Digo que te odeio quando sei que te amo - Capítulo 1

Um conto erótico de Bruno C
Categoria: Homossexual
Contém 1746 palavras
Data: 28/08/2012 21:15:49
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Romance

Ola! Inicio hoje um novo conto em que as personagens são inventadas, mas a história tem uma parte real, ou melhor um conjunto de várias histórias que conheço (reais) e que fundi numa só. Espero que gostem, os vossos comentários/notas é que ditarão se continuo com o conto ou não. Será a receptividade que me fará querer dar o melhor.

Espero que gostem!Mais uma manhã, a primeira daquele ano lectivo, primeiro dia de aulas, escola nova, turma nova. Era tudo muito novo, até demais!

Chamo-me Carlos, tenho 17 anos, sou alto, moreno, cabelos castanhos, corpo levemente tonificado e desde cedo sei que gosto de garotos. Meus pais não sabem embora com certeza desconfiem. A maioria dos pais entende embora evite o assunto.

Arrumei-me sem grande vontade de ir para a escola, fui para uma turma onde não conhecia ninguém, e poucos eram aqueles que conhecia na minha nova escola. Propositadamente cheguei em cima da hora e quando cheguei já estavam todos sentados a conversar. Esperavam o professor que ainda não tinha chegado. Restava apenas uma cadeira. E era logo junto dos "badboys", aqueles que armam confusão o dia todo, dava pra ver, estavam todos conversando e que remédio o meu se não o de me sentar lá.

Os olhares estavam todos centrados em mim, coisa que realmente eu odeio. Sentei-me e pouco a pouco todos continuavam a falar entre si. De mim. Principalmente o grupo de rapazes que estava falando de mim e começando a zuar comigo.

?? - Com aquela carinha de certeza que é daqueles que não dizem nada, vamos nos divertir muito com ele. - Eu olhei para eles.

?? - Nem um mês aguenta, vai logo querer mudar de escola!

?? - Nem duvide, vai ser nosso brinquedinho, o que ele vai sofrer nas nossas mãos! - Eles continuavam a "ameaçar-me" mas o meu olhar parou num daqueles garotos. Ele era, bem, eu nem sei como descrever... Loiro, olhos verdes, braços fortes, e um sorriso encatador (ainda que fosse de deboche... por minha causa!). Mas não passava disso, de um rapaz. E que por sinal me estava a informar que me iria infernizar.

Desviei o olhar quando uma rapariga veio ter comigo.

?? - Olá, eu chamo-me Ana. Gosto em conhecer-te.

Eu - Olá! Meu nome é Carlos. Finalmente no meio de tanta gente alguém se apresenta.

Ana - Não se preocupe, eu apresento-te aos meus amigos, vem comigo.

Eu - Obrigado! - Levantamo-nos e fomos até ao grupo que estava com ela. Ela apresentou-me a todos à excepção dos quatro rapazes que, pelo que ela me contou, gostavam de zoar com todo mundo e ela já era da turma deles à alguns anos. Nós fomos para um canto, sozinhos, falar.

Ana - Prepara-te porque, se eu bem os conheço, eles vão te fazer a vida negra.

Eu - Eu também não tenho medo. Eles se acham os melhores pelo que eu percebi.

Ana - É assim, embora eles sejam dessa forma, eles são muito gatos.

Eu - E de que vale isso?

Ana - Posso-te fazer uma pergunta?

Eu - Claro que sim!

Ana - Você é gay ou bi?

Eu - Porque você tá perguntado isso?

Ana - Digamos como você reparou para o Diego.

Eu - Quem é o Diego?

Ana - O loirinho que te estava zuando, e eu vi seu olhar. Digamos que eu sou muito atenta. E não se preocupa, eu não tenho qualquer preconceito.

Eu - Sim, eu sou gay.

Ana - Não se preocupe que eu não vou contar a ninguém.

Eu - Você me parece ser boa pessoa. - O professor chega à sala e nos manda sentar.

Depois das apresentações e de zuações, chega a hora de almoço. Fui-me sentar com Ana, Filipe, André e Daniela (outros três colegas super simpáticos da nossa turma com quem eu mais tinha simpatizado). Sento-me ao lado de Ana e poucos segundos depois ela me diz:

Ana - Vem aí...

Eu - Vem aí quem?

Ana - O Diego! - Finjo não saber que ele vinha em direcção a nossa mesa e começo a comer. Ele chega, senta-se à minha frente e fica a olhar para mim. Continuo a agir como se ele não estivesse lá, claro que todos se calaram e olhavam pra nós.

Diego - Você é sempre assim?

Eu - Assim como?

Diego - Sempre tão calmo, a finjir que as pessoas não estão à sua volta.

Eu - E você? Se senta sempre onde não é convidado?

Diego - Depende. Quando algo que está na mesa me pode interessar, sim, sento.

Eu - E aqui o que te interessa? O desprezo? Eu acho melhor você ir ter com seus amiguinhos...

Diego - Você me odeia assim tanto?

Eu - Claro que eu não te odeio.

Diego - Eu sabia, você ainda vai gostar muito de mim, quem sabe seremos amigos, depois de eu te infernizar a vida, claro.

Eu - Eu não te odeio, porque você pode falar e fizer o que bem quiser e entender, a mim não me importa. A mim só me importa e me causa algum tipo de sensação quem tem importância! E se há coisa que você não é, com certeza, é ser importante!

Diego - Se prepara, você ainda se vai arrepender do que está dizendo.

Eu - E eu vou pagar pra ver isso. Mas te digo, eu não sou daqueles que fala da boca pra fora e só mais uma coisa playboyzinho, você se acha o maior, mas está longe de ser, porque desse seu 1,90 (a altura foi a sorte, mas deve ser mais ou menos...) não se aproveita nada.

Ele riu-se e saiu da nossa mesa.

Filipe - Cara, você é louco? Primeiro dia e já arma guerra com o mais temido da escola?

Daniela - Eu gostei do que você disse, e te digo que aqui nunca ninguém o desafiou!

Ana - Quem sabe o nosso amigo não vai mudar o jeito de ser daquele gatão...

Filipe - Você só pensa nisso né Ana rsrsrs

Ana - Eu tenho olhos a cara para alguma coisa rsrsrs

O resto do dia passou-se normalmente, ele e os amigos passavam o dia olhando para mim e falando entre eles, eu nem me preocupava. Com certeza estariam combinado algo contra mim, mas não valia de nada estar a tentar perceber o quê. As aulas terminaram e já na parte de fora da escola, na entrada...

Daniela - Quer vir connosco ao shopping Carlos?

Eu - Obrigado mas vou pra casa, estou cansado e sem muita vontade... Desculpem.

Daniela - Não tem problema, mas na próxima não tem desculpa. - Despedi-me de todos e quando abraçei a Ana ela me sussurrou:

Ana - Logo quero falar com você, temos de ter uma conversinha...

Assim começei a ir rumo a casa, a pé, moro a cerca de 15 minutos da escola o que me facilitava muito a vida, não precisava de ir de carro nem de transportes. Quando me afasto da escola um carro passa por mim e para alguns metros à frente. Era numa rua apenas com duas casas e muito pouco movimentada, que por sinal na altura estava deserta. Era um carro desportivo, carissímo, preto, e deveria ser muito recente. Foi quando ao passar, ouço o vidro abrir e aquela voz que já tanto me tinha irritado soa...

Diego - E aí, como está a bonequinha? - Não respondo e sigo em frente. Ele anda com o carro ao ritmo que vou andando, sempre do meu lado.

Diego - Sou assim tão brasa que te deixo sem palavras? - Olho pra ele e vejo aquele sorriso lindo, ai ele é mesmo gato e que voz... O que é que eu estou a pensar? Ele está se preparando pra armar pra cima de mim!

Eu - Você é o quê? Lamento, mas realmente, como já disse, em mim você não desperta nada, nem amizade, nem ódio, nem nada!

Diego - Hum, eu finjo que acredito bonequinha... - Eu paro.

Eu - Da próxima vez que me chamar de bonequinha, te garanto que se arrepende!

Diego - Entra no carro boneca.

Eu - Você tá zuando comigo? Eu já d... - Ele interrompe-me.

Diego - Entra no carro. - Ele falou de forma autoritária.

Eu - Quem você pensa que é pra me mandar fa... - Ele sai do carro e eu penso que ele me vai espancar.

Diego - Eu te pedi, você não cumpriu, me obriga a fazer as coisas de outra forma. - Dito isto, pega em mim pela cintura, eu tento debater mas eu não tenho força nenhuma comparada com ele. Ele coloca-me no lugar do passageiro. Com o medo não fui capaz de sair. Ele entra e me começa a levar para uma das zonas mais ricas da cidade.

Eu - Posso saber pra onde você me está levando seu maluco?

Diego – Já vai ver… E se cala, sua voz é um pouco insuportável…

Eu – Grrrrrr

Ele parou o carro no centro da cidade, trancou as portas e ficou em silêncio a olhar lá para fora. Confesso, nesta altura estava cheio de medo do que ele pudesse fazer… Alguns minutos e eu já não aguentava aquele silêncio insuportável.

Eu – Abre as portas, por favor. – Ele não diz nada e destranca as portas e olha para mim. Quando abri a porta pra sair ele segura o meu pulso.

Diego – Espera. Desculpas.

Eu – Por favor deixa-me ir.

Diego – Só se você prometer que me perdoa.

Eu – Você já se apercebeu, sem me conhecer do nada me ameaça, está sempre lançando olhares para mim e agora me pede desculpa? Você acha que eu sou o quê?

Diego – Tem razão, você não vale a pena o esforço. Prefiro perder!

Eu – Prefere o quê? Cara, você tá bem?

Diego – Sai do carro, e rápido! Tenho mais que fazer…

Eu – Eu te odeio mesmo! Você não presta.

Saí do carro e fui rapidamente para casa. Triste, desiludido… Mas não iria dar o braço a torcer. Isso, nunca!

Depois de descansar um pouco o meu celular toca. Número que não conhecia…

Eu – Ola…

?? – Ola, tudo bem? Sou eu, a Ana.

Eu – Tá tudo linda e você?

Ana – Eu estou, mas preciso de te contar algo…

Eu – Então diga, acho que nada pode tornar o meu dia pior.

Ana – Tem a ver com Diego.

Eu – Nada relacionado com ele me interessa.

Ana – Mesmo que tenha a ver com uma aposta.

Eu – Aposta?

Ana – Sim, eu ouvi uma conversa hoje. Do Diego e do Júlio (amigo estúpido do Diego). Eles falavam de uma aposta, o Diego apostava que te ia levar para a cama numa semana. Apostaram 50 reais…

Meu mundo desabou. Eu, uma aposta? Como aquele cara é capaz de brincar assim com meus sentimentosObrigado por lerem, espero que tenham gostado e aguardo vossos comentários/notas/sugestões, enfim, tudo!

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Comentários

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Olá a Todos! Desculpem tanto tempo ausente da Casa dos Contos :/ Estou a repostar os primeiros 5 capítulos que já tinha postado e ainda hoje, ou amanhã, darei continuidade a este conto. Caso tenham curiosidade de saber o que vai acontecer ao Carlos do Diego fiquem atentos :)

Capítulo 1 & 2 já postado, logo já posto o 3 & 4 para então postar o 5 & 6 (parte nova).

Obrigado e me perdoem a demora tão longa :x

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Olá... Meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Adoramos seu conto, nos deixou com muito tesão. Também publicamos um conto aqui. Se chama "A procura de um amante". Temos um blog com muitos assuntos e fotos relacionados a sexo e também com nossas aventuras sexuais. Visite... Com certeza irá gostar e ficar com muito tesão. O endereço é: www.rubiaebeto.comunidades.net

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Esse povo, faz uma chantagem... Só continua, se receber muitos comentarios e notas. Fique sabendo que a grande maioria dos leitorei deste site, não são cadastrado. Então, se começou, termine.

Agora, em relação a história...achei muito clichê, mas pelo menos a escrita está boa.

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ai nao. ja to viciado,rs. continua logo!!!!! nota 10 obvio ;)

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