MEU PARCEIRO DE AULA P/10

Um conto erótico de Dexter.souza
Categoria: Homossexual
Contém 1898 palavras
Data: 24/10/2012 16:36:30

Afundei de costas dentro da água, ao submergir estava ofegante e esfregava meus olhos que ficara embaçados. Em meu queixo tremendo pelo frio da água, senti a boca quente do Caio o beijando. Ele estava em minha frente tocando os meus ombros, sua mão esquerda foi subindo lentamente até minha bochecha, agora ela preenchia meu rosto e enquanto seu polegar acariciava meus lábios seus olhos se moviam rapidamente em suas órbitas, como se estivessem a admirar uma obra rica em detalhes. Senti uma atração desesperada pelo contato físico tão esperado, comecei a beijar aquela mão de ponta a ponta fazendo ele fechar os olhos, podia sentir os arrepios percorrendo em seu corpo. Estávamos em completo silêncio só ouvindo a forte respiração dos nossos pulmões. Levando minha mão até a cintura do Caio, me aproximei para beija-lo, ao qual logo me correspondeu. Ele segurava com força minha nuca como se queresse aproveitar cada centímetro da minha boca que ansiava cada vez mais a dele. Ele do mesmo modo que eu se entregava aos desejos que pouco a pouco nos fazia esquecer do mundo ao nosso redor, só que tudo mudou ao sermos despertados por um barulho. Assustado puxei-o para um canto mais escondido da piscina e ficamos encolhidos espiando, mas não viamos ninguém. Caio percebeu que não era nada e começou a beijar meu pescoço, mordendo levemente minha orelha me fazendo relaxar, menos de um minuto depois uma luz incide sobre nós, olhamos rapidamente com certa dificuldade, era um senhor que descia as escadas da área da piscina com uma lanterna na mão, ele gritou:

_Saíam da água! Vocês não podem ficar aí!!

Como se o tivéssemos combinado saltamos da piscina e corremos entre tombos e escorregões até uma inclinação escura no gramado após o campo de futebol. Nos abaixamos e começamos a rir como crianças que acabaram de aprontar, olhavamos mas o vigia não havia nos seguido. Caio ainda com seu lindo sorriso me pergunta:

_Dexis, voce sente algo por mim?

Olhando no fundo de seus olhos e pegando em sua mão declarei com todas as palavras.

_Eu gosto de você! Não consigo explicar mas...você é a razão da minha vida!_Fechei os olhos e o abraçei com afinco fazendo nossas roupas encharcadas até grudarem.

_E você o que sente?_Perguntei baixinho em seu ouvido.

_Eu não sei..._Ele pausou e afastou-se me olhando de forma seria._...E...eu não paro de pensar em você..._Ele segurava meu rosto._...Não consigo que meu coraçao deixe de saltar em desespero quando estou ao seu lado...e...eu te amo.

Parecia simplesmente um sonho e que a qualquer momento eu acordaria, tudo que se passara soava surreal, mas era vivido e tão certo quanto a verdade do nosso amor. Ali naquela noite quente e com o céu estrelado como nosso teto, deitados na grama nos beijavamos, com os corpos tão próximos parecia inevitável o tesão nos dominar, mas antes que exploracemos profundamente nossa intimidade, eu recuei. Estava completamente amedrontado e os antigos pensamentos me fizeram levantar, Caio surpreso veio atrás de mim e questiona:

_O que aconteceu?_Ele me observava atentamente._Você parece triste...me diz Dexis!

_Não é nada não._Disse se afastando alguns passos.

_Você se arrependeu?

_Não!!_Virei em sua direção._Não é isso Caio...eu só estou um pouco cansado.

_Certo, mas não é só isso._Ele se posicionou em minha frente._Tem algo mais que te incomoda. Dexis eu estou aqui para te ouvir...não quero te ver triste.

Não consegui encara-lo, e se afastei um pouco mais. Ele então diz:

_Cara eu só quero te ajudar!!

_Beleza então eu vou te contar tudo!!!_Eu olhava para ele com os olhos aflitos e com a voz menos rispida acrescentei._Eu tenho medo e quando alguém me toca de forma mais íntima...fico sufocado, e tudo se transforma em um pesadelo!

_Ai Dexis..._Ele sentou-se ao meu lado e balançou a cabeça._O que foi que fizeram com você.

_Foi em minha festa de sete anos..._Fechei os olhos expremendo duas lágrimas que deslisaram até desaparecerem em minha boca._...Estava tudo perfeito só que ao cair da tarde um estranho, aproveitando o momento em que todos se reuniram e eu estava sozinho, me arrastou até o seu carro e me fez desmaiar batendo minha cabeça contra a porta. Quando acordei era de manhã, estava jogado no chão sujo de uma casa velha. Não podia me mecher, estava com uma dor penetrante em todo o meu corpo, tentei gritar mais não havia forças para isso. Então ouço um homem se aproximando, ele se abaixou..._Minha voz começou a falhar e logo o Caio me abraçou repousando minha testa em seu peito.

_Não precisa continuar._Ele disse com a voz embargada.

_Eu não conseguia reagir...seu corpo pesava em mim._Falava com em um tom sufocado e varias lágrimas agora estavam a escorrer._Ele me machucou...me violentou friamente.

Nos braços ternos e compassivos do Caio, derramei todas as minhas dores e revelei os monstros que atormentavam minha mente, ele ouvia e me acalma com suas palavras de amor. Ao voltarmos para o chalé, com mais calma pude lhe contar outros detalhes do meu desaparecimento e como conseguiram me resgatar. Contei-lhe que por isso resolvemos nos mudar para Minas e tentar esquecer de tudo e recomeçar.

Abrir meu coraçao para o Caio e saber que ele estava ao meu lado protegendo e me dando todo o apoio, me fez um bem inimaginável de maneira que seu amor curava minhas feridas a cada dia.

Praticamente um mês havia se passado, era o final de julho e ainda estávamos juntos. O difícil era disfarçar que estávamos namorando, mesmo que ainda não tivéssemos feito um pedido normal, nossa relação era de uma cumplicidade ímpar. Eu sabia que em algum momento nos entregariamos aos desejos crescentes de nossos corpos, mas nem eu ou mesmo ele forçamos este momento, tinha a certeza que seria com ele e que seria natural nada programado.

Um dia depois da apresentação do trabalho, na palestra ao qual Caio conseguira um lugar e que não pude ir porque ele não contou, fomos ao cinema. Passava um filme chato sobre uma ilha, só que ele por ter adorado, quase nem me deu atenção. Na volta ele só falava do filme e eu olhando para o céu percebi que viria um temporal. Tentamos chegar em tempo só que a chuva caiu violentamente, tentamos nos abrigar em baixo de uma casinha de portão, mas já estávamos pingando de molhado. Comecei a rir sem parar enquanto tentavamos nos secar, ainda mais depois que ele me agarrou me cutucando a barriga me tirando o fôlego, como um verdadeiro bobo ou romântico, ele me deitou e disse que ia me salvar com respiração boca a boca. Nos beijavamos loucamente enquanto os relâmpagos iluminavam o dia cinzento, sorriamos entre beijos e quando ele menos esperava comecei a cutuca-lo fazendo-o gargalhar em desespero. Mesmo escapando fui atrás dele jogando barro em suas costas, o pouco que tinha nas calçadas rachadas. Fomos zuando até chegarmos na casa dele.

_Eu tomo banho primeiro!_Caio disse ao me empurrar para trás enquanto fechava a porta do banheiro em minha cara.

_Que belo namorado é você!! seu filho da..._Disse em tom de brincadeira em quanto ia até o quarto dele para procurar uma toalha.

Não tinha se passado nem dois minutos e o vi entrando pela porta enquanto eu esperava sentado em sua cama. Ele estava só de toalha e com cara de bravo. Perguntei:

_Ué já tomou banho? Ainda ta sujo porquinho._Disse rindo da cara dele.

_Deve ter sido macumba sua, só pode._Ele falava enquanto abria o seu guarda roupa._A merda da energia acabou.

Ao ouvi-lo eu até cai para trás deitando na cama com a barriga doendo de tanto rir. Ele só ficava resmungando e eu observando-o procurar uma roupa, mesmo atrás da porta pude ver ele baixando a toalha para colocar a cueca, caralho que visão era aquela, que bundinha linda a dele. Era branca e lisinha e muito empinada, as coxas então, grossas e com alguns pelos na parte de dentro, mas o que quase me matou de tesão eram as duas covinhas que ele tinha entre as costas e o começo da bunda. Não aguentei e disse:

_Caio que gostosa essa sua bunda, hein muleke!

Ele virou de costas escondendo-se, e colocou a cabeça na beirada da porta do guarda roupa dizendo:

_Hum então você gostou..._ele fez uma pausa e veio pulando em cima de mim, mas vestindo uma bermuda de futebol. No meu ouvido ele cochichou:

_Se você quiser pode agarrar...ela é toda sua.

_Olha que vai ser difícil negar esse pedido._Eu disse entre gemidos enquanto o Caio chupava o meu pescoço.

Minhas mãos deslisavam em suas costas nuas e onde meus dedos passavam marcas de pressão se formavam na pele morna castigada pelo vento gelado da janela aberta. Seus braços me envolviam com seus músculos apertando os meus, sua boca foi chupando minha pele até alcançar meus lábios. Meu tesão explodia e jorrava em cada poro do meu corpo, já estava sentindo que o sexo era inevitável, então enquanto ele levantava minha camisa disse baixinho:

_Caio e...eu estou com medo.

Ele me olhou com um olhar de compreensão, se sentou de joelhos na cama e trouxe minhas mãos até seu peito. Estava próximo ao seu rosto quando ele falou:

_Você està sentindo?_Ele disse em relação ao seu coraçao.

_Sim._Respondi com um meio sorriso.

_Cada batita é um momento que penso em você, cada gota de sangue que ele bombeia tem o meu amor escrito em seu Dna._Ele fez uma pausa e encostou sua testa na minha._Dexis não vamos fazer sexo, vamos libertar nosso amor e concretiza-lo em nossos corpos. Eu te amo cara...e só esse amor que prometo fazer você sentir.

Ele com poucas palavras conseguira limpar minha mente. Pois foram palavras sinceras direto de sua alma, as negras nuvens de receios e temores havia se dissipado e dado lugar ao céu brilhante e infinito das possibilidades. Sem dizer nada, sentei no colo do Caio com minhas pernas abertas e tirei minha camisa, colei nossos peitorais e abraçei suas costas dizendo:

_Eu quero ser todo seu...todinho seu!

Ele sorriu safadamente e me beijou com força, minhas mãos desceram até suas nádegas por entre o calção, meus polegares se encaixaram deliciosamente nas suas covinhas que formavam-se entre os rigidos musculos do final das costas. Caio fazia longos movimentos de vai e vem me deixando ofegante. Entre um de nossos beijos eu disse:

_Hamm acho que estou sentindo!

_O que?_gemeu o Caio.

_O seu amor crescendo na minha bunda!!_Exclamei quase em um grito fazendo ele rir e me deitar abaixo dele.

_Delícia, você ainda não sentiu naaada!_Caio disse com meu pau entre sua mão. Cont..

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Calma ae migos! logo publico a parte seguinte, é que estava ficando longo e cansativo para a leitura...

Realginario brigado pelo elogio, vc que é muito gente boa! Geo matheus, (Al), hyan, teenage, frannny, diiegoh , alanis, Olavo A e vinihh adoro vocês de montão vcs que são nota Ahh então essa é minha vida mesmo... quanto ao Caio, eu jà dei um pé na bunda dele kkk brincadeirinha. A nossa história juntos é um pouco complicada.

Valeww!!

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Comentários

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que liiiiindo!!!Nota 24.00000000000000000000000000 kkkkkkkkkk

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Bom, li todas as partes agora e simplesmente adorei. Parabéns! Continua logo, 10

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Maravilhoso, continua logo, to morrendo de curiosidade para a continuação. MSN?

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kra vc é demais ta tudoo de bom

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Crueldade,na melhor parte vc para e é bom mesmo vc postar logo se nao irei morrer de ansiedade.

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O que voce passou ninguem merece sentir,isso é um crime mais cruel que um mostro poderia fazer ao inocente.

Parabéns pelo conto.

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Obrigado Dexis , e que barra foi estuprado deve ter sido muito traumatizante , eu também já fui estuprado, mas não me levem a mal , senti muita dor física sim , mas não senti a dor psicológica , não fiquei traumatizado ou me sentindo sujo , acho que por eu ser uma pessoa fria , e obrigado pela linda história ,e a história de vocês é complicada , mas se que vocês devem se amar muito , te vejo no meu conto.

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É uma pena q a nota maxima seja 10 rsrs. Sua historia é linda, instigante. Seu conto é PERFEITO....

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Kkkkk vc se engana mon cherrie. Nota 100000000 é vc e seu maravilhoso conto. Amei mais uma vez. E deu um pé na bunda dele ? Kkkkk muito hilario. Continua logo.

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