Livro Aberto 27

Um conto erótico de CrisBR
Categoria: Homossexual
Contém 796 palavras
Data: 04/10/2012 11:09:30

Olá! Mais uma parte postada e o conto está chegando ao final. Pela 4ª vez estou encerrando um conto já com a sensação de dever cumprido! Obrigado a todos vocês e espero que gostem das partes finais. Boa leitura...

Fui me aproximando do Victor, queria mostrar tudo que tinha pra ele. Todas minhas mudanças que agora me preparavam pra ele. Cheguei mais perto até encostar minhas mãos no seu pescoço e o puxar para um beijo.

E ele? Recusou.

- O que você tá fazendo Carlos?

Seu rosto parecia indignado e eu estava sem graça:

- Desculpa Victor. É que eu achei que... a gente...

- Não. Você achou errado. A gente nada. Eu vou embora.

Ele foi embora em questão de segundos e eu fiquei ali, incrédulo. Mais do que isso. Fiquei ali me sentindo um lixo, recusado pelo cara que eu amo e enganado por outro que eu tava começando a gostar. Só me restou dormir e esperar pelo próximo dia. Levantar-me e pronto. Era o que restava.

Acordei no outro dia sem o mínimo ânimo pra fazer alguma coisa, mas precisava trabalhar. Me arrumei e sai com o carro, mas tomei um susto ao perceber Daniel deitado na porta do prédio. Mas eu nada poderia fazer. Deixei ele lá sem nenhum sentimento de culpa. Enfim, tinha deixado de ser o bobo que eu vinha sendo há dois anos e foi isso que me fez perder quem eu amava. Mas seria diferente.

Cheguei à agência e tive uma certeza: iria conquistar o Victor, de todas as formas possíveis.

Fiz o meu trabalho correndo e decidi sair no meio do trabalho e fazer uma surpresa pro Victor. Corri em casa, me arrumei mais e fui até a faculdade dele. Se eu tivesse sorte, no intervalo eu o veria e faria uma surpresa. Eu iria sequestrá-lo, no bom sentido.

Cheguei à faculdade e não demorou muito pra eu vê-lo no meio de um grupo amigos. Ao lado dele uma menina linda, morena, na qual ele estava bem próximo. Sabia que ele era gay, mas eu sentia ciúmes dele, inclusive com mulher. Mas de qualquer forma, decidi arriscar:

- Victor!

Eu o chamei pelo nome e ele olhou. Seu rosto parecia pouco entusiasmado ao me ver e ele sequer fez menção de se desvencilhar da menina. Apenas acenou pra que eu me aproximasse.

Minha vergonha era enorme, mas eu precisava encarar. Cheguei bem perto da turminha e disse próximo dele:

- Eu queria conversar com você, Victor.

- Carlos, você num tá vendo que eu to ocupado?

Ocupado? Ele estava de bobeira conversando com a turminha. Abaixei minha cabeça. Ele havia decidido me tratar mal e estava disposto a me magoar. Percebendo minha expressão, um carinha do grupo perguntou:

- E aí Victor, vai apresentar seu amigo não?

- Ah, claro. Esse é o Carlos, um conhecido meu. Carlos, esses são meus amigos da faculdade.

Cumprimentei a todos e me virei para ir embora. Eu não precisava daquilo. Mais um baque pra minha autoestima que já tava mais que ferrada. Todos os planos para uma “reconciliação” saíram totalmente pela culatra. Caminhava rápido até o carro, já com os olhos marejados pela forma como ele me tratou. Mas me assustei com a aparição no vidro lateral:

- O que você quer falar comigo?

- Victor? Deixa pra lá. Acho que você tá ocupado.

Liguei o carro disposto a esquecer tudo aquilo, mas antes de arrancar ele ainda disse:

- Me encontra lá em casa hoje a noite.

Eu saí sem dar uma resposta!

Ele estava me testando e eu estava sofrendo com isso. Será que seria um castigo? Eu estava pagando por tudo que eu tinha feito com ele, primeiro não conseguindo me esquecer de Daniel e depois me envolvendo com o Henrique, enquanto Victor me alertava.

Eu era um idiota!

Cheguei de volta à agência, mas não conseguia fazer nada direito. Se continuasse assim, seria prejuízo na empresa na certa.

Saí da agência a noite sem nenhum ânimo. Havia colocado na minha cabeça que esse encontro com Victor serviria para terminar logo as coisas e eu iria sofrer mais, sozinho. Acho que meu maior medo era ficar sozinho, mesmo sabendo que eu precisava disso.

Cheguei à casa do Victor sem nenhuma vontade de estar ali. Queria muito estar ao lado dele, mas não nessas circunstâncias, esperando que as piores palavras saíssem da sua boca.

Apertei a campainha e ele logo atendeu de forma seca. Entrei e ele acenou pra que eu me sentasse, logo começou:

- Eu aceitei conversar com você pra acertar umas coisas.

- Pode falar Victor.

- Eu queria te comunicar que o Henrique tá internado, em São Paulo. Tive que colocar ele numa clínica, mas creio que será melhor pra ele. A outra coisa é que a gente precisa se acertar, de uma vez por todas.

CONTINUA...

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Comentários

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mt bommm Cris, adoro teeu contoovc teem um grande fã viiu (: continuaa logo so viciado em LIVRO ABERTO kkkkkkk

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Já falei que te odeio?? Toda vez que tá na parte melhor você pára, rsrs. Cara, como consegue criar histórias tão boas? E nasce um autor. Conto lindo. Ah, não te odeio não tá?! Rsrs. Té breve

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Me sinto mal por Carlos, mas tambem entendo o Victor. Só espero que o que este ultimo decidiu seja bom pros dois né....

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Fabuloso, eu amo seu conto ele esta d+. Aguardando o proximo pfv seja breve.

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Cuidado pra não estragar tudo de novo hein?!

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O Carlos está sofrendo as consequencias, mas tomara que no fim tudo se resolva. Muito bom cara!

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espero que agora o Carlos de valor para Victor que não seja tarde de mais para os dois ficarem juntos espero ansiosa pelo próximos capítulos beijos pena que já esta quase no fim .Gostaria de saber ser você pretende escreve outro contos aqui na casa adoro a forma que você escreve

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Os seus contos sao maravilhosos,da uma olhadinha nos meus!

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Tinha q para ai rsrs, vc adora nos deixar curiosos.

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Tinha q para ai rsrs, vc adora nos deixar curiosos.

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