Never Let me Go - 9

Um conto erótico de Bruninhocv
Categoria: Homossexual
Contém 1279 palavras
Data: 11/09/2012 15:24:37
Assuntos: Gay, Homossexual

Boa leitura pessoal, vamos lá...

Na segunda-feira, tudo foi normal, trabalhei, fui pra faculdade, cheguei um pouco cedo, lá logo em seguida, chegou o Fe. Ele ficou um grude comigo, não demos beijos em publico, mas ele ficou bem na minha cola.

Eu: - Fe, não tem problema se você ficar com seus amigos no intervalo.

Fernando: - Eu não quero, prefiro ficar aqui com você.

Eu: - Sério, é importante ter um pouco de vida além do nosso relacionamento.

Fernando: - Você não quer ficar comigo?

Eu: - É o que eu mais quero, mas quero dar atenção pros meus amigos também, eles são importantes pra mim.

Ele fez uma cara fechada, não chegou a ser de bravo. Não falou comigo o resto da aula até o intervalo. No intervalo fomos sentar na escada, Fernando passou reto e foi encontrar seus amigos no bar. Eu ria muito com o Leandro e com a Gabi, eles são de mais em termos de bom humor. Até que de repente chega o Daniel acompanhado do Gustavo, nada contra eles, até gosto, mas são muito grudes.

Mandei um SMS pro Fernando.

Eu: “Fe, você pode voltar agora,por favor.”

Fernando: “To vendo esse chato do caralho ai já, melhor eu ir até ai mesmo.”

Não demorou cinco minutos até ele sentar do meu lado.

Fernando: - Torce por mim? To querendo fazer um negocio ai.

Eu: - Claro, o que é?

Fernando: - Surpresa, mas é pra mim...

Eu: - Ok, tomara que dê certo.

Daniel não tirou os olhos da gente, mas pelo menos ele não falava nada, nem se atirava pra cima de mim. Voltando pra sala, um aviso no mural me chamou atenção, empresas estavam procurando estagiários, eu fiquei o resto da aula pensando na ideia.

Poxa, eu tinha um emprego até que bom, mas eu não teria grandes emoções e vivencias, logo eu seria promovido a gerente, depois vice-presidente, depois dono, era muito previsível, eu queria algo a mais. Pensei em me inscrever logo que chegar em casa, meu pai com certeza entenderia, alem do mais, eu sempre teria aquele emprego se eu precisasse de volta.

Fernando falou baixinho pra mim: - No que você tá pensando?

Eu: - Estagio.

Fernando: - E o emprego com seu pai?

Eu: - Eu adoro lá, mas eu quero mais, um desafio sabe? Preciso disso.

Fernando: - Entendo, quer ser de baixo das asas do seu pai né?

Eu: - Tipo isso mesmo.

Fernando: - Pode contar comigo, tá?

Eu: - Você não está preocupado com o estagio?

Fernando: - A empresa que eu trabalho já assina minha carteira, já provavelmente completei minhas horas.

Eu: - Sorte sua, ainda tem aquelas horas complementares, vou ler muitos livros mesmo...

Fernando: - Eu prefiro os filmes.

Na hora de ir embora, vi que o Fe tava sem carro.

Eu: - Vamos lá, eu levo a Gabi e o Le primeiro, depois você, ok?

Fernando: - Não precisa, vou de ônibus, acho muito perigoso você dirigindo essa hora.

Eu: - Relaxa, tá? Vou te levar.

Quando deixei ele em casa, eu não queria deixá-lo ir, puxei ele pra mim e começamos a nos beijar. O clima foi logo esquentando, mas estávamos em um carro em frente ao seu prédio, aquilo não era lugar, nem hora. Me afastei, dei um abraço nele e me despedi.

Fernando: - Se cuida, me avisa quando chegar, pra eu não ficar preocupado.

Eu: - Sim senhor.

Chegando em casa, mandei um SMS pra ele avisando que eu estava bem e em seguida me inscrevi no programa de estagio, a remuneração não era das melhores, mas com a grana que eu ganhava do meu pai, de “pensão” somada, não ficava tão ruim.

No dia seguinte de manhã, cruzei com André na cozinha, ele era meu carma, não saia do meu pé, sempre fazia piadas com alguma coisa. Mas ele ficou estranhamente quieto enquanto comíamos.

Eu: - André, você tá bravo comigo?

André: - Não, porque estaria?

Eu: - Por que você não fez piada de mim até agora.

André: - Alguém que nasce com essa cara, não precisa de mais zoação.

Eu sabia, estava esperando por essa.

Eu: - Esse é o André que eu conheço e amo.

André: - Você tá muito feliz pro meu gosto, vou pegar mais pesado na zoação, ah não, lembrei, é o amor...

Eu: - Nem fala, o amor é magnífico, to no céu.

André: - Sei como é, seu pai é isso pra mim também.

No trabalho, foi normal, conversei muito com clientes, vendi o de sempre. Na faculdade, Fernando me disse que tinha uma surpresa, pra eu esperar por ele no estacionamento, mas ele não chegava, então uma moto parou ao meu lado, o rapaz que a pilotava estava a minha frente em pé.

Eu: - Não acredito Fe...

Fernando: - Isso mesmo, vendi meu carro já que não era novo mesmo, deu pra comprar a moto, alguns equipamentos e pagar duas parcelas do meu AP, gostou?

Não, eu pensei. Mas eu não podia destruir seus sonhos assim.

Eu: - Muito bonita, parabéns.

Eu sabia que ele tava feliz com a aquisição.

Fernando: - Paguei barato nela, e é 0km, só o seguro é mais caro, mas beleza.

Eu: - Agora sou eu quem fica preocupado com você.

Fernando: - Não fique! Ou melhor, fique sim.

No intervalo, de novo, ele sentou-se com seus amigos, mas aquele dia nem Daniel, nem Gustavo sentaram-se conosco nas escadas. Eu notei que rolava meio que um clima entre Gabi e Leandro, tinha uma certa tensão sexual no ar. Quando Leandro foi ao banheiro, falei com ela.

Eu: - Gabi, vocês tão ficando?

Gabi: - Sim. – Com um sorriso lindo.

Eu: - Porque não me disse antes? Mancada!

Gabi: - Iamos te contar, estamos quase namorando, quase...

Eu: - O que falta?

Gabi: - O pedido, ele é tão gostoso, bom de cama e tudo mais...

Eu: - Nossa, tão mais rápidos que eu imaginei.

Quando ele chegou ela o agarrou e tascou um beijo nele, que ficou meio assustado depois.

Eu: - Então Le, quando vai pedir a Gabi em namoro?

Leandro: - Agora.

Ele se ajoelhou e pediu, deu uma aliança de prata pra ela, que ficou toda, toda. Sabia que aquela noite eles iam comemorar, então nem ofereci carona.

Eu: - To sobrando aqui agora...

Gabi: - Seu amor ta ali, do outro lado, olhando pra você.

Eu: - Eu sei, sou sortudo né?

Gabi: - Sim, mas nem tanto quanto eu.

Eu: - Gabi, vamos viajar no final de semana? Vamos pro meu AP na praia?

Gabi: - Só se for agora.

Eu: - Leandro?

Leandro: - Normalmente eu trabalharia, mas abro uma exceção pra você.

Eu: - Combinado então, vou falar com o Fe e pedir folga pro meu pai.

O resto da semana correu normal, na sexta a noite viajaríamos, ainda de manhã eu conversava com meu pai.

Eu: - Pai, não esquece de me deixar a chave do apartamento, tá?

Pai: - Com certeza, tão na sua escrivaninha já.

Eu não via a hora de sair da faculdade, mas ainda era muito cedo.

Pai: - Você viu se tá tudo certo no seu carro? Pneus, óleo, e etc?

Eu: - Sim senhor, tá tudo ok.

Pai: - Toma cuidado lá, tá? Se acontecer alguma coisa, qualquer coisa, me liga.

Ele me deu um beijo, meu pai era muito apegado a mim, muito preocupado.

Pai: - Toma aqui, leva esse dinheiro, pro caso de emergência.

Eu: - Pai, todos trabalhamos, fica tranquilo.

Pai: - Eu vou me sentir melhor assim.

Chantagem emocional.

Eu: - Ok pai, pode deixar então.

Fui pro trabalho, a hora novamente passou bem devagar, eu estava muito impaciente no trabalho.

Pai: - Olha moleque, vai pra casa, você tá me irritando aqui.

Eu: - Não vai me mandar embora nem descontar?

Pai: - Não.

Fui pra casa.

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Votem e comentem pessoal, espero que estejam gostando, de verdade, singnifica muito pra mim :)

Boa tarde e boa terça-feira a todos.

Obrigado pela leitura,

Até a próxima !

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Comentários

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amei de verdade muito bo, eu to viciado no seu conto

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obrigado pela leitura e, antes d mais nada, desculpe p tudo ><. o sr jah fez mancada neah?!

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e a timidez foi para o espaço rsrsrs adorei

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