Ódio Vira Amor XII

Um conto erótico de Rafha.
Categoria: Homossexual
Contém 1196 palavras
Data: 04/09/2012 18:17:46
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance.

Ódio Vira Amor XII

Continuando...

Como já era de se esperar a porta do apartamento estava aberta, por isso não toquei a campanhinha, meti a mão na maçaneta da porta e entrei em silêncio, quando sou surpreendido por uma cena, Marcela e Tom estava no maior beijo, quase não acreditei naquilo que meus olhos estavam vendo.

Ao ver que estava ali os dois se separam como se uma corrente de alta tensão tivesse atingido eles ao mesmo tempo. Quase cuspido as palavras Marcela consegue dizer:

Marcela: Rafha ?! Não é nada disso que você estar pensando !

Mesmo em estado de choque, era minha função quebrar o gelo:

Eu: Nossa quer dizer que a senhora agora é vidente ?

Ela meio que sem entender a minha reação, disse:

Marcela: Claro que não ! Seu bobão.

Eu: Ah pensei que fosse.

De repente um ar tenso passou naquela sala e o silêncio reinou entre nós.

Eu meio que estava desconfortável com toda aquela situação, pois o homem que antes havia falado que estava apaixonado por me, agora estava beijando a minha melhor amiga, só que nessa hora eu não podia ligar para pensamentos egoístas, meu dever era dar um jeito para que as coisas não ficassem estranhas.

Por isso tratei logo de puxar assunto:

Eu: Gente pelo amor de Jeová ! Vamos tirar essa cara de cachorro que foi pego bebendo água na privada. O que aconteceu aqui é muito além do normal.

Marcela: Isso mesmo. Nós não estávamos fazendo nada de mais, não é Tom ?

Pela primeira vez naquela tarde o coitado do Tom conseguiu fala algo:

Tom: É verdade. O que aconteceu não foi nada de mais.

Eu: Só para lembrar os dois que vocês são livres e solteiros, portanto não deve satisfações a ninguém, muito menos para minha pessoa.

Tom: Mas eu pensei que...

Por imaginar o que ele iria falar, tratei logo de interrompe – lo:

Eu: Pensou errado. Não vou ligar para nada de aconteceu, estou até feliz que as coisas estão se acertando para o lado de vocês dois.

Marcela que havia entendido o meu recado tratou de dar mais um beijão no Tom, para ver se ele também compreendia o que eu estava falando.

Particularmente eu estava feliz pelos dois, mas não seria fácil ver os dois se beijando na minha frente, principalmente por saber que ele gostava de mim e eu dele (Na verdade eu não o amava, mais tinha por ele um carinho que vai além de amizade).

Mas quando se trata de amizade eu tenho uma opinião formada, ou seja, prefiro ver meu amigo feliz, mesmo que a sua felicidade dependa da minha infelicidade.

A tarde desse domingo simplesmente passou da forma mais entranha que é possível imaginar, eu sentando em um dos sofás e eles dois (Marcela e Tom) no outro na minha frente. Era super visível que o Tom não estava confortável com toda aquela situação e a Marcela olhava – me com uma cara que queria dizer: “Ajuda – me a conquistar ele !”

Notando que as coisas ali não iriam para frente resolvi ir emboraAo chegar em casa tratei de entender as coisas que havia acontecido naquela tarde, definitivamente era muito para uma cabeça só. Por mais que pensasse eu não conseguia achar uma resposta para as inúmeras perguntas que eram formadas na minha cabeça. Qual seria o motivo do Tom fazer isso ? Será que ele realmente é apaixonado por me ? Ou é só fogo de palha ? Se ele fizer minha amiga sofrer ? Mas se eu tentar impedir ? E assim por diante as perguntas vinham em alta velocidade e nenhuma resposta parecia viável.

Eu estava deitado na cama ao som de “Thinking Of You - Katty Perry” tentando esquecer de tudo isso, não existiam motivos para tanta preocupação, já que se o Tom ficasse solteiro, eu não teria coragem de ficar com ele por causa da Marcela. Mas o que estava aparecendo é que ela não pensava do mesmo jeito que eu.

Quando finalmente as coisas se acalmaram na cabeça, percebi que o melhor era deixar o tempo passar e ver o que tudo aquilo iria dar. Ao sair da cama pra dar uma olhada na janela do meu quarto, vejo que meus pais estavam voltando da casa da minha tia Renata que por sinal odiava ser chamada de “Tia”, mas minha mãe por ter sido criada em uma família extremamente conservadora, obrigava – me a faze – lo.

Aproveitei que eles tinham chegando e fui para a sala, procurando saber o que havia rolado lá na casa da Renata. Ao ver – me minha mãe foi logo falando:

Mãe: Meu filho foi até bom que você não ter ido à casa da sua tia !

Meio assustado pelo seu comentário falei as presas:

Eu: Por quê ?

Meu pai que ao chegar havia ido a cozinha apareceu na sala e falou:

Pai: Por que o marido da sua tia é um machista e ignorante !

Sem entender nada prossegui:

Eu: Vocês dois poderiam explicar o que aconteceu na casa da Renata ?!

Mãe: Já falei para você para de chama – lá de Renata.

Eu: Mas esse é o nome dela, não é ?!

Pai: É. Mas sua mãe tem essas frescuras.

Eu: Não mudem de assunto que eu quero saber o que rolou por lá.

Pai: Marli, você deveria ter ficado de boca fechada, já estou cheio dessa história toda.

Mãe: Mas acho que ele tem que saber ! Já que o assunto se trata dele.

Completamente confuso perguntei:

Eu: Da minha pessoa ?! Falem logo que vou acabar enfartando de curiosidade.

Pai: Primeiramente quero lhe dizer que não considere nada que vamos falar que o Edmilson (Marido da minha tia) estava meio bêbado.

Eu: Nossa que novidade !

Mãe: Bem foi assim que aconteceu a história toda. Seu tio estava bebendo quando chegamos e perguntou por você. Eu simplesmente disse que você tinha ido à casa da Marcela, com isso ele perguntou se você tinha algo com ela, lhe respondi que não.

Meu pai que já mostrava impaciência interrompeu – a

Pai: Quando sua mãe disse que não. Então ele começou a disser que na sua idade já havia tirado muito cabaço e toda aquela coisa que você já ouviu milhares de vezes.

Desta vez foi minha mãe que interrompeu:

Mãe: Nisso ele disse que você é um garoto estranho.

Pai: Ele foi ainda mais audacioso e insinuou que você era Viado.

Ao ouvir a palavra Viado saindo da boca de meu pai, um frio percorreu minha espinha.

Mãe: Com isso seu pai virou uma fera, se não fosse à coitada da minha irmã pra dar um jeito nessa situação, não sei onde aquilo iria terminar !

Ainda de pé diante os dois quase cuspindo as palavras conseguir falar:

Eu: Mas por que tanto estresse ?!

Pai: Por causa daquele vagabundo do marido da sua tia. Ele não é ninguém para julgar outra pessoa.

Ouvindo essas palavras senti um alivio maravilhoso que foi interrompido pelas palavras de minha mãe:

Mãe: E se você fosse homossexual já teria nós contado ! Não teria ?!

Gente estar aí mais uma parte do meu conto, espero que vocês gostem, demorei a postar devido ao fato de estar acontecendo uns probleminhas comigo. Amo ler os seus comentários.

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Comentários

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Curti pra caramba seus contos!! Ele é simples e retrata tudo de uma maneira encantadora, no entanto, no quesito gramática tá faltando alguma coisa, que adolescente diria "vistes"...tente colocar um linguajar um pouco mais moderno, pelo menos na hora do diálogo, e no resto, o enredo, a história, to apaixonadíssima!!! e posta mais rápido... rsrs

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Muito bom, espero a continuação

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adorei :D, esse momento é muito tenso mesmo, to ancioso pela continuaçao

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