Two Hearts, One Love - ÚLTIMO CAPÍTULO

Um conto erótico de Bruno C
Categoria: Homossexual
Contém 1766 palavras
Data: 26/08/2012 20:21:13
Última revisão: 25/06/2013 10:43:09
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Romance

Eu - Eu te amo, e sei que você não fez por mal...

Tomás - Claro que não fiz ´mor, eu te amo, mas só de pensar que te posso perder... Eu nem quero pensar nisso...

Eu - Isso quer dizer que está tudo bem entre nós? - Ele pega na minha mão e leva até sua boca e beija-a.

Tomás - Eu não consigo ficar mal com você. Você é meu Mundo coisa linda. - Por fim me beija.

Eu - Fico feliz por estar bem com você!

Tomás - Eu também, e que tal aproveitarmos o resto da festa?

Eu - Me parece óptimo!Fomos para a festa e dançamos até amanhecer, nos divertimos muito. Claro que o Gustavo, o Pedro e a Carla ficaram super felizes por nós, a priminha do Gustavo acabou por perceber que nenhum dos rapazes ia ter algo com ela e eu fiquei muito amigo de André. Ele realmente é uma pessoa incrível e ajudou-me a reconciliar com o Tomás.

Regressamos à nossa cidade e o tempo foi passando, eu e Tomás continuavamos unidos, embora de vez em quando rolasse algumas discussões, mas sempre coisas pequenas. Nada que nos pudesse derrubar e fazer separar. Os mesmes passaram-se e a época de exames finais também, restava apenas esperar pelas notas, era a última semana de aulas. Já se sentia aquele nervosismo e ansiedade pelas férias, pelas merecidas férias!

Foi na manhã de segunda feira dessa mesma semana que o Miguel veio falar comigo. Eu estava a sair da casa de banho quando ele chegou. Fechou a porta e não me permitiu sair.

Miguel - Eu preciso de falar de você. - Ele disse com tom de voz autoritário.

Eu - Nós não temos nada pra falar e é bom que você me deixe passar se não quer que eu começe a gritar.

Miguel - Deixa de ser infantil, não te vou tomar muito tempo. Vai ser muito rápido!

Eu - Então fala.

Miguel - Você não ama aquele verme, você tem de ficar comigo. - Ele começa a passar a mão na minha cara. Eu afasto-me. - Vamos fugir os dois, mais ninguém nos vai poder separar. Eu vou tratar de você com muito carinho e não vou ninguém te deixar fazer mal.

Eu - Você é obcecado cara. Eu não te amo, eu te odeio pelo que você fez, eu nunca te vou perdoar! Nunca!

Miguel - Tu não sabe o que está dizendo. - Ele amarra a minha mão, encosta-a ao seu peito e desce até ao seu pau que já estava a ficar duro. - Tá a ver como você me deixa. Essa sua bundinha...

Eu - Larga-me, eu não vou ter nada com você. Nada! - Ele empurra-me até uma cabine e fecha-a, lá as cabines eram muito largas.

Miguel - Você pode não me querer nunca mais, mas eu vou te comer e te arrebentar todinho. - Ele tira a camisola expondo o seu corpo definido, mas nada comparado com o de Tomás, tira as calças ficando de boxer´s.

Eu - Socorro, alguém me ajude! Socorro! - Ouço um barulho vindo do exterior.

Pedro - Matheus, é você?

Eu - Pedro, me tira daqui, o Miguel... - Miguel tapa minha boca,

Miguel - Se você fala mais alguma coisa, nem sei que te faço. - Ele diz muito baixinho no meu ouvido.

Tomás - Matheus, nós vamos arrombar a porta calma.

Percebo que eles estavam indo contra a porta para a abrir, e no segundo encontrão ela abre e o Pedro e Tomás assim que vem o Miguel amarrado a mim, semi-nu arrancam-o de lá pela casa de banho fora. Eu estava a tremer, eu já não tinha medo do que ele pudesse fazer, ou melhor, agora não e sabia que estar lá parado não iria adiantar de nada. Lavei o meu rosto e saí indo à procura deles. Toda a gente comentava sobre ele, ninguém sabia o que se tinha passado, até que a Clara vem ter comigo.

Clara - Eu já sei do que se passou, eles levaram-o para o director e o Gustavo já está com eles.

Eu - Esta história termina aqui, eu vou apresentar queixa contra ele.

Clara - Acho que faz bem amigo, mas, e se tudo vier ao de cima e todos souberem o que se passou?

Eu - Depois penso nisso, agora não posso adiar mais isto.

Clara - Então vamos até à directoria.

Caminhamos até lá, batemos à porta e entramos, o director estava boquiaberto com a situação. Eles já tinham contado tudo desde o inicio.

Director - Matheus, o que seus amigos contaram do que Miguel lhe fez é verdade?

Eu - Sim. É verdade.

Director - Eu vou falar com os pais dele e pensar no castigo a aplicar.

Eu - Eu vou apresentar hoje mesmo queixa na polícia por violação e tentativa de repetição da mesma.

Miguel - Você não pode fazer isso, eu te imploro, eu não posso ir preso, tudo menos isso. - Ele tentava se levantar mas era sempre parado por Tomás, Gustavo e Pedro.

Eu - Você vai ter de pagar por seus actos. É a melhor coisa que eu posso fazer.

Director - Eu vou já chamar seus pais, até lá por favor mantenham-se em silêncio.

Passados sensivelmente 20 minutos chegam os pais de Miguel, eles pensavam que era apenas por ele não ligar muito a estudos e mau comportamento. O Director explicou tudo na presença de todos, a mãe de Miguel chorava e o pai estava muito vermelho. Quando ele acabou e disse que eu iria apresentar queixa na delegacia o pai de Miguel se levantou e deu-lhe um estalo na cara. Ninguém esperava por aquilo. A mãe permanecia sentada. Apenas chorava.

Pai de Miguel - Matheus, sei que pedir desculpa em nome do meu filho não vai adiantar de nada, mas peço que não apresente queixa na policia.

Eu - Ele não pode ficar impune, ele é obcecado e já me magoou e prejudicou muito.

Pai de Miguel - Eu sei disso, eu propunha então que ele fosse internado numa cliíca de um amigo de nossa família, lá ele será acompanhado e tratado. Na cadeia ele nunca irá mudar o que é.

Eu - Tudo bem. Mas que fique claro que se algum dia ele se voltar a aproximar de mim, tente alguma coisa por mais pequena que seja, eu apresento queixa na polícia e nada nem ninguém me impedirá de tal.

Pai de Miguel - Eu sei. Muito obrigado e desculpa por todo o sofrimento que ele te causou.

Nós saímos todos em silêncio, eles não sabiam muito bem o que me dizer, sabiam que eu estavz triste, magoado, o que era normal. Todos olhavam para nós, todos queriam saber o que se tinha passado, mas nós não revelamos nada. Fomos para a última aula do dia, não consegui prestar atenção nenhuma, a professora apercebeu-se mas não disse nada, provavelmente saberia o que se tinha passado. Assim que acabou, eles me convenceram a ir dar uma volta até ao parque e espairecer.

Sentamo-nos numa esplanada e ficamos lá até anoitecer, o Tomás iria ficar aquela noite em minha casa, a minha mãe autorizava ele ir para lá. Para ela era como se já fosse da família, ele almoçava lá muitas vezes, conhecia minha família e minha mãe e ele se adoravam.

Assim que chegamos em casa contei tudo para minha mãe, ela tentou também manter-se forte mas sabia que estava preocupada, mas agora que ele se ia tratar ficou mais descansada. Jantamos, tomamos banho e fomos deitar-nos, ele me deitou cam a cabeça em seu peito e me começou fazendo cafuné. Eu me sentia protegido junto dele.

Tomás - Você sabe que eu sempre te vou amar não sabe?

Eu - Sei, e você sabe que onde eu estiver, meu coração está com você, sempre!

Acabei por adormecer rapidamente, no dia seguinte quando acordei estava decidido a seguir em frente, agora poderia realmente viver sem medos ou receios, sentia-me aliviado!

A minha relação com Tomás estava cada vez mais forte, e o nosso amor continuou a superar todas as adversidades que nos eram impostas. Acima de tudo, percebemos que o mais fácil era dar o braço a torcer e resolver sempre tudo conversando e acima de tudo confiando mutuamente.

O Miguel, segundo o que mais tarde os pais dele nos contaram, depois de um ano de tratamento acabou por ir para fora estudar, para a casa de uma tia, ele estava com remorços do todo o mal que me tinha causado e apenas pediu para que os pais me entregassem um bilhete dele:

«Matheus, espero que alguma vez consiga ler este bilhete, sei que se o fizer será com certeza com todo o ódio que sente por mim. Eu compreendo. Ao longo deste último ano consegui tratar-me e perceber todo o mal que fiz e o quanto você me ajudou depois de tudo que te fiz. O facto de não ter feito queixa me permitiu tratar e mudar. Estou fora, em Espanhã, vou seguir agora aqui a minha vida, pelo menos até concluir estudos. Acho que é melhor para todos, em especial para si.

Não me consigo perdoar, mas tenho de pedir que você o faça, é a única coisa que preciso para seguir em frente. Mesmo que seja tarde, daqui a muito tempo, gostaria que um dia me conseguisse perdoar.

Espero que entre você e Tomás as coisas estejam a correr bem, ele sim te merece e te ama com o verdadeiro sentimento que a palavra - amor - pode ter. Quero que saiba que você será sempre importante para mim, percebi que pessoas como você, há poucas no Mundo.

Um abraço de alguém que deseja o melhor para você.

Seja Feliz e, mais uma vez, me perdoa!»

Por incrivel que possa parecer, eu consegui perdoar, não esquecer, estas coisas são impossíveis de esquecer. Mas eu entendi que ela já não era o mesmo e seu bilhete me tocou.

E assim minha vida seguiu, com altos e baixos, mas sempre acompanhado de meus amigos, família, e especialmente, daquele que é o amor da minha vida - Tomás.

** Nunca desista de quem ama, porque no fim, tudo dá certo e o amor vence tudo e todos **Muito obrigado ao longo de todo este tempo por todo o apoio, carinho, comentários, leituras, notas. Acreditem que me marcaram e penso seriamente em postar um outro conto.

Lutem por tudo o que querem e amam, e acima de tudo SEJAM FELIZES!

Abraços de alguém que gosta muito de vocês e vos admira :)

AGRADECIMENTOS em particular a (espero não ter esquecido ninguém):

C.T. Akino

riquerh

rb_pr

aleguto

krikasx

E.w

killing hearts

Comportadinhaa

diiegoh´

Jimmy Gostoso 22

AYLEMA

frannnh

Dr. D

Lifestyle

Biielzynho

Sam...:

A. andrade

hyan

IGNIZ

CrisBR

Lucca§

Edu15

FehFeh

grimm

Bernardo

Velton

StüquenRedfield

¥Gatho & Louko¥

Danny 2012 (Daniel)

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Comentários

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Seu conto é simplesmente muito bom ;) Eu adorei ler e as emoções que senti são inexplicaveis... Besos :*

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Buáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... Chorei!

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simplismente perfeito...é uma pena você parar de postar esse conto

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amei......vou sentir a falta do seu conto.........estou desejoso k publiques outros......bjs e abraços

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adorei este final, não poderia ter terminado de outra maneira.que pena que acobou. espero que vc publique outros contos. bjs

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