UM AMOR INVULGAR II - XXII

Um conto erótico de Santos Sousa
Categoria: Homossexual
Contém 907 palavras
Data: 11/10/2012 12:37:39

Desculpa pela demora a todos aqueles que me pediram para não parar de postar. Vai ter que ser assim agora, porque a minha tese tem-me dado muito trabalho.

Mas prometo continuar. Esou aqui com novas ideias e o surgimento de novas personagens...que só vão saber se continuarem a me acompanhar.

- e se ele quiser também, pode começar a trabalhar comigo e assim ele pode desde já economizar algum dinheiro.

- Acho que ele vai adorar a ideia, pai – disse Lucas abraçando-o – eu te amo sabias?

- eu também te amo filho.

- hum…hum…

- espera aí, pai, parece que temos alguém com ciúme por aqui – disse Lucas olhando para Stive piscando para Stuart.

- ciúme? – perguntou Stive fazendo-se de desentendido.

- sim, o teu olhar não me engana, pai – disse Lucas indo em direção a Stive para o abraçar também.

- assim está melhor – disse Stive.

- tu sabes que eu te amo, né? Disse Lucas.

- eu sei…

- hei, o que isso? Eu tou aqui? – disse Stuart

- ah, pai relaxa, eu amo todos vocês, anda vem…

Stuart aproximou-se e os três abraçaram-se.

- esqueceram-se de mim??? Disse uma vozinha junto a porta do escritório e todos voltaram ao mesmo tempo para olhar para Gabriel.

- é claro que não, filho que cá – chamou Stuart que segurou Gabriel no colo dando-lhe um beijo na testa.

- eu sempre quis ter um pai assim: disse inocente.

- mas já temos mano – interrompeu Lucas.

- verdade.

Stive olhou para Stuart que sorria para Gabriel, e agradeceu interiormente, por ser tão feliz. Naquele momento teve a certeza de que os amava a cada um mais do que a si próprio e que era capaz de dar a vida por eles.

Depois Stive teve que sair para o trabalho deixando os miúdos com Stuart.

Ficaram com o pai até por volta das quatro da tarde e depois cada um foi para o seu quarto fazer os seus deveres.

Lucas sentia-se feliz. Nunca imaginou que a sua vida fosse mudar tanto em tão pouco tempo. Lembrou-se do tempo em que tinha que passar largas horas na rua para ver se conseguia alguma coisa para comer. Com ele nem se importava muito, desde que o seu irmãozinho cassula se alimentasse. Ele sempre o protegeu não deixando ir a rua com ele para que não lhe acontecer nada. Sempre pediu aos céus que lhes protegessem de todo o mal e os seus pedidos tinham sido atendidos.

Agora estava namorando o garoto mais lindo que alguma vez vira na vida. Embora ele o tivesse feito sofrer muito e pôs a sua vida em risco, mas nunca foi de guardar magoas e o que mais desejava era ser feliz com ele. O passado ficou para traz, agora tinha era que pensar no futuro. Nem mesmo do seu pai que os abandonou guardava magoa. No fundo já lhe tinha perdoado. Até foi melhor assim, porque agora tinham uma família que os amava e cuidava deles. Não, que não preferisse que as coisas tivessem sido diferentes, pois quem não ama e deseja ser cuidado pelos próprios pais. Mas o caso deles não tinha sido assim, então aceitava as coisas como eram. E não obstante amava demais os dois homens que lhes acolheu e lhes ensinou o que o verdadeiro amor e o que é ter uma família. Sim, uma família. Não era uma família como as demais, mas era uma família. Não era as convenções sociais que os definiam como tal, mas sim o amor que os unia. Amor que poucos, tiveram oportunidade de experimentar. Era algo inexplicável que só apenas quem o vivia seria capaz de explicar.

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Os dias foram passando e Jotapê já estava mais calmo e já não pensava tanto na ingratidão dos pais. Stuart tinha conseguido a autorização para que ele pudesse viajar com eles. Ele estava amando cada vez mais a Lucas e não queria estar longe dele nem por um instante, mas tinha que ser já que depois do colégio começou por ir ao escritório de Stuart para trabalhar com ele. Neste poucos dias tinha aprendido muita coisa. E descobriu que trabalhar na Bretson podia ser o seu futuro. Mas antes como lhe tinha dito Stuart tinha que fazer uma faculdade. E por pensar nisso a escola tinha aceitado o pedido para que ele pudesse fazer as provas novamente e estava estudando para isso. Depois disso ia fazer um cursinho para o vestibular.

Mas havia uma coisa que o estava a preocupar muito. E por isso andava tenso e nervoso. Mal conseguia concentrar-se. Acordava todas a noites muito excitado e suado, pois sonhava quase sempre que estava na cama com Lucas. Muitas vezes sentiu-se tentado a ir ao quarto dele, mas no último minuto mudava sempre de ideias, pois não queria dececionar Stive e Stuart. Só não sabia até quando ia aguentar aquela tortura. Lucas estava cada dia mais bonito e arranja-se cada vez mais caprichosamente. Parece até que o fazia de prepósito para o provocar. Lançava-lhe uns olhares que o deixava excitado e sem graça, mesmo quando estavam juntos em família. Quantas vezes não tentou disfarçar o tesão que sentia por Lucas! E Lucas o castigava apenas com uns beijinhos fugazes dizendo-lhe que a iniciativa tinha que partir dele.

Mas ele estava a espera do momento certo. Que estava quase a chagar, e ia ser nesta viagem a Suíça. Aí..não teria mais como segurar.

fico por aqui...e não perca o proximo capitulo...vai haver surpreses quentes e muito tesão...me aguardem.

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Comentários

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posso falar? gaby é um dos meus personagens favorito kkkk

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já estava com saudades essa viajem promete

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