Me Estuprando Por Ciúme

Um conto erótico de Vampirinho
Categoria: Homossexual
Contém 902 palavras
Data: 30/11/2012 01:43:31
Última revisão: 30/11/2012 01:46:55

.. (ficção) ..

Segurou-me pelo braço e me arrastou até o carro.

- Pare Márcio, você está me machucando! – Tentei inutilmente me livrar daqueles braços musculosos, mas quanto mais eu gritava mais ele forçava.

- Cala a boca moleque... – me deu um tapa na cara. – Hoje vou te ensinar a não mexer com a mulher dos outros.

- Mas eu não fiz nada com a Renata, estávamos apenas conversando.

- Conversando enquanto ela tirava o sutiã? Acha que caio nessa? – Ele me forçou a entrar e pisou no acelerador, arrancando com o carro e nos levando para longe dali. – Se eu não chegasse a tempo, o que mais ela tiraria ein? Você estava louco para comer a minha mulher, seu pivete.

Renata estava apenas me mostrando seu novo lingerie. Ela é a única amiga que sabe - sou homossexual. Queria apenas uma opinião, mas antes mesmo de me mostrar a peça completa, Márcio nos pegou desprevenidos. Para ele sou o garoto que namora a vizinha. Sim, eu namoro, mas tal vizinha é lésbica, tudo é uma fachada inventada por nós, para nos disfarçarmos na sociedade.

Todo arranhado, cabeça ardendo em febre, coração descompassado. Naquela altura do campeonato eu estava arrependido de ser tão medroso. Se eu ao menos tivesse me assumido, não seria confundido com um hétero e não estaria passando por aquela situação. Comer a Renata? Meu Deus, eu não comeria mulher nenhuma, ainda mais a Renata? Eu estava com medo, Márcio parecia que ia me matar.

Paramos numa rua deserta e ele me obrigou a descer. Estávamos de frente com um portão de ferro, ele tirou uma chave do bolso, abriu um cadeado enferrujado, puxou a corrente, abriu o portão e me empurrou para dentro. Depois o fechou e foi me puxando por um corredor que nos levou a uma garagem que parecia abandonada.

Márcio me empurrou contra uma pilastra e pegou uma chave inglesa que estava em um dos armários, foi se aproximando e levantou a mão, pronto para me dar um golpe. Agora ele acaba comigo, pensei... Em poucos segundos precisava convencê-lo a desistir, mas como? Não teve outro jeito a não ser...

- Eu sou gay cara! – gritei desesperadamente tentando evitar a tragédia.

Ele recuou espantado e me encarou como se tivesse acabado de levar um choque.

- Você o que? – Deixou a chave cair no chão, fazendo uma careta que me faria rir, se não estivéssemos naquela situação.

- Foi isso mesmo que você ouviu – tentei explicar. - Olha, sua mulher é minha melhor amiga. E ela só queria me mostrar a maldita lingerie, beleza? Ela confia em mim, sabe que eu não teria segundas intenções. Entendeu agora?

O rato de academia então colocou o dedo sobre a fonte e deu um sorriso de deboche. Já não pensava mais em me bater, mas reformulava uma nova ideia. E não foi difícil adivinhar, pois apertando o pênis sobre a calça jeans agora ele insinuava para mim, isso mesmo, seu pau estava duro.

- Não acredito em uma palavra se quer do que você acabou de me dizer. Mas o papai aqui vai ser bonzinho e te dar uma chance de provar – ele piscou para mim e colocou pra fora o monstro que na minha vista parecia ter uns vinte centímetros, grosso e tombado para o lado.

- Pelo amor de Deus cara, não faça isso. A Renata vai... – Ele puxou meu cabelo e me forçou a ajoelhar, antes mesmo que eu terminasse aquela frase.

- Vai fazer o boquete sua bicha! E ainda vai me agradecer por eu não ter estragado seu rostinho – ele empurrou minha cabeça para trás num gesto violento, me deixando cara a cara com o pau latejante.

Uma lágrima desceu. Sem saída, no meio do nada, seria melhor que eu obedecesse ou o pior poderia acontecer. Lentamente fui me aproximando, abrindo a boca e buscando coragem a cada centímetro que chegava perto daquilo.

Quando encostei meus lábios ele catracou para frente, mandando a rola de pedra no fundo da minha garganta. E começou a bombar. E eu quase vomitei. Baba escorrendo, melando minha boca e o saco do filho da mãe.

Ele segurava com as mão e batia com o pau na minha cara, punhetava bem diante dos meus olhos e Dara berros de insanidade.

- Então a bichina gosta mesmo de mamar – enfiou de novo dentro da minha boca. – Safado! E eu aqui pensando que estava levando chifre – acariciava minha nuca e me bombava cada vez mais forte.

Humilhação, medo, dor... Era o que eu sentia. Por vinte minutos aquele foi meu pesadelo, o mais terrível de todos. O cara era realmente gostoso, mas pela forma em que chegou a acontecer, prazer era tudo o que eu não sentia.

Me fez beber parte da porra quando gozou, o resto deixou escorrer sobre meu queixo, em direção ao pescoço. Limpou a cabeça do pau nas minhas bochechas e depois vestiu a calça.

- isso é para você aprender a nunca mais olhar para minha mulher daquele jeito. E nada de contar o que aconteceu aqui. Da próxima vez comerei seu cú. Mas por hoje estou satisfeito.

Ele me deu um beijo de crueldade e virou as costas. Foi andando em direção ao portão enquanto eu me agachava no cimento frio. E sozinho, fiquei ali lamentando. Foi quando comecei a odiar, me revoltar, desacreditar!

Depois daquele dia, os homens jamais foram os mesmos para mim.

[Ele me procurou dias depois para cumprir a ameaça... Mas esta já é outra história.]

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