Meus queridos leitores, to tão feliz em poder está escrevendo de novo pra vocês. Um beijoooooo e comentem ok?
Ele me olhou com uma cara de surpreso, deveria está pensando: Vini? Como assim Vini? Confesso que saiu no automático.
Ele estava mexendo comigo, sei lá, uma atração forte talvez. Ai Lucca, como você é bobo. - disse a mim mesmo.
Ele voltou com as bebidas. Me serviu um Uísque, pois disse a ele que queria algo bem forte. Ele não entendeu muito bem na hora, mas obedeceu ao meu pedido. Começamos a dançar e a cada dança uma bebida; resumindo? Eu, Lucca,bêbado igual a um maluco, não falando coisa com coisa.
- Pega mais pra mim.
- Acho que você já bebeu de mais, é melhor parar um pouco.
- Parar? Haahahahah... Eu só estou começando meu querido. Você ainda não me viu bêbado.
Me afastei para dançar, a minha cabeça já começava a rodar.
- O que aconteceu com ele Vinicius?
- Ele extrapolou um pouco Leo, mas pode deixar que eu tomo conta dele. Tô de carro, qualquer coisa deixo ele em casa.
- Valeu cara. Avisa pra ele, que eu e a galera vamos embora, só o Diogo vai ficar.
- Pode deixar que eu aviso.
- Então ta. Estamos indo. Foi um prazer te conhecer. Terça vai rolar o aniversário da Bia, se você tiver a fim de ir, sinta-se convidado.
Me aproximei novamente dele e sem querer (pelo menos a minha razão acha que foi sem querer) passei a mão em seu pau.
- Isso é perigoso garoto. Não brinque com o fogo.
- Pois fique sabendo que eu adoro fogo, ainda mais quando a mangueira é grande pra apagar. – nossa o que eu estava dizendo? Ai meu Deus eu tinha estragado tudo. Agora ele nem sequer vai olhar mais na minha cara. Idiota, isso que você é Lucca!
- Há fogos que nem uma mangueira grande é capaz de apagar.
Começamos a rir, e eu ria muito alto, afinal eu estava pra lá de Bagdá.
O Diogo encostou perto de mim e começou a sussurrar umas coisas em meu ouvido. Percebi quando o Vinicius recuou um pouco.
- Me beija vai, sem que você ta morrendo de vontade.
- Ai Diogo, sai daqui, hoje eu não tô afim.
- Você nunca resistiu a mim, porque tá fazendo jogo duro agora? Vamos pro banheiro fazer uma sacanagem.
- Hã? – dei um empurrão nele. Sacanagem? Você acha que eu sou homem de fazer sacanagem em banheiro de boate? Olha só meu querido, vai chamar a sua avó ou quem sabe a sua irmã, pra fazer sacanagem com você no banheiro.
Quem ele estava pensando que era? Além de inconveniente, era desrespeitoso. Eu hein. Ele não se deu por vencido e começou a me provocar, já estava ficando de saco cheio dos papos do Diogo. Percebendo que ele não me deixava em paz, o Vinicius se aproximou.
- Algum problema aí Lucca?
- Nada que eu não possa resolver. – me direcionei para o Diogo e mandei ele dá o fora. Aff, minha noite tava muito boa, pra ser estragada por um idiota.
- Já sei o que tá acontecendo aqui, você tá doidinho pra dar a esse daí né? Beleza então... Depois não se arrependa e venha atrás de mim, querer o papai aqui.
Eu disse a vocês que ele era convencido. Ah, mais se ele acha que ia embora sem eu dizer nada, tava muito enganado.
- Escuta aqui seu idiota, vou te mandar a real de uma vez por todas! Eu só fiquei com você duas vezes, e nem foi lá essas coisas. Pra falar a verdade foi péssimo! E tem mais, se você não fosse tão chato e convencido, talvez eu até ficasse com você sim, mas como nem tudo é perfeito... Some da minha frente.
O Vinicius me olhou meio assustado. Tadinho devia tá pensando que eu era muito bravo.
- Você vai se arrepender disso Lucca, pode ter certeza disso.
Ele me ameaçou e partiu. Até parece que eu tinha medo das ameaças do Diogo.
Ficamos um pouco mais na night, mas meu corpo já transmitia reação de cansaço.
- Acho que vou indo Vinicius, tô com pouco de dor de cabeça.
- Vamos. Eu te levo.
- Hummm... caroninha é? Rsrsrsrsrsrsr... Assim eu vou ficar mau acostumado.
- Você está muito bêbado. Deixa que eu te ajudo.
Ele apoiou o meu corpo em seu ombro e me arrastou até o carro; eu estava muito mal mesmo.
- Obrigado. Prometo que retribuo depois.
- Não tem de quê. E olha que eu vou cobrar tá.
- Pode cobrar, eu sou um homem de palavras.
À medida que eu abria a boca, começa a rir de tudo, falava cada vez mais alto e várias palavras sem nexo. Que vergonha meu Deus. A primeira vez que saio com um cara que eu mal conheço e faço isso.
- Ai Vini, coloca uma música nesse som. Tá parecendo um velório esse silêncio.
- Tá bom Lucca, escolhe o que você quer ouvir que eu ponho.
Senti uma falta de desamino na voz dele. Parecia que era má vontade.
- Pode deixar que eu não quero ouvir mais nada não!
- Ei, pare com isso.
- Isso o quê? De te dar trabalho a essa hora da noite, ou melhor, da madruga? Eu sei quando estou sendo importuno, pode deixar que vou embora a pé. Queira por favor, parar o carro para eu descer.
- Não vou parar carro nenhum e você vai comigo! Já te disse que o deixarei em casa e ponto final!
- Você não manda em mim. Pare essa droga de carro agora!
- Sabe o que você tá querendo com essa criancisse toda? Isso.
Ele se aproximou da minha boca para beijar, só que voltou atrás num recuo que me deixou confuso e com raiva ao mesmo tempo.
- Desculpa, eu perdi a cabeça. Foi o impulso.
Seguimos em silêncio, até chegar a rua.
- Obrigado pela carona. E me perdoe por qualquer coisa.
- Não tem o que perdoar.
Eu me virei para entrar no prédio, quando ele me gritou.
- Lucca espere! Eu... Bom, eu... Se você não tiver nada pra fazer amanhã, topa sair comigo? Queria que você me mostrasse um pouco do bairro.
Minha vontade era negar na mesma hora e me afastar dele. Minha atração por ele poderia complicar nossas vidas; mas acabei aceitando o convite.
- Se eu estiver vivo amanhã, eu vou sim. Agora se me der licença, eu preciso entrar. Boa noite.
Ai Lucca, às vezes você é tão imaturo. E esse rapaz, como pode mexer assim comigo em tão pouco tempo? Bom, essa era uma resposta que eu ia deixar o próprio tempo responder.
CONTINUA...
