A Farmacêutica

Um conto erótico de Augusto
Categoria: Heterossexual
Contém 1649 palavras
Data: 24/09/2012 15:06:29
Última revisão: 01/10/2012 15:37:42

A Farmacêutica

Tudo começou em um final de semana típico na Capital paranaense. Mesmo não sendo inverno, mas sim inicio do outono, fazia muito frio naquela manhã de domingo. Alexandre teve que ir às pressas a uma farmácia para comprar um medicamento que seu pai precisava e havia se esquecido de comprar.

Ao chegar ao balcão, aguardou alguns instantes até ser atendido. As balconistas estavam todas ocupadas, e logo veio a farmacêutica atendê-lo. Alexandre se encantou com a bela mulher que surgiu diante dele. Seu nome era Lídia.

- Bom dia! Em que posso lhe ajudar?

Alexandre, ouvindo Lídia falar, por instantes ficou sem ação, apenas olhando nos grandes olhos castanhos de Lídia, e admirando seu lindo sorriso cativante. Ela não era muito alta, com seus um metro e sessenta e cinco de altura, mas com seu salto ligeiramente alto ficava mais ou menos na mesma altura de Alexandre.

- Algum problema senhor? - Perguntou ela achando estranha aquela situação.

- Oi? Ah... Desculpe-me... - Respondeu ele desconcertado.

Ele sorriu e ele ficou com o rosto corado. E assim, concluiu sua compra, enrolando um pouco mais para poder ficar mais tempo ali com Lídia. Até comprou outros medicamentos que nem estava precisando. Foi embora apaixonado.

Os dias se passaram. Alexandre frequentava de forma incomum aquela farmácia, apenas para poder se aproximar de Lídia. Era um cara meio retraído, não tinha jeito para se aproximar das mulheres. Preferia que as mulheres tomassem a iniciativa, usando a tática da exposição e da conversa despretensiosa até que algum sinal bem claro o deixasse seguro de dar uma investida na relação.

Em cada uma dessas visitas à farmácia Alexandre notava um detalhe diferente em Lídia. Ela sempre vestia calças jeans de cor branca, que era um padrão do uniforme de seu trabalho, algumas levemente justas e que evidenciavam um par de pernas com curvas volumosas. Não podia ver muito bem, mas a sensação que se tinha ao olhar aquele par de pernas era como olhar para as pernas de uma atleta. As calças lhe caíam muito bem, e por vezes dava para ver bem seus tornozelos, lindos, e seus pés. Podólatra de “carteirinha”, Alexandre sempre procurava notar os pés de Lídia. Quando ela usava sapatilhas baixas que evidenciavam o “peito” de seu pé ele ficava alucinado. As veias levemente saltadas lhe excitavam muito. Lídia tinha um corpo incrivelmente em forma, curvas sensuais, um bumbum empinado sem exageros do estilo mulher melão e companhia. Ele também notou como a maioria dos jalecos que ela usava ficavam bem justos nos ombros e nas mangas.

O desejo por ela era tanto, que muitas vezes Alexandre se mostrava indiscreto. Fato este notado pela segurança da farmácia, que já estava de olho nele, pois achava estranho a frequência em que visitava o estabelecimento.

Em pouco tempo a dita segurança percebeu do que se tratava, e resolveu conversar com Lídia, com quem tinha uma boa intimidade e amizade com ela.

- Bom dia Lídia, tudo bem?

- Tudo ótimo Marta, e com você?

- Também... Você sabe este rapaz, o Alexandre, até já sabemos o nome dele de tanto que vem aqui...

- É verdade Marta, o que tem ele?

- Pois então... Tenho notado que ele olha muito para você. Até acho que ele vem aqui apenas para te ver.

- Nossa Marta, eu percebi como ele às vezes me olha, mas não consegui definir o que era, ou se ele notou que eu sou fortinha assim e ficou impressionado. Você acha que ele está a fim de mim? Ele é lindo e gostei muito dele já no primeiro dia em que o vi!

- Eu tenho certeza. Esse cara vem aqui só para ver você, não tenho dúvidas! Agarre este homem guria!

- Vou mudar meu visual para amanhã, ele sempre vem no inicio da manhã, provavelmente antes do trabalho, aí você gruda os olhos nele e me diz como foi, ok?

- Deixa comigo. - E riram juntas.

No dia seguinte, como de costume, lá estava Alexandre, entrando na loja. E como já previra Marta, ele ficou matando tempo circulando entre as gondolas de produtos, esperando por Lídia, que estava naquele momento no estoque conferindo os medicamentos controlados. Quando ela saiu, Alexandre logo a viu e fez uma expressão de “choque”, olhando fixamente para ela, que caminhava em direção aos caixas. Lídia estava usando salto mais alto e branco, e uma calça leg toda branca, o que evidenciava o que ele já suspeitava, suas pernas musculosas e torneadas. Com o salto, a musculatura das panturrilhas de Lídia saltavam aos olhos de Alexandre, que ficou totalmente desconcertado. Ela estava usando um jaleco de mangas curtas e por baixo um collant branco de mangas longas, o que dava destaque para seus braços malhados.

Lídia conversou algo com a atendente do caixa e depois seguiu em direção à Marta.

- E aí Marta, como foi? - Cochichou Lídia.

- Olha Lídia, o cara está na sua, até agora não para de olhar para suas pernas. Tive a impressão de que ele está disfarçando uma ereção.

- Sério!?

- Tenho certeza que sim.

- Bom, vou resolver isso agora minha amiga! - Disse Lídia confiante.

- Vai que é teu!

Lídia se dirigiu às gondolas e abordou Alexandre.

- Olá Alexandre, é este o seu nome não é mesmo?

- Hum...Hum... Oi... si... sim. - Respondeu ele surpreso.

- Posso ajuda-lo em alguma coisa? Está procurando algo em especial?

- Sim, estou procurando uma... - Parou para pensar o que dizer. - Éee... Um desodorante sem cheiro e... Seco.

- Eles estão logo ali. Me acompanhe por favor.

Enquanto ela o conduzia, Alexandre não conseguia tirar os olhos de suas pernas, de seus músculos contraindo à medida que ela caminhava. A mulher tinha um porte de corredora de cem metros rasos, uma verdadeira atleta.

- Aqui estão. Posso dar uma sugestão? - Perguntou ela fitando os olhos de Alexandre.

- Com certeza!

- Este aqui tem um cheiro fraquinho, e sua namorada com certeza vai adorar... - Recomendou ela com segundas intenções.

- Realmente tem um bom cheiro, mas eu no momento não estou com ninguém.

- Nossa, um homem como você sem ninguém? - O olhar dizia tudo, estou a fim de você...

- É... Sou seletivo demais eu acho. - Respondeu meio sem jeito.

- Entendo... - Após uma longa pausa, com Lídia pensando ele não vai me convidar para sair?, e Alexandre pensando fale alguma coisa cara!, enfim veio a coragem.

- Lídia... É este o seu nome, certo? - Claro que ele já sabia o nome dela, depois de tantas idas até a farmácia.

- Sim...

- Gostaria de sair hoje a noite para quem sabe... comer algo em algum bar ou restaurante? - Perguntou agora mais confiante.

- Eu adoraria. Saio às 19h30 hoje, está bem para você?

- Claro que sim. Te pego aqui neste horário. - Respondeu Alexandre que se despediu tomando e beijando a mão direita de Lídia sem tirar os olhos dela.

Alexandre saiu da loja ligeiramente ofegante e segurou o seu “ufa” numa mistura de alívio e felicidade até chegar perto de seu carro.

No horário combinado Alexandre pegou Lídia que o aguardava no estacionamento da loja. Seguiram até um barzinho bacana que não ficava muito longe dali. Já no caminho, ainda dentro do carro, conversaram muito, e a conversa fluiu muito bem durante todo o tempo. Tinham muitas afinidades. De tão bem “engatada” a conversa, o casal, agora já podendo dizer casal de amigos, se entreolhavam como se estivessem comendo um ao outro com os olhos, ambos se desejando cada vez mais.

Como já estava ficando tarde, o casal apaixonado deixou o bar e seguiu em direção ao carro, já de mãos dadas. Alexandre abriu a porta para Lídia, num ato raro de cavalheirismo nos dias de hoje. Ela gostou. Quando entraram, foi só o tempo de fechar as portas, e logo estavam se beijando intensamente. Alexandre fez um movimento dando permissão para que ela viesse sobre ele. Lídia estava excitadíssima, e Alexandre mais ainda.

- Lídia, você não sabe como desejei este momento. Desde o primeiro dia em que te vi, te desejava muito... hummm. - Lídia massageava o pênis dele ainda recluso nas calças jeans.

- Humm... que beijo delicioso Alexandre. Você é um gato, mas nunca deu a entender que estava a fim de mim, só nos últimos dias que comecei a perceber, e ainda contei com um empurrãozinho da segurança da farmácia...

Os amassos avançavam cada vez mais, o desejo era quase que incontrolável. Alexandre a explorava com suas mãos grandes, mas não antes de ter certeza que o caminho estava livre.

- Nossa, que físico fantástico você tem Lídia...

- Gosta?

- E como gosto. Você é linda, e seu corpo sarado me deixa maluco...

- É mesmo? - E Lídia contraiu sua musculatura da perna para Alexandre sentir com suas mãos, o que deixava ele impressionado.

- Você vai me deixar doido desse jeito! Assim vou gozar nas calças!

- Ah é? Essa eu quero ver!

Percebendo o que o deixava maluco, Lídia tirou seus saltos e ficou com os pés nus, e com eles fazendo pontas como uma bailarina, deixavam as suas solas curvadas deliciosamente com a pele ondulada, e com os músculos da panturrilha contraídos de forma que saltavam sob sua pele. Alexandre se excitou muito e agarrou os pés dela com força, depois seguiu com suas mãos até as panturrilhas.

- Que belo par de esculturas são suas pernas! Humm! - Lídia o massageava com vigor e o beijava loucamente. A pegada de Alexandre era deliciosa, ela estava adorando a forma como a elogiava e pegava em seus pés e pernas.

- Lídia, pare! Pare! Vou me borrar todo! - Suplicou ele.

- Mas vai mesmo! - Ela massageou com mais força e em seguida colocou sua coxa malhada no meio das pernas de Alexandre, passando a massagear o membro dele com ela. Não demorou muito e as súplicas mudaram.

- Não pare! Não pare Lídia!

- Não vou parar seu safado!

Não demorou muito e Alexandre acabou se borrando todo com sua porra, chegando a transpassar a umidade pelas suas calças. Após um longo beijo, Lídia sussurrou no ouvido do seu amado.

- Vamos sair daqui...

- CONTINUA -

- CONTINUA -

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Gimli a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários