A prisioneira (Parte 2)

Um conto erótico de LadyFat
Categoria: Homossexual
Contém 783 palavras
Data: 31/08/2012 14:22:23
Última revisão: 31/08/2012 19:56:25

Eu agora era carne fresca…e isso traria tudo menos paz.

Abriram-me a porta da minha cela e deparei-me com uma mulher alta, morena com cerca de 60 kilos com os olhos verdes. Reparei na enorme tatuagem que tinha desde o pescoço até ao pulso. Banda desenhada como tattoo até que era original.

Quando fecharam a porta pela primeira vez o som ecoou nos meus ouvidos relembrando o som do camião. Corri para o canto e sentei -me no chão aconchegando os meus braços carnudos nos meus joelhos apertando contra ao meu peito.

Eu:- A culpa foi minha! A culpa foi minha! A culpa foi minha! A culpa foi minha! A culpa foi minha!

Rosa , assim se chamava a minha nova colega de cela, olhou para a guarda franzindo a testa.

Guarda:- Tas feita com esta …É muda , só abre a boca para dizer isto!

Rosa:- Qual é a história?

Guarda:- Ui deixou o namorado conduzir o carro…ele não tinha carta e nem levava o cinto, foram contra um camião e ele morreu!

Rosa:- Sentimento de culpa seguido de trauma…estou a ver a cena….

Guarda:- Divirtam-se!

Rosa segurava um cigarro delicadamente enquanto olhava para mim e por mais estranho que fosse eu tinha parado a minha neura e olhado para o simples gesto dela de levar o cigarro a boca….

Rosa:- Queres um cigarro??? Lamento mas aqui nada se dá …tudo se troca!

Virei a cara, levantei-me e dirigi-me para a cama (ela dormi-a em cima e eu em baixo) deitei me olhando para a parede. Fechei os olhos e adormeci.

No dia seguinte pensei que fosse morrer. O som do acordar na prisão é horrível mas a parte pior foi mesmo o banho. Todas olhavam para mim. Sentia-me envergonhada porque sou gordinha (85 quilos). Sob o olhar atento da guarda uma mulher de nome Pat apalpou me as mamas ao qual eu reagi dando -lhe um estalo.

Pat:- És brava tu…Como te chamas?

O silencio permaneceu…A minha boca não abria.

Pat:-És surda ou que?

Rosa:- Por acaso é muda!

Pat:- Asserio? Isso agrada-me! Ate breve!

Rosa olhou-me nos olhos e percebeu a minha preocupação.

Rosa:- Não te preocupes…Ela ladra mas não morde mas não podes estar sozinha e se acontecer alguma coisa grita.

Baixei os olhos em moda de negação e ela tocou no meu queixo .

Rosa:- És mais forte do que pensas e isso viu-se agora.

Da minha boca brotou um sorriso.

Os dias foram passando mas a adaptação naquele sítio era complicada. Eu estava sempre isolada porque assim eu desejava e não havia um único dia que eu não pensasse no ricardo. Rosa tentava varias vezes aproximar-se de mim deixando um cigarro todas as noites ao qual eu nunca agradeceria….

Passado um ano as coisas mudam. Aprendi a vaguear pelos corredores sem que ninguém me visse …eu era tao ignorada que ninguém dava pela minha falta nem mesmo as guardas. Descobri uma cela vazia numa ala quase deserta. Eu gostava de estar ali no silêncio.

Pois bem, um dia estava lá fumando um cigarro quando Pat apareceu.

Pat:- Não devias de estar aqui, principalmente sozinha. (Aproximou-se) Há raparigas doidas por aqui já deverias saber disso.

Tocando no meu cabelo o meu instinto foi levantar-me e fugir mas era tarde. Ela tinha-me agarrado o braço e encostando-me a parede beijou-me a força.

Pat:- Finalmente hoje vais ser minha …andei muito tempo a espera deste momento …..vá grita …ha pois não falas né? Hummm vou tocar-te como nunca foste tocada…vais gostar…

Ela tinha razão …eu não consiga gritar nem pedir ajuda….Foi então que fechei os olhos e lembrei-me do que a Rosa me tinha dito “Es mais forte do que pensas!”

Nesse preciso momento, a minha boca abriu e eu gritei bem alto a única coisa que conseguia dizer.

Eu:- A CULPA FOI MINHA! A CULPA FOI MINHA! A CULPA FOI MINHA! A CULPA FOI MINHA! A CULPA FOI MINHA!

Dois minutos depois duas guardas vieram em meu auxílio agarrando a Pat e levando-a para a solitária….

Guarda:- Estas bem? Precisas de ajuda?

Acenei a cabeça transmitindo um não. Levaram-me para a cela. A noticia espalhou-se pela prisão. Eu ia sendo violada pela rufia que mais medo metia…e segundo consta nunca teria acontecido algo assim.

Rosa olhava-me seriamente….Senti algo estranho naquela altura…um sentimento que tinha de partilha-lo…eu queria agradecer-lhe pois foi devido ao conselho dela que ganhei força e gritei!

De súbito levantei-me, coloquei-me diante dela, aproximei-me e dei-lhe um beijo meigo na boca….e o sabor de rosa invadiu a minha pele…. (continua)

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Olá... Meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Adoramos seu conto, nos deixou com muito tesão. Também publicamos um conto aqui. Se chama "A procura de um amante". Temos um blog com muitos assuntos e fotos relacionados a sexo e também com nossas aventuras sexuais. Visite... Com certeza irá gostar e ficar com muito tesão. O endereço é: www.rubiaebeto.comunidades.net

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