Eu Sou o Numero Quatro... Capitulo Cinco

Um conto erótico de John
Categoria: Homossexual
Contém 3109 palavras
Data: 03/09/2012 21:55:46
Assuntos: Gay, Homossexual

(Olá pessoal queria dizer obrigado a todos em e curtam o conto este é mais um complemento. Ha e antes de esquecer C. T. Akino Isto é uma adaptação do meu livro favorito Eu Sou o Numero Quatro de Pittacus Lore não mudei muita coisa do livro original a historia é hetero, mas sempre quis saber como seria com uma versão homo não é fascinante? Pois bem se vocês quiser dar alguma sugestão meu E-mail: emmetlumiere@live.com e indico o livro original porque eu já comecei cortando o inicio do livro que deriva de muito conteúdo que eu não achei melhor aproveitar agradeço e até mais)

HENRI ME ESPERA EXATAMENTE ONDE DISSE QUE ESTARIA. EU ENTRO NA caminhonete ainda sorrindo.

—Dia bom? — ele me pergunta.

—Nada mau. Recuperei meu celular.

—Sem brigar?

—Sem nada muito importante.

Ele me estuda desconfiado.

—Acha que vou querer saber o que isso significa?

—Provavelmente não.

—Suas mãos brilharam alguma vez?

—Não — minto. — Como foi seu dia?

Ele segue pelo caminho que contorna a escola.

— Foi bom. Depois de deixá-lo na escola, dirigi por uma hora e meia até Columbus.

— Por que Columbus?

— Porque há bancos grandes lá. Não queria despertar suspeitas com uma solicitação de transferência de um valor maior do que o saldo da cidade inteira.

Eu concordo, movendo a cabeça.

— Sensato.

Ele pega a estrada.

— E, então, não vai me dizer o nome dela?

— O quê?

— Deve haver uma razão para esse seu sorriso ridículo. E a razão mais óbvia é uma garota.

— Sim... É uma... Am Garota?

—John, meu amigo, sim eu disse uma garota porque o nervosismo.

— Está brincando — respondo. — Isso não existe em Lorien.

Ele assente com um ar confuzo.

— Ah, isto é de certa forma bem... Diferente eu acho.

O povo lórico é monogâmico. Quando nos apaixonamos, é para sempre. O casamento costuma acontecer por volta dos vinte e cinco anos e não tem nada a ver com lei. É mais baseado em promessa e compromisso do que em qualquer outra coisa. Henri era casado havia vinte anos quando partiu comigo. Dez anos se passaram, mas sei que ele ainda sente falta da esposa todos os dias. Mas nenhum caso homossexual tinha aparecido o que era novidade até para mim não sabia nem o significado da palavra em si.

— Então, quem é... Ele? — Henri pergunta.

— O nome dele é Tyler Soyer. Ele é filho da corretora de imóveis de quem você comprou a casa. Faz duas aulas comigo. É calouro.

Ele move a cabeça em sentido afirmativo.

—Como ele é?

— É inteligente – estava nervoso o assunto era constrangedor tanto para mim quanto para Henri.

—Sim — ele responde devagar. — Estou esperando por isso há algum tempo. Só não esqueça que podemos ter de partir de uma hora para outra.

—Eu sei — digo. E o restante do trajeto até em casa é percorrido em silêncio.

Quando chegamos em casa, a Arca Lórica está sobre a mesa da cozinha. Ela tem o tamanho de um micro-ondas, é quase perfeitamente quadrada, meio metro por meio metro. Uma onda de entusiasmo me invade. Eu me aproximo dela e seguro o cadeado.

— Acho que estou mais animado com a possibilidade de descobrir como isto é destrancado do que com o que há dentro dela — confesso.

— É mesmo? Bem, posso mostrar como abrir o cadeado, e depois voltamos a fechá-lo e esquecemos o que há dentro da arca.

Eu sorrio para ele.

— Não seja tão radical. Vamos lá, o que tem aqui dentro?

— É sua Herança.

— Como assim, minha Herança? O que quer dizer com isso?

— Aquilo que é dado a cada Garde na hora de seu nascimento para ser usado por seu Guardião quando o Garde começa a desenvolver seu Legado.

Escuto com grande entusiasmo.

— Sim, e o que há dentro dela?

— Sua Herança.

A resposta evasiva me deixa frustrado. Pego o cadeado e tento abri-lo à força, como fiz tantas outras vezes. É claro que nada consigo.

— Não pode abri-lo sem mim, e eu não posso abri-lo sem você — Henri explica.

— Bem, e como vamos abri-lo? Não vejo um buraco para chave.

— Usamos a vontade.

— Ah, por favor, Henri. Acabe com o segredinho.

Ele pega o cadeado.

— Ele só se abre quando estamos juntos, e só depois da formação de seu primeiro Legado.

Henri caminha até a porta da frente e olha para fora, depois a fecha e tranca. E volta para perto de mim.

— Pressione a palma da mão contra a lateral do cadeado — diz.

Eu sigo a orientação.

— É quente — comento.

— Ótimo. Isso significa que você está pronto.

— E agora?

Ele pressiona a própria mão contra o outro lado do cadeado e entrelaça os dedos nos meus. Um segundo depois, ouvimos um estalo. A fechadura se abriu.

— Incrível! — exclamo.

— A arca é protegida por um feitiço lórico, como você. O cadeado não pode ser quebrado. Pode passar por cima dele com um rolo compressor e não vai conseguir nem amassá-lo. Só nós dois podemos abri-lo, e juntos. A menos que eu morra; então você poderá abri-lo sozinho.

— Bem, espero que isso não aconteça — declaro.

Tento levantar a tampa da arca, mas Henri segura minha mão e me impede.

— Ainda não — ele diz. — Há coisas aqui que você não está preparado para ver. Vá se sentar no sofá.

— Henri, por favor.

— Confie em mim — ele diz.

Balanço a cabeça e me sento. Ele abre a arca e pega dali uma pedra que deve ter uns quinze centímetros de comprimento e cinco centímetros de espessura. Depois,

fecha a caixa e a tranca com o cadeado, e só então traz a pedra até mim. Ela é perfeitamente lisa e oblonga, clara na parte externa, mas opaca no centro.

— O que é isso? — pergunto.

— Um cristal lórico.

— Para que serve?

— Segure-o — ele diz, entregando-me a pedra. No segundo em que minhas mãos tocam nela, as luzes se acendem em minhas palmas. E agora são ainda mais brilhantes que no dia anterior. A pedra começa a aquecer. Eu a levanto para estudá-la melhor. A massa fosca no centro está girando, movendo-se em torno dela mesma como uma onda. Sinto o pingente em meu pescoço aquecendo também. Estou eufórico com tudo isso. Passei toda a minha vida esperando impacientemente pela chegada de meus poderes. Sim, é claro que houve momentos em que tive esperança de que eles nunca aparecessem, principalmente para que pudéssemos enfim nos instalar em algum lugar e levar uma vida normal; mas agora, quando seguro o cristal que contém em seu centro o que parece ser uma bola de fumaça, ciente de que minhas mãos são resistentes ao fogo e ao calor, que mais Legados estão por vir e que serão seguidos por meu maior poder (o poder que vai me permitir lutar) — bem, agora tudo fica muito legal e excitante. Não consigo parar de sorrir.

— O que está acontecendo com o cristal?

— Ele está ligado ao seu Legado. Seu toque o ativa. Se você não estivesse desenvolvendo o Lúmen, o cristal se acenderia como acontece com suas mãos. Mas, em seu caso, é o contrário.

Olho para o cristal e vejo a fumaça girar e cintilar.

— Podemos começar? — Henri pergunta.

Eu movo a cabeça em sentido afirmativo, sem esconder minha ansiedade.

— Sim, sim.

O dia ficou frio. A casa está silenciosa, exceto por uma ou outra rajada de vento estremecendo as janelas. Estou deitado de costas sobre a mesinha de madeira. Minhas mãos pendem das laterais da mesa. Em algum momento, Henri vai acender um fogo embaixo delas. Mantenho minha respiração estável e lenta, conforme as instruções de Henri.

— Precisa manter os olhos fechados — ele diz. — Ouça o vento. Talvez sinta alguma queimação nos braços quando eu passar o cristal por eles. Ignore a sensação tanto quanto puder.

Escuto o vento soprando entre as árvores lá fora. De alguma forma, consigo senti-las se dobrando, balançando.

Henri começa por minha mão direita. Ele pressiona o cristal contra o dorso, depois o desliza até meu pulso e sobe pelo braço. Sinto certo ardor, como ele previu, mas não é suficiente para tentar afastar o braço.

— Deixe sua mente vagar, John. Vá para onde precisa ir.

Não sei do que ele está falando, mas tento esvaziar a mente e respirar bem devagar. Imediatamente, sinto que estou me afastando. O sol surge de algum lugar e aquece meu rosto, e o vento agora é bem mais quente do que aquele que sopra além das paredes de nossa casa. Quando abro os olhos, não estou mais em Ohio.

Estou sobre uma vasta área arborizada, acima das copas, e nada posso ver além de uma imensa floresta. Céu azul, sol

forte, um sol cujo tamanho é quase o dobro daquele que aquece a Terra. Um vento suave e morno brinca com meu cabelo. Lá embaixo, rios cavam sulcos que cortam a vegetação. Flutuo sobre um deles. Animais de todas as formas e tamanhos — alguns longos e finos, outros com braços curtos e corpos roliços, alguns com pelos e outros com pele escura que parece ser áspera ao toque —, todos bebem a água fresca à margem do rio. Há uma curva na linha do horizonte muito longe dali, e sei que estou em Lorien. É um planeta dez vezes menor que a Terra, e é possível ver a curva de sua superfície quando se olha para ela de uma distância suficientemente grande.

De alguma forma, posso voar. Movimento-me e giro no ar, depois mergulho e deslizo velozmente em sentido paralelo ao curso do rio, bem perto dele. Os animais levantam a cabeça e olham para mim, curiosos, mas sem medo. Lorien em seu auge, coberto de vegetação, habitado por animais. De certo modo, é parecido com o que imagino que tenha sido a Terra milhões de anos atrás, quando o planeta rei-nava soberano sobre a vida de suas criaturas, antes de os humanos chegarem e dominarem tudo. Lorien em seu apogeu; sei que hoje não é mais assim. Devo estar vivendo uma lembrança. Mas não é minha, certamente.

O dia se adianta até mergulhar na escuridão. Começa ao longe uma grande exibição de fogos de artifício, com luzes que se erguem para o céu e explodem na forma de animais e de árvores, com o céu escuro, as luas e um milhão de estrelas como um radiante cenário.

— Posso sentir o desespero deles — ouço em algum lugar. Eu me viro e olho em volta. Não há ninguém perto de mim. — Eles sabem onde está um dos outros, mas o feitiço se

mantém. Não podem tocada, a menos que matem você antes. Mas continuam atrás dela.

Eu vôo alto, depois mergulho, procurando pela origem da voz. De onde ela vem?

Sigo adiante, na direção dos fogos de artifício. A voz me enerva. Talvez as explosões poderosas soem mais altas que a voz.

— Eles tinham esperança de matar todos nós antes de seus Legados se desenvolverem. Mas nos mantivemos escondidos. Precisamos manter a calma. Os três primeiros entraram em pânico. Os três primeiros estão mortos. Precisamos ser cautelosos e astutos. Quando entramos em pânico, cometemos erros. Eles sabem que o desen-volvimento de vocês dificulta tudo para eles, e, quando todos vocês estiverem plenamente desenvolvidos, a guerra será travada. Vamos reagir e nos vingar, e eles sabem disso.

Vejo bombas caindo de algum lugar muitos quilômetros acima da superfície de Lorien. Explosões sacodem o chão e o ar, gritos viajam no vento, labaredas lambem a terra e as árvores. A floresta queima. Deve haver mil aeronaves diferentes, todas descendo e aterrissando em solo lórico. Soldados mogadorianos brotam delas, portando armas e granadas cujo poder é muito maior do que aquele utilizado na guerra ali. Eles são mais altos que nós, mas ainda se parecem conosco, exceto pelo rosto. Eles não têm pupilas, e as íris são cor de maravilha, magenta. Alguns têm as íris pretas. Círculos escuros e pesados emolduram seus olhos, e há uma palidez na pele — quase como se fosse descolorida. Seus dentes brilham entre lábios que nunca se aproximam e são tão pontiagudos que parecem ter sido lixados.

As bestas de Mogadore saem dos aviões logo depois, e há em seus olhos a mesma expressão fria. Alguns são grandes como casas, exibem os dentes afiados e rugem tão alto que chegam a ferir meus ouvidos.

— Fomos descuidados, John. Por isso nos derrotaram com tanta facilidade — ele diz. Agora sei que a voz que estou ouvindo é de Henri. Mas não posso vê-lo, e não consigo desviar os olhos da matança e da destruição que acontece lá embaixo, por isso não posso procurá-lo. As pessoas estão correndo em todas as direções, lutando. Mogadorianos e lorienos são mortos na mesma medida. Mas os lorienos estão perdendo a batalha contra as bestas, que matam nosso povo às dúzias: sopram fogo, rasgam com os dentes, atacam ferozmente com braços e caudas. O tempo passa depressa, muito mais do que o normal. Quanto já passou? Uma hora? Duas?

A Garde lidera a luta, exibindo claramente seus Legados. Alguns voam, outros correm com tal velocidade que mais parecem borrões, e outros desaparecem completamente. Raios brotam de suas mãos, corpos são envolvidos em chamas, nuvens de tempestade se formam associadas a ventos fortes sobre aqueles que conseguem controlar o clima. Mas, mesmo assim, eles estão perdendo. Estão em menor número, e a proporção é de quinhentos para um. Seus poderes não são suficientes.

— Nossa guarda relaxou. Os mogadorianos planejaram bem, escolhendo o momento exato em que sabiam que estávamos mais vulneráveis, quando os Anciões do planeta não estavam mais presentes. Pittacus Lore, o maior deles, o líder, os havia reunido antes do ataque. Ninguém sabe o que aconteceu a eles, ou para onde foram, ou se ainda estão

vivos. Talvez os mogadorianos os tenham destruído primeiro e atacado somente depois de terem tirado os Anciões do caminho. Tudo o que sabemos realmente é que havia uma coluna de luz branca e cintilante que subia ao céu, até onde os olhos podiam alcançar, naquele dia em que os Anciões se reuniram. Essa luz brilhou o dia todo, depois desapareceu. Como um povo, nós deveríamos ter reconhecido a manifestação como um sinal de que havia algo errado, mas não percebemos nada. Não podemos culpar ninguém além de nós mesmos pelo que aconteceu. Tivemos sorte de tirar alguns do planeta, especialmente por serem nove jovens Gardes que um dia podem continuar a luta e manter viva nossa raça.

Ao longe, uma nave corta o céu muito alto e em velocidade espantosa, deixando atrás dela um rastro azul. Do meu ponto de observação, acompanho-a até que ela desaparece. Há algo familiar naquela nave. Então compreendo: eu estou nela, e Henri também. É a nave que nos leva para a Terra. Os lorienos deviam ter percebido que haviam sido vencidos. Por que mais nos mandariam para longe?

Matança desnecessária. É essa a impressão que tenho do que vejo. Piso no chão e caminho através de uma bola de fogo. Estou furioso. Homens e mulheres estão morrendo. Gardes e Cêpans, e também crianças indefesas. Como isso pode ser tolerado? Como o coração dos mogadorianos pode ser tão duro? E por que eu fui poupado?

Atiro-me contra um soldado próximo, mas passo através dele e caio. Tudo o que estou testemunhando já aconteceu. Sou espectador de nossa extinção, e não há nada que eu possa fazer.

Eu me viro e vejo uma besta que deve ter uns doze metros de altura, com ombros muito largos, olhos vermelhos, e chifres de seis metros de comprimento. Vejo a baba pingando de seus dentes longos e afiados. Ele ruge e em seguida ataca.

Ele passa direto através de mim, mas dizima uma dúzia de lorienos à minha volta. Devora-os. Em um segundo, todos desaparecem. E a besta segue seu caminho engolindo mais lorienos.

Enquanto vejo a cena de destruição, escuto um ruído estridente, algo não relacionado com a carnificina em Lorien. Estou me afastando dali, voltando. Duas mãos seguram meus ombros, pressionando-os para baixo. Meus olhos se abrem e estou novamente em casa, em Ohio. Meus braços continuam pendendo da mesa de café. Centímetros abaixo há dois fogareiros, e minhas mãos e meus pulsos estão completamente mergulhados nas chamas. Não sinto nada. Nenhum efeito. Henri se debruça sobre mim. O ruído que ouvi um minuto atrás vem da varanda.

— O que é isso? — sussurro, sentando-me na mesa.

— Não sei — ele diz.

Ficamos em silêncio, tentando ouvir. O barulho se repete mais três vezes, como se alguma coisa arranhasse a porta. Henri olha para mim.

— Tem alguém lá fora — ele diz.

Olho para o relógio na parede. Quase uma hora se passou. Estou suando, ofegante, perturbado com as cenas de morte que acabei de testemunhar. Pela primeira vez, entendo realmente o que aconteceu em Lorien. Antes desta noite os eventos eram apenas parte de mais uma história, não muito diferente de tantas outras que li nos livros. Mas agora vi o

sangue, as lágrimas, os mortos. Vi a destruição. Ela é parte de quem eu sou.

Lá fora, a escuridão já envolveu o mundo. A porta é arranhada mais três vezes, e depois ouvimos um gemido baixo. Nós dois pulamos. Penso imediatamente nos rugidos baixos que ouvi das bestas.

Henri corre até a cozinha e pega uma faca na gaveta sob a pia.

— Vá para trás do sofá.

— O que, por quê?

— Porque estou mandando.

— Acha que essa faquinha vai derrubar um mogadoriano?

— Sim, se eu acertar o coração. Agora, faça o que eu mandei.

Eu desço da mesinha e rastejo até o sofá, encolhendo-me atrás dele. Os dois fogareiros continuam acesos, e visões fracas de Lorien ainda circulam por minha cabeça. Um grunhido impaciente soa do outro lado da porta. Não há como negar: alguém ou alguma coisa está parado ali, em frente à entrada. Meu coração dispara. — Fique abaixado — diz Henri.

Levanto a cabeça para poder espiar por cima do encosto do sofá. Todo aquele sangue, eu penso. Com certeza eles sabiam que estavam em menor número, derrotados, mas lutaram até o fim, morreram para salvar uns aos outros, morreram para salvar Lorien. Henri segura a faca com força. Devagar, ele aproxima a mão da maçaneta metálica. A raiva cresce dentro de mim. Espero que seja um deles. Queria que um mogadoriano passasse por aquela porta. Ele encontraria alguém à sua altura.

Não vou ficar atrás do sofá. Não mesmo. Estendo o braço e agarro um dos fogareiros, enfio a mão nele e retiro de lá um pedaço de madeira incandescente com uma ponta afiada. Ela é fria ao toque, mas o fogo continua ardendo, envolvendo minha mão. Seguro o pedaço de madeira como uma lança. Que venham, eu penso. Ninguém aqui vai fugir. Henri olha para mim, respira fundo e abre a porta.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive DGA/Calleu a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom! Amei o filme e estou amando a sua versão do livro.

0 0