EU TE AMO 14

Um conto erótico de CARPE DIEM*
Categoria: Homossexual
Contém 2986 palavras
Data: 17/07/2012 16:50:04
Última revisão: 08/06/2018 22:48:02

Realmente, eu ainda tinha essa esperança de ficarmos juntos novamente. Eu tinha deixado o futuro do nosso relacionamento em suas mãos, mas infelizmente, ele já estava decidido. Tanta coisa passava pela minha mente naquele momento. Claro que eu não me humilharia outra vez, pois já havia explicado de todas as formas imagináveis e, se o Edu não me queria mais... O jeito era seguir em frente.

Eu – Você tem certeza?

Edu - Já disse. Não quero nada contigo.

Logicamente, eu tinha ficado triste, mas não gastaria minhas energias. O Edu não me deu alternativa, á não ser, aceitar.

Eu - Tudo bem. (eu disse calmo).

Edu - Tudo bem?!? (sem acreditar).

Meu desejo era ficar com ele, mas eu não poderia impor que ficássemos juntos... Quando um não quer...

Eu – Isso mesmo. Você não quis assim? Então, agora eu também não quero mais.

Edu - Nessa relação eu amei sozinho... Sabe qual foi meu problema? Eu sempre te amei, enquanto você nunca se importou.

Eu – Chega!!! Eduardo. Acabou.

Edu - Tem razão... Acabou e, eu nem sei o que eu ainda to fazendo aqui.

Eu – Agora me faz um favor? Desaparece da minha vida.

Edu - Você está me dispensando por causa dele, não é?

Eu – O Thiago não tem nada a ver com isso.

Nossa convivência nunca foi fácil, é fato. O Edu me trouxe muitos problemas, mas eu era feliz ao seu lado. Claro que eu sentiria saudades de estarmos juntos, mas ele já não acreditava em minhas palavras. Acho que esse era mesmo o fim.

Eu – Sinceramente, você não confiou em mim. Nunca eu iria te trair. Se eu pensasse nessa hipótese, nem estaria contigo. Eu não sou desse jeito que você pensa não.

Edu - E você? Nunca gostou de mim de verdade.

Não havia mais motivos para reatarmos diante de tantas desconfianças. Algumas pessoas ainda insistiam em observar esse pequeno tumulto. Toda essa situação já me causava irritação e constrangimento.

Eu - Quer saber? (ele me encarava). É melhor mesmo nós terminarmos.

Então, essa era hora que eu deveria me derramar em lágrimas, rsrsrs. Eu até fiz isso, pois não sou de ferro, mas chorei longe dele, é claro. Eu não queria que o Edu me visse sofrendo. Enfim... Segurei o choro e, deixei – os por lá observando eu e o Thiago desaparecer... Andando rapidamente... Cada vez mais longe...

Agora sim, eu sentia que tudo estava acabado. Logo, o Thiago interrompeu meus pensamentos. Ele recuou e voltou onde eles estavam. Notei que os dois discutiam calorosamente. O clima não era nada favorável. Logo, ele retornou, mas sem dizer o que ‘conversaram’. Por hora, eu esqueceria esse assunto. Num minuto, chegamos em casa e, um dos meus amigos já estava por lá me aguardando. Contamos todas as ‘novidades’, afinal não nos víamos há um tempinho. Agora ele trabalharia com meu pai. Nem preciso falar o quanto fiquei contente com essa noticia. Enfim, apresentei o Thiago e, tudo certo. Meus amigos daqui me conhecem desde criança. Então, temos muitas afinidades e, eram divertidas todas às vezes que estávamos juntos. Talvez, por isso o Thiago tenha se identificado melhor com eles, do que com o Breno, a Clara... Por fim, combinamos de sair logo mais à noite. Claro que eu também não desmarcaria o compromisso com meu irmão. Eu não recusaria uma festa, rsrsrs, então, aproveitaria para me divertir nas duas ocasiões. Nessa hora, eu tinha conseguido esquecer um pouco esses problemas que me rondavam, mas logo a campainha tocou. Não esperava ver o Breno na minha casa depois de tudo o que aconteceu.

Breno - E então... Não vai me convidar para entrar? Pensei que você fosse mais educado.

Surpreso eu estava e, ele totalmente sem jeito por ter me tratado com tanta indiferença.

Eu - Então... A que devo á honra da visita?

Breno - Sem ironia Diego. O assunto é sério.

Ficamos a sós, pois ele queria privacidade. Não sabia o motivo do silêncio que se instalou na minha casa, mas o Breno não dizia nada.

Eu - Você queria ficar a sós para não falar nada?(eu disse irritado).

Breno – Você sabe o porquê eu to aqui. É sobre o Edu.

Meu coração não obedecia muito a minha cabeça. Se alguém tocasse no nome do Edu, ele se agitava novamente. Eu sabia que tinha muitos assuntos entre nós que deveriam ser resolvidos, mas eu não queria vê-lo, já estava cheio de tantas brigas.

Eu - O que ele quer agora?

Breno - Ele quer conversar, ver você de novo.

Acho que ainda não estava pronto para um novo embate. Tudo o que o Edu falou comigo ainda martelava na minha cabeça, me machucou demais, não conseguiria esquecer tão facilmente.

Eu - Agora ele quer, não é? Mais eu não quero mais.

Breno - Poxa Diego. Ele tá mal, sofrendo e, você parece que gosta de vê-lo assim.

Eu - Realmente vocês não me conhecem. A todo o momento, eu só queria ajudar, mesmo o problema não sendo meu. Eu não aguentava mais essas brigas, essa história. Tudo isso estava prejudicando o Edu. Eu só queria vê-lo feliz, mas vocês não entendem isso.

Breno – Diego... Eu sei de tudo isso, mas tenta compreender. Você também pisou na bola e, feio.

Eu - Pode ser que eu tenha errado mesmo... Só porque eu via meu namorado sofrendo pelos cantos, triste... Eu não iria ajudar? Tem razão eu me preocupei demais. Não devia ter me metido, mas é bom para eu aprender: Quem manda querer resolver tudo, querer ver as pessoas que eu gosto bem. É isso que dá.

Breno - Também não é assim Diego.

Eu - É desse jeito sim. Diz para o seu amigo, se ele quiser conversar, que venha até a mim.

Breno - Então você não vai?

Não passava pela minha cabeça essa possibilidade de encontrá-lo novamente. Logo, iria responder, mas o Thiago se antecipou e decidiu por mim.

Thiago - Claro que ele vai.

Quem ele achava que era para falar desse jeito comigo?

Thiago - Nem adianta me olhar assim Diego. Deixa de ser criança.

Eu - Vamos deixar tudo bem claro aqui, ok? Eu faço as coisas só quando tenho vontade.

Thiago – E eu achava que você era maduro.

Todos estavam contra mim. Não era possível. Meu amigo ainda me incentivou a resolver essa história de uma vez. Não tinha como questionar... Eram três contra um. Nem tinha como competir. O Edu estava hospedado num hotel aqui perto, então, rapidamente cheguei ao local. Assim que me identifiquei, ele abriu a porta.

Edu - Acho que temos muito que conversar, não é?

Era estranha a situação. Eu não conseguia olhá-lo, não mais.

Edu - Olha Diego... Eu não entendia...

Por mais que ele tentasse, as palavras certas não saíram.

Eu - Para que você me chamou aqui? (perguntei irritado).

Edu - Porque eu quero que você me desculpe.

Isso era tão simples!!!

Seu olhar era triste. Nunca tinha visto ele dessa forma, pois eu sempre o enxerguei de outra maneira: Um homem forte, que fazia o que bem entendia, beijava quem quisesse, mas vê-lo sofrendo assim por outro homem. Sabia que ele me amava, não duvidava desse amor, mas eu estava totalmente confuso.

Tudo terminaria bem se eu o abraçasse, e dissesse algo bom para selar esse momento de reconciliação, mas não rolava. Algo me travava.

Eu – Eu não aceito suas desculpas.

Edu - Você não pode fazer isso comigo. Eu te amo.

Eu - Você duvidou de mim. Me acusou. Nunca te enganei, mas você preferiu acreditar no que viu á ouvir minhas palavras.

Edu - Diego. O que você queria que eu fizesse?

Eu - Você tinha que acreditar em mim. Se eu não sentisse nada por você, eu faria o que fiz? Todo o tempo eu estava ali com você Eduardo, te ajudando, apoiando, incentivando você a enfrentar seus medos e, agora desconfia de mim desse jeito? E ainda diz que ama sozinho?

Edu – Diego. Por favor, me perdoa? Eu não consigo viver sem você.

Meu coração estava apertado, mas eu teria que fazer isso.

Eu - Eu cansei de você, cansei de ficar chorando, me humilhando e de fazer tudo para te ver sorrir. E o que eu recebo em troca? Você só me faz sofrer Eduardo.

Edu – Você tem que me entender.

Eu – Quer saber? Você tinha razão. Eu sou muleque, egoista, difícil e tudo o que você quiser ou pensar de mim, mas nunca nessa relação você amou sozinho. Eu gostava de você, de verdade, mas agora... Eu me arrependo de ter te conhecido.

Edu - Eu amo você Diego. Por favor, me escuta.

Eu - Sabe o que você faz com esse amor?

Era melhor nem dizer. Deixei-o sozinho. Claro que eu estava triste, mas decidi que não olharia para trás. Não compreendia o motivo dessa minha atitude. Será que agi corretamente? Eu pensava. Talvez, se eu estivesse mais calmo... O final da conversa seria de outra forma, mas as coisas nem sempre são como desejamos. Na verdade, acho que eu nunca me acostumei com o amor.

Logo, quando cheguei em casa, fui bombardeado por muitas perguntas, mas respondi o básico, pois a Clara também estava por lá. Por fim, estávamos somente eu e o Thiago. Agora sim, poderíamos falar abertamente.

Thiago - E então... Como foi lá?

Eu - Não dá para notar não?

Thiago - Tem razão. Essa sua cara já diz tudo, mas ele estava disposto a resolver essa história, o Breno disse.

Eu - Ele desconfiou de mim. Isso eu não aceito.

Meu problema é que eu sou muito orgulhoso. Não era qualquer coisa que me fizessem que eu iria perdoar.

Thiago - Todo relacionamento tem desconfiança Diego.

Eu - Mais eu não dei motivos para ele desconfiar de mim.

Thiago - Acho que vocês terão que relevar muitas coisas, se quiserem ser felizes juntos.

Eu – Eita. Cadê o Thiago que eu conversei mais cedo? Te trocaram enquanto eu saí? Estamos evoluindo.

Thiago - Hahaha. Engraçadinho. É sério. Se acalma, depois vocês conversam. Deu para ver que ele te ama de verdade.

Eu – Vou pensar, mas e então, o que voces convesaram lá na praia?

Thiago - Eu só disse para ele decidir o que queria da vida, porque você era muito legal e, não merecia passar por isso.

Eu – Imagino como ele deve ter ficado irado.

Thiago – Feliz ele não ficou. Quis logo saber se estavamos juntos, eu neguei, e disse para ele se comportar como homem, porque as atitudes dele eram de criança mimada. Você não tem culpa de nada Diego.

Eu – Pô. Valeu. Thiago, mas agora não dá mais.

Thiago - Mais você também errou, e tem que consertar esses erros.

Eu – Quer saber? Cansei de preocupação na minha vida. Eu quero paz.

Thiago - Você é mais difícil do que eu pensava.

Eu - Você ainda não viu nada. Agora, esquece esse assunto. Hoje eu só quero me divertir.

De fato, eu precisava desse tempo para mim. Ainda era tarde, então, aproveitaria essas horas ao lado dos meus amigos. Logo, anoiteceu e, como prometido, dei umas voltas com meu irmão. Logicamente, o André também estava, mas dessa vez ele não me importunou muito, então consegui me divertir sem grandes problemas. Depois iríamos esticar a noite em outra festa, mas meu amigo ligou informando que não poderia ir. Estranhei, já que havíamos combinado e tal, mas se ele disse... Quem sou eu para duvidar? Ainda ficamos um pouco na praça sem nada para fazer. Logo, o celular do Thiago tocou. Ele se afastou e, retornou dizendo que queria ir embora descansar.

Enfim, eu ainda não estava cansado, então, fiquei com a Clara vendo TV, mas logo ela também se retirou. Abandonado outra vez, hahaha. Num instante meu celular chamou e, dessa vez era o Breno pedindo para a eu ir lá para fora.

O que esse cara estava me aprontando? Eu sou muito curioso, então... Se não fosse, eu ficaria pensando nesse assunto durante muito tempo.

Eu - Que brincadeira é essa?

Breno - Não tem brincadeira nenhuma. Edu chega aí.

Porque isso só acontece comigo?

Breno – Agora sim. Vou deixar as duas crianças sozinhas aqui e, nada de aprontarem hein? Vê se resolvem isso logo, porque eu não aguento mais o Edu chorando no meu ouvido, já tá ficando cansativo.

Que maneira mais tensa para fechar a noite. Eu não queria brigar mais.

Breno - Aê Diego. Posso ficar aqui na sua casa?

Eu - Claro. O Thiago e a Clara estão lá.

Agora éramos somente nós dois.

Edu - Diego. Vamos resolver essa história.

Eu - Acho que não tem mais nada para conversar.

Edu - Diego. Não complica. Esquece isso, por favor.

Eu – Esquecer? Impossível. Você me feriu demais.

Edu - Tem noção do quanto essa atitude tá me machucando?

Eu - Agora você tá sofrendo? E você tem noção do que eu senti por te ver triste, e não poder fazer nada? Foi muito difícil passar por isso e, você ainda me julgando.

Edu - Por favor, me perdoa.

Eu - Tudo bem.

Feliz, ele ficou. Queria me abraçar e beijar, mas eu não deixei.

Edu - O que foi agora?

Eu - Eu disse que te perdoo, mas nós não vamos ficar juntos.

Edu - Diego, não faz assim.

Eu - Não dá mais Edu. Sinto muito.

Edu - Eu não vou me separar de você, tá ouvindo? Você é meu. (ele disse com raiva).

Eu - Não sou e, você sabe disso.

Edu - Você me deixa nervoso, mas eu vou dar um jeito nisso agora.

Acho que ele não teria coragem de fazer algo ruim contra minha pessoa. Eu não imaginava o que o Edu pretendia, mas logo ele me mostrou... Um beijo. Sim, ele me beijava com autoridade. Era como se quisesse me provar algo.

Edu – Pronto. E agora, tá mais calmo?

Eu - Eu detesto você Eduardo.

Claro que eu não o odiava, mas suas atitudes sim, eu detestava.

Eu - Eu odeio gostar tanto assim de ti. Você não percebe não é? Eu te adoro, mesmo com esses milhões de defeitos.

Edu - Você sabe que eu te amo e, amo muito.

Eu - Agora você tem que mudar esse jeito seu.

Edu - E você o seu.

Na verdade, tudo se resolveu como eu queria e sonhava. Agora só faltava essa situação com o Thiago, mas por hora, eu estava feliz porque o Edu pensou melhor e, novamente estávamos juntos. Isso era o que importava. Depois de recuperarmos o tempo perdido, agora viria a melhor parte, mas e se tivesse alguém no quarto? Subimos devagar para ninguém perceber. Logo, encontramos um bilhete na minha cama, dizendo que era para aproveitarmos a noite e, sem fazer muito barulho, rsrsrs.

Era melhor obedecer, não é? Seguimos as instruções corretamente. Não fizemos muito barulho, rsrsrs, mas o Edu me ‘puniu’ e, muito por ter ficado esse tempo longe dele, rsrs. Dessa vez não teve romance, ele estava bem diferente, mas eu gostei. Acho que toda raiva acumulada foi descontada em mim. Enfim, às vezes era bom variar.

Amanheceu e, eu já tentava convencê-lo a falar com o Thiago novamente. Acho que continuaria insistindo até ele aceitar.

Eu - Edu. Agora você tem que se acertar com o Thiago.

Edu - Depois nós vemos isso.

Eu - Ele é legal. Você vai ver.

Alguns estranharam ver o Edu ali de novo, mas contei o básico, omitindo os detalhes. Mais antes de tudo, eu precisaria conversar com o Thiago. Sei que ele estava por trás desse acontecimento.

Eu - Eu não engoli aquele telefonema seu e, de repente o Breno chega aqui.

Thiago - O Eduardo me pediu ajuda.

Por essa eu não esperava. Isso já era um grande passo.

Thiago - Por isso eles vieram aqui ontem. Toda essa história... Que não iríamos mais à festa... Enfim, tudo armação. E depois fomos para o quarto do seu irmão.

Eu - Valeu mesmo Thiago. Ah! Não comenta nada com a Clara.

Thiago - Ela ainda não sabe?

Eu - Não Tenho coragem de contar para ela.

Thiago – É melhor você dizer antes que seja tarde demais.

Não poderia mais fingir, mas quem disse que eu conseguia contar? Ficamos na piscina, tudo bem agradável, todos se divertindo, rindo...

Clara - Agora as férias estão completas.

A Clara ficava me abraçando, agarrando. Eu tentava evitá-la ao máximo, mas nesse dia, ela estava mais grudenta que o normal. Logo, me pediu que eu passasse protetor no seu corpo, já que ela era bem branquinha e tal, mas tinha tantos homens ali, porque justo eu?

Não aguentava mais tanta pressão. Eu precisava respirar. Fui até a cozinha e, quando estava saindo, esbarrei com ela novamente.

Eu – Você me assustou Clara.

Clara - Poxa. Eu sou tão feia assim para você se espantar?

Eu - Já disse que você é linda.

Clara - Que bom ouvir isso, ainda mais de você que eu amo tanto.

Isso não iria dar certo. Porque essas coisas só aconteciam comigo? Ela me cercava de todas as formas. Bem insistente mesmo.

Clara - Você sabe que eu te adoro, não é?

Eu – Claro que sei. Você não me deixa esquecer.

Clara - Eu só queria entender o porquê de você não me dar uma chance.

Não adiantaria explicar mais, ela nunca entendia. Será que não tinha ninguém para me salvar desse momento...? Eis que ele surgiu, rsrs. Meu protetor.

Edu - Tá acontecendo alguma coisa por aqui?

Eu – Claro que não.

Clara - Tá sim Edu.

Edu - O que tá acontecendo? (ele perguntou me encarando).

Não iria respondê-lo, pois eu queria evitar mais transtornos, mas a Clara resolveu abrir a boca.

Clara - Eu quero ficar com o Diego e você está atrapalhando.

Pela reação dele... Essa situação não ficaria bem, não mesmo.

Edu - Ele não vai ficar com você.

Clara - Como não? Não é você que decide isso.

Edu - Sou eu quem decide sim.

Clara - Diego. Você vai deixar ele falar assim contigo?

O que eu poderia fazer? Acho que minha vida estava toda arruinada.

Edu - Porque você não deixa o Diego em paz hein?

E outra vez, minha vida viraria de cabeça para baixo. Realmente, eu tinha sorte no azar.

Clara - Porque você quer tanto que eu me afaste dele?

Edu - Porque se você não percebeu ainda, o Diego é gay e, nós estamos juntos. Entendeu agora, ou quer que eu desenhe?

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive CARPE DIEM* a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

porque, quando tu nasce gay numa cidade pequena ou de interior de estado ou as duas coisas [ou só é gay], conseguir encontrar um cara que queira morar junto, ame, e não sinta vergonha ou medo de pegar na mão ou beijar um homem na boca no meio da rua, hoje em dia, é tão raro, é tão difícil, é tão complexo, que o Diego não merece alguém assim... e ele tenta evitar dores de cabeça, fingindo que os problemas não existem, mas isso não faz eles sumirem, não é mesmo...? talvez seja hora de a gente parar de colocar os medos e os nossos preconceitos na frente da nossa felicidade

0 0
Foto de perfil genérica

o Eduardo merece alguém que enfrentaria o mundo todo só pra poder ser carinhoso com ele em público, ele merece alguém que retribua na mesma medida e tom que ele o que sente, merece alguém que não sinta medo nem receio nem vergonha que é gay e ama um homem, no meio da rua!

0 0
Foto de perfil genérica

olha, vou ser sincero e direto e reto! o Eduardo pode ser um bronco, bruto e ate ciumento batendo quase na tampa, mas o Diego não merece ele, não merece o namorado que tem

0 0
Foto de perfil genérica

EXCELENTE. CORAJOSO O EDU. ÚNICO QUE TEVE CORAGEM DE ENFRENTAR E DIZER TUDO PRA CLARA.

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Sei lá o que eu sinto quando leio seus contos. São maravilhosos e ainda mexem comigo, mesmo eu já conhecendo toda a história, é lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo.

0 0
Foto de perfil genérica

Hi!Agora pode com ele...nem a maconha tá dando resultado.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nossa que maravilha de conto! Você é muito sábia!

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

perfeito, a historia ,a maneira de como é escrito. Muito bom , esperando continuações

0 0
Foto de perfil genérica

maravilhoso vc e uma das minhas autoras preferidas parabens pelo conto

0 0
Foto de perfil genérica

Maravilhoso!!! Eu tava super angustiado pra sabe onde essa briga iria dar, aimda bem q deu td certo, ufa.

0 0