UM AMOR INVULGAR II - XVIII

Um conto erótico de Santos Sousa
Categoria: Homossexual
Contém 1712 palavras
Data: 25/09/2012 12:31:57

continuando, as coisas vão complicar um bocado...

- entre.

A porta foi-se abrindo e apareceu a cabecinha do irmão que disse:

- tens visita, Lucas – Jotapê apareceu atras dele com olhos de quem tinha estado a chorar. sorriu timidamente.

Lucas olhou para ele e seu coração encolheu, mas quando seus olhos encontraram-se disparou e sentiu-o sair-lhe pela boca e não conseguia dizer nada. Disse Gabriel:

- entra Jotapê, têm muito que conversar. Eu vou estar no meu quarto, só não se esqueçam que o lanche é às cinco.

Riram-se os dois. Depois que Gabriel saiu, ficou um clima de silêncio quase que palpável no quarto.

- eu…começou Lucas e Jotapê ao mesmo tempo.

- você primeiro - disse Jotapê

- não você – insistiu Lucas

- não, primeiro Lucas – retorquiu ele.

- assim fica difícil

- então, posso ser eu. O teu irmão disse que estavas com problemas de coração. É verdade?

- é mesmo? Que tipo de problemas?

- ele não me disse, mas espero que você diga.

- me perdoa por ser tão insensível contigo.

- eu já te perdoei. Tu não tens culpa…

- eu tenho sim, sou egoísta ao ponto de querer mais…

- não. não és egoísta, só exiges aquilo que tens direito.

-como assim? – Perguntou Lucas levantando-se e começando a caminhar pelo quarto.

- não há nada de egoísta exigir aquilo que é nosso por direito – disse Jotapê com ênfase.

Lucas olhou para ele sem nada entender. E ele disse.

- sim, o meu coração é teu. Até eu sair a instantes para ir embora não me tinha dado conta disso. Foram as piores horas da minha vida.

- e minhas também – disse Lucas olhando nos olhos.

- quer dizer que também me queres, e estás disposto a ficar comigo?

- sim, não quero pensar no dia de amanhã. Quero viver o hoje e isto já me basta. Eu não tenho o direito de esperar tudo do amanhã quando tenho tudo hoje. Por favor me perdoe, João Pedro.

- eu gosto quando me chamas assim – e foi até ele abraçando-o.

- me beija por favor – suplicou ele.

- eu pensei que nunca mais mo fosses pedir.

E eles se entregaram a um beijo calmo mais apaixonado. Depois do beijo ficaram em silencio e abraçados como se nunca mais fossem separar. Depois Lucas olhou para cima admirando a beleza de Jotapê, que o olhou e perguntou:

- o que foi?

- nada não, só estava te admirando. És lindo. Eu nem acredito que estamos aqui.

- tu é que és lindo…desde o dia que entrei naquela sala na segunda-feira eu disse para mim que tu serias meu.

- é mesmo? Quer dizer que me marcaste? Eu podia pensar mil coisas quando percebi que olhavas para mim, menos que me querias.

- é verdade…e mais uma vez me perdoe por tudo. Mas de agora em diante viverei só para ti e não te magoarei e não deixarei que te aconteça nada.

- não penses mais nisto…como eu te disse eu já te perdoei faz tempo.

- é mas, é-me quase impossível não pensar nisso

- mas não penses. Se eu não posso pensar no futuro tu também estás proibido de pensar no passado.

- sabes eu gostei mais de ti quando deste aquela lição ao Alan. Já fazia tempo que estava a procura dela. Por fim encontrou alguém que o enfrentou.

- é mesmo, gostaste do meu jeito violento?

- bem, achei-te muito sexy quando ficaste vermelho de raiva.

- eu fiquei?

- sim ficaste. E estavas lindo.

- para com isso a violência não é coisa boa.

- eu sei, mas que ficas sexy, ah isso não posso negar – disse Jotapê puxando para um beijo. Este beijo foi diferente do outro, era mais exigente e apaixonado. A sua língua devorava a boca de Lucas que gemia. Quando sentiu que Jotapê estava ficar excitado. Afastou-o delicadamente… ficando um rubor na cara.

- acho que alguém precisa de se acalmar um pouco – disse ele.

- agora que estava tão bom…vá só mais um beijinho…

- não João Pedro…acho que o teu amigo está um pouco…

Jotapê ficou vermelho e com muito tesão na voz disse:

- tu é que me deixas assim…não posso me controlar.

- acho melhor controlares, porque o meu mano está no quarto ao lado e pode entrar aqui a qualquer momento.

- podemos então ficar aqui abraçados…

- hummm, sei não. Se ficar perto de ti, não sei do sou capaz de fazer. É melhor não arriscar.

- é mesmo? Estou gostando disso – disse ele indo ao encontro de Lucas que queria se esquivar mas ficou encurralado entre a secretária e o corpo de Jotapê que era claramente mais alto do que ele.

- João Pedro, não faças isso – suplicou enquanto aproximava a boca para beija-lo.

- isso? – e beijou apertando-o contra si.

- humm, meu Deus – disse Lucas entre o beijo.

- como eu gosto da tua boca – disse Jotapê.

- hummm –gemeu Lucas

- isso geme para mim…

Uma batitas na porta interrompeu aquele clima que estava a ficar muito quente. E Lucas agradeceu interiormente a pessoa por tê-lo salvo de fazer uma loucura. Pois ainda não estava preparado para o passo que Jotapê queria.

- entra – disse ele afogante – olhando para Jotapê que tentava disfarçar uma ereção. O que era quase impossível. Dava para perceber que era bem dotado. Mas, Lucas também tinha ficado excitado quando sentiu a pressão do membro de Jotapê sobre o seu enquanto estava em cima da secretária. Porém virou-se para o lado e fingiu procurar algo para disfarçar. Já Jotapê não sabendo que fazer sentou-se rapidamente na cadeira da secretária de Lucas.

- Interrompo alguma coisa? – disse Gabriel.

- não – apressou Lucas olhando para Jotapê que desatou a rir.

Gabriel sem entender nada disse –

- vejo que já está tudo bem. Vamos lanchar?

- sim vai na frente que nós descemos em seguida.

- ok, juízo – disse o menino e saiu.

- como não interrompeu nada?- disse Jotapê frustrado.

- kkkk – querias que eu dissesse que interrompeste o momento em que estava quase a fazer sexo em cima da minha secretária?

- humm, é algo bem tentador.

- pois, mas temos que esperar mais um pouco. Afinal acabamos de nos conhecer e não me sinto preparado para dar este passo.

- desculpa é que estou a muito tempo na seca, só estou a apensar em mim. Eu vou esperar até quando te sentires pronto. Ok?

- sim, obrigado por compreender. Vamos lanchar, então?

- sim, mas antes quero mais um beijinho…

- não. senão vai começar tudo de novo.

- eu prometo –disse ele fazendo beicinho.

- só um, hein – e beijou-lhe. Ele estava quase a agarra-lo quando Lucas se afastou e disse :

- era só um…

- estraga prazeres – disse Jotapê.

- vamos que tou cheio de fome.

- a minha fome é outra

- e qual seria?

- eu tenho fome do teu beijo

- vai ter que ficar para logo – disse Lucas que saiu a correr do quarto rindo. Jotapê saiu a correr atras dele tentando alcança-lo.

Mas quando começaram a descer as escadas tiveram uma surpresa.

Stuart acabara de entrar em casa e olhou para aquela com curiosidade. Lucas e parou e os eu sorriso desapareceu enquanto agarrava-o por trás e dizia Jotapê:

- o que foi lindo, viste… - Lucas cutucou-o e fê-lo olhar em direção a porta.

- o meu pai acaba de chegar - disse ele nervoso.

Jotapê afastou-se dele automaticamente, mas permaneceu ao seu lado. Desceram lentamente um ao lado do outro.

Stuart olhava para eles com um olhar interrogativo.

- olá pai, você já chegou – disse ele nervoso

- pois, parece que sim. Onde esta o teu irmão?

- está na cozinha a lanchar…e eu ia fazer o mesmo.

- e nem me vais apresentar o teu amigo?

- ah! Des-culpa pai, este é o jota…quer dizer o João Pedro. João este é o meu pai, Stuart.

- prazer, em conhecê-lo sr. Stuart – disse ele nervoso, estendendo a mão. Stuart apertou-lhe a mão de forma até que este fez uma careta. Soltou-lhe a mão e Jotapê levou atras das costas para o esfregar.

- o prazer é todo meu, pode me tratar por você mesmo, afinal és amigo do meu filho, não é? – perguntou ele dando ênfase a última parte da questão.

- si-m –gaguejou ele.

- o Stive, disse-me que estava em casa por isso resolvi vir mais cedo. Onde está ele?

- acho que ele teve que voltar para o estúdio. Teve que resolver qualquer coisa relacionada com o desfile. Parece que um dos manequins ficou doente.

- e vocês?

- nós o quê? – perguntou Lucas

- o que estão a fazer? – disse ele arqueando

- ah, nó-s está-vamos a fazer um trabalho de escola – disse gaguejando.

- um trabalho de escola? Hummm, ta bem. Bem vou ao quarto me trocar e já desço. Depois preciso falar com todos. Entretanto vou ligar para o Stive. Até já.

E Stuart saiu desconfiado.

- acho que ele não gostou de mim – disse Jotapê triste.

- ele só ficou surpreso, nunca tinha trazido ninguém cá em casa…

- é mesmo? Quer dizer que sou o primeiro…colega a vir estudar aqui contigo.

Lucas ficou triste por ele ter dito colega, mas respondeu.

- sim – murmurou.

- então porque, tenho a impressão que não estas contente.

- é que eu pensei que…fossemos mais que colegas, pronto falei – disse ele rapidamente indo em direção a cozinha. Mas Jotapê puxou para si e abraçou-o.

- que tal…ficante…ou amigo íntimo?

- humm, assim está melhor – agora mereço ganhar um beijinho… - e beijou-o sem lhe dar tempo de responder. Lucas afastou-o e disse:

- estás doido, meu pai está em casa, esqueceste?

- não, mas só um beijo não faz mal.

- mesmo assim, eu acho que é arriscar muito.

- ok…- disse fazendo beicinho.

- vamos lanchar, anda.

E foram em direção a cozinha.

- Eu pensei que tinham desistido, por isso comecei – reprovou Gabriel.

- desculpa mano, a conversa demorou mais tempo que o previsto – desculpou-se Jotapê.

- sei – disse Gabriel com um sorriso – pensam que seu parvo. Vocês estavam namorando.

- quem estava namorando!? – perguntou Stuart atrás deles o que os fez sobressaltar e afastarem-se.

- na-namorando?! Ninguém pai – apressou Lucas.

- achas que estou surdo, eu ouvi muito bem o que disse o Gabriel. Há alguma coisa que eu deva saber?

- não há nada para saber – Jotapê olhou para Lucas com reprovação. Porque é que ele não assumia logo que estavam juntos. Tinha medo do seu pai?

- e você, João?

- e-eu…

- já vi que ninguém me vai dizer nada, certo? Gabriel?

- pai…eu só falei aquilo…

- ok, não precisam dizer mais nada. Podem lanchar a vontade. Estou no escritório. Stive deve estar quase a chegar, depois temos uma reunião de família.

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Comentários

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Por acaso achei sua história.. Tenho por habito seguir alguns contos cujos altores me tornei fã. Sem sombra de dúvida agora tenho mais um autor para seguir .. Adoro a qualidade de uma boa bescrita. Saber fazer uso da palvra escrita pra mim é uma arte e vê-la bem utlizada por veias tão criativas é melhor ainda.Li todos os seu contos de única vez.

Todos sabem que este site é de contos eróticos mas como amante de uma boa leitura, ao navegar por aqui encontrei, como já disse, autores, assim com você que sabem fazer a união perfeita entre bom enredo, a sensualidade, e o erotismo sem a vulgaridade característica existente, na maioria das vezes. neste tipo de site.

Por tudo que já falei acho 10 pouco mas...não há nota maior.rsrsrss

LAMENTO QUE TEUS ESCRITOS NÃO ESTEJAM AINDA ENTRE OS MAIS LIDOS.

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o papai stuart esta se mostrando um super protetor rsrsrs

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maravilhoso essa reuniao promete ein

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