça preta, sapato preto e colete preto. Alguns podem pensar que a decisão ficou fora dos padrões. Em alguns casos poderia até ficar, mas em papai... Não mesmo.

A curiosidade, por minha parte, em ver o que acontecia com o Walmir e a noiva era grande. Uma pena que teria de evitar, ao máximo, chegar perto da loja de vestidos. Gente de interior e suas superstições malucas. “O noivo não pode ver o vestido da noiva antes do casamento”. Maluquice? Talvez. Mas cada doido tem sua mania. Sabe-se lá o que se passava na cabeça da pessoa que havia inventado isso.

Voltamos para a casa no carro de papai e esperamos, por mais de duas horas, a chegada de Walmir e Silvia. Bem, Eu não sabia se Walmir viria, afinal, pra quem pensa que a gente se via todos os dias, se enganaram; às vezes ficávamos três dias sem nenhum tipo de contato – Lembrando que isso era na época do namoro.

Quando chegou à tarde, Silvia surgiu na sala – Onde papai e Eu estávamos. – com as mãos cheias de sacolas. Entregou-me uma e deu outra a papai. Na minha tinha um perfume, cujo qual não me lembro da marca, e a papai ela deu um cinto.

– Eu sei muito bem que você esqueceu alguma coisa, Antônio.

Realmente, havíamos esquecido o cinto. Por mais que a calça tenha ficado justa em papai, ele precisava do cinto.

– Silvia, por que o Walmir não veio para cá? – Perguntei impaciente.

– Ele disse estar cansado da viagem. Ele me parecia um pouco abatido, porém continuou sorridente. Típico do Walmir. – Ela sorriu. – Costume feio esse de mostrar o que não está sentindo.

Eu ri. Era engraçado ver a Silvia fazendo uma avaliação negativa do Walmir. Ela o amava, por isso sempre que ela falava algo de ruim do Walmir, ela revirava e fechava os olhos. Como Eu sabia que Walmir não viria para a minha casa tão cedo, decidi ir para o meu quarto.

Subi as escadas e ao chegar à porta de meu aposento avistei Nanny olhando pela janela de meu quarto.

– Eu realmente preciso falar com você, José.

Era agora. Não tinha mais para onde correr. Nós precisávamos conversar. Nós precisávamos decidir o futuro dessa criançaNota/ respostas aos comentários:

(José) - foguinho99: O Acácio apenas ouviu a meia verdade. No começo do Continue Agarrando-se aos 16 ele mesmo disse que era uma vadia e deixava bem claro em suas atitudes, mas ele não errou sozinho. O Marcos fez muito mal em dizer isso a ele. Em cinco anos de relação com o Walmir Eu nunca o desrespeitei verbalmente.

(Walmir) - foguinho99: Não, não, não, não, não :D. Eu não era o único a cumprir os trabalhos domésticos. Eu apenas fazia a maior parte já que, até hoje, o Acácio não sabe fazer NADA. No nosso apê, meu e do José, temos uma diarista. Na casa do Marquinhos e do Acácio eles tem uma empregada. Nunca queira ver o Acácio tentando fritar um ovo ou tentando preparar o peru de natal :D KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

(José) - Docinho21 - Realmente, foi um grosso, mas com razão. Não podemos defender um sem entender a história de outros.

(José) - Lipe*-* : Realmente, as palavras machucam, mas cada um tem um coração diferente, né?

(José) - ¤netinho¤: Obrigado por ter comentado, meu amigo. Nunca mais os deixo na mão. Abraços

(José) - ¤$€MI¤@L@DO¤: O ogro fora realmente domesticado. E sim. Eu sinto fome na maioria dos casa. Pela manhã, mas por ser regra da nutricionista: "Coma como um rei de manhã, como um príncipe a tarde e como um mendigo a noite.", depois do sexo e depois de uma briga.

(Walmir) - ¤$€MI¤@L@DO¤: Ele fica mais esfomeado depois do sexo ¬¬ Não se engane. E sim, o Marcos merecia um cascudo pelas palavras e José um tiro de metralhadora pelo o que fez comigo (Me trair). Palavras magoam, atitudes bem mais. Acho que foi por isso que o Acácio perdoou o Marcos. Não havia uma boa razão para não se perdoar.

(José) - frannnh: Obrigado por comentar linda.

...

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Comentários

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Ai gente sinto tamta inveja amigos que pode contar de tudo e que parescem com vcs, asumidos, tem uma ao outro e eu aqui chupando dedo, nao asumido temdo que fica com alguma garota quando estao desconfiando(depois eu escovos os dentes umas 3 veses e tenho pesadelos oudeio beija gurias) me sinto tam só os meus amigos 10%homofobicos 80% odeiam afeminados e e nhum eu confio(mas sempre tem aquele que da pa conta mais tenho medo da reaçao) escanlosos meu pai fico preso no seculo 16 na frança por que ele ve nos como bruxos demonio( nem quero saber qual vai ser a reaçao dele quando descobrir que seu unico filho homem e gay sinto pena dele, mais se ele nao me aseita tambem numca mais olho pra cara dele ja que so nos vemos acada 3 meses numca foi um pai presente ) queria um love so meu os 3 homens q parasaram em my life "FALAM QUE SAO HETEROS, BLA,BLA,BLA" mais eu sei aonde fica o hetero deles.mais vcs continuam lindos conto bombando eu queria saber o nome da criança ja no prosimo capitulo e queria saber se os nomes de vcs sao reais

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nem sei o q dizer,seus contos cada vez me surpreende mais,desejo felicidades p vcs.....10

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Bom guris,sou uma leitora nova aqui,passei os ultmos três dias e madrugadas lendo a história de vcs(3 pq meu cel nao facilita em nada meu viver).Amo ler,mas confesso que ler tantos capitulos assim foi bem dificil mas minha curiosidade e "fome" de entender tudo que houve me fez superar toda a raiva e instinto de jogar o cel na parede,rs. Enfim,amo voces(pode isso?!kk) e to amando ler cada detalhe dessa história linda,cheia de altos e baixos como toda história,mas feliz acima de tudo,. Ai gente parei por aqui,se vcs acham q eu escrevo mtoo não me viram falando!!hahah. Beijossss

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pelo jeito o acácio tinha razão josé rsrsrs parabéns pela linda história

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Não pude deixar de notar que você citou um abatimento no Walmir, espero que seja só cansaço pela viajem mesmo, cuide bem dele por favor, você têm um tesouro, sou fã do seu pequeno, não gostaria de vê-lo mal, se magoá-lo ou negligência-lo vou te dar um puxão de orelhas!!!!!! Ah!! e que bom que tudo se resolveu... 10!!!!

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Espero que tenham gostado. Hoje postei o conto mais tarde, pois Eu estou no interiorzinho do meu Baixinho (Colônia). Nós comentamos juntos, pois nesse momento, por ele não conseguir andar direito, estamos deitados e conversando na cama. Não vou entrar no Messenger hoje (Só depois das 19:00), mas, mesmo assim, me adicionem: joseotavio.cdc@hotmail.com

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