Ódio Vira Amor – XI

Um conto erótico de Rafha.
Categoria: Homossexual
Contém 1286 palavras
Data: 31/08/2012 21:02:30
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance.

Ódio Vira Amor – XI

Continuando...

Na manhã seguinte eu acordei como o meu celular tocando e ao olhar o display noto que é um número desconhecido, muito puto da vida resolvo atender:

Eu: Alô.

Felipe: Bom Dia amor, dormir bem ?

Eu: Quem estar falando ?

Felipe: Não acredito que você já se esqueceu – me ?

Eu: Vai se identificar ou vai ficar com brincadeirinha de gente retardada ?!

Felipe: Ok. Sou eu o Felipe.

Eu: Quem ?! Felipe ?!

Felipe: Isso mesmo.

Eu: Que brincadeira é essa ?! Só pode ser um trote.

Felipe: Amor como você é desconfiado ?! Sou eu mesmo o Felipe ou se você quiser pode chamar de Fêh. Liguei pra confirmar se você realmente gostou do meu beijo.

Eu: Mas que audácia a sua seu ridículo. Como foi que conseguistes meu numero ?

Felipe: Isso não vem ao caso agora.

Eu: Como não vem ao caso ? Claro que vem ao caso, fale quem foi ?

Felipe: Só falo se você aceitar ir ao cinema comigo mais tarde !

Eu: Aí garoto, você não tem noção de quanto te odeio. Esquece que eu existo e não ligue mais.

Desliguei na cara dele e cair na cama pensando onde foi que errei pra merecer uma coisa dessa. De tanto pensar acabei pegando no sono.

Quando acordei já se passava das 18:00, revolvi dar uma olhada na cozinha por estar completamente faminto. Ao descer as escadas noto que estou sozinho em casa, o que é estranho, pois meus pais nunca saem em um sábado à noite. Na porta da geladeira havia um bilhete:

- Filho, como você já percebeu não estamos em casa, fomos para a casa do seu padrinho Daniel, portanto só voltaremos mais tarde. Se sentir fome, der uma olhada na geladeira ou se não peça alguma coisa.

Beijos Mãe e Pai.

Pelo que eu conheço o meu padrinho eles iriam chegar bem tarde mesmo. Então peguei um pacote de biscoito e voltei rumo ao meu quarto.

Após acabar o lanche, resolvi tomar um banho, ao sair do banheiro vestir uma cueca box e uma camiseta, já que estava em casa não era necessário estar bem arrumado e cair na cama mais uma vez, quando fui arrematado em meus pensamentos pelas lembranças do beijo do dia seguinte.

Por mais que quisesse esquecer aquele beijo, eu não conseguia, a cada minuto a cena era repetidas milhares de vezes e meu coração batia fortes com essas lembranças. Foi assim quase toda a noite, mas houve um momento que a razão falou mais alto e pensei: “Não posso me apaixonar por um imbecil

!”, nessa hora o meu celular toca:

Eu: Buenas Noches.

Marcela: Buenas. Como estais ?

Eu: Bem e Você ?

Marcela: Tô muito mau cara, acordei quase agora e só pra completar estou de ressaca.

Eu: E depois sou eu que bebo como uma menininha.

Marcela. Mas é verdade. Você deve estar inteirinho.

Eu: E estou mesmo. Parece que nem bebi.

Marcela: Só você mesmo, né Cinderela ?

Eu: Vai encher o meu saco com essa história de novo ?!

Marcela: Claro que não amor. E falando nisso como você estar em relação à ontem ?

Eu: Mau. Acho que vou pirar com tudo isso.

Marcela: Entendo. Pelo menos você estar livre da cara do seu príncipe até segunda-feira.

Eu: Príncipe ?! Ele estar mais pra sapo. E outra vai sonhando, o traste já me ligou hoje de manhã, convidando pra ir ao cinema. Dar pra tu ?!

Marcela: Ui ! Agora você não pode reclamar que estar só.

Eu: Nossa que engraçado. Prefiro morrer sozinho, a ficar com aquela coisa.

Marcela: Ah não fala assim dele não. Ele é super gato.

Eu: Pode até ser, mas é um imbecil. O pior que estou morrendo de medo de apaixona – me por ele.

Marcela: O que ?! Acho que não ouvir ! O senhor coração de gelo, apaixonado ?

Eu: Quase agora eu era a Cinderela, ou seja, um doce de pessoa, agora sou o coração de gelo ?!

Marcela: Mas você sabe que é verdade. Quantas vezes você disse não os caras que se apaixonava por você ?

Eu: Nenhuma. Acho que você estar confundindo as histórias. Essa pessoa da descrição é você.

Marcela: Put’s é mesmo.

Eu: Então....

Marcela: Mas não custa nada dar uma chance a ele !

Eu: Custa sim. Já tomei a minha decisão.

Marcela: Até parece, já estou imaginado o fim de tudo isso. Cinderela vou desligar agora. Minha velha estar reclamando por que acordei agora e estou no telefone.

Eu: Ok. Acho que vou dar uma passada aí amanhã a tarde.

Marcela: Certo. Beijinhos.

Desliguei e pense em ligar para o Tom, mas fiquei com medo de rolar algum clima estranho, então liguei o PC e comecei a fazer alguns trabalhos para ocupar a mente. Quando já estava para lá de cansado e meus pais não haviam chegado, então resolvi cair na cama e adormeci logo em seguidaNa manhã do domingo acordei com minha mãe batendo na porta:

Mãe: Rafhael ?

Eu: Oi mãe.

Mãe: Posso entrar ?

Eu: Claro.

Mãe: Meu filho você estar bem ?!

Eu: Sim. Por que não estaria ?

Mãe: Por que você dormiu o dia todo. Quando sair com seu pai deixamos você dormindo e assim que chegamos você também estava dormindo.

Eu: Ah mãe. Eu estava muito cansado da festa.

Mãe: Tudo bem. Quero saber se você vai almoçar com a gente na casa da sua tia Renata ?

Eu: Na casa da Renata ?! Fala sério mãe ! A senhora sabe que eu não vou com a cara do marido dela.

Mãe: Isso é jeito de se referir a sua tia ?!

Eu: Qual o problema ?! Só chamei pelo nome dela, ora pois !

Mãe: Você vai ou não ?

Eu: Não mãe.

Mãe: E você vai almoçar o que ?

Eu: Sei lá mãe. Qualquer coisa.

Mãe: Ok. Qualquer coisa é só liga, viu ?

Eu: Certo mãe ! Mas tarde vou para a casa da Marcela.

Mãe: Tá bom. Beijinhos até mais tarde.

Eu: Até.

Quando ela saiu do quarto, eu continuei na cama esperando que a casa ficasse vazia mais uma vez.

Lá pelas 14:00 arrumei – me e sair de casa ao encontro da Marcela em sua residência, liguei para o ponto de taxi solicitando que eles mandassem um carro de preferência que fosse bem rápido. Como já era de costume o taxista levou um século para chegar até a minha casa e mais um século para chegar ao nosso destino.

Ao descer do taxi noto que o carro do Tom estar estacionado na vaga do carro da mãe da Marcela, sinal que sua mãe não estava em casa e ela havia convidado – o para passar a tarde jogando conversa fora.

Caminhei em direção ao elevador que por sinal estava vazio, apertei o botão do quarto andar e esperei com um certo receio o elevador chegar ao seu devido destino. Como já era de se esperar a porta do apartamento estava aberta, por isso não toquei a campanhinha, meti a mão na maçaneta da porta e entrei em silêncio, quando sou surpreendido por uma cena....

Gente vocês são maravilhosos comigo, assim vocês me matam.

Estou bege com os seus comentários, por isso estou adiantando mais uma parte para vocês.

Gostaria de agradecer particularmente ao - Shot e juniormoreno – morri de rir lendo o que vocês escreveram e respondendo a suas devidas perguntas: Não me acho gostoso,apesar do meu namorado dizer todos os dias que sou (E falando nisso, quem vocês acham que é o meu atual namorado ?!) talvez eu tenha um jeito cativante de ser e conquisto os rapazes por isso, mas também conto com a sorte.

Infelizmente não conhece nenhum de vocês que comentam os meus contos, mas tenho o enorme prazer de falar que amo todos vocês.

Muito obrigado seus lindos*

E mais uma vez: “Se houver comentários”.

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Comentários

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e cara e agora o q sera?curiosidade qual a cena ?sera q os dois tao fazendo brincaderinha kkkk ou so tao de papo mesmo e nao vai da xilique graçinha to adorando;julianosilvarede125rede@hotmail.com ;oh e è sempre de10

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vc pode até não se achar mais que vc é ah vc é porque esses dois gatos não iam se estapiar por alguém que não fosse. adoro seu conto bjs

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Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrss...Amigo...Ser gostoso tem lá as suas vantagens... Mais fazer o que né?

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