Eu tentei... Mas você de mim não sai [Capitulo 14]

Um conto erótico de Gustavo
Categoria: Homossexual
Contém 2316 palavras
Data: 25/09/2012 01:40:25

Voltei pra postar, mas antes tenho que dizer uma noticia ruim pra vocês. Vou terminar nos 15 capitulos mesmo, vão ser mais extensos mas infelizmente não vou conseguir postar pra vocês, quando viajei sábado, foi pra resolver os últimos detalhes da minha “mudança” de cidade temporariamente por um mês, e sei que não terei tempo de postar, irei já na quarta, então terminarei o ultimo capitulo amanha. Voces não fazem idéia de como estou triste, em deixar voces, mas ficarei com um dever comprido de postar e terminar, sem sumir ou desaparecer. Não poderia postar um capitulo hoje e amanha e a continuação so final de outubro quando eu volto, não seria justo com vocês. Por um lado será maravilhoso para minha carreira, mas ficarei com saudades de todos voces, e também do meu Ale, estarei a 700km dele por um mês =/. Quanto a repostagem pelo ponto de vista do Ale, ele acha melhor eu voltar pra ajuda-lo a escrever, ele ta inseguro quanto a escreverr hehehe, eu tbm tava nos primeiros dias, mas vo convencer ele a ir postando pra voces não sentir tanta falta. Entao eh isso gente, não quero me despedir ainda, deixa pra amanha nee =/ então vamos continuar.

Eu tentei... Mas você de mim não sai [Capitulo 14]

... Terminei de falar e o Fabinho me tascou um beijo na minha boca.

Ele me pegou de surpresa, que se quer tive tempo de pensar em retribuir o beijo e o empurrei.

- Você esta louco Fabio?

- Viu você não é gay, por que se fosse tinha me beijado.

- Cara que paranóia é essa? Quer dizer que me beijou pra ter certeza que sou gay?

- Sim

- Você é idiota, se eu falei que to apaixonado por um cara, e que to namorando com ele e você ainda vem me testar.

- Ta calma relaxa, não precisa de tudo isso também.

- Claro que precisa você me beijou.

- E você retribuiu meu beijo?

- Não.

- Então morreu o assunto.

- Não morreu, tua atitude foi muito imbecil.

- Ta desculpa Gustavo, eu não sou gay, e nem to apaixonado por você, depois de saber que você é gay, se é isso que ta te preocupando.

- Claro, eu conto pro meu melhor amigo que sou gay, depois ele me beija o que quer eu pense?

- Ta sem paranóia então, já disse que foi apenas pra testar se era verdade.

- Não fala isso de novo que me da vontade de soca tua cara. Agora vou te deixar em casa já aprontou demais.

- Beleza, vai ficar brigado comigo?

- Não, não vou ficar brigado, so tenho que ir mesmo.

A caminho da casa dele, sequer nos falamos, paro em frente ao portão de sua casa, e ele se despede se desculpando pelo que fez. Voltei para casa do Ale, tinha prometido que passaria a noite com ele. Chegando na casa dele, guardei o carro na garagem, entrei a Paola já me chamou pra jantar eu disse que iria falar com o Ale e já descia. Abro a porta bem devagar e ele estava dormindo, resolvo dar meia volta e não acordá-lo, mas foi tarde demais.

- Amor já chegou?

- Já sim, não queria te acordar. –Disse me aproximando dando um selinho nele.

- Não tava dormindo, tava só cochilando.

- Você ta bonzinho?

- Estou sim.

- Entao já posso ir embora?

- Não, você disse que não iria me deixar um minuto se quer, e teve coragem de me deixar três horas pra falar com o teu amigo, e ai como foi?

- Ele custou a acreditar.

- Claro, ate então ele tinha um amigo hetero, depois descobre que o amigo virou gay, é de se entender que tenha duvidado.

- E você foi o culpado.

- Com todo prazer – disse me beijando.

Ficamos ali nos beijando ate a Paola nos chamar pra jantar, descemos, depois de jantar assistimos um filme, mas eu já tava meio que pescando, e o Ale me puxou para ir dormir. Subimos pro quarto ele colocou outro travesseiro e deitei ao seu lado, ele apoiou sua cabeça em meu peito, e caímos no sono. Acordei atrasado e tinha que passar em casa antes de ir trabalhar, me despedi rápido do Ale com um selinho, ele acordou e não entendeu nada virou pro lado e voltou a dormir. O dia seguiu normalmente, sempre que podia ligava pro Ale pra saber como tava, logo mais sai do trabalho e fui pra academia, não é porque meu personal ta doente que eu tenha que parar de malhar, ainda não atingi meu objetivo. Chegando na academia dou de cara já com o Pedro, que ao me ver já me fuzilou com os olhos. Comecei a fazer os exercícios e recebo um tapa de leve na minha cabeça, me virei furioso:

- Cara não me enche já cedo. – Quando olho e vejo que não é quem eu pensava que era.

- Credo Guh, que isso, que foi que eu te fiz? – Era a Ana Luisa.

- Ah desculpa Ana, pensei que fosse outra pessoa.

- Nossa quem ta te tirando do serio assim?

- Deixa isso pra la, como você ta?

- To bem, e você querido?

- Também.

- Tava com saudades de você, você sumiu.

- Eu ando meio ocupado.

- Ve se não some assim, já to de saída Guh

- Ta, xau, se cuida – disse dando um beijo em seu rosto

- Voce também.

Voltei a fazer meus exercícios e tudo caminhou normalmente, fui para o vestiário tomar uma ducha, e quando entro vejo o Pedro, tento passar por ele sem que percebe se minha presença mas não deu.

- Cade o Alexandre?

- Não te interessa.

- Calma Gustavo, é esse seu nome não é?

- ... – não respondi nada.

- Eu tento me dar numa boa contigo Gustavo, mas você que não colabora.

- Não precisa se passar de bonzinho comigo, não foi você que disse que o inferno tava apenas começando?

- E você acreditou? Para de ser trouxa garoto, eu apenas aproveitei aquele dia do teu momento de ciúmes para brincar com você.

- Como vou saber que esta falando a verdade?

- Por que tenho coisas mais produtivas a fazer do que atormentar dois pombinhos apaixonado.

- Então por que agiu como um idiota aquele dia.

- Eu vi que você não tirava os olhos de nos, vi a aliança no dedo dele, eu vi no seu dedo, eram iguais, liguei as coisas e resolvi brincar um pouquinho com teu ciúmes besta, claro depois que me tratou mal.

- Você é infantil.

- Você ta ficando caidinho por mim só pode, essa a explicação do porque tanta implicância comigo.

- Ah claro, to apaixonado por você, se toca garoto. – Me virei dando as costas pra ele.

- Volta aqui que não terminei. – Disse me puxando pelos braços e me prendendo na parede. Que força ele tinha.

- Me larga babaca

- Não, só depois que me der um beijinho.

- Sim eu vou te dar um beijinho. – Eu disse já conseguindo escapar e dar um plam nele, imobilizando os braços dele e um soco leve na barriga. (plam é uma técnica de muay thai), sem intenção de machucá-lo e sim de que me deixa-se em paz.

- Ui, você sabe lutar agora fiquei com medo.

- Garoto você é insuportável, tchau – Sai virando as costas sem ao mesmo tomar uma ducha ia embora assim mesmo.

- Manda lembranças pro Ale, diz que estou com saudades dele.

Fingi que não ouvi pra não voltar la e terminar o que eu continuei. E assim foi indo a semana, muito trabalho, mudei meu horário da academia pra não ter que aturar o Pedro, o Ale cada dia melhorava mais, e o final de semana chegou, domingo de páscoa, fui almoçar com minha família, levei ovo pra todo mundo, a tarde depois do almoço, eu decidi que contaria a verdade para os meus pais. Enquanto todos estavam reunidos na sala, meu pai, mãe, irmão, cunhada e vo, decidi falar.

- Gente tenho uma coisa importante pra dizer pra vocês.

- Diga meu filho – Disse minha mãe.

- Não sei se notaram mais ultimamente tenho andado diferente, como eu nunca havia sido, eu to apaixonado.

- E que e a garota de sorte filhao? Disse meu pai que estava sentando em meu lado envolvendo seu braço e minhas costas.

- Ai que esta pai, não é garota, é um garoto.

- Como é?

- Gente, eu sou gay. – Meus olhos começaram a lagrimejar

- Filho, você ta certo disso? – Disse minha mãe já chorando.

- Mãe, nunca gostei e amei tanto de uma pessoa como ele mãe, vocês me conhecem, sabem que nunca me apaixonei de verdade, apenas curtia, mas agora é pra valer eu to amando.

- A vida é sua maninho, desde que não vire um bixa escandalosa, eu apoio tua coragem.

- Valeu mano, isso nunca acontecera pode ter certeza haha, te adoro, disse abraçando ele que estava sentado do meu outro lado.

Minha mãe só chorava, meu pai e minha avo me olhavam de um jeito como se eu fosse um criminoso, minha cunhada me abraçou também, disse que me apoiava. Ate que minha vo quebra o silencio:

- Deus fez o homem e a mulher, não aceito neto meu fazendo coisa imunda como essa, seu nojento. – Isso doeu demais, ouvir isso da minha própria avo.

- Some da minha casa seu moleque viado, some. – Disse meu pai já vindo pra cima de mim.

- Se você encostar um dedo nele Augusto, você vai ter que se ver comigo. – Disse minha mãe.

- Vai proteger o seu filho viadinho vai? Então fica com seu filho, por que pra mim ele não é mais nada, NADA – disse ele gritando e saindo da sala.

Eu comecei a chorar, não esperava tanta crueldade do meu pai, meu irmão e minha cunhada me abraçaram e logo minha mãe também veio me abraçar, minha vo passou por mim e disse:

- Não é meu neto mais também seu imundo. - Disse saindo da sala.

- Eu vou conversar com eles meu filho, fica tranqüilo, mas acho melhor você ir, se não vai ser pior.

- Tudo bem mãe, obrigado vocês três, amo vocês.

- Também te amo maninho, não fica assim não, vai passar tudo isso.

- Valeu Gui.

Logo minha irmãzinha Gabriella vem correndo em minha direção e me da um abraço tão gostoso, dizendo:

- Chora não meu irmãozinho, eu amo você

- Também te amo minha princesa. – Sempre chamo ela assim.

Incrível minha irmãzinha tem só 9 anos, mas a cabeça dela ganha do meu pai de 50. Fiquei desapontado com a atitude do meu pai e da minha vo, mas só de ter o apoio da minha mãe, do meu irmão, da minha cunhada, e ter ganhado o abraço e o sorriso mais lindo desse mundo da minha princesinha valeu a pena, decidi ir embora, fui pra casa do Ale, eu tinha comprado um ovo pra Paola, pro Bruno e pra ele também, entreguei pra sogra e pro cunhadinho que ficaram muito feliz e subi pro quarto do Ale, escondo o ovo sonho de valsa de formato de bom bom e entro no quarto, ele estava no computador, entreguei, ele ficou feliz, e percebeu que eu não estava muito bem.

- Que olhos vermelhos amor, você estava chorando?

- não foi nada.

- Como não? Por que estava chorando?

- Contei pra minha família Ale.

- E como foi? – disse ele me abraçando, me senti tão seguro no seus braços.

- Pelo jeito perdi um pai e uma avo.

- Nossa, mas calma, tudo vai se resolver, já já vocês se acertam, de um tempo a eles pra se acostumarem.

- Minha mãe, meus irmãos todos me apoiaram.

- Viu que bom, logo vai se resolver tudo meu amor, agora me da um beijo.

Owww beijo gostoso, passamos o resto do domingo de páscoa juntinho, comemos muito chocolate, a noite já estava tarde e resolvi posar na casa do Ale, já fazia praticamente um mês de namoro quase, e nunca ouve sexo entre nos. Toquei no assunto e ele novamente disse não estar preparado, fui meio estúpido sem querer e falei:

- E quando vai estar preparado então?

- Poxa não fala assim comigo.

- Você age de um jeito Ale, que sexo é a coisa mais horrível do mundo, mas não quero apenas fazer sexo com você, ou transar com você, quero fazer amor com você, por que eu te amo, você me ama também, que mal tem nisso?

- Desculpa Guh, mas não aqui em casa, quero que minha primeira vez seja mais especial.

- Tudo bem meu anjo. – Disse beijando-o.

Dormimos e a semana foi assim, o Ale já começava a voltar a academia um dia sim um dia não, meu pai ainda não queria saber de mim, o Fabinho ainda resistia em admitir que eu era gay, ate a quinta que os apresentei, e na sexta fiz uma surpresa para o Ale, liguei pra que ele fize-se uma mala com roupas pro final de semana, que avisa-se a mãe dele que passaria o fim de semana comigo, ele ate tentou descobrir o que eu estava tramando, mas foi em vão, seria surpresa, busquei ele e pegamos estrada, depois de uns 40 minutos chegamos, em um hotel fazenda que eu havia reservado um chalé a beira da represa para nos dois passarmos o fim de semana. Ele adorou a surpresa, fizemos o cheking e fomos para o chalé, ele era lindo, todo em madeira rústica, muito aconchegante, uma lareira pra nos esquenta ate porque estava friozinho, uma hidro enorme no quarto, uma cama gigante muito confortável, era o lugar especial não so para a primeira vez do Alexandre, mas sim, a nossa primeira vez, a primeira vez que faríamos amor, eu esperava por isso pelo menos hahaha, a noite chegou, acendemos a lareira, e pedimos o jantar, um macarrão com uns 6 tipos de molho, e um vinho, jantamos, e foi muito especial, logo que terminamos de jantar ele me disse:

- Eu te amo.

- A é, você me ama? Então prove.

- Com todo prazer meu amor. - Disse ele me beijando loucamente, e já tirando minha camiseta.

Eu pensei é hoje... kkkkk

Bom gente continuaa.. amanha ultimo capitulo ate amanha bjs e abraços a todos vcs

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Comentários

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Muito bom! adorei o conto li tudo hoje

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Último capítulo?? :(.. Seu conto é tão bom que no penúltimo eu dormi em cima do cel rsrs, mas eu tava cansado. Poxa Gu vou sentir saudades de ti. Até amanhã então.

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14 cap sem sexo, haha, e 14 cap d boa leitura. grato por vossa disponibilização em doar-nos vossa historia.

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poxa esse mês tem que passar o mais rápido possível rsrsrs.

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Pow cara… vou sentir muitas saudades da história de vcs, adoro vcs dois, mesmo não nos conhecendo, já te considero um amigo, mas como vc disse, deixa as despedidas pra amanha :( … Parabéns pelo conto, a cada capítulo fica melhor…

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