Continue Agarrando-se aos 16 - 10

Um conto erótico de José Otávio
Categoria: Homossexual
Contém 2126 palavras
Data: 24/09/2012 05:27:20
Assuntos: Gay, Homossexual

• 10 – As coisas vão... Indo...

Estava cansado, moído... Destruído; tanto por dentro quanto por fora. Pela manhã, meu corpo pedia para levantar, porém minha cabeça não estava aguentando o peso do mundo que caia sobre mim.

Aos poucos, ainda deitado na cama, senti os lábios do Walmir tocarem minhas bochechas. Logo depois se direcionou à minha boca, queixo, pomo de Adão, peito... Ah Walmir! Só ele mesmo para começar o dia assim.

– Bom dia Baixinho! – Falei sorrindo e abrindo os olhos.

Como não obtive uma saudação como resposta, tentei abrir, aos poucos, meus olhos. Walmir ainda beijava meu peitoral. Ao levantar a sua cabeça e olhar para mim, pude notar que os olhos de Walmir estavam cheios de lágrimas.

– Baixinho?! – Exclamei levantando o seu rosto para mais perto de mim. – O que foi que aconteceu?

Walmir permaneceu em silêncio e continuou chorando. Ajeitei-me na cama e aninhei-o em um peito enquanto amaciava suas madeixas. Walmir chorou por alguns instantes até que começou a soluçar. Seu silêncio já estava me matando. O pior era tentar acalma-lo sem saber por quais motivos eles estavam chorando.

– Baixinho, você não vai falar comigo? – Perguntei preocupado enquanto ele mesmo enxugava suas lágrimas.

– Eu errei não foi? – Ele perguntou voltando a chorar e Eu permaneci sem entender o que se passava. – Eu errei com você. Eu errei com o nosso amor. Mas... Por favor, Gigante! Perdoe-me! Perdoe-me! Eu não quero que você fique com raiva de mim...

– Shiiiiiiiiiiiiiii! – O interrompi pondo meu indicador em seus lábios. – Acalme-se, Baixinho! Além do mais, Eu não sei sobre o que você está falando.

– Eu errei com você quando Eu fui contra a sua vontade. Poxa! Nós somos um casal. Perdoa-me! Nós não entramos em um acordo ontem. Eu fui um egoísta... Um imbecil.

– Baixinho, para! – Falei apertando contra meu peito. – Você foi demais ontem. Eu confio em você. Eu não estou chateado.

– Está. Está sim. Você nem me procurou ontem para fazermos amor. – Ele respondeu chorando.

– Não Baixinho! Não é isso. Eu não te procurei porque Eu conheço teus limites, meu amor. Para com isso! Eu sei que você ainda está dolorido. Para! Não precisa se desculpar.

– Tem certeza? – Ele perguntou, pela primeira vez, naquele dia, olhando em meus olhos.

– Tenho meu lindo. Eu não tenho motivos para ter raiva de você. Eu te amo... Muito.

– Eu também te amo. – Ele falou beijando-me.

Aos poucos seus beijos foram ficando mais intensos e suas mãos começaram a percorrer meu peitoral; deixando-me, ligeiramente, excitado. Suas mãos continuavam a percorrer por todo o meu corpo, agora seus toques eram mais ousados, passavam pelo peito, abdômen e cintura. Por fim sua mão desceu até o meu pênis, que já estava super teso. Até então Eu não sabia o que o meu Baixinho queria, então, pela primeira vez, deixei-o guiar a situação.

Walmir começou a massagear meu pênis por baixo da cueca. Logo depois ele passou sua mão sob a cueca e puxou meu pau para cima. E começou a masturbar enquanto beijava meu pescoço. Ora ele masturbava lentamente, ora rapidamente... Com urgência. Seus lábios foram descendo pelo meu corpo até que os mesmos tocaram a cabeça de meu pênis.

– Puta que o pariu! – Exclamei ao sentir sua língua tocando a cabeça de meu mastro, enquanto jogava a minha cabeça para trás.

Walmir, percebendo meu grau de excitação, começou a tentar engolir, aos poucos, minha jamanta. Pus minha mão em sua cabeça, não na intenção de força-lo a algo, mas sim de acompanhá-lo na chupada. Walmir aumentou o ritmo de suas chupadas enquanto mexia nas minhas bolas. E, mesmo com meu pênis na boca, ele ainda conseguia gemer. A situação estava tão excitante que, mesmo querendo segurar, em menos de dez minutos já estava gozando o lençol da cama.

– Porra, Baixinho! – Exclamei sorridente. – Você é demais. Que boca é essa, cara?

Walmir, por sua vez, nada falara. Apenas me beijou, doce e suavemente. Incrível. Meu Baixinho foi incrível.

Depois daquele momento delicioso, ainda tomado pelo tesão e com as pernas bambas de tão contraídas que elas se encontravam, consegui levar o Walmir, em meus braços, para o banheiro. Tomamos banho e descemos para tomar café. Estava tudo ótimo, até então.

Estava.

– Olha só quem está aqui! – Exclamou Rafael com um grande sorriso no rosto. – Olha se não é o macho do meu irmão.

Minha vontade fora de pular encima daquele cara, mas Walmir me impedira.

– Por que não cala essa boca, Rafael?

– Sei lá, brother. Minha boca gosta de te atormentar. – Ele respondeu sorrindo.

– Baixinho, se você quiser Eu arrebento a cara dele. – Falei, em posição de guarda, enquanto me direcionava para frente de Walmir.

– Não precisa, amor. Aliás... Rafael?

– Diga!

– Sua bunda deve ter inveja de tanta merda que sai da sua boca.

– O que você disse seu ve...? – Antes que ele concluísse aquela palavra, desferi-lhe um soco no meio de seu rosto.

– O que está acontecendo aqui? – Perguntou dona Suzana, dirigindo-se a sala. – Oh meu Deus! Rafael? O que aconteceu. – Dona Suzana estava realmente preocupada com o canalha.

– Tia, foi ele tia. Ele me bateu... De novo. – Era engraçado ver um cara do tamanho do Rafael chorando.

– Foi verdade José? Você o bateu? – Ela perguntou preocupada.

– Desculpe-me dona Su... – Antes que Eu suplicasse seu perdão, dona Suzana bateu com a mão na cabeça de Rafael.

– Se o José bateu em você, coisa boa não fizeste, Rafael. Eu conheço seu tipo. – Eu e meu Baixinho acabamos rindo de toda a situação.

Por fim, fomos à mesa saborear o belo café da manhã que só a minha sogra sabe fazer. Dona Suzana sentou-se a mesa junto conosco e começamos a conversar tudo o que estava ocorrendo. A cara de surpresa nela fora inevitável. Eu apenas sorria lembrando-me das cortadas que o Walmir dera na vagabunda. Em um certo momento da conversa Walmir mudou sua feição e, sem querer, deixou a sua xicara de leite cair. Walmir ficou perplexo com os olhos vidrados em algum lugar. Com medo, virei-me para onde ele estava olhando e vi o Rafael levantando as mangas da camisa do uniforme do colégio. Como se a vida já não fosse torturante o bastante, teríamos que aturar aquela cruz até o fim do ano. Ao menos até o fim do ano em que nós nos encontrávamos, afinal, brevemente, nos mudaríamos. Certo?

Virei-me para o Walmir, que continuava perplexo, e segurei as suas mãos para que lhe passasse segurança. Walmir fez uma cara de triste e sorriu sem graça.

– Vai ficar tudo bem. – Sussurrei próximo ao seu ouvido.

Walmir permaneceu em silêncio, assim como todos que estavam na casa, por alguns instantes.

– Papai quer me matar, não é? – Walmir perguntou com tristeza em sua voz. Meu coração começara a se partir – Como se já não bastasse um irmão homofóbico em casa, terei de atura-lo, até, na escola.

– Calma filho... – Falou dona Suzana, tentando passar tranquilidade.

– É mané. Segura a onda! Eu sei me impor nos lugares. Além do mais, irmãos são assim mesmo. Eu te xingo, mas Eu te amo. – Rafael falou rindo, deixando todos os presentes na sala perplexos.

– O que você disse? – Perguntou Walmir, surpreso.

– É isso mesmo. Eu te amo. É impossível não amar uma pessoa como você. E... – Rafael começou a coçar a cabeça procurando palavras. – Desculpe-me qualquer ato! É que Eu sempre fui assim. Sempre fiz piada de tudo e sobre tudo. Eu perco o amigo, mas não perco a piada. Sacas?

Fiquei estático com tudo o que o Rafael falara. Até então Eu não acreditara. Walmir levantou-se da cadeira onde estava e foi abraçar seu irmão. Rafael levantou-o com um abraço apertado e começou a roda-lo.

Depois de toda aquela cena, Rafael veio se desculpar comigo e deixou bem claro que não queria mais confusão. Na verdade ele falou que não queria mais apanhar, fazendo com que todos nós ricemos.

Ao terminarmos o café, direcionamo-nos à escola. Mostramos Rafael a sua sala e fomos conversar com os nossos amigos. Contei tudo o que ocorrera no dia passado, poupando detalhes sórdidos, e todos acabaram rindo da situação. Marcos ainda disse que era para o Walmir ter cuidado para não me perder, de novo, para a Nanny. Pulei encima dele, mas Walmir fora mais rápido e me tirou de lá. Marcos e Acácio apenas sorriam da situação. Acabou que no final Eu ri também, aliás, Eu reconheço... Fiz muita merda na minha vida, mas, ao menos, Eu tinha o meu Baixinho para me manter de pé nessa vida.

O sinal soou anunciando o começo das aulas e todos começaram a se dirigir para as suas respectivas salas. Walmir decidiu falar com Rafael para ver se ele estava bem e, quando chegamos à sala do terceiro ano, demos de cara com uma cena bastante chocante. Rafael estava beijando a Nadine. Sim, possivelmente a vadia fora matriculada na minha escola pelo meu pai. Por um instante a minha vontade foi de mata-la, mas depois Eu percebi o quão bom isso seria para mim. Afinal, quem sabe se ficando com o Rafael a Nadine não me deixasse?

Puxei o Walmir para a sala e ficamos conversando.

Passaram-se as aulas, os intervalos e, por fim, o sinal soando anunciando a hora da saída. Os garotos me convidaram para jogar bola e Eu fui. Fizemos um jogo rápido de dois tempos de quinze minutos e encerramos o primeiro jogo, porém não as partidas. Walmir, a toda hora, ficava conversando com a Sofia, a Celina e o Acácio. Quando iria começar a minha segunda partida, Walmir avisou-me que estava indo para casa. Pedi para que ele ficasse, porém ele não cedeu. Ah! Mas Eu estava há tanto tempo sem jogar que até ele entendeu que Eu precisava de um tempo de diversão. Walmir foi para a sua casa com o Rafael e Eu fiquei jogando com o resto do pessoal. Por volta das 15h00min o jogo acabou e Eu parti para a casa de meus sogros.

Chegando lá, dona Suzana atendeu-me e informou-me que o Walmir estava em seu quarto. Ao subir, começo a ouvir vozes abafadas, gritos e gemidos. Claro que não era o Walmir. Meu palpite? Óbvio! Era a Nanny e o Rafael. Se Eu estava certo? Depois Eu saberia.

Direcionei-me ao quarto de Walmir e ele estava com uma enorme apostila de matemática.

– Oi Baixinho! – Saudei-o indo beija-lo.

– Amor?! – Ele exclamou tentando afastar-se de mim. – Vai tomar um banho!

– Vai me negar um beijo? – Perguntei indignado.

– Talvez...

– Baixinho? Você nunca quis fazer amor com um homem suado? – Perguntei aproximando-me de sua orelha e dando uma mordida.

– Nunca me passou pela cabeça. Juro. – Ele falou já gemendo.

– Se você não imaginou, vai começar a desejar.

Joguei-o pela cama arrancando-lhe, do corpo, sua cueca. Comecei a beijar e massagear seus pequenos e macios pés e logo depois retirei sua camisa, deixando a mostra aquele tanquinho super lindo e definido que ele tem. Não aguentando mais o meu estado, comecei a beijar e a mordiscar sua perna. Fui descendo... Descendo... Até chegar ao seu ânus rosado e pequeno. Comecei a apertar, morder e beijar as suas nádegas. Logo em seguida, cai de boca naquele cuzinho lindo. Chupei bastante até fazê-lo gozar com a minha língua em seu rabo. Caí por cima de meu Baixinho e o puxei pela cintura e costa de forma a que ele ficasse encima de mim. Sem se fazer de rogado, Walmir começou a lamber toda a parte de meu corpo suado. Eu estava todo molhado. Encharcado. Porém, mesmo na situação em que Eu me encontrara, Eu não fedia. Pelo contrário, Eu apenas exalava meu cheiro de macho. E Eu percebi que aquilo começara a agradar Walmir, que, por sua vez, me deu um ótimo banho de gato com os nossos paus em atrito.

Não aguentando mais o desejo, Walmir suplicou:

– José, faça logo! Eu não aguento mais. Me fode! Me fode com tudo!

A única coisa que Eu fiz foi abaixar as minhas calças e deixar o Walmir sentar em meu peru. Ele gemia, xingava e se contorcia – creio Eu, de prazer. Eu segurava sua cintura e o fazia sentar. Quando percebi que meu pau estava todo cravado dentro de meu Baixinho, comecei a rebolar e a pular, fazendo com que ele quicasse sem esforço. Em menos de quinze minutos Eu já estava gozando dentro do cú dele. Que delicia!

Não me atrevi a fazer mais nada, pois sabia que ele ainda estava esgotado e dolorido. Apenas me levantei e fui tomar meu banho, enquanto Walmir se dirigia para o banheiro social.

A tarde fora ótima; passamos o dia estudando para o ENEM que se aproximara. Sim, estudar era bom, principalmente quando valia algo ao termino dos exercícios. À noite ocorreu tudo normal e, graças aos céus, Eu não vi a cara da Nanny naquele dia.

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Comentários

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Ameii, essa nanny e uma safada, ah achei lindo o walmir te pedindo desculpas muito fofo.

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Tá muito legal o conto. A história de vocês está a cada dia melhor.

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