O amigo da minha irmã IV

Um conto erótico de Rafa&Will
Categoria: Homossexual
Contém 2398 palavras
Data: 13/07/2012 21:57:01

Os dias foram se passando e vira e mexe eu estava lembrando de nossos esbarrões. Mas sempre que isso acontecia eu tentava abstrair a mente e pensar em outras coisas, não ia ser vencido por um garoto como aquele...

Os quinze dias de férias no meio do ano chegaram e eu e meus amigos resolvemos ir acampar. Saímos na quarta a tarde e fomos para Ilha Grande, acampar na praia e óbvio que minha namorada também foi. Lá foi uma maravilha, de dia vivíamos na praia ou na cacheira e de noite enchíamos a cara e transávamos a noite toda... no terceiro dia nem nos importávamos mais se os outros estavam vendo ou ouvindo alguma coisa, queríamos transar, beber e curtir a vida. Foi ótimo! Nós pescamos, jogamos vários jogos, riamos o dia todo... mas no sábado de manhã eu recebi uma mensagem que acabou com meu dia:

- “ Edu, domingo é o aniversário da sua irmã e queremos você aqui! Ai de você se não tiver conosco!”,

- Puta que pariu!! – exclamei.

- O que foi amor? – perguntou a Cris.

- Minha mãe, me avisando que é niver da minha irmã domingo e eu tenho que estar presente... Que inferno!!

- Que merda amor! Eu vou com você...

- Não precisa minha linda, você fica aqui com o pessoal, eu vou cedo e de noite eu volto, ok?

- Mas nós vamos embora na terça...

- E daí! Dá pra aproveitar mais um pouco a segunda... ainda quero transar no mar com você.

- rsrs, você só pensa nisso, tarado!!

No sábado a noite eu sai de lá e voltei pra casa, cheguei de madrugada e só cai na cama, estava bêbado pra caralho e sinceramente eu nem sei como cheguei em casa. De manhã eu sou acordado com meu pai, me chamando e mandando eu me arrumar logo por que o ônibus já ia sair.

- ônibus?? Que ônibus??

- Que vai levar a gente pro sítio!

-A porra da festa é em um sítio?? Não acredito! Pai, eu estou cheio de dor de cabeça, eu num vou não.

- Se você não for no aniversário da sua irmã nós vamos ficar muito chateado com você

- tá pai!! Mas não quero ninguém me enchendo o saco!

Eu odiava sítios, era sempre cheio, as piscinas eram horríveis, a comida era semrpe a mesma: salada de maionese, churrasco e molho a campanha. Eu não sabia que era num sítio, se eu soubesse nem teria ido. Mas fazer o que né, era aniversário da minha irmã, eu tinha que estar presente. Saimos de casa e eu sentei bem, coloquei meu boné no rosto e fui dormindo até lá. Quando cheguei o motorista teve que me chamar, porque geral saiu e tinha me largado lá. Bem, dali eu fui pra uma espreguiçadeira perto da piscina e voltei a dormir. Eu estava com muita ressaca, no outro dia tinha derrubado tudo o que era bebida, logo eu estava destruído. Fiquei lá dormindo até umas 11 horas e mesmo com o som, o barulho e as pessoas gritando e correndo eu não acordei, parecia que eu estava morto e de fato estava mesmo, mas de cansaço e dor de cabeça.

Por volta de umas 11:30 hs, um dos meus primos, que estava possuído pelo demônio, pulou na piscina perto de mim e espirrou água, me molhando todo. Tomei um susto enorme:

- Que porra é essa!? Vão se fuder seus escrotos! Vão tomar no cu!

- Que isso Eduardo, era brincadeira – falou um outro primo.

- Vão brincar com um caralho, para de me perturbar porra!

Eu levantei e ia sair dali pra algum outro canto onde eu poderia dormir melhor, mas assim que ia saindo bati de frente com ele. O Bruno vinha entrando na piscina de uma forma que nunca o tinha visto antes... ele estava só com uma sunga azul. Olhei ele de cima a baixo e aquilo me chamou atenção: seu peito era liso e mesmo sendo um nerd, ele era saradinho, santa genética Batman. Seu cabelo estava molhando o que dava a ele um charme surreal. Sua sunga estava meio apertada o que deixou ele com uma bunda empinadinha e muito convidativa.

- que bom que saiu da hibernação...

- não sabia que morcegos saiam à luz do dia...

- uma vez ao ano... onde tá indo?

- Ali, onde não te interessa!

- Sempre um doce... – dei um empurrão nele e passei.

Fui para perto de umas arvores, deitei lá e fiquei tentando melhorar da minha ressaca. Não demorou muito e sou acordado por alguém sentando do meu lado.

- Posso sentar aqui? – era o Yuri, amigo da minha irmã.

- Não, quero dormir...

- Trouxe isso pra você. – era água com engov dentro. – Sua mãe pediu pra você melhorar logo e curtir o aniversário da sua irmã.

- Eu não queria nem estar aqui...

- Poxa, é sua irmã.

- Eu não querer estar aqui, não quer dizer que quero que ela morra! Nem que não vou doar um rim se ela quiser, só que eu estava com a minha galera, num paraíso, comendo minha namorada toda hora... e agora tenho que ficar aqui olhando pra sua cara e pra cara do morcego...

- rsrs a galera enche o saco dele com esse negócio de morcego! Qual o seu problema com ele?

- Nenhum...

- sei...

- Mentira, tudo o que ele faz me irrita, cara babaca, não sei como vocês andam com ele.

- Poxa, ele é o mais caladão, se você falasse isso do Diego, tudo bem, as vezes até eu desejo a morte dele, mas o Brunão é um cara muito legal.

- Não consigo enxergar isso!

- Então você deveria conversar mais com ele, não acha? Ele morre de cagaço de você kkk.

- Porque sabe que não gosto dele... E sei que ele não gosta de mim também.

- É difícil o Bruno não gostar de alguém, ele é muito gente fina.

- Hum... valeu pelo remédio... to cheio de rango, tem churrasco já?

- Tem sim, “bora” lá comer!

Levantei e o acompanhei onde o pessoal atacava uma bandeja de carne como lobos em uma alcateia. Não demorou muito para ver aquele ponto azul se aproximando...

- “Que bunda gostosa”. – meus olhos se fixaram nela, aqueles dois pequenas colinas muito bem feitas. – “não acredito que estou olhando pra bunda do morcego! Meu Deus, o que eu tenho?”

A luta dentro de mim tinha começado, olhar pra ele ou não... Decidi por olhar ele... péssima escolha. Enquanto olhava pra sua cintura, ele me encarou e percebi que ficou vermelho, mas eu tratei logo de disfarçar.

Depois disso tratei logo de ir para longe dele. Só assim pude reparar em como estava a festa e até mesmo onde eu estava. O sítio não era muito grande... tinha uma casa central, com uma grande varanda, onde estava a mesa com as comidas e dentro algumas pistas de dança e mesa de jogos, etc... mas o fervo mesmo estava do lado de fora, na piscina e em volta dela. Metade da festa estava lá, todo mundo dançando, pulando e bebendo à beira dela. Lá estavam meus parentes, nossos vizinhos e os amigos dela... entre eles, estava o Morcego.

- “Não consigo parar de olhar, é uma bunda linda, parece bunda de mulher, redondinha, empinadinha, se não tiver pêlo eu gamo” – tinha perdido completamente o pudor e desejava descaradamente a bunda dele. Mas eu tinha ficado assim só porque parece mesmo bunda de mulher.

Sentei novamente debaixo da árvore com meu prato de comida e comi por lá, sozinho... nunca fui muito sociável com meus parentes e vizinhos, com os amigos da minha irmã menos ainda, metade ali me odiava por que eu sempre fui ignorante quando eles foram até minha casa. Enfim... fiquei comendo e observando a movimentação, meus parentes já ficando bêbados, homens de 50 anos fazendo brincadeiras infantis, mulheres falando de sexo descaradamente, jovens se comendo na piscina, na casa, na grama, nas árvores e em tudo mais que é lugar.

- Porque você está sempre isolado? – era ele.

- Porque não tenho com quem me misturar... com quem eu gostaria de estar misturado está longe...

- hum... mas nem um mergulho vai dar?

- Não.

- Não trouxe sunga?

- Trouxe, mas não estou afim de tirar a roupa.

- Que pena... – Oi?? Como???

- Hã?!

- Pena, porque a piscina tá ótima, você tá perdendo! E é uma pena – ele ficou quase roxo de vergonha, mas entendi que ele não estava dizendo disso... enfim.

- Se você está falando morcego, vou acreditar e experimentar... Me ajuda a tirar a camisa! – Ele tirou minha camisa com os olhos fixos no meu peito. – Segura aqui o meu prato que vou tirar a calça. – o menino ficou vermelho novamente.

Eu tirei a roupa pra ele, queria atiçá-lo então esse foi o melhor jeito. Fui tirando a calça com calma e logo estava apenas com minha sunga branca. Isso não foi tudo, eu fui arrumar a sunga no meu corpo. Comecei pelas laterais, depois a parte de trás, e por fim, puxei ela um pouco e coloquei meu pênis de lado e depois apertando bem firme ele, para se acomodar direitinho. Eu quase vi a baba escorrer pela boca do menino.

- Ei, acorda, vamos dar um mergulho morcego! – eu nunca perguntava, só mandava e ele atendia prontamente rsrs.

Fomos a piscina e lá eu entrei na água e fiquei em um canto sorrido pra ele. Ele veio nadando e parou do meu lado e ficamos olhando a movimentação, mas ele foi chegando mais perto até nossas pernas se tocarem. Nesse momento eu despertei para o que estava fazendo... que viadagem era aquela?! Então pedi licença e falei que ia ao banheiro. Sai de lá e fui procurar um lugar sossegado para ficar sozinho, acabei ficando na varanda da casa, tinha poucas pessoas ali, então me abriguei por lá mesmo. Enquanto eu estava lá ele veio com seus amigos pegar alguma coisa, acho que comida.

- E ai Eduardo! Cansou da piscina? – perguntou o Diego.

- É... dando um tempo, pensando na vida. – começou a tocar... ( http://www.youtube.com/watch?v=5ROwrHvncQw)

“Quando a gente conversa, contando casos, besteiras”

– pow, legal, vamos pegar comida galera?

Quanta coisa em comum, deixando passar segredos.

Ele me olhou fundo nos olhos quando começou a cantar junto com a música, ficou sentado na muretinha, de olhos fechados e cantando... Dj maldito!

E eu sei em que hora dizer, me dá um medo! Que medo!

É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem enganos

É eu preciso dizer que eu te amo tanto.

Aquilo me deixou atordoado... ele me amava, não era só sexo, era amor.

E Até o tempo passa arrastado só pra eu ficar do seu lado.

Você me chora dores de outro, amor se abre e acaba comigo

E nessa novela eu não quero ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem enganos

É eu preciso dizer que eu te amo tanto.

- “Porque isso me incomodava?? Porque isso me fazia mal? Porque pensava nele direto?”

E eu já nõa sei se eu estou misturando

Eu perco o sono, lembrando em cada riso teu qualquer bandeira

Fechando e abrindo a geladeira a noite inteira.

- “Foda-se que o viadinho gostava de mim! Não sou viado!”.

É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem enganos

É eu preciso dizer que eu te amo tanto.

Aquilo me deixou pior, tanto que não resisti e fui embora sem que ninguém visse. Fui pra casa, me tranquei no quarto e fiquei lá pensando em tudo o que estava me acontecendo... Aquela música maldita estava tocando na minha cabeça! Mil dúvidas estavam na minha cabeça:

- Porque isso me incomoda tanto? Outros caras já estiveram afim de mim, eu só dispensei e ponto, nada me aconteceu, porque esse viadinho escroto me deixa desse jeito? Eu to assim por causa dele? Como ele pode fazer isso comigo? Porque alguém tão insignificante me deixa desse jeito? Minha cabeça nunca esteve tão cheia, não acredito que aquele morcego sem asa vez isso comigo... parece macumba! Eu me recuso a ficar aqui pensando nele. ‘É que eu preciso dizer que eu te amo...’ Música maldita! Sai da minha cabeça!”.

Eu acabei dormindo, mas nem no sonho ele me deixou em paz. Acabei sonhando que estava transando com minha namorada, ela estava de quatro pra mim, eu alisava, beijava, mordia, sua bunda linda, mas quando eu dou por mim, era ele, nu em pelo, e muito tímido, mas não eu me fiz de rogado, intensifiquei mais ainda minhas carícias, ele gemia de uma forma tão gostosa. Eu acabei transando com ele, me movimentando bem rápido nele e por fim o beijei na boca. Nesse momento eu acordei assustado e não só assustado, mas todo gozado, tive uma polução noturna.

Aquilo foi demais pra mim, eu comecei a chorar, a chorar muito, não aguentava mais aquilo... Eu era um cara normal, sempre fui normal, nunca tive envolvimento nenhum com homossexualismo, adorava as meninas era até viciado nelas... Agora do nada eu começo a desejar um garoto?! Isso é um absurdo... Minha mente começou a rodar e comecei a ouvir várias vozes na minha cabeça, me chamando de viado, bicha, bambi, florzinha, viadinho... várias pessoas me apontavam o dedo, riam, caçoavam, me xingavam... Eu me via perdido no meio daquele tormento e não via saída, então comecei a gritar... Era como se eu não controlasse mais o meu corpo...

Eu comecei a ouvir as batidas na porta, mas não conseguia destrancá-la, então meu pai pulou minha janela e a abriu assim minha mãe e minha irmã entraram.

- Meu filho, o que houve?

- Me solta! Me deixa em paz! Para de fazer isso comigo.

- Filho, não estamos fazendo nada, você está bem?? O que aconteceu??

- Para! Para por favor! Não! Para pelo amor de Deus! – eu ouvia os gritos cada vez mais altos, pensei que eu iria enlouquecer, que aquilo nunca ia acabarGalerinha boa, sou o Edu ( tem que dizer já que tem dois escrevendo). Quero pedir pra vcs não ficarem com ódio de mim... eu era escroto, eu sei, mas eu mudei, juro! COleguinhas que gostam de animê e tudo mais, não acho vcs escrotos mais... naquela época sim, mas agora sei que cada um tem seu estilo e tudo mais. Não quero apanhar na rua kkkk.

to muito feliz com os comentários e qe todos estão gostando. Valeu negada! Abração

luiz-boladao1@hotmail.com e eduardocastilhoedu@hotmail.com

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