O órfão parte 9

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1600 palavras
Data: 21/10/2012 21:54:57

Perdi os sentidos no começo do beijo, nunca tive essa sensação com um beijo, meu beijo com o Rafael era diferente por nos sermos crianças.

Agora com o Pedro, esse me trazia uma sensação de desejo, de fome pela sua boca, algo intenso.

Beija-lo era como respirar, era algo fácil, quase natural.

Mas minha maldita consciência não deixou eu continua-lo. Afastei minha boca na dele e o empurrei para longe do meu corpo.

Felipe- Desculpe cara, eu to bêbado.

Pedro- Por que desculpa? Eu que te beijei.

Fiquei quieto não podia aceitar isso, mas estava excitando e ainda bebo não tava pensando direito.

Felipe- Eu to bebo, não to pensando direito, eu correspondi.

Pedro- Sim eu percebi.

Felipe- Me leva para casa?

Falei quase sem voz, eu queria fica longe dele, se eu fico mais 1 minuto ali iria de novo o beijar.

Pedro- Ta tarde, dormi aqui, vou para o sofá.

Ele saiu bravo, batendo a porta atrás dele.

Felipe- Espera Pedro...

Falei mas era tarde demais, ele já tinha indo.

Dessa vez resolvi ser forte pelo menos uma vez da vida, parecia que eu só vivia chorando, mas dessa vez não iria derramar uma lagrima.

Deitei na cama, mas não conseguia em nenhum momento fecha meus olhos, eu tinha que tomar uma atitude, então logo quando os primeiros raios de sol bateram na janela no quarto, me levantei, coloquei minha roupa de ontem, e escrevi um pequeno recado para Pedro avisando que tinha indo embora de taxi, e sair do apartamento com muita cautela para não fazer nenhum barulho.

Tava precisando de ajuda, e os melhores conselhos tava debaixo do teto que me acolheram a tanto tempo, Antonio e Cecilia.

Depois que eu paguei o táxi foi primeiro da casa de Geovana pega meu carro, eu tinha a acordado, tava com a cara toda inchada e o cabelo todo embaraçado, uma situação muito cômica ela desse jeito.

Eu apenas olhei e falei segurando o riso.

Felipe- Preciso falar com você, mas não agora, me da à chave do carro que mais tarde eu passo aqui.

Geovana- Ok! quero saber tudo.

Eu vi que ela sentiu alivio por eu não fica mais na sua casa e poder volta para o sono ressaca dela.

Peguei meu carro e fui para minha casa.

Chegando lá, Cecília tava fazendo café, eu tinha ligando para ela quando cheguei na casa do Pedro, depois do banho.

Cecília- Minha flor de Liz, como você estar? To vendo que ta de ressaca em?

Felipe- Um pouquinho.

Eles não ligam que eu bebo, fume, ou me drogue, ou outras coisas contando que eu não mude quem eu sou para eles tava bem.

Cecília- Deixo fazer um chá para você.

Felipe- Cadê o Tom?

Cecília- Ta no terraço.

Felipe- Vou chama-lo, preciso falar com vocês dois.

Falei serio, subindo as escadas para chama meu pai.

Ele desceu e os dois ficaram esperando com caras muitas calmas e me transmitiu o mesmo.

Felipe- Quero saber se o desejo da carne por uma pessoa do mesmo sexo é pecado?

Falei tudo de uma vez logo, para não ficar rodeando o assunto, eu tinha que aceitar o que eu tava sentindo, e não ia ser o medo que iria mudar isso.

Os dois somente me olharam em silencio, a cara de alivio deles era algo me deixava ainda mais calmo e o Antonio quebrou o silencio.

Antonio- Meu filho, nada é pecado quando se fala em sentimentos, mesmo que seja de desejo, pecado meu querido é quando você faz algo mal para alguém, ai você vai recolher frutos ruim. Se o que você ta sentindo não ta fazendo mal a você e o ser que você ta desejando, por que não aceitar isso?

E Cecília então completa.

Cecília- Se você quiser ser gay, ou hétero, bi, ou sei lá o que, nunca vai deixar de ser nosso filho, se isso está te prejudicando aceita o que a vida ta te dando se entregue, se você sair ferido pelo menos você tentou.

Nessa hora a força que eu tava tendo para não chorar acabou, as lagrimas de novo veio no meu rosto e começo a chorar de muita emoção por ter pais tão maravilhosos assim.

Eles vêm e me dar um abraço duplo, me senti muito bem com aquilo.

E decidido a acaba com todo esse sofrimento de vez.

Se eu tava gostando do Pedro, eu tinha que estar com ele, sentir esse novo sentimento, viver isso. Não podia perde ele, eu não ia.

Sair de casa com essa ideia, eu iria lutar por Pedro, apesar de ainda não me aceitar muito bem e isso ser muito recente, eu queria ele e aquele beijo foi à prova disso.

Foi correndo para a casa de Pedro, logo que cheguei à frente do prédio, eu peço para entrar e logo ele liberar.

Eu não tava com nenhuma vergonha, queria viver isso seria uma experiência unica, temos que viver sempre o novo para saber os pontos de vista e se gostamos ou não. Sempre falava Antonio para mim.

Quando ele abre a porta fico de cara com aquele homem como era lindo, mas algo no seu olhar me fez percebe que tinha problema.

Felipe- Oi! Posso entra? Queria muito fala com você.

Pedro- Acho que não é uma boa hora.

Felipe- Por favor, Pedro, é algo urgente.

Então vou adentrando a casa, quando me deparo com alguém que eu nunca tinha visto antes, um cara alto, cabelos pretos, barba muito bem feita, olhos castanho mel, ele era lindo isso era inegável, mas quem era, por que ele tava na casa de Pedro tão cedo assim.

Olho para Pedro para uma explicação, ou para me tirar naquele momento constrangedor.

Mas nada, ele tava branco, comecei a fica preocupado então o desconhecido fala.

Desconhecido- Ola, meu nome é Fernando, sou o namorado do Pedro.

Pronto como uma frase pode acaba com a sua vida, essa acabou com cada fio de alegria e felicidade por ter me aceitando e vindo declarar meu amor por ele.

Senti muito envergonhado, e com raiva, muita raiva, quem o Pedro pensava que era para me beijar, fazer ter sentimentos, me dar esperança, sendo que ele tinha um namorado.

Minha vontade era de sair correndo, e nunca mais olha na cara no Pedro. Mas fico imóvel, parece que cada nervo que fazia meus músculos mexerem ficou paralisado, estava branco, todo sangue do meu rosto foi para meu coração que batia forte, pensei que iria desmaia, mas a raiva não deixou. Não era favor da violência, mas bater na cara do Pedro era algo que eu queria muito. Queria o feri, queria fazê-lo senti o mesmo que eu tava sentindo. Mas quando olho para ele eu percebo que nunca podia toca com violência um fio de cabelo dele. E isso me deixava com mais raiva.

Eu tinha decidido cedo que seria forte, e fui.

Felipe- Ola! Prazer sou Felipe, amigo do seu Namorado, (falei essa palavra com um tom diferente, que acho que Fernando não percebeu) eu só vi discuti um trabalho com ele da faculdade, mas como ele estar ocupado volto depois.

E foi saindo sem olhar para a cara do Pedro, já na porta ele fala baixo.

Pedro- Por favor, me perdoa, eu te explico tudo mais tarde.

Eu falo em um tom de ironia.

Felipe- Não tem o que explicar.

E dou um sorriso muito irônico para ele.

Mas quando me viro e vou embora, meu sorriso se transforma em tristeza, mas não ia chorar, não me permitia derramar mais uma lagrima por ele, como foi idiota em acredita que isso ia dar certo.

Saiu então quase que correndo e vou para casa de Geovana, que nessa hora devia ta acordada.

Felipe- Abre a porta!

Geovana- Eita moço, quebra ela não, custou caro.

Falou ela em um tom de brincadeira, mas logo isso mudou quando ela viu minha cara.

Geovana- Meu Deus já vem bomba, vou pega um corpo de água, acho que você vai desmaiar senta aqui, por favor.

Será que eu tava tão péssimo assim, apenas sentei e esperei ela volta para eu conta tudo, ela apenas ouviu em silencio e no final ela me abraçou, desculpe gente mais ia demora muito tempo eu aprende a ser forte.

Geovana- Para de chorar Lipe, ele não te merece, ele mentiu para você. Mas calma você também tem que o ouvi.

Felipe- Se Deus quiser nunca mais quero ver a cara dele.

Geovana- Meio difícil, ele estuda com você.

Felipe- Obrigado por me lembra.

Será que era possível, ele tem namorado, o Rafael têm namorada, eu tava realmente mal com isso.

Fiquei a tarde toda na casa de Geovana, ela me ajudou há esquecê um pouco também, nas confissões eu contei tudo sobre minha historia com Rafael, ela contou tudo sobre a opção dela, sobre a historia de como ela aceitou ser lesbica.

Isso me ajudou muito, ate o momento sabia que estava apaixonado por um homem, eu tava aceitando isso.

Depois de muita conversa, risadas e diversão volto para minha casa.

No caminho meu telefone toca, logo pensei que fosse Pedro, mas era um numero diferente e eu atendo.

Felipe- Alo!

Desconhecido- Eai fera, é o Felipe?

Felipe- Sim quem fala?

Desconhecido- Aqui é o Rafael, nunca mais te vi na faculdade tava preocupado, topa vir em casa mais tarde para nos ter aquele papo?

Pronto só que me faltava essa agora.

Continua...

AI MINHA GENTE MAS UMA PARTE, OLHA ESSE CONTO ME DOEU MUITO, MAS ERA ALGO QUE PRECISAMOS ENFRENTAR PARA CRESCEMOS, MAS CALMA AINDA VAI ACONTECER MUITAS COISAS.

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Comentários

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Não acho que o simples fato de você chora seja um ato de covardia ou coragem, pra mim...Simplesmente é uma válvula de escape que ajuda a você se sentir melhor.Mas antes de julgar o Pedro, tente escutar o que ele tem a dizer.

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Ah tomara que o vc e o pedro se acertem, ei nao fike se desfazendo so purque vc chorar com frequencia e melhor mostra os seus sentimentos do que escondelos e fikar se martilizando com eles so para se.

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Chorar faz Tao bem. Pena q só choro de raiva ou tristeza. Amei nota 100000000000000000

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Legal persebi que nao so o unico que sabe chora mais vc na acho que tem ate horario para chora numvi um capitulo sem parte de choro eu sabia que eu era dramatico mais parabens vc conseguio o meu cargo.

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Realginário eu nao fui adotado, mas quando eu era criança tive um amigo como o rafael, e depois de grande eu o reencontrei e namorei ele, mas tambem gostava de um cara da minha sala que tbm namorei depois. tenho a Geovana, que tem outro nome tbm, minha melhor amiga me ajudou muito.

e mas para frente te conto outros detalhes da minha vida.

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Não disse que tu era manteiga derretida, olha sou teamPedro e ainda quero que ele te coma heheheEstá incrível, queria saber que pontos da sua história são fictícios?

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Nossa! O conto ta perfeito. A cada capitulo fica melhor... Parabens!

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