O play boy e o Plebeu 7

Um conto erótico de Fred
Categoria: Homossexual
Contém 2303 palavras
Data: 03/09/2012 12:43:39
Última revisão: 03/09/2012 14:50:11

Gente primeiramente obrigado pelos comentários e podem ter certeza que tão me ajudando muito *-*

"Só lembrando vocês que este conto é totalmente fictício por isso pode conter ou não informações reais. Se você não gosta deste tipo de história por favor não cause tumulto."

Um ano depois...

Felipe e Vitória estavam namorando, estava tudo muito bem. Felipe claro, não deixou de cumprir sua promessa, ele ia todos os dias visitar e cuidar de seu "amigo". Nos primeiros meses Felipe teve a geniosa ideia de escrever diários contando tudo que acontecia com ele e com o mundo. Ele levou essa ideia muito a sério, ele contou tudo, de ele se formou na faculdade de medicina e até de como foi a noite de núpcias ele e de Vitória.

3 anos depois...

"Já se passaram quatro anos que você está assim, eu sei que eu já te disse mais não me cansarei de repetir que eu não vou deixar de vir aqui nenhum dia de minha vida... Quer dizer... Pelo menos até você continuar aqui. Como te contei nos diários anteriores a Vitória está grávida de 8 meses, e ontem a noite nos decidimos que vamos lhe homenagear pois graças a você eu me tornei um homem melhor. Resumindo o bebê vai se chamar Bruno. Aliás já ia me esquecendo. Você vai ser titio! É isso mesmo que eu estou dizendo parabéns a mulher no Dani (já somos íntimos) esta esperando um bebê.

15 anos depois...

"Bru, (A Vitória me contou seu apelido.) hoje faz 19 amor que você está editado nessa cama, eu já até perdi a conta de quantos diários eu pra você. Sabia que nunca deixei de vir aqui? Nem mesmo no dia do enterro do meu pai que se foi e me deixou um império pra cuidar? E isso é que me preocupa, eu não quero ficar como ele. Não quero ser ausente na educação do meu filho, nem mesmo quero ficar longe de você, pois quero estar presente em cada sintoma de memória sua. Hoje estou viajando para New York, seio um voo as seis da manhã e volto amanhã onze e meia. Quando chegar tenho correndo do aeroporto pra te contar como foi. tchau e até amanhã.

Felipe então deixou o diário sobre uma mesa, deu um beijo na testa de Bruno e sussurrou algo.

Felipe: Te amo! Até amanhã.

Então ele foi para o carro que estava no estacionamento e seguiu para o aeroporto.

Enquanto isso na casa de Felipe...

Vitória estava sentada no enorme sofá com uma caixa de chocolates, um dos mais caros, ela estava bastante diferente. As primeiras rugas já estavam se mostrando e desde a última vez que Bruno a viu ela engordou bastante. Em seu cabelo o loiro dava lugar a fios brancos.

Vitória ainda do sofá olha no relógio cravejado de diamantes que estava no seu braço e da um grito no filho.

Vitória: Bruno! Levanta logo, você tem aula daqui a pouco.

Ele então aparece de cima da escada já arrumado e com a mochila nas costas.

Bruno: Relaxa mãe, já estou pronto. Aliás já estou indo. Quero ir andando hoje. Fala para o motorista que eu já fui.

Vitória: Ei! Espera. E o beijo da mamãe?

Bruno revira os olhos e vai até a sua mãe e da um beijo em sua testa.

Bruno: Você deveria parar de comer tanto chocolate, vai acabar te matando.

Vitória: iii... Relaxa filho só mais esse.

Bruno: só mais esse? Só se for mais esse depois de outra caixa inteira.

Bruno foi saindo, o garoto já estava com seus 15 anos recém-completados, ele era como o pai na adolescência: olhos azuis, Cabelo meio bagunçado, ele só não era muito malhado, mais tinha o corpo definido. A única coisa que ele havia puxado foi os cabelos loiros de Vitória, só que o dele era um loiro mais escuro. Ao virar a esquina da sua enorme casa da de cara com Nick e sua namorada Geovana.

Nick: Fala Brunão! Onde tu pensa que vai?

Bruno: onde mais eu iria? Pro colégio.

Geovana: Não mesmo. Tem uma paradinha muito louca pra gente ir.

Bruno: Tá doida? Eu não quero me drogar.

Nick: iii... Olha lá Geo agora ele ta bancando o certinho.

Geovana: poxa Bruno. Vai só essa vez.

Bruno: Num da velho. Eu não quero me drogar, mais se vocês quiserem eu vou com vocês.

Nick: Fechou então!

Eles então foram para o carro de Nick que era o único ali maior de 18 anos.

06:30 am no hospital

Enfermeira: Doutor o senhor não acha melhor mandar este paciente para ser tratado em casa? Já se fazem 19 anos.

Dr. Willians: também acho, vamos ligar para o irmão dele.

Eles então iam saindo do quarto quando eles escutam uma voz vindo de Bruno.

Enfermeira: O senhor escutou isso?

Dr. Willians: ouvi sim.

Eles se aproximam Willians pega na mão de Bruno e pergunta.

Dr. Willians: Bruno? Você tá me ouvindo?

Bruno: Felipe?

Dr. Willians: Bruno, não é o Felipe. Sou seu médico. Você consegue abrir os olhos?

Bruno força um pouco e consegue abrir os olhos, sua visão aos poucos vai se acostumando a claridade do quarto. Num gesto involuntário ele coloca a não sobre os olhos para se proteger dos raios do sol que pareciam queimar sobre sua pele. A enfermeira vendo aquele milagre acontecendo correu e fechou a cortina deixando apenas uma pequena brecha para a luz.

Bruno: O que aconteceu? Por que estou aqui?

Dr. Willians: Bem... Nem sei como posso começar...

Bruno: Do começo... Conta tudo... Eu... Aguento.

Dr. Willians: ok! Você estava em estado de coma a um tempo.

Bruno: Por quê?

Dr. Willians: A sua mãe, ela faleceu. Ai quando você recebeu a notícia não suportou e entrou em coma.

Ouvindo o doutor dizer aquilo o dia da morte da sua mãe passou como um filme em sua frente, desde quando ele abriu os olhos e viu Felipe ao seu lado, sem camisa, dormindo feito um bebê. Até o momento que ele escutou a voz de seu irmão dizendo "A mamãe morreu" e Felipe correndo em sua direção.

Bruno: Já se faz quanto tempo?

Dr. Willians: 19 anos.

Bruno senta na cama e passa a mão na cabeça.

Bruno: Ué! Vocês cortaram meu cabelo?

Dr. Willians: Não foi preciso.

Bruno: como assim não era preciso? Meu cabelo não cresceu em 19 anos?

Dr. Willians: Nada em você mudou, devido o seu coma, os hormônios responsáveis pelo envelhecimento não estavam trabalhando como deviam por isso você só envelheceu um ano em dezenove.

Dr. Willians: É raro acontecer. Acontecem em um a cada mil pessoas que entram em coma.

Bruno se levanta com a ajuda do médico e vai até o banheiro onde tinha um enorme espelho. Lá ele viu a mesma pessoa de dezenove anos atrás. Ele então olha para o médico.

Bruno: Posso tomar um banho?

Dr. Willians: Claro. Tem roupas suas dentro do armário. Qualquer coisa é só me chamar.

O médico sai do banheiro deixando Bruno ali sozinho. Ele olhava no espelho e via o quanto tempo passou, ele não envelheceu, mais e os outros? Ele então foi até o quarto e em cima de um criado mudo ele viu três porta-retratos. No primeiro era Felipe, Vitória e um bebê parecido com Felipe mais com os cabelos loiros como os de vitória. Na outra foto tinha uma foto de Daniel, sua esposa e outro bebê provavelmente o filho dos dois e no terceiro porta-retratos uma foto do bebê que estava com Felipe e Vitória. Bruno ficou um tempo observando as fotos e só parou quando viu dentro de uma gaveta vária diária todos com seu nome escrito nas capas e em baixo escrito "diário para uma pessoa perdida no tempo". Todos estavam enumerados então ele pegou o primeiro e começou a ler, depois o segundo, terceiro e por fim o último. Acabando de ler tudo ele teve a certeza que Felipe nunca havia o abandonado. Bruno pegou os livros e colocaram sobre a cama depois foi para o banheiro onde tomou um banho bem demorado e quando acabou tocou a campainha para que o médico pudesse vir até o quarto. Não demorou muito e lá estava o médico e outra enfermeira.

Dr. Willians: Posso ajudar Bruno?

Bruno: doutor, eu quero ir em bora.

Dr. Willians: Você não pode. Não recebeu alta.

Bruno: Mais eu já fiquei tempo demais aqui. Tenho o direito de sair.

Dr. Willians: desculpe mais não posso. Aliás tenho que atirar seu irmão que você acordou.

Bruno: não! Não é pra você avisar ninguém eu quero fazer uma surpresa.

Dr. Willians: Tudo bem. Sua alta sai assim que o Felipe vier te buscar.

Bruno: Mais ele só volta pro Brasil amanhã a noite.

Dr. Willians: posso ligar para a esposa dele vir te buscar.

Bruno: Não! Eu espero ele vir.

Enquanto isso na recepção do hospital.

Felipe chega lá correndo parecia que havia perdido alguma coisa.

Felipe: É... Eu posso ir no quarto do paciente Bruno? Acho que esqueci meu passaporte lá.

Recepcionista: Pode sim. Já conhece o caminho ne?

Felipe: conheço sim. Obrigado.

Felipe então segue para o quarto e ao abrir a porta vê Bruno sentado na cama olhando a foto de Felipe, vitória e do Bruno (filho dos dois). Ele ficou ali parado, não acreditava no que estava vendo e quando Bruno olhou para a porta e viu Felipe lá parado também ficou congelado nenhum dos dois dizia uma palavra. Até que Felipe conseguiu dizer algo.

Felipe: Bruno? É você mesmo?

Ele vai até a cama e toca suavemente no rosto de Bruno que segura a não de Felipe e a abaixa.

Bruno falando bem baixo e com tom de brincadeira disse: não! Eu sou o clone do meu dele. Claro que sou eu. Vem cá me da um abraço.

Bruno puxa Felipe para um abraço que durou pouco tempo, pois foi interrompida pela chegada de Rachel a enfermeira de Bruno.

Rachel: Desculpa não queria atrapalhar... É que eu vim avisar que você já recebeu alta. O Dr. Felipe só tem que assinar.

Felipe: ok! Eu vou lá. Ajuda o Bru a arrumar as coisas dele.

Rachel: pode deixar.

Felipe sai do quarto tranquilamente pelo menos por Fora, pois por dentro ele estava em chamas. Bruno se levantou da cama e foi pegar suas coisas com aquele sorriso bobo que toda pessoa apaixonada tem.

Rachel tentando puxar assunto: você tem muita sorte garoto.

Bruno: sorte? Por que?

Rachel: olha só pra você. Tem 37 anos com cara de 19, tem um namorado lindo e que mesmo você estando em coma vem te visitar todos os dias.

Bruno: namorado?

Rachel: não precisa disfarçar ele que me disse.

Bruno: hum... Ele te contou?

Nesse momento Felipe entra no quarto todo animado.

Felipe: Vamos belo adormecido?

Bruno: vamos sim príncipe encantado. Mais primeiro quero agradecer uma pessoa.

Felipe fica corado.

Bruno: obrigado Rachel... Obrigado mesmo por ter cuidado de mim todo esse tempo. Sei que é difícil cuidar de alguém do coma.

Rachel: só fiz o meu trabalho.

Bruno pega sua mochila coloca nas costas e se apoia em Felipe pra sair do quarto, mas Bruno escuta Rachel lhe chamar. Então ele vira o rosto para ver o que era.

Rachel: Vida nova Bruno. Lembre-se você é um garoto de sorte.

Bruno: obrigado.

Felipe e Bruno saem do quarto e vão direto para o carro de dele. Ele abre a porta do passageiro e ajuda Bruno a entrar e logo em seguida entra também. O silêncio tomou conta do carro e isso estava incomodando Bruno. Então ele puxou assunto.

Bruno: Fiquei sabendo que estou namorando.

Felipe não disse nada só continuou a dirigir.

Bruno: fiquei sabendo também que ganhei um sobrinho por sua parte e pela parte do Dani.

Felipe então decide falar alguma coisa. Mais primeiro ele para o carro em uma lanchonete.

Felipe: Está com fome?

Ele não deu tempo de Bruno responder, só saiu do carro, abriu a porta e o ajudou a descer.

Felipe: espero que sim. Por que eu estou com muita.

Os dois entram na lanchonete, Bruno ainda estavam apoiado em Felipe, eles vão em direção a uma mesa mais afastada e são logo seguidos pela garçonete.

Garçonete: quanto tempo senhor Felipe. O que vai querer hoje?

Felipe: o mesmo de sempre e pra ele também só que em porção menor.

Garçonete: vou providenciar.

A garçonete sai e deixa os dois lá.

Felipe: olha Bruno eu sei que eu fiz tudo errado. Que você vai começar a falar muitas coisas por eu ter me casado e ter tido um filho com a sua melhor amiga mais deixa eu te contar uma coisa primeiro.

Bruno coloca suas mãos sobre a mesa, as junta e diz seriamente.

Bruno: Sou todos ouvidos.

Felipe: Bem... Pra começar eu não queria que isso acontecesse, eu queria ter te esperado mais quando você entrou em coma eu fiquei sem rumo e a única pessoa que me ajudou foi a Vitória. Ele me entendia, ela compartilhava da minha dor então eu acabei me apaixonando. Bem... Pelo menos eu achava que estava apaixonado, ai num descuido de nos dois o Bruninho foi gerado e depois que ele nasceu eu descobri que não era paixão, pois o que eu sentia por ela desapareceu mais o que eu sinto por você continua aqui.

Felipe pega a mão de Bruno e a coloca no seu peito mais Bruno a tira.

Bruno: olha Felipe, você não me deve satisfações. Até por que nos não tínhamos nada.

Felipe: mais eu queria ter. Eu estava e estou apaixonado por você.

Bruno: mais você não pode Felipe. Você é casado e tem um filho. Não é certo.

Felipe: Então diz aqui na minha cara que você não sente mais nada por mim...

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Comentários

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Não conseguir ler tudo paro por aqui !!! perdeu totalmente o sentido !!

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Bem fora da realidade, mas adorei

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As pessoas esquecem que as melhores histórias são aquelas quê nos levam a romper as fronteiras da imaginação.

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ain guri faz a coisa certeza trair sua melhor amiga .... melhor nao :c

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Um tanto surreal, mas vamos ver no que dá... Continua logo...

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Achei meio forçado o período prolonhado e sair quase sem sequelas.

Espero que continue melhorando o conto.

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Caramba...19 anos em coma? Acorda e já sai andando... Toma banho sozinho sem ajuda de ninguém, se olha no espelho e ver que não envelheceu...Tem alta e sai no mesmo dia do hospital sem fazer nenhum exame. Interessante...

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chocante mesmo!!! rs.... gostei da história ..... "muito" fictícia mas gostei do enredo!!! aguardo a continuação!!!

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Caraca me amarrora que eu to passada,kkk que amor esse deles sobreviveu durante 19 anos muito lindo.

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Caraca me amarrora que eu to passada,kkk maravilhoso.

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Uau, chooocante. Tah ótimo amigo, continua logo.

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