Amor na Faculdade 20

Um conto erótico de neto lins
Categoria: Homossexual
Contém 1988 palavras
Data: 12/08/2012 02:08:57

Olá amigos da Casa dos Contos, peço desculpas pelo sumiço, mas devido a problemas no trabalho fiquei sem tempo, até mesmo para o Rô que puxou minha orelha me obrigando a ir a uma festa, hehehhe, adorei, só voltei para casa dois dias depois.

Vamos ao conto.

Bem descemos e lá estavam dona Lúcia e minha mãe, sentadas no sofá, dona Lúcia estava com os olhos vermelhos, parecia que tinha chorado muito, quando nos viu ela levantou-se e foi em direção do Rô parou em frente a ele e nada, simplesmente ela olhou para minha que também se levantou e me puxando pela mão disse que eles precisavam conversar a sós, fui com ela até a cozinha e esperei, juro que tive vontade de ir lá, mas sempre que levanta via aquele olhar de minha mãe que mesmo sem nada dizer eu entendia muito bem o que queria dizer- anos de experiência- os minutos pareceram horas, eu já estava a ponto de explodir me levantei e minha mãe segurou o meu braço, por incrível que pareça ela não falava nada, coisa muito rara mesmo, ela só faz isso quando o assunto é muito sério mesmo, mesmo assim, não consegui me conter e fui para a sala e vi uma cena muito linda pelo menos para mim, eles estavam abraçados e chorando muito, esperei e quando eles se soltaram o Rô virou e me viu ficou olhando para mim e me abraçou, tá sei que é meio brega, mas não consegui conter e chorei muito abraçado a ele, dona Lúcia olhou para mim e disse:

- Meu filho, quero pedir desculpas por tudo que eu falei, sei que eu estava errada, mas não é fácil para mim aceitar esse relacionamento do meu filho, mas farei o possível para apoiar a escolha dele, ela falou tudo isso de uma forma que mesmo parecendo ensaiada foi sincera.

Como assim? Repete que estou petrificado, sério amigos, meu cérebro ainda estava travado no “meu filho”, como aquela senhora estava me chamando de meu filho? Depois de ter me dito tanta coisa não tão agradáveis? Mas tudo bem pelo Rô vou engolir esse sapo.

- Sei que não é fácil, mas quero que a senhora saiba que realmente amo muito o seu filho e farei o possível para fazê-lo feliz.

Ela veio e me abraçou, juro que ainda estava com o pé atrás, pensei que fosse me esganar, porém ela não o fez, ainda bem.

- É só isso o que eu espero, se você fizer o possível já estarei satisfeita.

O Rô me olhava com a cara mais feliz do mundo, eu fui até ele e o abracei, estava mesmo querendo beijá-lo, mas na frente da minha mãe e principalmente da mãe dele fiquei um pouco receoso, é melhor não dar chance para o azar.

- Dona Lúcia, da minha parte não se preocupe, não farei nada que a senhora desaprove, já conheço as regras, o seu Henrique já me disse todas, falei rindo e olhando para o Rô que nada falava, apenas me olhava.

- Eu fico muito agradecida pela consideração, mas prometo que vou tentar me acostumar, mas aos poucos, disse rindo.

- Não se preocupe com isso, eles só ficam se pegando aqui em casa, falou a minha mãe rindo alto.

- A senhora perdeu uma ótima oportunidade de ficar quietinha, disse olhando para ela.

- Olha o respeito menino, por acaso eu estou mentindo, agora vão se arrumar porque já está na hora de ir pra escola.

É sério, mesmo falando mil vezes que é Faculdade ela insiste em falar escola, tanto esforço para ainda ser considerado criança, mas fazer o quê.

- A aula de hoje não é tão importante, é melhor ficar descansando, falei olhando pro Rô que finalmente disse alguma coisa e concordou comigo.

- Meu filho quando você vai voltar pra casa? Perguntou dona Lúcia.

- Não sei acho que ainda hoje, falou o Rô olhando para mim como se perguntando se estava bem para mim.

- Não se preocupe dona Lúcia, hoje mesmo devolvo seu filho inteirinho, bem se for isso mesmo o que ele quer.

- Tudo bem, vou ficar esperando, me desculpe mesmo por tudo, mas é que tenho medo que meu filho sofra, só fiz aquilo por medo do preconceito que ele pode sofrer.

- Nós criamos o filho pro mundo é impossível mantê-los embaixo de nossas saias para sempre, a única coisa que podemos fazer é apoiá-los, filosofou minha mãe.

Dona lúcia se despediu, agradeceu a minha mãe por ter recebido seu filho de braços abertos e me pediu desculpas mais uma vez.

Nós a acompanhamos até o carro, onde mais uma vez nos abraçamos e nos despedimos.

- Pode deixar que hoje mesmo eu volto mãe, falou o Rô abraçando a mãe que ligou o carro e partiu.

- Está vendo que com calma tudo se resolve? Falou a minha mãe.

Quando o carro já estava numa distância boa, não resisti e abracei e beijei o MEU Rô que correspondeu com um beijo molhado, pois estava chorando muito.

- Meu amor agora está tudo resolvido, não tem mais ninguém para ser contra o nosso amor, falei segurando o seu rosto e olhando naqueles olhos que me fascinam.

- Ninguém meu amor, ninguém, falou ele me beijando de forma quente.

- Eita! Só a mãe dele merece respeito é? Estou aqui, parem com esse agarrado, disse minha mãe rindo alto.

- Mas que desmancha prazeres, falei sem intenção já percebendo o olhar sério de minha mãe.

- Vida ela está certa, até mesmo porque não fica bem fazer isso na rua, disse o Rô

- Quero que todos vejam que estou feliz e quem estiver incomodado que se dane, gritei para quem quisesse ouvir.

Entramos tomamos café e fomos pro meu quarto namorar um pouco até a hora de eu ir para o estágio, pedi que o Rodrigo me esperasse antes dele ir para casa, pois queria ir com ele.

Fui para o estágio onde encontrei o Ricardo que disse que precisava falar comigo, mesmo estando furioso com o que tinha acontecido achei melhor ouvi-lo para tirar todas as dúvidas possíveis.

- Não sei o porquê o teu namorado me tratou daquele jeito, o que eu fiz?

- Pra falar a verdade, nem eu gostei, não sei se foi intencional ou não, mas da forma que você estava falando mais parecia que estava me cantando.

- O que é isso? Sou homem, jamais eu iria paquerar outro homem, sou casado e ainda tenho uma amante.

- Ótimo pra você, se realmente foi uma interpretação errada peço que me desculpe, mas deixo bem claro que gosto mesmo do Rô e não vou admitir que ninguém o magoe.

- Pode deixar, só diga a ele que ele está enganado, e que eu não tive a intenção de criar uma briga entre vocês, mas podemos voltar a ser amigos?

- Da minha parte nunca deixamos de ser amigos, falei e fui trabalhar.

O dia transcorreu tranquilamente, o Ricardo estava se comportando normalmente, e cheguei a conclusão que talvez tivéssemos exagerado e que se ele fez alguma coisa foi realmente sem intenção.

Na hora de ir embora me despedi de todos e o Ricardo se ofereceu para me levar em casa, mas disse que não precisava, pois, estava de moto.

- Tudo bem, mas espero que me desculpe e peça desculpas por mim ao teu namorado, falou o Ricardo.

- Ok, até amanhã e me desculpe também qualquer coisa.

Quando cheguei a casa o seu Henrique já estava lá, o Rô já tinha arrumado as suas coisas para voltar pra casa, fato que me deixou um pouco triste, por dois motivos, primeiro não o teria mais dormindo comigo abraçadinho sentindo o calor daquele corpo que me enlouquece e me deixa ardendo de desejos, segundo ele preparou a mala muito rápido como assim ele queria se livrar de mim rapidamente? Sei que foi um pensamento mesquinho, mas tentem me entender não teria mais aquele homem dormindo em minha cama, mesmo por pouco tempo já estava acostumado.

- Boa noite seu Henrique, já veio me roubar o Rô foi?

- Boa noite, roubar não, é que a mãe dele está com medo que ele se arrependa e não queira mais voltar pra casa.

- Pelo visto ele está louco para ir embora, já arrumou até a mala, falei olhando para ele com a carinha de triste.

Ele me abraçou e disse que não era isso, ele estava com saudades da mãe dele, que eu não ficasse triste que me amava e não gostava de me ver pra baixo, falei bem baixinho no ouvido dele:

- Então você só gosta de me ver pra cima né? Seu safado, gente calma falei baixinho mesmo para o pai dele não ouvir, sei que foi de uma forma que ele corou e me chamou de tarado.

- Vem comigo, pediu ele.

- Acho melhor não, vocês tem muita coisa para conversar, amanhã nos vemos, mas antes disso acho melhor você ir buscar a sua camisa que está na gaveta debaixo.

- Que camisa?

- A vermelha, falei rindo.

- Não já peguei tudo, tu tá viajando, não estou entendendo nada.

Olhei para minha mãe e para o seu Henrique lutavam para conter o riso, com certeza eles entenderam que não existia camisa alguma, que era apenas uma mentirinha para ficarmos sozinhos.

- Nossa hoje você está de vagar mesmo hein?

Abracei o Rodrigo pela cintura e olhei nos olhos dele.

- Minha vida, não existe camisa nenhuma era só uma brincadeira para você subir e podermos nos despedir sem olhares curiosos, tem coisas que não fico a vontade em fazer na frente dos outros. Ele ficou corado e nossos pais começaram a rir, finalmente a ficha tinha caído e ele entendeu que eu precisava muito dele naquele momento.

Subimos e nos beijamos de uma forma que faltou até fôlego, nossas bocas se encaixam de uma forma perfeita, como se fossem duas partes de um todo que quando se tocam se completam formando um perfeito enlace.

Ao descermos eles estavam lá rindo de nossas caras,

- Ainda bem que o lerdinho entendeu, não foi Rodolfo? Disse rindo o pai dele.

- É né, tava difícil, tive que desenhar, pelo amor de Deus segura na mão dele e não solta porque do jeito que ele está é capaz de se perder e se isso acontecer eu morro.

- Pode deixar, vamos lerdinho.

Eles foram embora, mas ele prometeu que assim que chegasse em casa me ligaria, mais ou menos uma hora depois meu celular toca, pensando que era ele atendi.

- Oi amor, já estava com saudades.

- Amor? Espera só o Rodrigo saber disso.

- Alô, quem está falando?

- Quem não é mudo.

- Vai te fuder Matheus, pensei que fosse o Rô, fala logo que agora você me estressou.

- Cara preciso falar com você e te preparar.

- Como assim? Do que você está falando?

- Tem como a gente sair hoje? Aproveita e leva o Rodrigo também, pois também tem a ver com ele.

- Cara fala logo que estou ficando preocupado.

- Sei que tu vai ficar puto, mas quebrei o Pedro a pau hoje, lá na facul.

- Por que?

- É melhor conversar pessoalmente, passa aqui em casa com o Rodrigo, se der pois acho que fiz besteira.

- Tá, tudo bem, vou ligar pra ele e mais tarde passo aí abraços.

Liguei pro Rô e disse o que estava acontecendo marquei de ir busca-lo e irmos a casa do Matheus.

Me arrumei, peguei o Rodrigo e fomos a casa do Matheus que nos recebeu e pediu desculpas pelo que tinha feito, mas que na verdade não se arrependia, ele contou que pela manhã quando chegou a facul viu o Pedro segurando...

Bem o que o Pedro estava segurando e o real motivo da briga do Matheus com o Pedro só no Próximo, desculpem-me pela demora, mas garanto que a continuação ainda neste domingo eu posto, um Excelente dia dos Pais a todos os filhos e pais também.

E elas voltaram as reticências, hahaha, não dá elas já me deram o título de senhor reticências, não é Luccas?, Abraços a todos.

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Comentários

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Adorei a história do lerdinho, tipo, ele tava lento, mas mesmo reclamando tu ainda foi super romantico.

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Ai Rodolfo que demora rsrs, muitoo bom tava morrendo de saudades, posta mesmoo morrendo de curiosidade não demora assim mais não, cara voce tem fãs agora e não pode fazer isso mais, e como esperar um artista a lançar um cd ou algo do genero, Brendo** beAjo

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Tomara que não demore. Sua história é muito boa! Parabéns, 10

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Eh sim rs. Que falta faz teu conto cara. Que diabos o pedro tava segurando??? Mais tarde a gente descobre neh isso. Valeu fera. Grande abraço Sr. Reticências.

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Ainda bem que a mae do rodrigo se tocou da burrada que estava fazendo rejeitando o filho dela.

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