Um amor pra vida toda. II

Um conto erótico de anjinha
Categoria: Homossexual
Contém 1018 palavras
Data: 14/08/2012 01:02:24
Última revisão: 14/08/2012 01:09:34

Depois do ocorrido eu só tinha uma certeza ela estava vingando-se de mim. Fiquei sem ação por alguns instantes e logo o ciúme e a raiva falaram mais alto, tentei não transparecer o que sentia, mas foi inevitável... Brigamos naquele dia e ficamos sem nos falar direito durante o final de semana. Ela tentava, mas eu não conseguia esquecer que ela havia ficado com outro e se achava aquilo ruim, logo descobri que não era nada até o ex namorado dela voltar e eles começarem a namorar escondido, por algum motivo ela havia escondido isso de mim... Até a madrugada do dia 25 de junho quando eu declarei-me apaixonada e disse que a amava e ela ainda tentando esconder disse:

Ela - Eu não posso ficar contigo.

Eu - Mas por que? Eu te amo, você gosta de mim, me dá uma chance.

Ela - É que... Eu te faria sofrer.

Eu - É claro que não, eu te amo, fica comigo amor.

Ela - Eu estou namorando, é por isso que não posso ficar com você.

Ao ler essas palavras, lágrimas escorriam pelo meu rosto e eu não conseguia responder e com isso ela ligou-me e chorando disse que queria que eu ficasse bem e que não suportava ter magoado a mim. Eu estava péssima então decidimos conversar na segunda. Ela esperou-me chegar e achei melhor conversarmos no intervalo. A hora não passava e eu estava ansiosa para o que estava por vir, quando chegou o intervalo, fui até ela e fomos andando até os bancos perto do portão e ela apenas disse "me perdoa, eu nunca quis fazer você sofrer", eu a olhei e concordamos que não havia mais nada a ser dito. Dias passaram-se e nós continuávamos a cada segundo mais próximas, como se namorássemos, ela estava carinhosa, começou a chamar-me de "amor" e eu fingindo que estava tudo bem. E em uma manhã qualquer ela estava indo pegar a mochila e ficamos a sós na sua sala, eu senti que ela queria um beijo, mas não o fiz afinal tinha gente olhando pela janela. Então dia 5 de julho aconteceu de eu sair mais cedo e como ela estava conversando com uma garota que era amiga dela e que fazia-me morrer de ciúme, eu sai com o Guilherme e não falei com ela, fiquei no ponto por um bom tempo conversando até que ele pegou a van e teria que ir pra casa... Só não contava que ela mandaria-me mensagem assim:

Ela - Por que saiu sem falar comigo?

Eu - Você estava muito ocupada, quer que eu volte?

Ela - Você está aonde?

Eu - Ainda estou perto da escola. Eu vou ai.

Ela - Não precisa.

Eu - Agora já era, estou indo. Vem me ver, estou na esquina.

Ela olhou-me com aquele sorriso e disse "não precisa vir aqui", eu a abracei e olhei em seus olhos e pedi que ela me acompanhasse o que ela fez, fomos andando e quase não ouvia-se palavras de nossas bocas, ambas estávamos nervosas... Logo chegamos a uma rua deserta e eu não resisti, segui o coração, era agora ou nunca, empurrei-a contra o muro e de forma calma fui colocando seus lábios nos meus, era o melhor beijo do mundo e não demorou muito para que nossas línguas e nossos corpos se encontrassem, seu coração estava acelerado e em seu ouvido tocava a música Pontes Indestrutíveis do Charlie Brown Jr. O primeiro beijo terminou e não conseguíamos nos conter o nervosismo e o medo de que desse errado nos dominava e por isso, só nos beijamos mais algumas vezes e ficamos abraçadas, sentia-me segura em seus braços, mas devido a hora tivemos que nos separar...

O que era pra ter sido bom nos gerou outra briga por um motivo idiota. Ela não aceitava o que sentia e isso incomodava-me e quando perguntei o motivo de não sermos um casal normal?, ela apenas disse "não somos um casal, é por isso". Suas palavras não dava pra engolir e esperei o momento certo pra usa-las. O dia passou e quando a noite caiu, ela tocou no assunto e eu por raiva revidei a altura. No dia seguinte cheguei a escola e nossa amiga fez um comentário infeliz:

Amiga - Nossa, tu é muito lerda. Ela não vai ficar contigo de novo.

Eu pensei "Porra, ela queria que eu fizesse o que?", apenas olhei para o lado e fui pra sala com o que a nossa amiga havia dito, levou uma eternidade mas logo sai da escola e não conversamos... E foram assim os cinco dias restantes, até que dia 11 de julho, ela decide ir andando comigo novamente e toma a atitude, naquela hora aquilo assustou-me mais eu gostei e logo inverti a posição e a encostei no muro pra que pudesse acariciar seu corpo... Passei a mão por seu corpo ainda por cima da roupa, até que subi sua camisa e fui acariciando os seus seios por cima do sutiã e até tentei tirar ou colocar minha mão por baixo, mas ela não deixou embora eu sentisse que sua respiração estava a cada segundo mais ofegante. Passava meus lábios pelo seu pescoço, orelha, apertava seu bumbum e queria invadi-lá com meu corpo, mas infelizmente minha mãe ligou e tive que ir pra casa...

Cheguei a minha casa e não conseguia parar de pensar naquele beijo e na maneira que nos tocávamos e que ela, só ela havia conseguido completar-me. Trocamos muitas mensagens aquele dia e em sua maior parte eram mensagens apaixonadas. Eu a queria como minha namorada, porém ambas namorávamos e mesmo que eu estivesse ficando mais com o João, logo dei um jeito de terminar e deixar isso claro a ele. Estava livre pra ela e dia 13 de julho, ela conseguiu machucar-me de forma absurda fumando na minha frente só porque a menina por quem ela dizia ter uma queda ofereceu, eu não disse nada e mesmo ela escrevendo "sorry" no celular e mostrando-me, nada mudaria o que havia sentido. E por isso deixei-a com as amiguinhas e fui embora...

Continua... Muito obrigada pelos comentários. E prometo não ser tão breve nos próximos contos.

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Comentários

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Estou a adorar. :) Já tinha saudades de contos destes por aqui... continue por favor. Beijinho.

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