A HISTÓRIA DE NÓS TRÊS - 4X06 - "OBSTÁCULOS"

Um conto erótico de My Way
Categoria: Homossexual
Contém 1171 palavras
Data: 07/10/2012 13:11:23
Última revisão: 07/10/2012 13:35:48

Jean estava trabalhando bastante no exército, pois, estaria de olho em uma promoção. Ele era um homem bonito e gostava de viver a vida de forma livre. Aventureiro, sempre metia Vinicius em enrascadas, tipo, acampamento, trilha na selva. Mas para o soldado... a prova de fogo seria maior do que eles esperava. E o nome desse obstáculo? Sogra.

- Bom dia. – disse uma mulher bonita e alta.

- Olá?! – falou Ivan limpando os olhos apenas de cueca.

- Onde está o meu filho? – perguntou a mulher.

- A senhora é.... é....

- Sim... a mãe do Vinicius... Viola Sperd.

- Deus... – em um pulo Jean se trancou no quarto e vestiu sua roupa.

- Hummm... – disse a mulher inspecionando a casa de seu filho. – Largou tudo por isso.

- Bom dia senhora. – disse a Jean. – A senhora aceita... um café?

- Eu gostaria que você levasse as minhas coisas para o quarto de hospedes. – falou a mulher indo para o quarto.

- Claro.

Que bela impressão Jean deixou para Viola. Depois que deixou os pertences de sua sogra no quarto. Ele foi para fora da casa e ligou para o seu namorado.

- Como assim ela já chegou? – gritou Vinicius no hospital.

- Sim. A minha sogra é um poço de simpatia. – disse Jean rindo.

- Ai amor... a minha mãe faz tudo ao contrário. Não se preocupa. Vou dar uma escapulida do hospital, a minha cirurgia

é apenas mais tarde. – falou Vinicius.

Dentre tantas noticias ruins para Paula, uma talvez viesse a animar sua estadia no hospital.

- Como assim não vou fazer quimioterapia?! - perguntou Paula para o Dr. Edson.

- Para diminuirmos o nódulo no seu seio antes da cirurgia faremos uma terapia hormonal.

- O que seria isso? – perguntou Pedro.

- É um tipo de terapia... ao invés da radiação... usamos proteínas para diminuir o tumor. No caso da tua mãe,

usaremos o tamoxifeno. – disse Edson.

- Mas... terá... efeitos colaterais? – questionou Pedro.

- Claro... mas nada comparado aos efeitos da quimio.

- E quando vou começar o tratamento? – perguntou Paula.

- O mais cedo possível... quero lhe submeter essa semana. E também faremos uma biopsia para saber o tamanho do

tumor.

- Claro. – disse Paula.

- Com licença. – falou o médico saindo.

Sim. A noticia veio em bom tempo. Pedro logo ligou para o seu marido para saber do que se tratava a terapia hormonal.

- Amor... que noticia maravilhosa! – falou Mauricio.

- Sim. Essa semana começara. E como foi sua tarde? – perguntou Pedro.

- Tranquila, na medida do possível. Mas tudo bem! Vou dar banho neles e estarei indo com você.

- Traz aquele meu casaco verde.

- Sim. Vou sim.

Enquanto conversava com Pedro, Mauricio observou Judi e DJ, acompanhados de outros garotos pintando a fachada da casa.

“Que estranho. Eles estão pintando a casa? Está na hora de eu fazer uma visita para os pais desses meninos”.

- Dora?! – gritou Mauricio.

- Oi, Senhor?

- Escuta... poderia fazer um bolo de chocolate?!

- Sim... é para levar ao hospital?

- Não. Temos novos vizinhos... gostaria de levar algo para eles comerem... mostrar a hospitalidade do nosso bairro.

- Claro... daqui a pouco o bolo sai.

- Obrigado. Vou tomar banho e depois irei deixar o bolo lá. – falou Mauricio chamando seus filhos para tomarem banho.

Sim. Mauricio estava desconfiando de algo, mas ele nem imaginava o que seria. As coisas que aconteceriam mudaria a

vida de muitas pessoas, sendo amigos ou não.

Phelip e Duare estava no Centro da cidade, escolhendo flores para levar para Paula.

- Sabe... eu fiquei lembrando agora... no dia em que você mandou flores para a escola... as meninas pensavam que era para elas, mas acabaram decepcionadas. - disse Jean.

- Parece que foi ontem que a gente deu o primeiro beijo. - disse Phelip.

- Amor... eu sei que você está preocupado, mas não pode se estressar por isso... a Paula vai conseguir sair dessa, eu estive hoje lá.

- E como ela está?! - perguntou Phelip.

- Bem... e ela perguntou por você.

- Droga... eu tenho medo... muito medo... de perder outra mãe. A Paula me deu tanto amor e carinho...

- Eu sei bebê... mas pensa que ela também está arrasada e com medo. Ela precisa de alguém forte agora. O Pedro e a Priscila não vão conseguir isso sozinhos. - disse Duarte abraçando o namorado.

- Obrigado amor... muito obrigado pelas palavras.

- Você é meu super homem 24 horas por dia... acho que preciso te dar uma folga. Só não pode deixar esse obstáculo te vencer... por favor...

Fernanda tomou coragem e ligou para Osvaldo. Mas o rapaz não atendeu as 13 ligações dela. Ele continuava sob os efeitos da droga, estava deitado de cueca, apenas olhando para o teto do seu quarto. Estava em transe e imaginando um mundo alternativo onde ele podia qualquer coisa.

- Eu sei voar... – ele falou rindo.

Na casa de Vinicius a cena era a seguinte – Jean estava sentado em uma poltrona e Viola estava no sofá. Estavam se olhando a mais ou menos 15 minutos. O único som que se podia ouvir era do tic tac do relógio de parede.

- O clima está bom hoje né? – disse Jean.

- Infelizmente não é igual ao da Irlanda. – ela disse com um tom superior.

- Eu já visitei o seu país... pretendo ir novamente para conhecer... conhecer... a sua família.

- Será um prazer.

- Oi... – disse Vinicius entrando feito um raio pela porta. – Mãezinha... porque a senhora não avisou que vinha.

- Thiocfaidh mé anseo agus teacht ar an fear gan éadaí. Conas a dhéanann tú dom dul tríd an scéal seo? – ela disse

falando Irlandes.

(Eu venho aqui e encontro um homem sem roupa. Como você me faz passar por esta situação?)

- Máthair ... Ní gá exaggerate ... – falou Vinicius.

(Mãe... não exagere)

- Enquanto vocês conversam eu vou fazer café.

- Podemos falar em português?! – perguntou Vinicius.

- Sim... podemos... olha só para você... tão magro....

- Mãe.. estou bem... na verdade estou mais gordo... ganhei 5 kg... e a senhora? Porque não avisou?

- Queria fazer uma surpresa, mas no final eu que fui surpresa.

- Surpreendida mãe.

- Isso... surpreendida. – ela disse arrumando a blusa do filho.

- Mãe para!!

- Pera ai...

- Então a senhora já conheceu o Jean?

- Ar an drochuair – ela disse olhando para o Jean que estava de costa fazendo café.

- Mãe... pare... ele é o meu namorado e eu não vou permitir uma coisa dessas. – disse Vinicius falando baixo.

- É... eu percebi... mas você poderia arrumar coisa melhor. – ela disse.

- Pare... pare agora! Se a senhora veio dar pitaco na minha vida... acho que a senhora deve ir.

- Tá bom... ceart go leor.... – ela disse sentando.

- Então... eu passei aqui rapidinho e terei que voltar para o hospital.

- Que legal. – Jean falou da cozinha fazendo cara de choro.

- Não faz isso... se não eu fico.

- Ai amor... mas a tua mãe é um pouco... eu disse um pouco...

- Eu sei chata... é dificil para ela... a nossa situação. Bem deixa eu ir... e boa sorte.

Sim. A prova de fogo do soldado Jean estava ali. Ele já havia passado pro várias situações de risco, mas essa seria a maior de todas.

Sugestões e comentários

contosaki@hotmail.com

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Comentários

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Como sempre, LINDO! Hilária a situação do Jean, claro, para nós que não a estamos vivenciando, kkk

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MARAVILHOSO COMO SEMPRE NOTA: 10000000000000000000000000000000000000000000000

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nossa fiquei com pena do jean rsrsrs

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