Trilha sonora : http://www.youtube.com/watch?v=No_xNhJV9WA
Continuando...
- Ta bom Rennan, desculpa, juro que isso não se repetirá – Fala ele pondo tudo no lugar, com uma certa dificuldade de saber o que era de quem, em meio àquela enorme bagunça-
-Depois quero falar contigo, Mário... – Fala Rennan enquanto sai da sala, vendo Ricardo organizar toda a bagunça-
Mário abaixa a cabeça novamente enquanto pensa em uma gama de coisas. Por que motivo aquele perplexo tinha que ter vindo do lado dele? A atitude de Rennan tinha sido correta? Pelo menos ele gostou, sentir-se protegido era algo que o confortava bastante... Fora que ele sequer pensaria em ficar com um idiota que vive o perseguindo em notas escolares, sem nenhum sucesso. Pelo menos agora, Mário acreditava que ele não tentaria mais nada que fizesse Rennan pensar estar ofendendo-o, a pancada foi grande!
A aula se passou, Rennan fixava a vista para o quadro negro, a voz do professor falando, ressoava como eco dentro da cabeça de Mário, ele precisava saber logo o que Rennan precisava dizê-lo.
Alguns minutos antes de tocar o sinal de saída, todos já organizavam o material dentro das mochilas, alguns até se queixando de coisas quebradas, enquanto organizavam na agenda tudo que teriam de fazer, entregar, essas coisas de aluno com péssima memória.
O sinal toca, e com ele as pessoas vão saindo rapidamente da sala, todos queriam se ver livres daquele colégio, ainda mais por se tratar de sexta-feira. Ao longe, bem atrás de todos, observam-se dois garotos, eram eles Mário e Rennan, que aparentavam não trocar uma palavra sequer... Eles entram no carro, e saem rapidamente de lá, continuam sem falar por um bom tempo, até que o carro para em um lugar bem calmo, arborizado, Seria aquela a hora da conversa.
- Tá amor, você já pode dizer o que estava fazendo com aquele lá! – Fala Renan visivelmente irritado -
- Simplesmente nada, você sabe que não me insinuaria pra ninguém! – Diz Mário num tom sereno como sempre-
- Não era o que estava aparentando, o cara estava à menos de um palmo de você!
- Acho que ele gostava de tomar fora bem de pertinho, eu estava pondo-o abaixo à cada tentativa de investida.... Ah, e muito obrigado por não confiar em mim, acreditava que confiança havia entre nós, pelo visto não! – Diz Mário calmamente abrindo a porta do carro e saindo dele-
- MÁRIO, MÁRIO, VEM CÁ! – Grita Rennan sem causar nenhuma visível reação nele-
Continuando a andar, Mário já nem sabia o que fazer, pelo menos estava há 10 minutos de casa, conseguiria ir sozinho sem dúvidas. Ao olhar para o lado Mário vê aquela árvore que por tanto o consolava, e segue em direção a ela, sentando-se. Rennan o seguia andando devagar, talvez pensando no que falaria.
Chegando bem próximo da árvore, Mário se senta, e à sua frente aparecem de súbito, dois pés, vistos por sua vista que estava voltada pro gramado...
- Vês Mário, Não deu nada certo, eu tinha te dito!
- Pode começar dizendo o que seria diferente com você – Rennan já estava próximo os suficiente, e via que Mário aparentemente falava sozinho-
- Te conheço desde sempre, saberia te tratar como sempre fiz!
- Quem sabe quando eu morrer, e me tornar algo como você... - Desprezo na voz de Mário era o que não faltava - Só não tenta me matar de novo para adiantar o processo!
- Não, nunca farei isso!
- Tem certeza do que falas?
- Ahm, na verdade não muita, mas foi tudo por seu bem, Mário...
- Acho que me sentiria melhor, bem literalmente, se você me deixasse, ter companhia de um assassino imaginário é ótimo viu...
Téo se deforma, aparentando uma fumaça, e desaparece de forma sublime. Chegando na frente de Mário, Rennan se senta, o olha e vê que seus olhos estavam banhados à lágrimas, o que diabos ele estava fazendo com aquele que jurou proteger toda a vida? Remorso o tomava por completo. Ele não reagia a nada, parecia que estava em transe, hipnotizado, aparentava n ouvir nem sentir nada.
- Amor, me desculpa, eu só...
- Está tentando acabar com a minha vida, se não era para confiar em mim, porque vieste falar comigo?
- Eu... Não...
- Eu é que não sei o que estou fazendo, entregar-me tão cedo, acho que isso é coisa da minha imaturidade em relacionamentos, só pode! – Diz Mário virando o rosto-
- Só quis te proteger, aquele safado estava tentando ficar contigo!
Não tenho sequer problemas com isso, mas dizer que aparentava haver intenções minhas sobre ele, foi horrível, Rennan, me chamou verdadeiramente de puto, ou puta, Sei lá! – As lágrimas não cessavam –
- Desculpa, acabei falando besteira, aquele cara me deixou nervoso, desculpa? – Fala Rennan acariciando o rosto cheio de lágrimas de Mário, enquanto sorri, fazendo-o parar de chorar-
- Nunca mais faça isso novamente, me senti terrível, cuidado com o que fala, palavras machucam e muito, principalmente comigo... – Diz Mário agora aparentando ter voltado com seu controle emocional.
- Tá meu anjo, juro!- Diz Rennan pegando Mário em um beijo fervoroso, jogando-se para o gramado, deitados-
Era incrível como aquele beijo tirava completamente as forças de Mário, era como um dementador, só que em troca dessa absorção de energia, vinha felicidade, desejo. E Mário se tornava um verdadeiro selvagem ao sentir isso, quase que uma mudança completa de pessoa. Rennan abre o zíper dos dois, quanto mais próximo fosse o contato, melhor seria para os dois, o beijo se tornava mais suave, as bocas deles se moldavam perfeitamente, Rennan dava leves mordidas nos lábios inferiores de Mário, que soltava um gemido à cada vez que isso acontecia. Aquilo descontrolava aquele morenão, ele não se seguraria por muito tempo, tanto que acabou descendo a mão para a bunda de Mário, apertando-a, e com isso, retirando mais um doce gemido do seu anjo...
Continua!
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Devo continuar?
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