Cinco Segundos - PARTE 4

Um conto erótico de Donatello
Categoria: Homossexual
Contém 2701 palavras
Data: 30/11/2012 06:12:07

[PENÚLTIMA PARTE]

“Existem apenas duas maneiras de se viver. A primeira delas é se considerar um homem sem sorte por que lhe acontecem coisas ruins. A segunda é se considerar um homem sortudo porque as coisas ruins que lhe acontecem não terminam de uma maneira pior. Essa foi a maneira que eu escolhi viver. Não que seja a mais fácil. Aliás, na maior parte do tempo não é. Deixar pra trás o que magoa, esquecer o que machuca é o caminho mais tortuoso e mais cheio de provação que se pode percorrer. Mas quando você consegue, a satisfação da vitória compensa qualquer que tenha sido o preço pago. Por isso estamos aqui. Foi uma longa jornada, mas valeu a pena e valerá enquanto o sorriso no rosto daqueles que amamos se exibir diante do orgulho que sentem por todos nós. Parabéns, turma de direito de 2012.”

Uma chuva de aplausos ecoou por todo o salão. Quando fui escolhido para ser o orador da turma, não imaginei que as palavras fossem sair tão facilmente. Escrevi esse discurso em menos de dez minutos e seria capaz de dizê-lo sem ler o papel, de tão entranhadas em mim que aquelas palavras estavam.

Havia se passado 7 anos desde a última vez que vi Miguel. E eu realmente tinha deixado o passado para trás. Na maior parte do tempo, eu sequer me lembrava daquela história triste que me aconteceu. Tudo parecia uma realidade paralela, quando alguma lembrança solta teimava em me assombrar.

De fato, minha vida mudou muito nos últimos anos. Na faculdade, conheci o segundo melhor aluno da sala, o Alison. Segundo porque, se a modéstia me permite dizer, eu era o primeiro. Juntos, nos tornávamos uma dupla imbatível do Direito Penal. É claro que com tanto envolvimento, acabamos descobrindo coisas em comum e, em menos de um ano, estávamos namorado. Não era um namoro escondido, como acontecia no ensino médio. Pelo contrário, fazíamos questão de demonstrar nosso sentimento e isso só aumentou o respeito que tinham por nós.

Alison era muito mais que um namorado. Era parceiro, amigo e soube entender muito bem meu receio em ir para a cama. Teve paciência e conquistou a confiança necessária para que eu me entregasse sem medo. A cada dia que se passava, eu me encantava mais por aquele que um dia conheci como o menino do sorriso metálico, mas que logo se tornou um homem lindo, carinho e que, durante um tempo, eu achei que fosse apenas uma ilusão da minha cabeça.

Foi com ele que aprendi a me amar novamente. Passei a frequentar a academia, descobri dons que eu sequer imaginava ter, como o canto, deixei o cabelo um pouco maior, com um corte mais moderno. Ao lado dele me formei e ao lado dele pretendo continuar, até a última respiração.

Ali, naquele momento, em meio à felicidade dos formandos, vendo Alison segurando o diploma e urrando de felicidade, eu realmente me considerei um cara de sorte. Mas, por algum motivo que eu desconhecia, as lembranças de Miguel voltaram com força. Meus pensamentos pareciam me controlar e eu só conseguia me perguntar como seria a minha vida se eu tivesse continuado ao lado dele. Como eu estaria? Como será que Miguel estava? Será que ainda pensava em mim?

Meu Deus, eu não poderia deixar que esse fantasma do passado voltasse. Dentro de mim, eu realmente o tinha perdoado. Vez ou outra eu até o colocava em minhas orações, pedia conforto para seu coração, pois sabia que, no fundo, o medo que ele tinha era maior que o amor que dizia sentir. Eu tinha seguido feliz, tinha conseguido esquecer a dor que ele me causara. Porém, alguém que vive com culpa não vive e já está automaticamente castigado. Vingança era algo que realmente não passava pela minha cabeça.

Durantes algum tempo, cheguei a pesquisar o nome de Miguel na internet para tentar descobri-lo em alguma rede social. Com o tempo, essa perseguição também acabou. Curiosamente, nunca o encontrei. Era como se tivesse saído do mapa.

- Um beijo pelos seus pensamentos! – disse Alison, percebendo que minha cabeça estava longe.

- Eu quero mais que um.

- Por que não me deixa dar uma mordida na ponta da sua orelha?

- Agora não! A família inteira da Rosana é evangélica.

- E daí?

- Eu não quero chocar!

- Eu quero!

- A avó dela tem quase cem anos e sofre de hipertensão. Você não vai querer matar a velhinha, vai?

- Não! Mas vou fazer uma cópia de Brokeback Mountain pra ela. – Alison sorriu e me deu um beijo rápido e estalado no rosto. – Anda, vem que a festa tá só começando.

A festa continuou madrugada adentro. Aproveitei o máximo que pude. Bebi, dancei, tirei milhões de fotos daquele tipo que um dia nos arrependeremos e esconderemos dos filhos. Isso é viver. Eu e Alison, que já estávamos bem animadinhos por causa do álcool, resolvemos nos despedir mais cedo, antes que nossas brincadeiras chocassem demais a avó de Rosana.

Fomos ao estacionamento e lá pudemos ver que até o céu se iluminou para a nossa festa.

- Escolhe uma delas. – falou Alison apontando para as estrelas. – Escolhe qualquer uma que eu trago pra você!

- Ih, depois que bebe você fica brega assim?

- Brega? Pessoal, pessoal, acabo de declarar o meu amor a nível nacional e sou chamado de brega pelo meu próprio namorado. Não vai ter mais casamento!

- Não? – falei manhoso, abraçando o bobão pela cintura.

- Não!

Comecei a dar pequenos beijinhos na ponta do nariz de Alison e, em pouco tempo, estávamos nos beijaços. Tínhamos uma química de pele perfeita. Bastava encostar e tudo em volta pegava fogo. Isso é tão verdade que pude sentir seu pau crescendo dentro da cueca.

- Você é um safado, sabia? – falei sorrindo e acariciando aquele volume, já que o estacionamento estava deserto. – Como consegue ficar de pau duro, mesmo depois de ter bebido tanto?

- A culpa é sua.

- Minha?

- Claro! Porque você causa isso em mim. – Alison apertou meu pau também e percebeu que já estava mais duro que o seu próprio. – Olha só... E o safado sou eu!

- O que você acha da gente transar aqui?

- Quer começar a vida de advogado sendo preso por atentado ao pudor?

- Dentro do carro é mais difícil!

Alison me jogou aquele olhar malicioso. Ele sabia como eu era. Sabia que quando batia a vontade, não havia como controlar. Corremos para nosso carro e claro que ficamos no banco de trás. Não havia muito tempo a perder e nós realmente estávamos interessados nos finalmentes. Enquanto nos beijávamos, nos despíamos, tentando ultrapassar as dificuldades de tirar a roupa no banco de trás de um carro apertado.

Ele praticamente rasgou a camisa ao arrancá-la do corpo. Alison não era completamente sarado, mas tinha o corpo bem gostoso. Ombros largos, devido aos anos de natação e o peitoral bem definido, isso para mim era o mais importante. Os pelos que tinha no peito, ele fazia questão de depilar. Por sorte, o meu gosto também tinha mudado ao longo dos anos.

Eu adorava vê-lo sem camisa. Aqueles mamilos enormes e marrons praticamente gritavam para serem chupados. Eu gostava de lambuzar bem seus mamilos até deixá-los brilhando com minha saliva. Alison era selvagem e gostava de morder. Não eram raras às vezes que eu chegava com marcas vermelhas pelo corpo.

Já estávamos completamente nus dentro do carro quando demos conta. Nossas rolas totalmente rígidas se tocavam e se espremiam. Era uma delícia sentir o saco dele se esfregando no meu. Eu amava o cheiro do pau dele. Fazia questão que ele o esfregasse na minha cara. E foi exatamente o que ele fez. Apoiou minha cabeça no vidro da janela do carro e veio de pernas abertas com aquela piroca, direto no meu rosto.

Abri a boca para que ele enfiasse logo de uma vez, mas ele sabia que eu ficava louco de tesão quando me enrolava e demorasse a foder minha boca. Por isso, ficou brincando com o pau. Passava a cabeça em volta dos meus lábios, como se fosse um batom, eu pude sentir a pré-porra saindo e esfreguei os lábios, para senti-la ainda mais forte. Depois, ficou batendo a pica no meu rosto. Adorava a surra de pica que ele me dava. Por mim, eu ficaria levando pirocada 24 horas por dia.

Quando ele finalmente pôs o pau dentro da minha boca, eu chupei com a maior força de sucção que tinha. Alison revirava os olhos. Como era gostosa a pele da sua pica, como ele era completamente gostoso. Outra coisa que também me deixava de cu piscando era poder sentir os pentelhos batendo no meu rosto, enquanto ele fodia minha boca.

Não sei se o que eu vou dizer é uma boa influência, mas todo mundo deveria tentar transar bêbado uma vez na vida. É uma sensação tão gostosa. O álcool nos leva a impulsos que sóbrios ainda reprimimos. Além disso, o cheiro, o suor, a pele, o olhar, o desejo, a intensidade, tudo é diferente. Parece que você sai voando naturalmente. Dizem que também funciona com maconha, mas nunca experimentei e nem gosto de fazer apologia.

Enquanto eu o chupava, Alison pôs os braços pra trás e se curvou o quanto pôde. Instintivamente, eu ergui as pernas bem abertas e ele raspou o dedo na entrada do meu cu. Fui no céu e voltei. Aquele carinho anal era o meu preferido e ele sabia disso. Tanto que costumava fazer diariamente nos mais variados momentos, até mesmo quando estávamos tranquilos, assistindo televisão. Eu me deitava de bruços, com a cabeça repousada sobre suas pernas, ele baixava minhas calças e começava a passar o dedo no meio da minha bunda.

Alison arrancou o pau da minha boca antes que gozasse e, imediatamente, abaixou-se pra me beijar. Era como se estivesse procurando o gosto do próprio pau na minha boca. Em seguida, desceu a língua, pelo meu queixo, passando pelo pescoço, o meio do peito, passeou um pouco pelos mamilos e mamou neles como uma criança em busca de leite. A língua desceu ainda pela barriga e contornou todo o pau, até que ele usasse as próprias mãos pra levantar minhas coxas e deixar à exposição o buraquinho do cu.

Era delicioso como ele passava a língua no contorno da entrada. Eu piscava loucamente, já na expectativa que ele enfiasse o pau de uma vez, sem muita conversa. Mas ele gostava de lamber muito antes e sabia que a espera me deixava completamente alucinado.

- Fica de quatro! – disse ele.

Eu, imediatamente, obedeci. Empinei a bunda o máximo que pude. Alison abria com as mãos e passou a língua mais uma vez no centro. Dessa vez, com mais pressão. Rapidamente, ele se posicionou e colocou o pau com vontade. Gemi. Eu não podia sentir o pau de Alison sem rebolar, sem mexer o quadril, sem abocanhar ainda mais aquele pau com a bunda. Queria vê-lo gozar só com meus movimentos. Eu gostava de dar prazer ao homem que ele amava.

Nós dois já estávamos suados, mas era um ingrediente a mais. Alison deitou o peito sobre minhas costas e me abraçou. Seu movimento foi mais suave, mais íntimo, mas não menos gostoso. Era como se ele quisesse que eu sentisse cada uma de suas nervuras no meu ânus. Queria explorar cada centímetro de mim. Queria sentir meu corpo, não apenas por dentro, mas também por fora. E eu não conseguia dar o cu sem que o pau ficasse duro.

Sem tirar o pau de dentro de mim, Alison me agarrou pela cintura e sentou no banco, de modo que eu fiquei sentado sobre ele. Essa era uma das minhas posições preferidas. Comecei a subir e a descer sobre o pau dele. Cavalguei mesmo. Cheguei a tirar o cu completamente do pau e voltei a colocá-lo várias vezes. Alison gemia por causa da maior pressão sobre a cabeça. Enquanto eu comia aquele pau, ele me agarrava por trás e massageava os bicos do meu peito entre os dedos, até que sua mão escorregou pela minha barriga e chegou ao meu pau.

A essa altura, meu pau já babava e se movimentava sozinho, tamanho era o tesão. Quando Alison começou a massageá-lo suavemente, eu percebi que não aguentaria mais muito tempo sem gozar. Ao mesmo tempo, eu não queria que o pau dele saíssem de mim. Um jato de porra saiu do meu pau e eu senti um choque tomar conta do meu corpo. Mesmo assim, não parei e continuei cavalgando. A sensação era ótima. Eu queria gozar de novo e queria que ele gozasse também.

Quando Alison começou a se tremer e a gemer mais forte, senti que estava prestes a gozar. Parei de cavalgar e apertei seu pau com o cu. Pude perceber quando sua porra me atingiu por dentro como um tiro. Senti também aquele líquido quente escorrendo pelas paredes do meu cu. Ainda assim não sai de cima. Esperei que seu pau amolecesse dentro de mim e continuei me masturbando. Gozei novamente, dessa vez mais fraco e vi a porra derramar da cabeça do meu pau até minha mão.

Saí de cima do Alison e me sentei de frente para ele. Esperei que nossas respirações voltassem ao normal, abraçado a ele, nossos corpos suados juntos um ao outro. Sim, definitivamente, eu o amava. Era mais que físico. Era um prazer que vinha da alma, de poder estar junto a ele, de poder senti-lo, de poder amá-lo. Eu estava, definitivamente, feliz. Essa foi a comemoração da minha formatura.

Alguns dias se passaram e eu, que já havia conseguido estágio em um dos mais nobres escritórios de advocacia da cidade, me firmei como um advogado contratado assim que consegui a carteira da OAB. Comecei a fazer tanto sucesso e a ganhar tantas causas que minha fama fez que eu ficasse responsável por uma sede desse escritório no Rio de Janeiro. Era difícil voltar à cidade onde tudo começou, mas era uma forma de realmente descobrir se tudo tinha ficado pra trás.

No começo, realmente as coisas estavam tranquilas, consegui me readaptas e, aos poucos, o Rio foi deixando de me passar aquele ar de saudosismo. Tudo transcorria às mil maravilhas. Eu e Alison estávamos morando juntos, casados e felizes, até o fatídico dia em que ele entrou em casa todo elétrico.

- Dé, acho que dessa vez peguei o caso mais difícil de toda a minha vida. – disse ele jogando o dossiê sobre a mesa. – Pobre Miguel!

Aquele nome ecoou em minha cabeça quando ouvi. Não! Não podia ser o mesmo! Seria coincidência demais. Fiquei louco para perguntar mais detalhes sobre o cliente e sobre o caso, mas, além de não ser ético, eu não queria dar margem para que Alison descobrisse algo sobre história que poderia incomodá-lo e estragar uma relação que até então era perfeita.

Assim que ele entrou no banheiro e que eu pude ouvir o barulho do chuveiro, fui até o dossiê e, após hesitar alguns segundos, abri-o, na esperança de detectar alguma pista que me desse uma luz.

Oh não! Miguel Cavalcanti dos Reis. Esse era o nome do Miguel. Não pode haver duas pessoas com o mesmo nome, muito menos com a mesma idade, seria demais. Era ele! Definitivamente era ele. Fiquei confuso. Meus pés não respondiam. O menino que mudou a minha vida era o cliente do meu namorado.

Num impulso de curiosidade, continuei lendo o documento e tomei conhecimento do caso de Miguel. Não acreditei. Achei que eu estivesse lendo errado ou que estava imaginando coisas. Entrei em choque. Fiquei parado com o dossiê na mão sem me preocupar se Alison poderia chegar a qualquer momento e me ver bisbilhotando. Não era possível que isso tenha acontecido ao Miguel.

Fixei o olhar no endereço e devolvi o dossiê do caso para o lugar. Eu sabia que essa volta me traria surpresas, como toda volta de alguém que passou muito tempo longe, mas a surpresa que veio ao meu encontro foi aterradora.

Andei de um lado pra o outro, pedindo a Deus que não fosse verdade. Pensei, pensei e não cheguei a conclusão nenhuma. Seria certo eu voltar a ver Miguel depois de tanto tempo? Ou o errado seria não ir vê-lo, mesmo descobrindo o que descobri? Eu fui!

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Comentários

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nossa mano, q foda ! KKK pena q esta acabando ):

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AAAAAHhhhhhhhhhh que droga logo agora que a brincadeira estava ficando boa? olha se eu morre de curiosidade vc q vai pagar o enterro rsrsrsrsrs esta perfeito nao demora pra postar a continuaçao nao pelo amor de Deus!!!!!!!!

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Historioa que prende a atenção. O q sera q aconteceu c Miguel?! Não vejo a hora de ler a continuação. Vc escreve de uma forma maravilhosa! Parabéns! Ja sou sua fã!

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me surpreendi com essa história, não esperava que ela seria tão bem escrita, cativante. adorei. Parabéns e aguardo a continuação o mais rápido possível rsrs!!!

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Filho da mãe... Parou na melhor parte! Posta logo, com urgência, a continuação... Caso contrário, vou morrer de curiosidade! Nota mil.

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Rapaz, tu é fogo (e que fogo, se me permite kkkkk)! Simplesmente maravilhoso, completo, irresistivel e contagiante. Mal posso esperar para ver a merda (me perdoe a expressão) que está por vir (ou não...). Parabéns. Abraço.

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Ai que b****!!! Atiçou minha curiosidade até o nível máximo e me deixou fervendo de raiva sem me contar o que Miguel aprontou!!! Droga, droga, mil vezes droga, eu exijo que você poste a próxima parte com urgência!!!! Espero que não tenha arranjado confusão com seu namorido por causa dele, aff!!!! 10!

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to adorando mas me diga que ta sendo o final da primeira temporada muito bom

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