O amigo da minha irmã VII

Um conto erótico de Rafa&Will
Categoria: Homossexual
Contém 1547 palavras
Data: 18/07/2012 02:20:28

Fui para casa passar o tempo até ir para a faculdade e ele não saia da minha cabeça. Eu ficava me julgando, me xingando, martirizando por ter perdido a oportunidade de ter ele perto de mim. Agora ele não queria mais saber de mim, queria distância, tinha raiva, me detestava e exatamente nesse momento eu cismo de aceitar que eu o amo. Mas uma coisa que não aceito é derrota fácil, ia conseguir conversar direito com ele e pedir desculpa.

Mas eu não o encontrava facilmente. Depois desse dia eu tentava vê-lo na entrada ou saída da escola, mas não o via, até porque não podia ficar o dia todo ali, eu tinha meus compromissos. Eu segui os dias como todos os outros naquele tempo, acordava e ia dormir pensando nele. Ficar apaixonado é ficar um pouco maluco, você não consegue parar de pensar na pessoa, no meu caso, pensando se eu ia conseguir ficar perto dele.

No dia da minha folga eu montei acampamento no colégio, fiquei na esquina olhando a movimentação, mas nada dele passar. Eu já estava me desesperando, precisava pelo menos ver ele e que ele me visse, visse que eu estava indo ao encontro dele, buscando o seu perdão. O sinal do colégio tocou e todos os alunos haviam entrado restando apenas eu, sentado na calçada, meio escondido, porque não queria que minha irmã me visse. Estava levantando pra ir embora, decepcionado por perder mais uma oportunidade, quando o vejo andando apressado. Ao vê-lo parece que meu coração ia sair pela minha garganta, minha barriga se revirou e comecei a tremer. Ele estava andando rápido, se eu não fizesse algo iria perder a oportunidade...

Corri ao encontro dele e antes dele entrar no colégio eu segurei seu braço, fazendo-o virar. Ao me ver ele ficou mais branquinho do que ele já era, ele empalideceu de uma forma incrível, tamanho foi o susto... seus olhos... seus olhos cinza como um dia nublado me seduziam... um desejo novo surgiu em mim, mas ao perceber isso eu despertei daquele transe causado por seu olho magnífico.( Mumuxo tá muito viadinho pro meu gosto rsrs)

- Me solta! – falou ele, baixo.

- Temos que conversar cara!

- Eu tenho aula e aliás, não tenho nada pra falar com você.

- Me perdoa Bruno.

- Te perdoar pelo que?

- O tapa, o que te falei... me desculpa!

- hum... tá desculpado, posso entrar agora?

- Não, me perdoa de verdade cara!

- Eu te perdoei de verdade, o que quer? Que seja seu melhor amigo agora? Tu nunca gostou de mim, porque seria diferente agora?

- Eu... Eu...eu go-gosto d-de você.

- kkk você gaguejando kkk É deve estar gostando mesmo... que bom pra você! Tchau cara.

- Ei! Você ouviu o que eu te falei?

- Ouvi! Parabéns! Tenho que ir pra aula. – eu estava absorto, não acreditando naquilo, assim ele conseguiu puxar o braço e ir para o colégio.

- Porra, vai ficar de cu doce caralho!? Eu falei uma parada difícil de falar pra caralho e você me dá os parabéns?! Vai se fuder moleque! Vai ficar me sacaneando?

Ele só olhou pra trás com cara de deboche e caminhou para o colégio. Caraca, eu estava espumando pela boca, sentia muita raiva dele, como ele pôde me tratar assim! Que grandessíssimo filho da puta! Ele não sabe como eu tive que lugar comigo mesmo pra admitir que eu gostava dele e Deus sabe quando eu me odiei por ter falado isso pra ele. Eu me sentia muito idiota, como se não fosse eu mesmo.

Enquanto o via sair, depois de ter me tratado como um qualquer, envergonhado e com muita raiva dele e de mim mesmo, só consegui fazer uma coisa, chorar. Enquanto ele se encaminhava para sua aula, senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Eu não conseguia sair dali, meus olhos estavam fixos nele e antes de entrar de fato no colégio ele olhou pra trás e me pegou naquele estado. Ao invés de se compadecer ele simplesmente fechou mais a cara e entrou. Desse modo eu virei e fui para a minha casa. Cheguei lá e estava chorando mais que antes, sentia uma dor enorme, fui rejeitado, eu sente tive problemas para aceitar isso. Eu não estava com tanta raiva dele, mas estava com muito ódio de mim mesmo por ter me prestado a esse papel ridículo. Ao entrar, dei de cara com minha mãe, tudo o que eu não queria:

- O que houve Dudu?

- Nada mãe!

- Meu filho, você está chorando porque? Me conta vai! Você está sentindo dor? Alguém fez alguma coisa com você na rua? ( acho que minha sogra pensava que ele tinha 5 anos e não 20)

- Mãe, me deixa na minha por favor! – entrei pro meu quarto e desabei no choro.

O resto do dia eu passei deitado no quarto, não queria saber de ninguém nem de nada, chegando ao ponto de não ir nem pra faculdade. O tempo foi passando e eu percebi que ficar ali chorando por aquele filho da puta não iria adiantar nada, então já a noitinha eu peguei minha carteira, meu celular, tomei um banho esperto e cai no oco do mundo. Fui para uma boate e dancei e bebi demais, acabei encontrando uma menina que eu já tinha ficado, arrastei ela pra um canto da boate e beijei ela demais, nossa minha boca ficou até dolorida, mas só aquilo não ia adiantar, eu precisava de sexo, a semanas que eu estava só na punheta e isso não segura muito tempo. Arrastei ela pra uma rua deserta, ela não queria muito, mas tenho minhas táticas, sei que não demorou muito e ela estava abaixada, com minha pica na boca, depois coloquei contra o muro e empurrei com tudo nela, ela não resistiu e começou a gemer. Depois de um tempinho socando, vi duas meninas vindo pela rua que aquela hora estava deserta. Elas notaram o que estava acontecendo ali e eu disse:

- Ae, vão ficar só olhando?! Chega ae!

As duas vieram e comecei a beijar elas enquanto metia na primeira. Sei que logo estava revezando nas meninas. (ele jura que isso foi verdade, eu divido, mas se ele está dizendo... kkk). Sei que no final de tudo as três levaram pirocada e eu estava mais que satisfeito, levei a primeira em casa e fui pra minha ( Hurum...).Cheguei em casa, tomei um banho e ao deitar na cama ele veio novamente a minha cabeça! Eu estava me desesperando, até quando isso ia continuar acontecendo??! Eu nunca mais esqueceria ele? Ele sempre dominaria meus sonhos, pensamentos e meus desejos? Que filho da puta!

Parecia que ele tinha feito de propósito, para satisfação pessoal me fazer sofrer. Mas ele iria se fuder comigo, eu não ia ficar nessa! Eu decidi que ia esquecer ele de qualquer jeito. Passaram-se alguns dias e eu consegui com muito custo não passar tanto tempo pensando nele... mas o destino adorava me sacanear....

Um dia eu estava voltando pra casa do estágio e ao entrar no ônibus eu o vi sentado lá. Como todas as vezes que eu o via, meu coração disparou, comecei a tremer levemente e um pequeno sorriso se formava na minha boca, enquanto eu passava a roleta. Ele não tinha me visto, porque estava muito ocupado conversando com um cara. Eu já fiquei meio bolado com isso, mas passei por eles e sentei no banco logo atrás.

A viagem toda eles passaram conversando sobre a escola, ele toda hora tocava o ombro dele, falava mais próximo do seu ouvido:

- Então, vamos sair esse fim de semana? – perguntou o cara.

-“Eu não acredito que eles estão marcando encontro”

- Pow cara, nem rola tenho prova segunda.

- “se fudeu viado!” – pensei.

- Ah, mas você não vai estudar o dia todo... vamos de noite lá pra casa? Meus pais vão sair. – O ódio voltou a me subir, mas eu me mantive na minha. Mas nessa hora o meu telefone tocou.

- Alô! – saiu mais alto do que eu queria. – já to chegando, ai eu resolvo – era minha mãe me procurando. Antes deu desligar o Bruno olhou pra trás e me viu.

- Heim Brunão?! Vamos?

- Claro amor, vamos sim! – não acreditei!

Meu estômago embrulhou de nojo dele, minha vontade era voar no pescoço dos dois, mas com uma força sobre humana eu me mantive firme. Mas algo denunciou o que eu sentia, meus olhos, eu chorava de raiva. Fiquei na minha limpando meus olhos e respirando fundo, pra ver se me acalmava, mas não adiantou, ainda mais porque dois pontos depois ele levantou pra descer e me viu naquele estado. Olhou seriamente pra mim passou a mão pelo ombro do cara e seguiu em frente, para descer.

Eu, babaca que era, fui chorando até em casa... Ficar naquele estado por um idiota como aquele moleque, me deixava revoltado comigo mesmo, não admitia sofrer por um fracassado como ele... mas era isso que estava acontecendo, eu estava pagando por todos as brincadeiras, piadinhas e tudo que eu fiz com ele, só que o preço que ele cobrou estava sendo muito mais alto.

Galerinha, desculpa a demora pra postar esse... tá dificil escrever, a vida de nós dois está muito corrida, mas vamos tentar postar de 2 em 2 dias pra ficar legal as partes, ok? VALEUUU

luiz-boladao1@hotmail.com e eduardocastilhoedu@hotmail.com

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Comentários

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Adoramos seu conto. Meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Nós também publicamos um conto que se chama A procura de um amante. É um conto verídico. Fizemos também um blog com nossas aventuras e muitas fotos e assuntos de sexo... Visitem... O endereço é www.rubiaebeto.comunidades.net

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Cara, a gente sente a tristeza junto, impressionante rsrsrsrs

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edu, ja falei q ta foda de mais, kkkk, tu sabe, xD porra, taz ve se mete uma moral ae, tão demorando pakas, to passando mal de anciedade. xD

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Tá incrível sua história. Continua logo.

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Muito show o teu conto. É preciso procure ver além do óbvio. Se tivesses te acertado legal com o amigo de tua irmã, talvez não tivesses encontrado o Luiz. Agora que está sendo muito "educativo" o teu despertar par ao lado gay, isto está. Viu, magoou o coitado e agora está à mercê dos caprichos dele

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O conto está impecável... O melhor mesmo são os comentários à parte do Luiz. Rs.

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