A História de Nós Três - 4x01 - "Parabéns"

Um conto erótico de My Way
Categoria: Homossexual
Contém 2220 palavras
Data: 24/08/2012 01:25:07

Oi galerinha, tudo bem? Então voltei novamente, mas infelizmente não estou com tanto tempo disponivel para escrever... assim que eu for escrevendo irei publicar para vocês. Espero que gostem da quarta temporada. Comentários e sugestões, por favor, sempre são aceitos. Vamos lá!!!

Felicidade... todo mundo a procura... e infelizmente poucos acham. É uma luta eterna para descobrir quando e como seremos felizes... será que a tal felicidade conseguimos reencontrando as pessoas amadas no paraíso? Será ganhando na mega sena? Será que encontrando afago no colo de quem amamos? Ou ganhando um brinquedo novo? São perguntas diferentes, mas que para essas pessoas podem ser o resultado da felicidade.

Naquela nublada tarde de sábado, Mauricio e Pedro comemoravam o aniversário de um ano de seus filhos, Patrick e Pablo. Como em toda festa de criança não faltavam doces, salgadinhos e bolo. Pedro, Isabel e Dora estavam orgulhosos do belíssimo trabalho realizado.

- Nossa pensei que não ia dar tempo de arrumar tudo. – disse Isabel enxugando o suor da testa.

- Conseguimos... somos uma grande equipe. – falou Pedro beijando as duas. – agora deixem-me ir que vou me arrumar.

- Pode ir Pedro... vamos dar mais uma analisada. Trouxemos a nossa roupa e o club tem banheiro. – disse Dora tranquilizando o patrão.

- Eita Pedro... nem sei porque você está nervoso... não fez o aniversário do Paulinho? – perguntou Isabel.

- Sim, mas foi diferente.... ele é um. – disse Pedro rindo. – Graças a Deus que não nasceram mulher.

- Porque? Alguma coisa contra? – perguntou Priscila batendo na cabeça da irmã, tirando um riso discreto de Dora e Isabel.

- Não..... me refiro a parte dos 15 anos... já pensou? – disse ele imaginando.

- Eiii... os meus 15 anos foram legais.... lembro que fomos viajar... fazer intercambio. – disse Priscila.

- Sim... foi uma viagem maravilhosa. – falou Pedro.

- Eu, você e o Paulo sozinhos pela primeira vez. – disse Priscila.

- Ele deveria ser demais... né? – perguntou Isabel.

- Quem? – perguntou Pedro.

- O Paulo. – ela respondeu sem graça.

- Ahhh... sim... o meu irmão era... não tem um dia que eu não passe sem desejar ele aqui. – falou Pedro.

- Sim, escuto muito a família falar coisas boas dele... vocês devem ter orgulho né? – falou Isabel.

- Temos sim... e muito...

- Seu Pedro? – disse Dora.

- Oi? – ele falou.

- Hummm. – ela apenas olhou no relógio.

- Jesus... o horário!! Vem Priscila... vamos para casa. – ele disse levando a irmã.

Sim. Era visível que Pedro Soares estava nervoso, mas aquela data era importante para ele, afinal Patrick e Pablo eram realmente seus filhos, e ele queria que tudo fosse perfeito naquela noite.

- Está tudo direitinho lá no Clube? – perguntou Mauricio.

- Sim, está tudo organizado.... cadê os meninos? – perguntou Pedro.

- O Paulinho está assistindo televisão e os gêmeos estão lá com a tua mãe. – disse ele.

- Perfeito... vou tomar banho. – disse Pedro subindo as escadas.

Pedro ligou o chuveiro e esperou a água esquentar. Olhou no espelho e pensou em voz alta.

- Como estou velho! – disse passando a mão no rosto.

- Ainda bem que eu estou com um coroa enxuto. – disse Mauricio entrando e abraçando o Marido.

- Agora? – disse Pedro.

- Sim. – falou Mauricio aumentando os beijos e caricias.

- Calma rapazote! – disse Pedro rindo.

- Calma nada... eu quero você. – disse Mauricio o beijando mais forte.

Mauricio beijou com vontade o pescoço de Pedro e foi descendo fazendo o marido delirar de prazer. Ele continou com suas linguadas fortes no corpo de seu esposo até subir novamente e fazer Pedro descer para lhe fazer sexo oral. Ele chupava com vontade o membro duro do seu parceiro, não cansava, parecia que estava hipnotizado. Naquele momento não havia preocupação ou qualquer tipo de problema, o banheiro se tornou o principal aliado no casamento dos dois.

Ali mesmo eles consumaram o seu amor... Sim, vida de casado não é fácil. É preciso fazer sacrifícios para agradar a todos. Afinal família é um corpo, mas com vários componentes, todos precisam sair ganhando de alguma forma.

- Um ano... dá para imaginar? – perguntou Pedro.

- Sim... daqui a pouco estamos chorando, pois, eles estão indo para a faculdade. – riu Mauricio.

- Temos que amar eles da melhor forma possível. – disse Pedro.

- Mais é impossível.

- Amor... ontem o Paulinho me perguntou o que era uma bicha. – falou Pedro.

- E o que você respondeu? – perguntou Mauricio.

- Eu disse que era uma palavra feia... e que não era para ele repetir isso. – falou Pedro.

- Acho que está na hora de levar ele em um psicólogo. Vou falar com a Larissa para ver o que podemos fazer... ela vem fazer a visita de adoção mês que vem. – disse Mauricio.

- Vou me arrumar e ir lá na casa do papai... a mamãe ontem estava com febre... as crianças devem estar agitadas. – falou Pedro pegando o desodorante.

Agitações também estavam em vários lugares daquela cidade. Casais apaixonados aproveitavam todos os momentos juntos. Phelip e Duarte estavam namorando no carro antes de entrar em casa.

- E como estão as coisas com os brutamontes dos teus amigos do futebol? – perguntou Duarte.

- Estão bem, mas se alguém vier tirar graça comigo eu acerto o braço.

- Nossa... mas não vai quebrar nada que eu precise... por favor. – disse Duarte rindo.

- O mais importante está aqui. – ele disse aproximando os seus lábios dos de Daurte.

- Hummm....

- Ei sabe quem acordou? – perguntou Phelip.

- Fala sério... aqui não... né amor?

- Vai levar 5 minutos e você sabe... – disse Phelip rindo.

- E se alguém chegar aqui... e se a policia bater... não vou entrar na faculdade e não vou poder vigiar você... – disse ele falando rápido.

- Ei... calma... estamos pensando demais com a cabeça de cima. – ele falou rindo.

- Phelip!!! – gritou Duarte.

- Desculpa amor... estou excitado... só um beijinho. – disse ele olhando para baixo.

- Ai Meu Deus! Ok! – ele falou abrindo o zíper da calça de Phelip.

- Isso amor... faz daquele jeito que só você sabe fazer! – ele falou.

- Assim... – falou Duarte com uma cara sapeca.

- Assim mesmo. – falou Phelip se apoiando no teto do carro.

- Hummm....

- Assim... vai amor.... vai.... nossa senhora!!!

Toc... Toc.... Alguém bate na porta do carro a primeira ação de Phelip é pegar uma mochila e colocar em cima da cabeça de Duarte que ficou engasgando, mas sem poder se mover. Ele abaixou o vidro.

- Oi? – disse Phelip com uma cara de desespero.

- Oi... meu filho... eu sou novo aqui no bairro e vi na hora em que você entrou no carro... sabe onde fica a rua das palmeiras? – perguntou um velhinho.

Como diz aquela expressão: “O que é mais um pouco de água para quem já está naufragando”. Duarte começou a passar a língua no pênis de Phelip. Que suava frio e gaguejava ao dar o endereço para o velhinho.

- Claro... claro... é só o senhor pegar... ai meu Deus... ai meu Deus....

- Que rua é essa? – perguntou o homem sem entender. – Minha velha vem cá vê se você entende.

- Isso não tá acontecendo... para amor!! - falava Phelip.

- Meu filho é a rua Meu Deus fica aonde? – perguntou a velhinha.

- Meu... ahhh... ahhhh.... Só é pegar a direita.... e a esqueda... e ... isso... issooo... arghhhhh..... – gritou Phelip assustando os velhinhos.

- Gente... você está bem? – perguntou a senhora.

- To... agora sim... a rua das Palmeiras fica a direita na próxima rua... – disse Phelip limpando a testa.

Depois que os velhinhos saíram Duarte se levantou e riu muito da situação. A calça de Phelip estava completamente suja.

- Puxa amor... podia pelo menos ter engolido... olha só. – disse Phelip pegando lenço umedecido e limpando a sujeira.

- Acho que foi a coisa mais engraçada que já aconteceu comigo. – ele falou rindo histericamente.

- Hum rum... valeu. – disse Phelip ficando chateado.

- Você que pediu amor... como é mesmo o nome da rua... Meu Deus! – ele disse rindo alto.

- Ohh Deus!! Eu mereço.

- Amor não fica chateado... eu não queria mais você insistiu... porque não esperou eu me levantar? – Duarte perguntou tentando controlar o riso.

- Foi reflexo... sei lá... vamos pegar a Fernanda para o aniversário.

- Claro... vamos sim! – disse Duarte.

- Mas me diz o nome da rua mesmo? – perguntou Duarte rindo.

- Para amor... que coisa.

- Ohhh Meu Deus!!! – disse Duarte rindo sem parar.

No salão de festa, tudo estava perfeito. As pessoas estavam se divertindo e a música estava deixando todo mundo animado. Lógico que não poderia faltar milhares de crianças correndo por todos os cantos, mas era um ambiente familiar. Os papais Pedro e Mauricio estavam orgulhosos do trabalho realizado. E todos eram apenas elogios para as crianças.

- Eles são dois amores. – disse a Dra. Alexis.

- Obrigado. – disse Pedro.

- Tia... eu vou lá fora telefonar. – disse Osvaldo sobrinho da Dra. Alexis.

- Claro querido... não demora muito. – ela disse.

O jovem estava fazendo faculdade de medicina, mas poucas vezes ia para a aula. Conhecia Phelip por causa do relacionamento da tia com Mauricio e Pedro. Ele também não gostava muito de gays, não era homofóbico, mas preferia manter distância. Ele também escondia um vicio de todos, gostava de drogas... tudo começou na sua vida quando um amigo o chamou de covarde, aquele dia foi o inicio do fim. Desde então seus pais tem enfrentado esse problema e as coisas ficaram tão sérias que ele foi enviado para morar com a tia.

Desconfiado Osvaldo foi para uma área deserta e pegou um pequeno pote com um conteúdo branco, sem cerimônias ele apenas aspirou um pouco e coçou o nariz.

Não demorou muito para chegar o momento dos parabéns. As crianças estavam cansadas, pois, haviam brincado a noite toda. E logo depois, Pedro os levou para dormir em um quarto que ficava no fundo do clube. Ele deixou Isabel responsável por ficar vigiando os meninos dormindo.

- A senhora está melhor mãe? – perguntou Pedro sentando no colo de Mauricio.

- Estou meu filho.

- Mãe a senhora precisa se consultar. – disse Priscila.

- Não precisa meninos, eu estou bem. – ela disse tomando um copo de suco.

- Paula... se eu fosse você faria... fica com febre, reclamando de dores... estou começando a ficar preocupado. – disse Rodolfo.

- Eu estou bem... hoje é o dia das crianças, vamos para de falar em prováveis doenças. – disse Paula ficando nervosa.

Phelip e Duarte se atrasaram para a festa, pois, foram pegar Fernanda do outro lado da cidade. Depois da enchente os pais dela decidiram se mudar. Quando chegaram eles encontram Osvaldo na frente do clube e falaram com ele normalmente.

- Então você faz medicina na faculdade? – perguntou Fernanda.

- Bem... eu.... sim. – disse ele divagando com as palavras.

- Fernanda vamos entrar? – perguntou Duarte.

- Claro... vamos... – disse ela se despedindo. – Espero que possamos nos ver.

Sim... Definitivamente apesar de drogado Osvaldo fez o impensável se interessou por aquela menina loirinha de olhos azuis.

- E então? – perguntou Priscila. – Quando rola o casamento de vocês dois?

- Hum... difícil de responder. – falou Vinicius.

- Estamos namorando a pouco tempo, mas quando a gente marcar você vai ser a primeira a saber. – disse Jean.

- Quero mesmo.... hein cabeça de fósforo nada de casar sem me avisar...

- E vocês dois? – perguntou Pedro para Priscila.

- Bem... nós....

-Estamos cansados de casais gays... vocês poderiam casar igual ao Carlos e Luciana. – disse Vinicius.

- Isso ai é com a patroa... já disse que o meu terno está no armário... doido para sair. – disse Caleb rindo.

- Ei é um complô? – perguntou Priscila. – Sorte de vocês que a Luciana não está aqui... estou perdendo nessa conversa machista. – ela falou.

- Falando no Carlos e Luciana, eles voltam quando da Lua de Mel atrasada? – perguntou Vinicius.

- Pois é... eles vão passar mais uns dias depois voltam. – disse Pedro.

- Depois é a nossa vez... preciso de sol.... – disse Mauricio.

- Você? – perguntou Priscila olhando com uma cara engraçada para Mauricio. – Só se for para ficar igual a um camarão, porque, se essa pele pegar sol basta 3 minutos e fica dourado.

- E verdade amor... – disse Pedro rindo. – Mais é o branquelo mais lindo de todos. – disse ele beijando o Mauricio.

- Meninos... nós já vamos. – falou Rodolfo. – A mãe de vocês está com dor de cabeça.

- Tá bom. – disse Pedro se levantando e abraçando o pai.

- Tchau papai. – disse Priscila beijando Rodolfo.

- Tchau mãe. – falou Pedro abraçando a mãe. – Nossa mãe a senhora está quente... está bem? – perguntou Pedro.

- Sim meu filho... é essa enxaqueca que não me larga. – ela disse rindo.

- A senhora tem que ir no médico. – disse Pedro.

- Tenho nada... tenho que ir para casa dormir. – ela disse dando mais um beijo no filho.

- Te amo... tchau pai.

- Hummm deste tamanho e ainda é bebezinho da mamãe. – disse Mauricio rindo.

- Filho nós já vamos também. – disse Antônia e seu esposo se despedindo de todos.

- Olha quem fala. – disse Vinicius. – Os três bebezinhos da mamãe.

- E por falar em sua mãe... quando ela vem aqui? – perguntou Jean. – Quando vou conhecer a minha sogra? – ele perguntou.

- Ele está em Fortaleza... aprendendo português. – disse ele. – Espero que ela venha aqui este ano... ai todos vão conhecê-la.

A noite terminou com todos cansados. Pedro e Mauricio agradeceram a Deus que tudo havia dado certo naquela noite. Encheram o carro de presentes e levaram as crianças para casa. O único que ainda estava acordado era Paulinho que ficou agitado depois de comer tanto doce.

- Nossa eu estou acabado. – disse Pedro após sair do banheiro e ter deitado na cama.

Ele olhou para o lado e reparou que o marido já estava dormindo. Pedro deitou sobre o peito do esposo e dormiu... pensando que a vida seguiria de forma tranquilo. Como sempre ele estava muito enganado.

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Comentários

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Olá... Meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Adoramos seu conto, nos deixou com muito tesão. Também publicamos um conto aqui. Se chama "A procura de um amante". Temos um blog com muitos assuntos e fotos relacionados a sexo e também com nossas aventuras sexuais. Visite... Com certeza irá gostar e ficar com muito tesão. O endereço é: www.rubiaebeto.comunidades.net

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Que bom que você está de volta, estava com saudades de suas histórias, ou melhor dizendo, de suas lições de vida... Não some mas dessa forma... Por favor... Bjs!

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É com imensa alegria que estou comentando mais esse capítulo no qual adoro acompanhar e é claro fez muita falta não só por aqui mas também como o amigo que estimo demais. "Ahhh minha parte está cumprida meu anjo" ;) bjoss

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Oba, mais uma temproada! Depois de quase três meses, um retorno esplendoroso! Concordo com o Dani2012.: gostaria muito de que o Fabulous desire também voltasse. Espero ansioso o desenrolar do enredo. Quanto a ti, My way, não há palavras para descrever o que escreves.Um abraço carinhoso,

Plutão

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Incrível como essa história tem tanta gente envolvida e o modo como você escreve nos faz ficar interessados por todos e preocupados com o seu bem estar.. Incrível mesmo!! Fico aguardando ansiosamente a continuação. Um forte abraço..

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Oba, mais uma temporada! Vamos ver as novidades dessa linda familia....

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A volta dos que não foram.. Valeu pelo retorno cara. Bem cômica a situação do phelipe e do duarte rs.. Nota 11

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Retorno maravilhoso! Muito bom saber que vou continuar lendo essa história que eu adoro desde o princípio. Nota 11, parabéns!

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Que bom que vc voltou, estava com saudades de ler sua história.

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Vc voltou,que bom

O que será que vem por aí?

ai não aguento mais chroar mais,buaaaaa.

Abraços.

Bom dia.

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Mal posso acreditar cara! Primeiro o Rafa, ontme o Matheus e agora você! É bom de mais pra ser verdade, eu devo estar sonhando. E voltou com tudo pelo jeito. O engraçado foi que ontem mesmo eu pensei "pronto, agora só folta voltar a história de nós três". Por que eu não pensei que ia ganhar na mega sena? rsrs. Brincadeiras a parte, fiquei mesmo muito feliz com a sua volta, vc fez falta também. Mesmo quando não puder postar, aparece de vez em quando comentando algum conto pra dar notícias, ok? Abraço, e grato pela leitura.

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