Virando a esquina da minha casa,
um carro me para, dois caras decem armador gritando.
- Para aê, para aê, se não parar vo mete tiro.
Eu me assustei naquele momento, eles apontaram uma arma, um deles pegou o celular e fez uma ligação.
- Tudo ok chefia, como tu mando, pegamos o viado.
Enquanto um conversava de costas pra mim, o outro apontava a arma em minha direção.
- Entra no carro.- disse o que estava com a arma.
Eu fui andando, quando cheguei perto da porta, ele estava do meu lado. Decidi reagir, dei um soco em seu rosto, e ele caiu no chão, peguei sua arma e sai correndo, corri sem saber pra onde iria, corri como nunca corri na minha vida, eu estava desesperado. Até sentir uma dor forte na minha perna, e cair no chão. Minha perna estava sangrando, e ai eu percebi que levei um tiro.
- Tentou escapar né gazelinha, eu tenho dó de você, tenho nojo de você, seu merda.
Eu ainda estava com a arma debaixo de mim, quando eu fui pegar o revolver recebi um golpe na cabeça, e fiquei disacordado.
...
Quando acordei estava tudo escuro, estava coberto por uma toca preta, que cobria o meu rosto. Um deles tirou minha toca e me deu um tapa na cara.
- Acordou viado, tava demorando em.
- Oque...oque vocês querem?- disse eu quase chorando.
- Vai chorar vadia? Quem quer você é o chefia, eu só quero o meu dinheiro...
O bandido estava sem toca, e quando o vi, lembrei do grupo de carinhas que estavam me observando na balada, no dia em que sai com Ivan, eu tinha certeza que éra um dos carinhas. Minha visão estava embaralhada, estava tudo embaçado, mas eu jurava que eu o vi naquele balada.
- Quanto?- disse eu.
- Quanto oque traste?- disse ele.
- Quanto de dinheiro?
- Não intereça pra você, o chefe vai me pagar, ele quer você, vivo.
- Quanto ele vai te pagar?- disia eu de cabeça baixa.
- Por que quer saber viado?
- Seja quanto for, eu tenho 10 vezes esse dinheiro, e muito mais.
CONTINUA
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