My Life Is You - 2 (A)

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 4055 palavras
Data: 28/08/2012 22:12:14

My Life Is You part. 2 (A)

Acordei acabado no outro, meus olhos estavam inchados e vermelhos, eu mal dormi a noite pensando nele Aff, será que ele não sai da minha mente? Nem minha mãe precisou vir me acorda de tão cedo que acordei, eu ia a parti de agora ignorar sua existência, sei que seria difícil, mas eu tentaria, tomei meu banho fiz minha higienização, me arrumei com um casaco preto, uma calça preta e sapato preto (Minhas roupas determinam meu humor, roupas pretas: triste, vermelhas: raivas, azuis: normal e coloridas: alegre) e desci pra tomar meu café.

Eu – Bom dia.

Mãe – Bom dia meu filho.

Pai – Bom dia campeão.

Eu sentei a mesa e não pronunciei uma palavra, não queria que eles percebessem minha tristeza, terminei meu café e minha mãe me levou pra escola. Lá nada de mais aconteceu, só o de sempre: eu olhando, pra ele, e cada vez mais o querendo perto de mim, eu queria senti seu cheiro, sentir sua pela encostando-se à minha, sentir sua respiração no meu pescoço, senti sua língua preenchendo minha boca. Por quê? Por quê? Por que eu fui me apaixonar por um cara que é o mais galinha da cidade? Será que o meu coração gosta de me ver triste? Mas eu teria que me acostumar com isso, e assim seguiu-se: Quarta, quinta, ate chegar à tão esperada sexta (T.G.I.F.), alem de ser a festa, tinha aula de musica, e queria desabafar um pouco cantando uma musica, eu escolhi uma musica que seria perfeito pra que eu to sentido.

Aquele dia amanheceu com o sol na minha cara, aff minha mãe abriu a janela e os raios do sol foram direto na minha cara.

Eu – Fecha essa janela.

Mãe – Vamos levanta, se arrume.

Eu – Ah mãe daqui a pouco eu levanto – eu cobri meu rosto o coberto.

Mãe – Levanta logo, vai, vai, vai... – ela puxou meu coberto.

Eu – Ai que saco. – eu levantei contragosto.

Mãe – Olha o respeito em moleque, eu não esperei nove meses e sofri no parto pra criar um vagabundo.

Eu – Ta, ta, agora saia do meu quarto que eu tenho que me arrumar.

Mãe – Que foi? Ta com vergonha da sua mãe? Lembra-se de que foi que trocou suas fraudas e te dava banho? Ele não deve ter crescido tanto assim?

Eu – Mãe sai agora do meu quarto. – e sai empurrando ela do meu quarto, ela saiu rindo, ai que raiva, mas ela é mesmo assim e quando ele ta com meus amigos ela fica pior. Eu fui pro meu banheiro, e pensei muito lá e cheguei à conclusão de que eu vou me esbaldar nessa festa e vou dancing till the world ends. Tomei meu café e fui pra escola muito disposto e alegre, logo a primeira aula foi de musica.

Professora – Quem vai ser o primeiro? – ninguém falou nada.

Eu – pode ser eu?

Professora – Claro.

Eu subi no palco, e ele estava lá me olhando com aqueles olhos azuis como dois diamantes brilhantes, ai que ódio, como uma pessoa pode ser tão perfeita? Mas agora eu não ia mais ligar pra ele. Peguei um violão e comecei a cantar Será Você do CW7:

Haverá alguém que todo dia possa me escutar?

Haverá alguém que me responda quando eu perguntar?

Haverá alguém que me entenda sem me questionar?

Haverá alguém que me espere quando eu voltar?

Será você este alguém

Será você ou não será mais ninguém

Será você este alguém

Eu não vou procurar por mais ninguém

Eu nunca quis chegar perto de alguém que possa me envolver

Eu nunca quis fazer as coisas do jeito que elas devem ser

Me disseram que esse tal de amor é o mesmo que sofrer

Mas eu preciso tanto de alguém igual a você

Será você este alguém

Será você ou não será mais ninguém

Será você este alguém

Eu não vou procurar por mais ninguém

Que possa me escutar?

Quando eu perguntar?

Sem me questionar?

Quando eu voltar?

Será você este alguém

Será você ou não será mais ninguém

Será você este alguém

Eu não vou procurar por mais ninguém

Será você

Será você

Eu não vou procurar por mais ninguém.

E essa musica era mais ou menos o que eu sentia, é claro que eu de vez em quando olhava pra ele enquanto cantava a musica, mas agora eu não mais lhe daria um misero de minha atenção, e assim foi na escola, correria, aulas chatas, pessoas irritantes e etc. As aulas acabaram, e eu estava sentado lendo um livro concentrado, ate que percebo alguém se aproximar.

Zack - Meu anjinho, você não quer dar uma volta ano shopping com nos?

Eu – Sei não...

Zack – Vamos, por favor, diz que sim, vai não custa nada?

Eu – Ta deixe-me avisar meu pai. – eu liguei pro meu pai avisando, e ele disse que era pra não chegar tarde, coisas de pais sabem? E fomos pro shopping, é sempre bom fazer umas comprinhas, principalmente com uma festa se aproximando. Sentamos em uma mesa de uma lanchonete.

Mirian – Você esta bem Max? Você anda meio aéreo.

Eu – Não, é impressão sua, eu to legal, só to pesando em algumas coisas de casa.

Henrique – Você vai hoje pra balada né?

Eu – Claro, só me diz onde.

Henrique – Eu passo na sua casa e te pego.

Eu – Não, isso é abusar de mais da sua boa vontade.

Henrique – Eu não perguntei se você queria ou não que eu lhe leva-se.

Eu – Você é chato sabia?

Henrique – E você é cabeça dura.

Eu – Aff, eu não sou cabeça dura.

Zack - É sim, e muito.

Eu – Ate você Zack, pelo menos eu tenho a Carol e a Mirian do meu lado né? – elas ficaram em silencio. – eu não acredito, ate vocês?

Zack - É não meu anjinho, vem cá. – ele disse com uma voz manhosa e me puxou pra um abraço. Eu ri pela primeira vez no dia eu ri, eu sabia que eu era cabeça dura.

Lanchamos-nos na maior felicidade, tinha ate esquecido daquele sujeito cujo nome agora seria proibido mencionar, comprei varias roupas (Quando estou com muitas “preocupações” eu começo comprar e comprar, coitado do bolso do meu pai no fim do mês!), meus novos amigos são muito divertidos, é sempre bom ta perto deles, mesmo os conhecidos a pouco tempo, sentia muita afinidade com eles, e mais que isso me sentia bem com eles. Terminamos aquela tarde, e eu estava mais que ansioso pra essa festa (Na verdade era uma balada muito conhecida no estado).

Eu – Gente já vou, preciso me arrumar pra ir pra balada.

Zack - Vai se arrumar pra mim anjinho?

Eu – Pra você e pra quem tem visão! Já vou indo Kiss, Kiss, bye, bye.

Henrique – Esteja pronto às sete horas!

Eu – Sim senhor! – eu bati continência.

Eu saio dali feliz da vida por que agora eu sei que tenho amigos que eu levarei pra vida toda e que eu posso contar sempre. Chego em casa e não tinha ninguém, melhor que eu não teria um interrogatório, eu subi pro meu quarto. Eu fui direto pro banheiro pra me arrumar (Eu não sou mulher, mas demoro pra me arrumar, digamos que eu sou “metrossexual”) e, puta que pariu esse cara não sai da minha cabeça, porra, já to de saco cheio disso, será que eu não posso ficar em paz por um segundo que esse cara não venha a minha cabeça? Mas como eu não tinha como me preocupar com isso, só ia me concentrar na balada, isso a balada é sua principal concentração, apesar de que no outro dia eu teria uma ressaca dos infernos, mas os riscos valeriam a pena, principalmente esses. Eu vestia um monte de roupas, e não me agradava de nenhuma, queria ficar impecável, todos tinham que babar aos meus pés, ate que achei, sim era essa roupa é perfeita, uma camisa vermelha de uma banda que eu adoro (RHCP), uma calça jeans rasgada no joelho, uma pulseira estilo roqueiro e o meu acessório quase indispensável o sapato all star. Como eu terminei ates do que eu esperava fui ver minhas redes sociais, e tinha um convite em uma delas, e adivinhei de quem era? Quem disse que era o Edward, errou, brincadeira, acertou em cheio, aceitei e pra meu desespero ela tava on-line, ele falou comigo, mas eu o ignoro e saio rápido, antes que ele falasse de novo comigo, sei que isso foi um pouco infantil, mas tinha que fazer de tudo pra o ignora-lo e se fosse preciso isso, que assim seja, como ficar na net não funcionária, fui assistir algo na TV.

Depois de um tempo meu pai chega.

Pai – Aonde o mocinho vai assim todo arrumado?

Eu – Eu vou a uma balada ai.

Pai – É que horas você vai chegar?

Eu – Acho que umas oito da manha.

Pai – O que? – ele falou alto e arregalou os olhos.

Eu – Olhe pelo lado bom, você vai ter a casa toda pra o senhor e pra mãe, não falca nada que eu não faria.

Pai – Moleque... – o Henrique buzinou.

Eu – Minha carona chegou, tchau coroa.

Pai – O que? Na volta nos conversamos moleque!

Eu saio pela casa correndo pra não ouvi o sermão do meu pai, eu chego ao portão e meu pai continuava a gritar de dentro de casa, dizendo que era pra eu ter juízo, que era pra tomar cuidado e tals. Já fora de casa o Henrique estava encostado no capo do carro dele, ele tava muito bonito.

Henrique – Demorou em?

Eu – eu tive que desdobrar o coroa.

Henrique – Você ta gato.

Eu – Você que ta mais. – eu disse vermelho já. Eu dei um abraço nele e entramos no carro. Estava um silencio perturbador, ele parecia que tava preocupado com algo. – O que é que lhe perturbar Henrique?

Henrique – É que eu tenho algo pra fazer.

Eu – Tipo o que?

Henrique – eu não sei se deveria falar.

Eu – Você não confia em mim? – eu fiz uma cara triste.

Henrique – Não é isso... É que... Ah eu vou falar logo, eu vou pedi a Mirian em namoro.

Eu – Que legal, nossa to super feliz, e quando for se casar eu quero ser o padrinho em?

Henrique – Eu ainda nem pedi em namoro e você já ta pensando em casamento!

Eu – Ai, como será que meus sobrinhos vão parecer?

Henrique – Max, volta pro mundo, ela ainda nem aceitou.

Eu – Deixa-me sonhar um pouco. – ele riu de leve.

Henrique – Chegamos. – tinha um som ensurdecedor vindo de dentro de lá, tinha muitas pessoas lá, descemos do carro dele e fomos em direção à entrada da balada. – segure minha mão. – eu apertei sua mão e entramos no meio da multidão. Entramos depois de enfrentar a multidão, encontramos o resto da turma depois de muito tempo procurando, sentamos-nos à mesa em que eles estavam o Henrique tava meio sem jeito, e eu ajudaria o máximo o Henrique.

Zack - Meu anjinho você ta bonitão.

Eu – Para.

Zack - Falei alguma mentira. – eu dei uma olhada pra ele que se pudesse mataria ele. Estávamos ali no papo muito bom ate que alguém chega perto de nos.

Edward – To vendo que o papo ta bom. – Que saco, ele ta me perseguindo só pode, onde eu to ele do nada aparece. – oi pra vocês.

Henrique – Oi.

Zack – Iae.

Mirian – Oi.

Carol – Oi.

Eu – Vou ali, volto já. – e sai dali antes que alguém pudesse falar algo, e fui me sentar no balcão que tinha lá, chamei o barman. – eu quero um copo de vodka, por favor. – ele trouxe a minha vodka e eu fiquei ali, ate que o Zack veio ate mim.

Zack - Por que você saiu daquele jeito?

Eu – Que jeito?

Zack - Sem responder o Edward, rápido e de cara fechada?

Eu – É o meu jeito e também não gosto desse Edward.

Zack - Mas isso não é motivo pra sair daquele jeito, todos perceberam que você não gosta dele.

Eu – E é isso mesmo que eu quero que percebam.

Zack – Mas se você arrumar encrenca com eles você ta ferrado anjinho.

Eu – Ta, ta já entendi.

Zack - Agora vamos voltar pra mesa, que todos estão preocupados.

Eu – Ta. – quando me levantei e olhei em volta, eu vi uma cena que mexeu muito comigo, o Edward beijando uma garota, foi um choque de realidade pra mim, meu corpo estremeceu todo, senti uma tristeza enorme, seguido de raiva e decepção, meus olhos marejaram no mesmo instante, senti uma dor na barriga. – Zack, antes de ir eu preciso ir ao banheiro – sai dali corendo em direção ao banheiro, quando entrei, fui direto pro Box que tinha lá, fechei a porta e desabei em choro, chorei muito, sabia que isso aconteceria um dia, mas não sabia que teria essa atitude, depois quando percebi que estava sozinho no banheiro sai e fechei a porta do banheiro, e limpei minhas lagrimas, lavei meu rosto e me olhei no espelho, não acreditava no que estava vendo, ate seis dias atrás eu não queria sofrer por ninguém, e agora eu tava fazendo exatamente o que eu temia. Eu falei pra mim mesmo. – que isso? Você Max, sofrendo por alguém? Cadê aquele Max que não temia e nem sofria por nada? – então resolvi voltar pra balada e ia me esbaldar e a primeira pessoa que me desse mole eu cairia de boca. Eu resolvi voltar depois de esperar o vermelho dos meus olhos passarem, quando eu abro a porta dou de cara com o Henrique.

Henrique – Por que demorou esse tempo todo?

Eu – Por nada não, agora vamos voltar pra lá que eu to doido pra dançar.

Henrique – Ta. – ele disse meio desconfiado.

Quando cheguei à pista de dança, tava tocando Last Friday Night (T.G.I.F.), e eu super gosto dessa musica, fui direto pro meio da pista e comecei a dançar sozinho, ate que uma mina muito linda chegou perto de mim e começou a dançar comigo.

Mina – Oi, meu nome é Rebeca e o seu?

Eu – Max, prazer.

Rebeca – O prazer é o meu, quantos anos você tem?

Eu – Dezessete e você?

Rebeca – Dezoito e... – eu nem deixei ela termina e beijei-a com muita força, e ficamos ali por minutos, ate eu parar.

Eu – Iae gostou... – ela me beijou de novo e ficamos nos beijando ate a musica acabar, ela passou o numero dela e fui pra minha mesa, elas tavão no maior papo. Tão falando do que? – eles olharam pra mim.

Carol – O Edward que passou aqui quase derrubando tudo e do beijo de desentupidor de pia que você deu naquela menina.

Eu – Sobre o Edward eu quero mais é que ele se foda, quanto ao beijo foi em mina que eu conheci ai.

Zack – Meu anjinho é pegador, cuidado e use camisinha.

Eu – Eu sei me prevenir, e agora eu preciso ir se não meu pai me mata.

Henrique – Deixe que eu te levo.

Eu – Não, Henrique fique e curta a balada.

Henrique – Eu já ia mesmo, não to com muito animo pra ficar não.

Saímos de lá deixando aquela balada conturbada e antes de sai da balada eu comprei mais vodka e bebi na volta pra casa e na volta o Henrique tava muito triste.

Eu – Que foi Henrique?

Henrique – Eu não consegui pedi a Mirian em namoro, eu fiquei muito nervoso e não consegui falar nada.

Eu – Eu sinto muito, mas surgiram varias ocasiões, e eu vou te ajudar.

Henrique – Você faria isso por mim?

Eu – Claro você é meu amigo, e pelo pouco que eu sei sobre o amor, é assim a gente fica nervoso, mas vamos treinar isso e você vai pedir a ela.

Henrique – Você é de mais sabia.

Eu – Sabia. – e continuava bebendo sem parar.

Henrique – Cara, você ta bebendo muito.

Eu – Deixa-me bebe. – e continuava bebendo ate chegar em casa. Quando eu pisei pra sair do carro quase caiu, já tava vendo tudo embasado e rodando.

Henrique – Você ta bem? Consegui chegar em casa?

Eu – Consigo. – só foi e dar mais um passo e caiu no chão. – acho que vou precisar da sua ajuda.

Henrique – Percebi. – ele me levantou e apoiou meu braço em seu ombro e ele me levou ate em casa.

Eu – desculpa o papelão que to fazendo na sua frente.

Henrique – amigo é pra horas boas e pra horas ruins.

Eu – Valeu muito... – eu senti uma ânsia de vomito.

Henrique – To vendo que você vai falar com a privada,

Eu – E vai ser ate amanha – íamos conversando ate chegar à porta da minha casa e vejo meu pai me esperando sentado no sofá, batendo o pé no chão, com uma cara de bravo – Iae coroa.

Pai – Que vergonha em senhor Max Blamir, chegando as 1 da madrugada nesse estado?

Eu – Depois nos falamos pai, agora eu preciso ir ao banheiro. – deixei meu pai mais uma vez falando sozinho, eu sei que ele fica puto da vida quando eu faço isso, mas eu precisava chegar ao banheiro o mais rápido possível, o Henrique foi muito amigo comigo.

Henrique – Bom ta entregue, agora eu tenho que ir, ate segunda!

Eu – Valeu mesmo, nem sem como agradecer a você.

Henrique – Só sua amizade basta, tchau.

Eu – Tchau. – ele se foi e eu continuei batendo um papo com a privada, ahh... Não gostava de estar ali, mas fazer o que né? Tinha que ficar ali ate isso passar, e parecia que nunca ia passar, ate que finalmente ele cessou e foi cambaleando ate a cama (Que quase derrubei tudo que tava na minha frente), cheguei na minha cama e desabei, não vi mais nada depois disso.

Eu tava tão bom na cama, mas sinto algo me balançando, não ligo pois penso que eu to sonhado, eu sinto alguém me chama, mas eu não respondo, ate que sinto algo me puxando, ai sim eu me acordo.

Eu – Aiiii, quem se atreve a interromper o meu sono?

Mãe – Eu, por quê? Tem algum problema?

Eu – A senhora sabe que eu não gosto que me acordem em pleno sábado de manha.

Mãe – Sábado? Há, há, hoje é domingo, você ta parecendo uma pedra ai.

Eu – Ai, que dor de cabeça. – eu senti uma pontada muito forte, e meu corpo todo dolorido.

Mãe – Também depois de uma noitada daquela você queria o que?

Eu – A senhora tem um remédio ai?

Mãe – Tenho. – ela pegou um remédio que tava em cima do criado mudo e me deu um copo d’água. – você ta acabado meu filho.

Eu – Eu não devo ta tão ruim assim. – ela colocou um espelho em minha frente e quando me vi quase gritei de medo, eu tava acabado mesmo, eu tava com os olhos vermelhos, olheiras, pele resecada, a boca roxa. – Oh My God, tira esse espelho da minha frente. – dei uma tapa na mão dela e ela ainda ficou rindo da minha desgraça. Cobri-me dos pés a cabeça, não ia sair daquele quarto nesse dia.

Mãe – Não ta tão ruim assim, ta péssimo. – e ela riu da minha cara, vê se pode?

Eu – Será que a senhora pode rir mais baixo? Que a minha cabeça ta aponto de explodir.

Mãe – Melhor eu deixar você descansar.

Eu – Ótima ideia, saia do meu quarto agora.

Mãe – Calma, já to saindo. – ela saiu rindo da minha cara, eu sei que era pra ela ter me dado um sermão, ou coisa parecida, mas não ela veio rir da minha desgraça, ela é assim, meio louca, mas eu a amo do mesmo jeito, e pelas as historias que ela me contou ela já fez coisa pior...

Eu dormi mais um pouco, eu tava um caco, se eu saísse do jeito que tava as pessoas iam gritar de medo, ou desmaiar mesmo, ate o Freddy Krueger ia sentir medo de mim, tava ate que um sono bom, ate que alguém me acorda de novo e de novo era minha mãe.

Eu – O que a senhora que de novo.

Mãe – Eu quero que você coma.

Eu – Ai, que bom to morrendo de fome mesmo. – minha barriga roncava sem parar quando eu senti o cheiro da comida, e que nossa como tava gostosa, comi como um louco e minha mãe me observava. Eu termino de comer tudo, e não deixei nem migalha.

Mãe – acho que você tava com fome mesmo.

Eu – Dois dias sem comer você queria o que?

Mãe – E seus amigos ligaram.

Eu – Falaram o que?

Mãe – Perguntando como você esta e desejando melhoras.

Eu – Como assim “desejando melhoras”?

Mãe – Eu disse que você estava um caco e que tava com resaca.

Eu – Melhor assim.

Mãe – Você pensava que eu disse o que?

Eu – Sei lá, mas do jeito que é a senhora.

Mãe – EU???? Você sabe que eu só falo coisas boas de você.

Eu – Sei... Coisas boas de me envergonha, agora eu preciso termina meu sono.

Mãe – Você esta me expulsando?

Eu – Se é o que parece.

Mãe – Hum... – ela saiu meio contragosto e voltei a dormi.

Meu despertado toca, tenho que levantar e começar a mesma rotina de sempre, tinha que me levantar mesmo não querendo, tomei meu banho, fiz minha higiene e me vesti (Eu vou deixar que vocês imaginem como eu estava vestido, eu quero que vocês exercitem um pouco a mente de vocês) coloquei um óculos bem grande e desci pra tomar meu café, fui pra escola aguentando a minha mãe rindo da minha cara, sai do carro o mais rápido possível e entrei na escola, tinha chegado cedo, não queria que eles me vissem nesse estado, que alias, que resaca é essa? Três dias e ainda não tinha passado nunca mais eu vou beber desse jeito. Não adiantou eu fugir deles, eles vieram sentar-se á mesa em que eu estava o primeiro foi o Zack.

Zack – To vendo que ta de resaca ainda!

Eu – Nem fale minha cabeça ainda dói um pouco.

Zack - É isso que dar beber sem limites.

Eu – Vou pegar leve da próxima. – e assim chegou o resto da turma.

Mirian – Pra que esses óculos menino?

Eu – Resaca né? Parece que ela nunca mais vai embora.

Henrique – Também depois do tanto que você bebeu naquele dia – ele começou a rir de mim e contou a historia toda daquela noite fatídica e todos riram de mim.

Eu – Vamos Mirian, por que já zombaram da minha cara de mais. – puxei a Mirian e seguimos pra sala de aula.

Eu estava com muita raiva por causa deles rirem de mim e por que eu teria que ver a cara de pau do Edward, mas quando eu entrei na sala ele não estava Deus ouviu minhas preces, aquele ser desprezível tinha sumido, ele não veio pra escola no outro dia e no outro.

DUAS SEMANAS DEPOIS...

Eu estava andando sozinho em uma praça que tem perto da minha casa, pensando nas muitas voltas que a vida da, eu me mudei de estado, conheci amigos que eu gosto muito e ainda um cara que é o maior mulherengo mexe comigo de um jeito que não sei explicar, ele não tinha ido à escola essas duas semanas, pelo menos ia ser melhor assim, eu me sentia melhor, eu queria mais era que ele explodisse, sumisse e nunca mais o visse, tava perdido em meus pensamentos quando percebo que tem um carro preto (Sempre tem que ser um carro preto) me seguindo, começo a andar rápido e o carro acelera eu dobro em uma esquina pra desviar dele, e funciona eu olho pra trás ele o carro não estava lá, mas quando eu do um passo o carro para na minha frente, eu me viro pra corre, mas eu escuto uma voz dizendo: “Se correr vai ser pior”, essa voz não me era estranha, era roca, meio embriagada, parecia que estava chorando. Eu fico ali esperando ate que sai do carro o...

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Ta ai mais uma parte, eu ia colocar a continuação nesse conto, só que ia ficar muito grande e cansativo de se ler, mas o próximo será mais curto e terá o ponto chave da historia, espero que gostem, votem e cometem e desculpa pelos erros e pela demora (eu sempre pensava que os escritores queriam nos tortura com a demora, mas é muito complicado escrever um conto e demorado), no próximo vai ter dedicatória.

E antes que eu me esqueça, meu MSN: rih_04@hotmail.com, quem sabe eu dou uma previa do próximo conto...

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Comentários

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Caaaara, muito bom! Mas serio... ressaca de tres dias? Isso non ecsiste

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Eu aposto q foi o Edward, D+ essa série, parabéns!

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o Edward. seré que eu acertei? rsrsrs. adoro seu conto

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