O órfão parte 19

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1433 palavras
Data: 03/11/2012 00:00:40

Narrado por Felipe

Meus olhos estavam fechados não conseguia abri-lo, não havia força para isso. Mas conseguia ouvi e senti algumas coisas. Meu corpo não respondia a nenhum estimulo a única coisa que estava funcionando, não perfeitamente era minha mente.

Essas duas semanas que eu fiquei em coma, parecia uma eternidade. Tinha varias flash de sons que eu conseguia lembra sobre esse tempo. Mas nada que tinha imagem, só sons.

Um desse foi de uma voz de mulher, que eu estava muito confuso com o que ela disse.

Estranha- Meu filho vai fica tudo bem com você, a sua mãe estar aqui contigo.

Como assim minha mãe? A Cecília nunca falou assim, e a voz não era dela. Ou era? E tinha varias frases que não conseguia saber se era sonho ou real. Tudo estava estranho.

E chegou o dia que conseguir abrir parcialmente meus olhos. A claridade bateu muito forte. Minha vista ficou escura e fechei de novo eles. Mas uma voz me fez abri-los outra vez.

Enfermeira- Senhor Felipe, tenta ficar com seus olhos aberto, você não precisa mais ficar em coma.

E juntei toda minhas forças e devagar para minha retina voltam acostuma com a luz, abrir eles.

A imagem que eu vi foi de um quarto todo branco, com uma poltrona, e uma escrivaninha com vários presentes, flores e cartas. E vi a enfermeira, era uma mulher gorda, baixinha, feia, mas transmitia simpatia em seu sorriso.

Enfermeira- Bom dia! Como o senhor estar?

Como eu estava? Passei tanto tempo dormindo que não sabia nem direito meu nome, minha mente tava pesada, estava perdido, não sabia o porquê estava naquele local. Única coisa que lembrava que estava procurando o Pedro na mata. Por que eu estava lá? Tentei fala, mas não saia nenhuma palavra de minha boca, parecia que tinha esquecido como era falar.

Enfermeira- É normal depois de tanto tempo o senhor não consegui falar direito, mas para frente sua voz voltará ao normal.

Ela falou isso percebendo meu desespero, e viu que estava para chorar e rapidamente fala.

Enfermeira- Calma, calma, seus parentes já foram avisado que você retornou a consciência, eles estão a caminho. Olha vou te falar menino, você é resistente, nasceu de novo. Ficou duas semanas e meia em coma induzido para seu trauma se cura.

Duas semanas e meia? Como eu consegui? claro devia ser os remédios. Ai minha cabeça doia.

Enfermeiro- Olha o medico estar chegando e vai fazer alguns exames de rotina.

Medico- Acordou ate que em fim em? Olha a enfermeira falou que não consegui falar? É normal daqui umas horas você vai consegui acha as palavras. Vou fazer alguns exames físicos, espero que me ajude comigo.

Ele era um senhor que parecia ser muito experiente, apesar de ser um pouco grosso com as palavras ele era legal.

Ele faz alguns exames e tira meu sangue.

Eu consigo produzir já alguns sons, era ruído no começo, mas depois começaram a se tornar silaba ate que consegui fala uma palavra que foi quando eu vir aqueles dois homens, perfeitos e lindos brigando como sempre na minha frente. Eles tinha chegando muito felizes mas logo começaram a discutir.

Felipe- PARA!

Então os dois olharam para mim e na hora pararam a discussão

Pedro- Você falou?

Rafael- Alem de criminoso você também é surdo?

Criminoso? Por que o Rafael o chamou disso?

Pedro- Olha não fui eu, e não preciso explicar nada a você, o único que tem que saber disso é o Felipe.

O que não foi o Pedro? Eu estava muito confuso, e eles viram isso.

Pedro- Vem aqui meu amor, que saudade de você. Sorte que estar bem.

Rafael- Não graça a você, solta ele. Não irá fazer mais nenhum mal.

Pedro- Sai cara não quero brigar com você mais.

Rafael- Então solta ele.

Pedro estava meio abraçado comigo, e Rafael tava sendo muito rude com ele, não estava entendendo, para evitar que os dois entram-se em conflito, juntei todas minhas forças e apertei um botão perto da minha cama, trazendo rapidamente a enfermeira ao quarto.

Enfermeira- O que estar acontecendo aqui?

Consegui produzir algumas palavras.

Felipe- Ti..re esses dois daqui..ii

Enfermeira- Ele nem saiu do coma direito e vocês dois já se atacando de novo na frente nele, senhor Pedro e senhor Rafael.

Percebia que eles já tinham amizade com ela.

Pedro- Ele que começou Dona Maria, só queria abraçar o Felipe

Falou Pedro com se se fala com sua mãe para não levar uma bronca.

Rafael- Eu não vou deixar você fazer mais nenhum dano a ele.

Enfermeira- Vamos, vocês dois fora. Os pais dele e as amigas querem o ver.

E assim eles saíram me deixando muito confuso com tudo aquilo. O que tinha acontecido para o Rafael ter acusado Pedro de ter me feito mal?

Não deu tempo de pensar em mais nada quando um terremoto de abraço e beijo veio para cima de mim me deixando com alguns incomodo de dor no meu abdômen.

Antonio, Cecília, Julinha, Geovana e Ana. Todos vieram que quase no mesmo tempo em cima me mimando, e chorando muito com aquele reencontro. Eu como sempre derramado em lagrima. Tava muito feliz em sentir amado pelas aquelas pessoas.

Cecília- Meu amor eu sabia que você ia sair dessa. Rezei tanto aos deuses, tanto para você fica em paz.

Falou ela com uma voz fraca e muito feliz

Antonio- Meu filho, como estou feliz que você voltou.

Geovana- E meu amigo você ta acabando em? A muleque que susto você deu na gente.

Falou ela toda durona, mas era assim o modo dela de expressar que estava muito feliz com minha recuperação.

Ana- Felipinho, como eu fiquei com medo. Você é tudo para mim.

Falou Ana entre varias lagrimas, realmente ela tava muito contente.

Mas uma pequena pessoa ficou em um canto, encabulada e pronta para chorar muito. Julinha tava isolada e quando viu que todo mundo tava olhando, ela corou. Então fiz um sinal para ela vir ate a maca. E ela veio correndo, e entre muito choro, um choro forte. Abraçou-me muito forte para uma menina de nove anos. E senti minha costela doe muito e soltei um grito de dor.

Julia- Maninho o que eu fiz? Você ta bem? Cecília ele vai morrer?

Cecília- Meu amorzinho você o apertou muito forte, esqueceu que ele quebrou a costela.

Julia- AAA lipe, me desculpe, por favor. Não morre, não volta a dormi de novo, por favor.

Falou ela entre os gritos de desespero. Realmente ela sofreu muito já para uma menina de 9 anos passou que passou tanta coisas nessa vida, os pais dela tinha morrido e só tinha uma tia, que era uma drogada e vivia na rua se prostituindo para compra as drogas, e deixava Julia e mais uns 4 filhos dela sozinho em casa e o conselho tutelar pegou essas crianças e colocaram no orfanato. Julia era minha princesa, não suportava vê-la naquela situação.

Felipe- Eu nunca mais vou dormi tanto assim meu amor. Vou sempre fica ao seu lado.

Falei bem fracamente, minha voz tava rouca, mas ela parecia entender e na hora abriu um sorriso e se deitou no meu ombro.

Aquilo tava perfeito e logo todo mundo foi deixando o quarto por onde da enfermeira, mas consigo parar Geovana. E falando que precisava urgentemente fala com ela e a enfermeira não deixou, mas a Geovana sempre dava um jeito em tudo, ela consegui o que queria e falou alguma coisa que eu não entendi.

Enfermeira- Só 5 minuto, seja breve.

Geovana- Fala mano.

Felipe- O que ta acontecendo com o Pedro.

Minha voz tava melhor e consegui fala quase normal.

Geovana- Você se lembra de o que aconteceu naquele dia que te acertaram?

Felipe- Me acertaram? Foi assim que vir parar aqui?

Geovana- O Pedro ta ferrado.

Falou ela fazendo uma negativa com a cabeça.

Felipe- Por quê?

Geovana- Ele é o principal suspeito de ter feito isso com você. Ele foi preso Felipe, mas depois de dois dias os pais dele e o advogado conseguiram o soltar e falaram que não tinha prova concreta que tinha sido ele.

Felipe- Não foi o Pedro, não pode ser ele.

Geovana- Meu amigo, também não acreditei nisso, mas não consegui se lembra de nada?

Felipe- Não

Geovana- Ele era a sua única esperança, agora não sabe o que vai acontecer.

Não poderia acreditam nisso, Pedro não seria capaz de fazer isso. Ele me amava, eu sentia isso. Estava muito confuso e só queria Pedro aqui comigo para comprovar a sua inocência que acreditava ser a certa.

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Comentários

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AMEI AMEI AMEI.Gostei mais da parte do:foi ele que começou.Achei tao fofo!!!!

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Posso esta enganada mas tenho certeza que nao foi o Pedro.

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Concordo plenamente com riquerh!

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Confio no pedro se for ele quem acertou o felipe nao vai ter nem graca ainda bem que o felipe acredita nele.

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Confio no pedro se for ele quem acertou o felipe nao vai ter nem graca ainda bem que o felipe acredita nele.

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Gente como é estranho narrativa em 1ª pessoa, o conto passado foi muito difícil consegui transmiti o que se passava na mente do Rafael e do Pedro, foi estanho, não tinha intimidade com suas personalidade, mas tava morrendo de saudade do Felipe, com ele foi muito mas fácil desenvolver suas falas e suas observações. Espero que vocês gostem, e me perdoe pelo conto passado, mas tinha que achar um jeito de conta o que aconteceu com Pedro e Rafael, mas Felipe tava em coma e não podia fala nada. Beijos pessoas e se prepare para fortes emoções, não vou deixa a serie com muito capítulos vou tentar aumenta mais as partes do conto. xau minha gente linda ate amanha.

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hum cinto que algo forte está para acontecer... ooooooooh e agora quem podera salvar pedro? rs

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Uhum. Como tá interessante. Muito bom.

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Achei engraçado, essa briga do Pedro e do Rafael ,pareciam duas crianças brigando por um brinquedo hehehe, quero que provem a inocência do Pedro, e encontrem o verdadeiro culpado.

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Nao pode ser o Pedro! O Rafael td bem(ele parece ser meio instavel), mas o Pedro nao...

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